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Saúde_ Algumas Infecções Sexualmente Transmissíveis e Sua Forma De Tratamento (2)

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SUPER RESUMOS
 
ALGUMAS
INFECÇÕES
SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS E
SUAS FORMAS DE
TRATAMENTO
SAÚDE
O L I
 
Marisa Mafra Oliveira
A presente obra tem como objetivo principal dar ao leitor,
de forma acessível, algumas noções de infecções
sexualmente transmissíveis e sua forma de tratamento,
utilizando a metodologia do Projeto Super Resumos,
trazendo de forma rápido e resumida com as
características modernas da informação e acessibilidade
nos dias atuais.
NOTA DA AUTORA
Marisa Mafra Oliveira
@enfer.estudante_
2021
O que é?
Sinais e Sintomas
Diagnóstico
Tratamento
O que é? 
Formas de transmissão
Sinais e sintomas
Diagnóstico sorológico
Interpretação dos resultados
Tratamento
A sífilis tem cura?
SUMÁRIO
SÍFILIS
VAGINOSE BACTERIANA
O que é?
Sinais e sintomas
Diagnóstico
Tratamento e cuidados
TRICOMONÍASE
REFERÊNCIAS 
O que é?
Formas de transmissão
Diagnóstico
Tratamento
CANDIDIASE VAGINAL
03
03
03
04
06
08
08
09
10
10
10
11
11
12
12
12
13
13
14
14
14
14
15
16
 A transmissão do T. pallidum ocorre na imensa maioria dos casos pela vida sexual
e se dá pela penetração da bactéria através de microscópicas feridas ou abrasões na
mucosa da vagina ou do pênis.
 Estima-se que o risco de contágio em cada relação sexual desprotegida com
parceiro infectado seja de aproximadamente 30%.Se houver feridas ou inflamações
na vagina/pênis, esse risco é ainda mais elevado.
 Os pacientes que transmitem o T.pallidum são aqueles que apresentam a doença
na fase primária ou secundária, principalmente se houver lesões ativas nos órgãos
sexuais. Apesar de não ser 100% eficaz, a camisinha ainda é o melhor método para
prevenir a transmissão por via sexual. Nas fases mais avançadas da doença, a
bactéria pode ser transmitida por beijos e até pelo toque na pele ou na boca, caso
haja lesões ativas, conforme será explicado mais à frente.
 Atualmente, a transmissão da sífilis por transfusão sanguínea é muito rara, uma
vez que o Treponema pallidum não sobrevive por mais de 48 horas nas atuais
condições que os bancos de sangue estocam o sangue. Existe também a sífilis
congênita, que é aquela adquirida pelo feto quando a mãe se encontra contaminada
pelo Treponema pallidum durante a gestação. A infecção na grávida pode causar
aborto, parto prematuro, más formações e morte fetal. congênita (transmissão da
mãe para o filho).
 A sífilis é uma doença infectocontagiosa transmitida principalmente pela via
sexual. O agente causador é a bactéria Treponema pallidum, cujo sintomas mais
comum é uma úlcera indolor a região genital.
 Quando não tratada adequadamente, a sífilis desenvolve-se como uma doença
de três estágios: sífilis primária, secundária e terciária. Cada estágio possui sintomas
diferentes e nas fases mais avançadas, a doença pode se espalhar pelo organismo,
provocando graves lesões de órgãos internos, como o coração e o cérebro, e lesões
deformantes na pele.
SÍFILIS
O que é ?
Formas de transmissão
3
 Conforme já dito, a infecção pelo Treponema pallidum é dividida em três estágios,
denominados sífilis primária, secundária e terciária. 
Sintomas da sífilis primária
 O período de incubação, ou seja, o intervalo de tempo entre o contágio e os
primeiros sintomas, é em média de 2 a 3 semanas. Todavia, há casos em que este
intervalo pode ser tão curto quanto três dias ou tão longo quanto três meses.
 A lesão da sífilis primária é uma pápula (uma pequena elevação na pele) nos
órgãos genitais, que em poucas horas se transforma em uma úlcera não dolorosa. Nas
mulheres, essa lesão pode passar despercebida, uma vez que é pequena (em média 1
cm de diâmetro), indolor e costuma ficar escondida entre os pelos pubianos ou dentro
da vagina.
