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Correção Orçamento Final

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16
GESTÃO DE ORÇAMENTOS PÚBLICOS: UM ESTUDO DAS CONTRIBUIÇÕES DA LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL PARA A EFICIÊNCIA PÚBLICA
Diego Ribeiro Vieira
diegorv.vieira@gmail.com
Negócios Imobiliários
RESUMO
Orçamento público é a ferramenta utilizada pelo Estado para planejar o emprego do capital arrecadado com os tributos: impostos, taxas, contribuições, entre outros. Cabe a gestão pública adotar mecanismos, estabelecidos em leis, para concretizar a eficiência na administração pública. A CFRB/88, em vários momentos, de seu texto estabelece postulados normativos que devem ser seguidos por aqueles que estão gestem a coisa pública. Logo, para que seja alcançada a publicidade é fundamental que no orçamento seja realiza o detalhamento das despesas. Assim, como ocorra instrumentos com a eleição das em que as prioridades sejam acompanhadas pelo governo no período previsto de cada ano. Nesse sentido, esse estudo assume como problemática quais as contribuições da Lei Orçamentária Anual para a eficiência pública? Assim, parte-se do pressuposto que a gestão pública deve ser exercida dentro dos parâmetros constitucionais. Ademais, o planejamento orçamentário é uma técnica imprescindível para que o poder público atinja seu fim que é consecução do bem estar social. De forma geral, essa pesquisa busca analisar as contribuições da Lei Orçamentária Anual para a Gestão Pública; especificamente, destinou-se a compreender os elementos básicos da gestão orçamentária pública; compreender as bases constitucionais para uma gestão orçamentária; e, por fim, apontar as contribuições da Lei Orçamentária Anual para a eficiência da administração pública. Essa pesquisa se classifica como uma revisão bibliográfica. Quanto a contribuição científica, essa pesquisa justifica-se pela a escassez produtiva que se debruçam sobre o estudo desse objeto. 
Palavras-chave: Estado. Poder público. Gestão. Orçamento. 
1 introdução
Orçamento público é a ferramenta utilizada pelo Estado para planejar o emprego do capital arrecadado com os tributos: impostos, taxas, contribuições, entre outros. Esse planejamento é essencial para oferecer serviços públicos adequados, além de especificar gastos e investimentos já estudados e priorizados pelo Governo. 
O instrumento visa receitas que o poder público necessita arrecadar além das despesas previstas desse capital. Assim, as receitas são estimadas porque as fontes e os tributos arrecadados podem sofrer variações durante o período, enquanto as despesas, são fixadas, para garantir que o governo não gere gastos maiores do que arrecada.
Nesse sentido, cabe a gestão pública adotar mecanismos, estabelecidos em leis, para concretizar a eficiência na administração pública. A Constituição Federal da República Brasileira (CFRB/88), em vários momentos, de seu texto estabelece postulados normativos que devem ser seguidos por aqueles que estão gestem a coisa pública. Logo, para que seja alcançada a publicidade é fundamental que no orçamento seja realiza o detalhamento das despesas. Assim, como ocorra instrumentos com a eleição das em que as prioridades sejam acompanhadas pelo governo no período previsto de cada ano.
Nesse sentido, esse estudo assume como problemática quais as contribuições da Lei Orçamentária Anual para a eficiência pública? Assim, parte-se do pressuposto que a gestão pública deve ser exercida dentro dos parâmetros constitucionais. Ademais, o planejamento orçamentário é uma técnica imprescindível para que o poder público atinja seu fim que é consecução do bem estar social.
De forma geral, esse estudo busca analisar as contribuições da Lei Orçamentária Anual para a Gestão Pública; especificamente, destinou-se a compreender os elementos básicos da gestão orçamentária pública; compreender as bases constitucionais para uma gestão orçamentária; e, por fim, apontar as contribuições da Lei Orçamentária Anual para a eficiência da administração pública. 
Essa pesquisa se classifica como uma revisão bibliográfica com corpus realizado em um estudo exploratório com abordagem qualitativa em artigos científicos, doutrina e textos normativos. Para a verificação da hipótese das contribuições da Lei Orçamentária Anual para a eficiência da administração pública utilizou-se, de forma primordial, o método dedutivo. 
O Estado é um ente fundamental para o desenvolvimento das relações sociais. Sendo assim, a gestão pública deve sempre prezar pela eficiência dos seus atos. A investigação da Lei Orçamentária Anual é fundamental para contribuir sobre como essa pode ser melhor aplicada para auxiliar na consecução do bem estar social. Quanto a contribuição científica, essa pesquisa justifica-se pela a escassez produtiva que se debruçam sobre o estudo desse objeto. 
