Buscar

Relatório DST'S - novo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Centro Universitário Planalto do Distrito Federal – UNIPLAN
PROPEDÊUTICA E PROCESSOS DE CUIDAR DA SAÚDE DA MULHER
DOCENTE: RAFAELA ALVES 
DISCENTES: GISELDA ALVES; ELIDIANE DA SILVA E ELIETE DE JESUS
RELATÓRIO: DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
-SÍFILIS
-DOVANOSE
-GONORREIA
CAXIAS-MA
2021
SÍFILIS
A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) curável e exclusiva do ser humano, causada pela bactéria Treponema pallidum. Pode apresentar várias manifestações clínicas e diferentes estágios (sífilis primária, secundária, latente e terciária). Nos estágios primário e secundário da infecção, a possibilidade de transmissão é maior. A sífilis pode ser transmitida por relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada ou para a criança durante a gestação ou parto. A infecção por sífilis pode colocar em risco não apenas a saúde do adulto, como também pode ser transmitida para o bebê durante a gestação. O acompanhamento das gestantes e parcerias sexuais durante o pré-natal previne a sífilis congênita e é fundamental.
Como prevenir?
O uso correto e regular da camisinha feminina e/ou masculina é a medida mais importante de prevenção da sífilis, por se tratar de uma Infecção Sexualmente Transmissível. O acompanhamento das gestantes e parcerias sexuais durante o pré-natal de qualidade contribui para o controle da sífilis congênita. E não compartilhar agulhas.
Quais são os sinais e sintomas?
Os sinais e sintomas da sífilis variam de acordo com cada estágio da doença, que divide-se em:
Primária:
· Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece entre 10 a 90 dias após o contágio. Essa lesão é rica em bactérias. Normalmente não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar acompanhada de ínguas (caroços) na virilha.
Secundária:
· Os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial.
· Manchas vermelhas na pele, na mucosa da boca, nas palmas das mãos e plantas dos pés; febre; dor de cabeça; mal-estar; inapetência; linfonodos espalhados pelo corpo, manifestações que também podem regredir sem tratamento, embora a doença continue ativa no organismo.
Latente – Fase assintomática:
· Não aparecem sinais ou sintomas.
Terciária:
· Pode surgir de dois a 40 anos depois do início da infecção.
· Costuma apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.
OBS: Uma pessoa pode ter sífilis e não saber, isso porque a doença pode aparecer e desaparecer, mas continuar latente no organismo. Por isso é importante se proteger, fazer o teste e, se a infecção for detectada, tratar da maneira correta.
Diagnóstico: Nas fases iniciais, o diagnóstico pode ser confirmado pelo reconhecimento da bactéria no exame de sangue ou nas amostras de material retiradas das lesões. Na fase avançada, é necessário pedir um exame de líquor para verificar se o sistema nervoso não foi afetado.
Tratamento: O tratamento é feito com antibióticos, especialmente penicilina. Deve ser acompanhado com exames clínicos e laboratoriais para avaliar a evolução da doença e estendido aos parceiros sexuais.
SÍFILIS CONGÊNITA
A sífilis congênita é o resultado da disseminação hematogênica T. pallidum da gestante infectada não tratada ou inadequadamente tratada para o concepto por via transplacentária (transmissão vertical). A infecção do embrião pode ocorrer em qualquer fase gestacional ou estágio da doença materna. Os principais fatores que determinam a probabilidade de transmissão são o estágio da sífilis na mãe e a duração da exposição do feto no útero. Portanto, a transmissão será maior nas fases iniciais da doença, quando há mais espiroquetas na circulação. A taxa de transmissão é de 70-100% nas fases primária e secundária, 40% na fase latente recente e 10% na latente tardia.
A contaminação do feto pode ocasionar abortamento, óbito fetal e morte neonatal em 40% dos conceptos infectados ou o nascimento de crianças com sífilis. Aproximadamente 50% das crianças infectadas estão assintomáticas ao nascimento. Há possibilidade de transmissão direta do T. pallidum pelo contato da recém-nato com lesões genitais maternas no canal de parto.
DONOVANOSE
A Donovanose, também conhecida como granuloma inguenal, é uma doença crônica progressiva, sexualmente transmissível, que acomete principalmente as mucosas das regiões genitais, perianais e inguinais, e tem como agente etiológico a bactéria Klebsiella granulomatis. Esta afecção caracteriza-se pela presença de úlceras genitais.
Esta bactéria possuiu um período de incubação que varia de 3 dias a 6 meses, apresentando uma média de 7 a 30 dias do período de exposição até o surgimento das lesões. Estas últimas são semelhantes em ambos os sexos. Inicialmente observa-se uma lesão nodular localizada no subcutâneo que progride para ulceração com fundo granulomatoso, aspecto vermelho intenso, com borda plana ou hipertrófica, bem delimitada. Por conseguinte, pode tornar-se vegetante ou ulcero-vegetante; pode ser uma lesão isolada ou múltipla.Raramente são encontradas lesões em regiões extragenitais, podendo ser secundárias às práticas sexuais ou auto-inoculação. Podem surgir lesões nas gengivas, axilas, parede abdominal, couro cabeludo e formas sistêmicas, com manifestações no esqueleto, articulações, fígado, baço, pulmões, entre outras. 