 A úlcera da sífilis recebe o nome de cancro duro. Após 3 a 6 semanas, a lesão
desaparece mesmo sem tratamento, levando à falsa impressão de cura espontânea.
Não há outros sintomas associados à lesão primária. Além do cancro, o paciente pode
apresentar, no máximo, aumento dos linfonodos da virilha (ínguas).
 Em alguns casos, a úlcera pode surgir na boca ou na faringe, caso a transmissão
tenha se dado através do sexo oral. Portanto, a sífilis inicialmente é uma doença
indolor, que costuma frequentemente passar despercebida e que desaparece
espontaneamente após algum tempo. Esse é o grande problema. 
 Qualquer tratamento, por mais ineficaz que seja, pode passar a impressão de ser
eficaz, porque o cancro vai desaparecer de uma forma ou de outra. Esse
desaparecimento, porém, não significa cura, pelo contrário, a bactéria pode estar se
multiplicando e se espalhando pelo organismo silenciosamente.
Sinais e sintomas
Sifilis Primaria : úlcera na lingua - Transmissão por sexo oral 
4
Sintomas da sífilis secundária
 Em 25% dos pacientes não tratados na fase primária, a sífilis retorna após
algumas semanas ou meses. Só que agora, a doença está disseminada pelo
organismo. Em alguns casos, o paciente só descobre que está infectado na fase
secundária, pois a lesão primária pode ter passado despercebida na época.
 A sífilis secundária se manifesta com erupções na pele, classicamente nas palmas
das mãos e solas dos pés. Também são sintomas comuns: febre, mal estar, perda do
apetite, dor nas articulações, queda de cabelo, lesões oculares e aumento dos
linfonodos difusamente pelo corpo.
 A apresentação com lesões nas solas dos pés, palmas das mãos e mucosa oral é a
forma mais característica, mas as erupções de pele podem ocorrem em qualquer local
do corpo.
 Uma outra lesão típica da sífilis secundária é o chamado condiloma lata, uma
lesão úmida, com aspecto de uma grande verruga, que surge geralmente próximo do
local onde existiu a lesão do cancro duro na fase primária.
 Há casos, porém, em que a sífilis secundária apresenta poucos sintomas, fazendo
com que o paciente não dê muita importância ao quadro. Cerca de 20% dos pacientes
na fase secundária não consideram seus sintomas incômodos o bastante para
procurarem ajuda médica.
 Assim como ocorre na fase primária, os sintomas da sífilis secundária desaparecem
espontaneamente, sem qualquer tratamento.
5
Goma sifilítica: grandes lesões ulceradas que podem acometer pele, ossos e
órgãos internos.
Sífilis cardiovascular: acometimento da artéria aorta, causando aneurismas e
Neuro sífilis: acomete o sistema nervoso, lavando à demência, meningite, AVC e
problemas motores por lesão da medula e dos nervos.
Fase latente da sífilis
 Após o desaparecimento das lesões na fase secundária, o paciente entra na fase
latente da doença. Não há sintomas, mas os testes laboratoriais para sífilis são
positivos (explico mais à frente).
 A fase latente é dividida em latente precoce, quando a contaminação pelo
Treponema pallidum ocorreu há menos de 1 ano, ou latente tardia, nos casos de
infecção há mais de um ano.
Sintomas da sífilis terciária
 Os pacientes podem ficar vários anos, inclusive décadas, assintomáticos na fase
latente antes de um novo retorno da doença. Esta nova fase, quando os sintomas
retornam, é chamada de sífilis terciária, a forma mais grave da doença.
A fase terciária apresenta três tipos de manifestações
lesões da válvula aórtica.
Di
 Na sífilis primária, quando aparece o cancro duro, ainda não houve tempo do
organismo produzir anticorpos contra o Treponema pallidum, por isso, os exames de
sangue costumam estar negativos nesta fase.
 A confirmação laboratorial pode ser feita após coleta de material da úlcera
para visualização direta da bactéria em microscópio. Nem sempre esse exame é
necessário, uma vez que a úlcera genital é bem característica. 
 Geralmente, o médico inicia tratamento baseado apenas em dados clínicos,
esperando uma ou duas semanas para confirmar o diagnóstico laboratorialmente.
O diagnóstico da sífilis é habitualmente feito através de dois exames sorológicos: vdrl
(ou rpr) e fta-abs (ou tpha).