2 gestão orçamentária 
A gestão pode ser compreendida como um conjunto de técnicas direcionadas. Quando do segmento orçamentário, dentre outras coisas, corresponde há um processo de elaboração e discussão dos instrumentos de planejamento governamental deve ser capaz de expressar, com maior veracidade, a responsabilidade do Governo para com a sociedade. O Sistema de planejamento, por meio do orçamento, deve indicar, com clareza, os objetivos da nação.
Para Giacomani (2017), os processos de gestão orçamentária e de planejamento deve ser estudado a partir de um viés histórico. Leciona o autor que A adoção de um sistema de Planejamento Integrado deveu-se a estudos técnicos e científicos, levados a efeito pela Organização das Nações Unidas (ONU), com o objetivo de determinar as ações a serem realizadas pelo poder público, escolhendo as alternativas prioritárias e compatibilizando-as com os meios disponíveis para colocá-las em execução. 
Em seus estudos, o autor aponta que, nos países subdesenvolvidos, os recursos financeiros gerados pelo governo, em geral, são escassos em relação às necessidades da coletividade. Para esse, O Sistema de Planejamento integrado busca, através da escolha de alternativas prioritárias, o melhor emprego dos meios disponíveis para minimizar os problemas econômicos e sociais existentes.
O planejamento deve ser anterior à realização das ações de governo. Ele compreende um processo racional para definir objetivos e depois, determinar os meios para alcançá-lo. Ou seja, deve obedecer a alguns princípios e algumas características. Segundo Silva (2009), pode-se destacar:
Diagnóstico da situação existente; Identificação das necessidades de bens e serviços; definição clara dos objetivos para a ação; discriminação e quantificação de metas e seus custos; avaliação dos resultados obtidos; estar integrado com os demais instrumentos de planejamento. (SILVA, 2009, p. 174)
Quando da sua prática, Silva (2011), lembra que será fundamental que o gestor deve observar sempre as normas estabelecidas no chamado Plano Plurianual (PPA). Segundo o autor, esse documento traz diretrizes, objetivos e metas a médio prazo pela administração pública. 
De fato, o PPA estuda, previne e planeja as obras públicas a serem realizadas nos próximos períodos do governo. Ademais, cumpre lembrar que o referido documento tem vigência de quatro anos, e deve ser elaborado de modo criterioso, analisando-se as previsões e as ações a serem desenvolvidas nesse tempo. 
Todavia, para aqueles que estejam a frente da gestão pública percorram caminhos que de fato levam a com consecução do bem estar público, como já mencionado, a CFRB/88, em seu art. 37, vai estabelecer o que Bandeira de Melo (2019) denomina de chamadas “Pedras de Toques da Administração Pública”. Assim, versa o citado dispositivo:
A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte” (BRASIL, 1988).
Assim CFRB/88 estabelece os princípios e preceitos nos quais os a gestão orçamentária devem se pautar no âmbito de seu serviço estatal. Para facilitar, o legislador constitucional, compila-os num capítulo único sobre as normativas relativas ao servidorpúblico: Título III, Capítulo VII da Constituição (BRASIL, 1988).
Na prática, gestor possui uma equipe técnica para auxiliar seu plano de governo, para que ele seja produtivo e atenda a Lei da Responsabilidade Fiscal. O processo de elaboração do orçamento é complexo. Nele são envolvidas as prioridades do Brasil, que é um país muito grande. Porém, o planejamento é essencial para observar e analisar a melhor aplicação dos recursos públicos.
Conforme Silva (2011), o processo de planejamento para a gestão orçamentária envolve algumas etapas: aprovação da Lei do Plano Plurianual (PPA); a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO); Lei Orçamentária Anual (LOA). No âmbito normativo, cada uma dessas leis é proposta pelo poder executivo, a partir de objetivos específicos, e depende da aprovação do congresso nacional. isso permite que deputados e senadores eleitos, como nossos representantes influenciem o orçamento.
Outros elementos devem ser levados em consideração para que o gestor trace um plano de atuação para o ente que está a frente. Nesse contexto, é fundamental, que esse conheça a previsão e arrecadação da receita pública que recebe um tramento específo ao longo da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF/2000) Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, que em seu art. 11 dispõe que:
Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação. Parágrafo único. É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não observe o disposto no caput, no que se refere aos impostos. (BRASIL, 2000).
Leciona Lunkes (2007) que, para além dos critérios normativos estabelecidos na norma supracitadas, é fundamental que a gestão orçamentária respeite as previsões de receita e, por consequência, é necessário observar: as normas técnicas e legais; os efeitos das alterações na legislação; a variação do índice de preços; o crescimento ecônomico; e os fatores relevantes da receita.