Diagnóstico: O diagnóstico é feito através de exames laboratoriais, por meio da observação da presença de corpúsculos de Donovan em esfregaço de amostras de lesões suspeitas ou cortes tissulares corados com Giemsa ou Wright. Deve ser realizado o diagnóstico diferencial com outras doenças que causam úlceras genitais.
Tratamento: O tratamento é feito com antibióticos, como a tetraciclina (500 mg por via oral, 4 vezes ao dia), doxiciclina (100 mg, por via oral, quatro vezes ao dia) ou eritromicina base (500 mg, por via oral, 4 vezes ao dia), por, pelo menos, 2 a 3 semanas, até que haja a regressão completa das lesões. É comum a recidiva da doença após o tratamento, sendo necessário sua realização a longo prazo. É necessário evitar qualquer tipo de relação sexual até o final do tratamento.
GONORREIA
A gonorreia é uma DST (doença sexualmente transmissível) provocada por uma bactéria chamada Neisseria gonorrhoeae, também conhecida como gonococo. O gonococo poder ser transmitido de uma pessoa para outra através do sexo desprotegido. Indivíduos com vários parceiros sexuais ou pessoas que não usam preservativos são aqueles que correm maior risco de serem contaminados. 
A gonorreia é uma das doenças sexualmente transmissíveis mais comuns em todo mundo, havendo cerca de 200 milhões de novos casos anualmente. A bactéria Neisseria gonorrhoeae infecta homens e mulheres de modo semelhante, apesar dos sintomas serem menos óbvios no sexo feminino. A incidência da gonorreia é maior entre os 15 e 24 anos, idade em que é comum haver intensa atividade sexual sem a devida proteção. Apesar da maior incidência na juventude, a gonorreia pode ocorrer em qualquer idade, basta que o paciente apresente estilo de vida promiscuo ou não costume usar preservativos com novos parceiros(as) sexuais.
Transmissão: A transmissão do gonococo só é feita de duas maneiras: pela via sexual (oral, vaginal e anal) ou entre mãe e filho durante o parto. Partilhar objetos sexuais, como vibradores, também pode ser uma via de transmissão. A gonorreia pode ser transmitida mesmo quando o paciente infectado não apresenta sintomas. Também não é necessário haver ejaculação para ocorrer a transmissão. Basta o ato sexual em si. Estima-se que a chance de transmissão após uma única relação sexual desprotegida com parceiro(a) infectado(a) esteja entre 50 e 70%. Quando a relação ocorre mais de uma vez, o risco de contaminação sobe para mais de 90%. A camisinha é o melhor método para diminuir a possibilidade de transmissão. O período de incubação da gonorreia, ou seja, o espaço de tempo entreo contágio e o surgimento dos primeiros sintomas, varia de 2 a 8 dias.
Sintomas: A principal manifestação clínica da gonorreia é a uretrite (inflamação da uretra). Sendo assim, os sintomas de uretrite acabam sendo os principais sintomas da infecção pelo gonococo. São eles:
· Corrimento purulento (de aspecto leitoso ou amarelado) pela uretra.
· Disúria (ardência ou dor ao urinar).
· Urgência para urinar.
· Inflamação na ponta do pênis, no orifício da uretra
Diagnóstico: O diagnóstico é geralmente feito através da análise do corrimento purulento. Uma pequena escova pode ser usada para colher material da uretra do homem ou do colo do útero nas mulheres. Se o diagnóstico não for possível através da análise do corrimento uretral, outra opção é através de um exame de urina chamado NAAT (teste de amplificação de ácido nucleico), no qual se pesquisa diretamente o DNA da bactéria.
Tratamento: O tratamento da gonorreia é simples, sendo feito da mesma maneira para homens e mulheres. Atualmente indica-se o tratamento com dose única de antibiótico. O tratamento para as formas não complicadas é habitualmente feito com Ceftriaxona intramuscular na dose de 250 mg. Esse esquema tem taxa de cura de 99%. Azitromicina 1 grama também em dose única pode ser uma opção, mas taxa de sucesso é mais baixa e os efeitos colaterais são mais comuns. O parceiro deve ser sempre investigado e tratado. Indica-se abstinência sexual até que todos os sintomas desapareçam. Nos casos assintomáticos, deve-se evitar relações por pelo menos uma semana após o tratamento. É possível contrair gonorreia mais de uma vez na vida.
OBS: Como prevenção O uso da camisinha (masculina ou feminina) em todas as relações sexuais (orais, anais e vaginais) é o método mais eficaz para evitar a transmissão das IST, do HIV/aids e das hepatites virais B e C. Serve também para evitar a gravidez. Importante ressaltar que existem vários métodos para evitar a gravidez; no entanto, o único método com eficácia para prevenção de IST é a camisinha (masculina ou feminina). Orienta-se, sempre que possível, realizar dupla proteção: uso da camisinha e outro método anticonceptivo de escolha.

Outros materiais