Diagnóstico Sorológico
6
Testes não Treponêmicos – VDRLe RPR
 O VDRL e o o RPR são chamados testes não treponêmicos, pois eles pesquisam
anticorpos não contra a bactéria Treponema pallidum em si, mas sim contra uma
combinação de antígenos chamados cardiolipina, colesterol e lecitina.
 Apesar de ser um teste de fácil realização, exatamente por não pesquisar
diretamente o Treponema pallidum, existe um maior risco de resultados falso-
positivos.
 O VDRL é o exame mais simples e mais utilizado como rastreio da sífilis. O seu
resultado é dado em formas de diluição, ou seja, um resultado 1/8 (1:8) significa que o
anticorpo foi identificado até 8 diluições; um resultado 1/64 mostra que podemos
detectar anticorpos mesmo após diluirmos o sangue 64 vezes. 
 Quanto maior for a diluição em que ainda se detecta o anticorpo, mais positivo é o
resultado. Se você achou a explicação ficou confusa, apenas saiba que o VDRL de 1/2 é
um título mais baixo que 1/4, que é mais baixo que 1/8 e assim por diante. Quanto
mais alto o título, mais positivo é o exame.
 O VDRL costuma ficar positivo entre 4 e 6 semanas após a contaminação.
Geralmente, seus valores começam a subir uma a duas semanas após o aparecimento
do cancro duro. Portanto, se o teste for feito precocemente, um ou dois dias após o
aparecimento da lesão da sífilis, o resulatado pode dar falso negativo.
VDRL falso-positivo
 O VDRL pode ser falsamente positivo em 1 a 2% da população. Casos de falso-
positivo costumam ocorrer em pacientes com mais de 70 anos, usuários de drogas
injetáveis e em várias outras doenças que não sífilis, como lúpus, doenças do fígado,
mononucleose, hanseníase, catapora, artrite reumatoide, etc. 
 Geralmente, resultados falso-positivos apresentam títulos abaixo de 1/8, mas
títulos de até 1/256 já foram descritos em pacientes sem sífilis.
 É importante destacar que apesar dos pacientes infectados habitualmente terem
títulos acima de 1/16, é perfeitamente possível que um paciente contaminado tenha
títulos de VDRL baixos. Por isso, todo resultado positivo deve ser confirmado com testes
troponêmicos, como é o caso do FTA-ABS, que será explicado a seguir.
Testes Treponêmicos – FTA-ABS, MHA-TP / TPHA / TPPA e ELISA
 Os testes treponêmicos são aqueles que pesquisam diretamente a bactéria
Treponema pallidum. Apesar de mais específicos, são de realização mais complexa,
motivo pelo qual não costumam ser utilizados como primeira opção para o rastreio.
7
VDRL positivo e FTA-ABS positivo
confirmam o diagnóstico.
VDRL positivo e FTA-ABS negativo indicam
outra doença que não sífilis.
VDRL negativo e FTA-ABS positivo indicam
sífilis em fase bem inicial, já curada ou na fase terciária.
VDRL negativo e FTA-ABS negativo descartam o diagnóstico de sífilis (há raros
casos em que o teste é feito muito precocemente, podendo haver falso negativo em
ambos).
Sífilis primária, secundária ou latente precoce: Penicilina benzatina (Benzetacil)
2.4 milhões de unidades em dose única.
Sífilis com mais de 1 ano de evolução ou de tempo indeterminado: Penicilina
benzatina (Benzetacil) 2.4 milhões de unidades em 3 doses, com uma semana de
intervalo entre cada.
 Uma vez positivo, o FTA-ABS assim permanecerá, mesmo após a cura do
paciente. Já os valores do VDRL caem progressivamente após a cura, tornando-se
negativos após alguns anos.
 Habitualmente, o VDRL é usado para rastreio da doença e o FTA-ABS para
confirmação quando o primeiro teste é positivo.
Obs: O FTA-ABS é um pouco superior ao TPHA, apresentando uma sensibilidade
maior.
 
 Durante a investigação de um quadro de sífilis, podemos nos deparar com as
seguinte
situações:
 O tratamento da sífilis muda de acordo com o estágio da doença: 
 Os casos com acometimento do sistema neurológico (neurossífilis) não devem
ser tratados com penicilina benzatina, mas sim com penicilina G cristalina ou
penicilina G procaína.
 O tratamento deve sempre ser feito com penicilina, inclusive nas grávidas e nas
mulheres amamentando. Outros antibióticos só devem ser utilizados caso o paciente
seja alérgico à penicilina.