Para o autor supracitado, todos os índices devem ser acompanhados pelo demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, pela projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, além da metodologia de cálculo e das premissas utilizadas. Ademais, é importante ressaltar que o Poder Legislativo somente poderá reestimar a receita, se comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou legal.
Quando do orçamento, o gestor deve detalhar ainda o omontante previsto para as receitas de operações de crédito não poderão ser superior ao das despesas de capital constantes dos projeto de lei orçamentária (SILVA, 2011). Logo, é fundamental que todos aqueles estejam frente a gestão pública observem as normas específicas quando da condução ainda do planejhamento. 
O Poder Executivo, de cada ente, colocará à disposição do demais Poderes e do Ministério Público, no minímo, trinta dias antes do prazo final para encaminhamento de suas propostas orçamentárias, além dos estudos e das estimativas das receitas para o exercício subsequente, inclusive da corrente líquida, e das respectivas memórias de cálculos.
Ainda conforme Lunkes (2007), em um contexto de guerras tributárias, é fundamental que a gestão orçamentária verifique eventuais casos de renuncia de receita. De fato, o legislador infraconstitucional prevê essa condição e já no art. 14 estabelece que:
A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições: I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias; II - estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição. (BRASIL, 2000).
Quando da análise do texto normativo, é possível verificar que na primeira condição, o proponente deve demonstrar que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária e de que não afetará as metas, de mais resultados fiscais, previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias. Já na segunda condição, o proponente deve apresentar as medidas de compensação, no período mencionado, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.
Cumpre lembrar ainda que as condições para renúncia de receita constantes do art. 14 da LRF/200 não se aplicam às alterações das alíquotas dos impostos de competência da União, alguns a seguir discriminados: Importação de produtos estrangeiros; Exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados; Produtos industrializados.Operações de crédito, câmbio e seguros, ou relativas a títulos ou valores imóbliários (BRASIL, 2000). Além disso, também não se aplica ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança. 
Para Padoveze (2010), um ponto central para a gestão orçamentária pública deve ser centrado no estudo da aplicação e na observação da geração da despesa pública. Cumpre lembrar que no âmbito normativo, a posição doutrinária recebe guarita no A geração da despesa, prevista no art. 16, da LRF/200, que estabelece que: 
A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subseqüentes; II - declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias. (BRASIL, 2000).
Cumpre lembrar que após a Ação Direta da Inconstitucionalidade (ADI) 6357, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconmheceu que esse dispositivo aplica-se aos projetos governamentais programados e aprovados no PPA. Ademais, quando dos seus votos o Ministro Relator Alexandre de Moraes ressaltou que a supracitada norma já deve ser observada quando da consecução da gestão orçamentária em decorrência da aplicação da eficiência constitucional. Do contrário, para o autor, seria um desperdicio de um instrumento público. 
A gestão orçamentária coaduna em um projeto um concluído que acarreta o aumento da despesa em função de usa implementação pois serão necessários recursos para seu funcionamento e manutenção. As providências, portanto, precisam ser preparadas antes mesmo da aprovação do respectivo edital de licitação.
Nesse sentido, quando houver dicisão política para inciar determinado projeto, deve o administrador atentar para as condições previstas na LRF/200, a saber:
Estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor nos dois anos subsequentes; Declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;Premissas e metodologia de cálculo utilizadas. (BRASIL, 2000).
Cabe ainda ressaltar que quando da execução da gestão orçamentária, o gestor deve observar que Cabe ressaltar que a LDO pode estabelecer até um determinado valor de limite para considerar a despesa irrelevante. Ademais, O art. 15 das supracitada norma ainda dispõe que serão consideradas não autorizadas, irrregulares e lesivas ao patrimônio público a geração de despesa ou assunção de obrigação, que não atendam o disposto nos arts. 16 e 17.
Padoveze (2010) leciona que a execução orçamentaria e cumprimento de metas deve se um dos centros dasatenções da gestão orçamentária. Na prática da entidade pública, saexecução orçamentária, inicia-se no primeiro mês do ano e termina em dezembro, coincidindo com o ano civil, de acordo com o art. 34, da Lei Federal nº 4.320, de 17 de março de 1964.
A técnica supracitada consiste na arrecadação de receitas previstas e na realização das despesas fixadas na lei orçamentária. Lunkes (2007) que o exerciucio de determinadas atividades exige a necessidade de emissão de nota de empenho pelo valor total da despesa, conhecida ou prevista, para o exercício e para conhecer o montante de recursos comprometidos, além de subsidiar a análise das disponibilidades de caixa.