 Em alguns casos, como na infecção em grávidas, pode ser indicado um tratamento
para dessensibilizar a paciente alérgica para que ela possa ser tratada com penicilina.
Tratamento
Interpretação dos resulados 
8
VDRL era 1/64 e após o tratamento caiu para 1/16.
VDRL era 1/32 e após o tratamento caiu para 1/8.
VDRL era 1/128 e após o tratamento caiu para 1/32.
 Os pacientes com alergia à penicilina podem ser tratados com doxiciclina (100
mg 2 vezes por dia por 14 dias) ou azitromicina (dose única de 2 gramas), mas eles
não são tão eficazes quanto a penicilina e há um maior risco de induzir resistência.
 
Sim, a sífilis tem cura se for tratada com antibióticos apropriados, de preferência com
penicilina benzatina (Benzetacil) nas doses indicadas acima. Quando tratada
corretamente, a taxa de cura é maior que 95%.
 Após o inicio do tratamento as lesões começam a desaparecer já nos primeiros
dias. Porém, para se confirmar a cura é preciso repetir os exames de sangue.
 Todo paciente tratado deve refazer o VDRL com 6 e 12 meses. O critério de cura
da sífilis é o desaparecimento dos sintomas e uma queda de 4 titulações nos níveis de
anticorpos. Exemplos:
 Quanto mais tempo se passa, mais caem os títulos, podendo até ficarem negativos
após alguns anos (há pacientes curados que permanecem a vida inteira com títulos
baixos, como 1/2 ou 1/4). Não é preciso que o VDRL fique negativo para se atestar a
cura da sífilis.
 Os títulos na sífilis primária caem mais rapidamente que na forma secundária e
terciária. O FTA-ABS não serve para controle de tratamento, pois, como já foi
explicado, ele não fica negativo após a cura. Uma vez positivo, o FTA-ABS assim ficará
para o resto da vida. É o que chamamos de cicatriz imunológica.
A sífilis tem cura?
9
Corrimento acinzentado, esverdeado ou amarelado;
Odor vaginal semelhante a peixe podre;
Coceira na vulva e na vagina;
Sensação de queimação ao urinar.
 A maioria dos casos de vaginose bacteriana não levam ao aparecimento de sinais
ou sintomas, sendo apenas identificado durante consulta com o ginecologista ou após
realização do exame de urina.
 Nos casos em que são identificados sintomas de infecção, são mais frequentes após
a relação sexual e antes ou após do período menstrual, sendo os principais:
VAGINOSE BACTERIANA
O que é ?
 A vaginose bacteriana é uma infecção vaginal causada pelo excesso da bactéria
Gardnerella vaginalis ou Gardnerella mobiluncus no canal vaginal e é a causa mais
comum de corrimento vaginal, afetando cerca de 10% a 30% das gestantes e 10% das
mulheres atendidas na atenção básica. Em alguns casos, pode ser assintomática.
Formas de transmissão
 Não é uma infecção de transmissão sexual, mas pode ser desencadeada pela
relação sexual em mulheres predispostas (o contato com o esperma, que apresenta pH
elevado, contribui para o desequilíbrio da microbiota vaginal). O uso de preservativo
pode ter algum benefício nos casos recidivantes.
Sinais e sintomas
10
Corrimento vaginal branco homogêneo em grande quantidade;
Secreção vaginal com pH superior a 4,5;
Identificação do odor de peixe podre, principalmente ao misturar a secreção
vaginal com solução de KOH a 10%;
Identificação da presença de bactérias e alteração nas características das células
epiteliais, que recebe o nome de cluecells, visualizadas microscopicamente.
 O diagnóstico da vaginose bacteriana normalmente é feito através do exame
preventivo, também chamado de Papanicolau, num exame de rotina, ou quando este
for solicitado pelo ginecologista, quando a mulher relata sintomas da doença, por
exemplo. 
 No entanto, algumas mulheres podem ter a vaginose, mas não apresentar
sintomas, sendo a infecção descoberta durante a consulta com o ginecologista, por
meio da avaliação de sinais e sintomas apresentados. Para concluir o diagnóstico de
vaginose bacteriana por Gardnerellasp, os critérios diagnósticos considerados são:
 
 
 Caso o exame clinico não seja suficiente o ginecologista pode também solicitar a
realização de exame de urina ou de urocultura para confirmar a vaginose, a medida
do pH vaginal, análise microscópica do corrimento ou uma bacterioscopia vaginal
para verificar as causas da secreção alterada. Assim, após o diagnóstico, o médico
pode indicar o tratamento mais adequado.
Metronidazol 250 mg, 2 comprimidos VO, 2xdia, por 7 dias OU 500mg, 12/12
horas, VO, por 7 dias. 
Metronidazol gel vaginal 100 mg/g, um aplicador cheio via vaginal, à noite ao
deitar-se, por 5 dias.
Primeira opção: 
Segunda opção: 
Clindamicina 300 mg, VO, 2xdia, por 7 dias.
Clindamicina creme 2%, 1 aplicação á noite, por 7 dias.
Diagnóstico
Tratamento
11
 O tratamento das parcerias sexuais não está recomendado; para as puérperas,
recomendasse o mesmo tratamento das gestantes. Durante o tratamento recomenda-
se ainda usar preservativo em todas as relações e evitar o consumo de bebidas
alcoólicas.
 Além disso, para prevenir o surgimento de uma vaginose bacteriana é
recomendado não fazer duchas vaginais, usar preservativo em todas as relações,
restringir o número de parceiros, evitar roupas muito apertadas, dar preferência às
calcinhas de algodão e realizar exames ginecológicos pelo menos uma vez ao ano.
 A candidíase vaginal é uma das infecções mais comuns nas mulheres devido à
menor distância entre a uretra e a vagina e ao desbalanço da microbiota vaginal, em
que há o favorecimento do aumento da quantidade de fungos do gênero Candida, na
maioria das vezes Candida albicans.
 Embora a candidíase vulvovaginal não seja transmitida sexualmente, é vista
com maior frequência em mulheres em atividade sexual, provavelmente, devido a
microrganismos colonizadores que penetram no epitélio via microabrasões.
Corrimento de cor branca, tipo leite coalhado; 
Coceira intensa e sensação de ardência na região íntima; 
Dor e ardência durante o contato íntimo; 
Inchaço e vermelhidão da região íntima.
 Os sintomas da candidíase vaginal, geralmente, aparecem quando a imunidade
da mulher está diminuída, sendo os principais: 
 
 A mulher com estes sintomas deve consultar o ginecologista para fazer o
diagnóstico da infecção através de um exame à vagina, como o Papanicolau e, caso
necessário iniciar o tratamento adequado.
Clindamicina 300 mg, VO, 2xdia, por 7 dias. Após o primeiro trimestre; 
Metronidazol 250 mg, 1 comprimido VO, 3xdia, por 7 dias.
Tratamento em gestantes:
 
CANDIDIASE VAGINAL
O que é ?
Sinais e sintomas
12
Devem-se evitar vestuários inadequados;
Evitar duchas vaginais;
Não utilizar desodorantes íntimos;
Abstinência sexual durante o tratamento;
Usar camisinha.
Miconazol creme a 2%, via vaginal, um aplicador cheio, à noite ao deitar-se, por 7
dias.
Nistatina 100.000 UI, uma aplicação, via vaginal, à noite ao deitar-se, por 14 dias. 
Clotrimazol creme vaginal, 1% 1 aplicação a noite, por 6 a 12 dias.
Fluconazol 150 mg, VO, dose única.
Itraconazol 100 mg ou 200mg, 2 comprimidos, VO, 2xdia, por 1 dia. 
Cetoconazol 400mg, VO, por 5 dias.
 Para o tratamento da doença são recomendadas medidas simples:
Primeira opção:
Segunda opção:
Tratamento em gestantes:
 Durante a gravidez, o tratamento deve ser realizado somente por via vaginal. O
tratamento oral está contraindicado na gestação e lactação.
Diagnóstico
 Para detectar corretamente a candidíase é necessário um exame clínico, isso
porque os sintomas da doença podem aparecer somente no período menstrual. O
diagnóstico é realizado também pelo exame microscópico do corrimento.
Tratamento e cuidados
13
 A tricomoníase é uma infecção sexualmente transmissível (IST), causada pelo
parasita Trichomonas sp., que pode levar ao aparecimento de sinais e sintomas que
podem ser bastante desconfortáveis, como corrimento amarelado ou esverdeado, dor
e ardor ao urinar e coceira na região genital.
Dor e desconforto ao urinar; 
Corrimento esverdeado ou amarelado com cheiro forte, no caso das mulheres; 
Corrimento branco e fluido, no caso dos homens; 
Vermelhidão na região genital.
 A transmissão da tricomoníase acontece principalmente por meio da relação
sexual sem preservativo, porém é também possível haver transmissão durante a
gravidez ou o parto, isso porque o parasita é capaz de migrar para o canal do parto e
infectar o bebê, resultando na tricomoníase infantil, em que podem haver sintomas
respiratórios e conjuntivite.
 O Trichomonas sp. são bastante resistente a alterações no ambiente e, por isso,
pode sobreviver na urina, esponjas e toalhas por algumas horas e na água por alguns
minutos.
Principais Sintomas
 A tricomoníase pode acontecer tanto em homens quanto em mulheres, no entanto
nos homens é comum que essa infecção seja assintomática. Nos casos sintomáticos, os
sintomas costumam aparecer entre 5 a 28 dias após o contato com o parasita, sendo
os principais:
 Na presença de qualquer sinal ou sintoma dessa IST, recomenda-se procurar um
serviço de saúde para o diagnóstico correto e indicação do tratamento com antibiótico
adequado. As parcerias sexuais devem ser tratadas, ainda que não apresentem sinais e
sintoma.
TRICOMONÍASE
O que é ?
Formas de transmissão
Diagnóstico
14
Metronidazol 400 mg, 5 comprimidos, VO, dose única (dose total de tratamento
2g), VO, dose única. 
Metronidazol 250 mg, 2 comprimidos, VO, 2xdia, por 7 dias.
 Metronidazol 400 mg, 5 comprimidos, VO, dose única (dose total de tratamento 
2 g).
 Metronidazol 400 mg, 1 comprimido, VO, 2xdia, por 7 dias.
 Metronidazol 250 mg, 1 comprimido, VO, 3xdia, por 7 dias.
Primeira opção: 
 
Tratamento em gestantes:
Tratamento
@enfer.estudante_
15
MINISTÉRIO DA SAÚDE, Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções
Sexualmente Transmissíveis, Tricomoníase. Disponível em: <http://www.aids.gov.br/pt-
br/publico-geral/o-que-sao-ist/tricomoniase > Acesso em: 12 dez.2020.
MINISTÉRIO DA SAÚDE, Departamento de Doenças de Condições Crônicas e
Infecções Sexualmente Transmissíveis, Sífilis. Disponível em:
<http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-sao-ist/sifilis> Acesso em: 5
jan.2021.
MINISTÉRIO DA SAÚDE, Sífilis - Biblioteca Virtual em Saúde, Sífilis: Estratégias Para
Diagnostico no Brasil. Disponível em:
<https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/sifilis_estrategia_diagnostico_brasil.pdf
> Acesso em: 3 jan.2021.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêut icas (PCDT): Atenção
Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), Brasilia – DF, 2015. 
PINHEIRO, PEDRO, Sífilis – Estágios, Sintomas, VDRL e Tratamento. Disponível em:
<https://www.mdsaude.com/doencas-infecciosas/dst/sifilis/> Acesso em: 3 jan.2021.
RAMOS, SERGIO DOS PASSOS, Candidíase. Disponível em:
<https://www.gineco.com.br/saude-feminina/doencas-femininas/candidiase-
2/#tratamentos-e-cuidados.> Acesso em: 11 jan.2021.
RAMOS, SERGIO DOS PASSOS, Corrimentos. Disponível em:
<https://www.gineco.com.br/saude-
feminina/doencasfemininas/corrimentos/#exames> Acesso em: 7 jan.2021.
SEDICIAS, SHEILA, Candidíase vaginal: o que é, sintomas e opções de tratamento.
Disponível em:<https://www.tuasaude.com/candidiase-vaginal/> Acesso em: 17
jan.2021.
SEDICIAS, SHEILA, Tricomoníase: o que é, principais sintomas, transmissão e tratamento.
Disponível em: <https://www.tuasaude.com/tricomoniase/ > Acesso em: 17 dez.2020.
SEDICIAS, SHEILA, Vaginose bacteriana: o que é, sintomas e tratamento. Disponível em:
<https://www.tuasaude.com/vaginose-bacteriana/> Acesso em: 19 dez.2020.
REFERÊNCIAS
16

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