Analisando a as inovaçõs aprovadas pela LRF/2000 no contexto da gestão orçamentária percebe-se as disposições infraconstitucionais reforçam a necessidade de acompanhamento da execução orçamentária para tomada de decisões em um menor tempo possível. Padoveze (2010) para esse isntrumento de fato tenha viabilidade é fundamental o acompanhamento mensal da arrecadação, pois isso torna-se parâmetro para efeito de limitação de empenhos.
Ainda verificando as possibilidades normativas para a concretização da gestão orçamentária, Dispõe o art. 9º, da LRF/2000 que, ao final de um bimestre deve-se verificar que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas e o resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas fiscais.
De fato, os gestores devem pensar que outroas entidades podem colaborar para a concretização do avanço da coisa pública. Por exempolo, a referida norma esxtabeelce que os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.
Ainda é fundamental observar que que não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida e, as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias.
Outro pronto fundamental estabelecido pela LRF/2000 é a responsabildiade quando do desenvolvimento do plano da gestão orçamentária, assim o § 1º o 1º dispõe que: 
§ 1º A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente,em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoa, da seguridade social e outras, dívida consolidada mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em restos a pagar (BRASIL, 2020).
A partir da análise do dispositivo acima observa-se que o gestor o deve realizar uma ação planejada e transparente na gestão fiscal, o que poderá ser obtido mediante a adoção do Sistema de Planejamento Integrado. Esse, no âmbito do ordenamento interno. Brasil, também conhecido como processo de Planejamento-Orçamentário, consubstancia-se, nos seguintes instrumentos, de modo a atender o mandamento constitucional
3 mandamentos constitucionais para a gestão orçamentária 
Como já mencionado, o constituinte originário estabelece um conjunto de diretrizes para a construção da gestão orçamentária. Dentre esses, pode ser destcado o Plano Plurianual (PPA) é o instrumento de planejamento do Governo Federal que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas, decorrentes ou realizáveis para as relativas aos programas de duração continuada.
Retrata, em uma visão macro, as intenções do gestor público para um período de quatro anos, podendo ser revisado, durante sua vigência, por meio de inclusão, exclusão ou alteração de programas.
Segundo o § 1º do art. 165 da CFBR/88:
§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal, para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada (BRASIL, 1988).
O PPA deve se elaborado de forma regional, para atender às necessidades de cada localidade. Um grande desafio do planejamento é promover, de maneira integrada, oportunidades de investimentos que sejam definidos, a partir das realidades locais, levando a um desenvolviemento mais equilibrado entre as diversas regiões do País. 
O desenvolvimento do Brasil (acontece de forma desigual, principalmente, territorialmente. As diversas regiões brasileiras não possuem as mesmas condições para fazer frente às transformações socioeconômicas em curso, especialmente àquelas associadas ao processo de inserção do País na economia mundial. De fato. as mudanças ocorrem de formas estruturais e demandam um amplo horizonte de tempo e perseverança, para se concretizarem, motivo pelo qual devem ser tratadas na perspectiva do planejamento a longo prazo.
De fato, leciona Matus (2006) que o papel PPA, nesse contexto, é o de implementar o necessário elo entre o planejamento a longo prazo e os orçamentos anuais. Para o autor supracitado, no contexto da gestão orçamentária, po planejamento, a longo prazo, encontra-se, nos sucessivos planos plurianuais e realiza as ações e as condições para sua materialização. Com isso, o planejamento constitui-se um instrumento de coordenação e busca de sinergias entre as ações do Governo Federal e os demais entes federativos e entre a esfera pública e a iniciativa privada.
Para Pagnussat (2006), na perspectiva da gestão orçamentária constitucional, deve-se pensar em diretrizes, metas, objetivos e despesas de capital. Ademais, o autor leciona que deve ser direcionada uma atenção específica para os chamados programas de duração continuada que são aqueles cuja duração se estenda pelos exercícios financeiros seguintes. Logo, se o programa é de duração continuada, deve constar no PPA. Logo, as ações cuja execução estejam estritas a um único exercício financeiro, deverão estar dispensadas de serem discriminadas no PPA do Governo Federal, porque não se caracterizam como de duração continuada.
Quanto aos investimentos que devem ser estabelecidos em uma gestão orçamentária, o art. 167 da CFRB/1988, § 1º determina:
Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade. (BRASIL, 1988).
Cumpre ressaltar que o legislador constitruinte estabelece o mandamento para que a gestão orlamentária se estaleça levando em consideração o chamado ciclo orçamentário. Lopes (1990) esclarece qu, na esfera federal, os prazos para o ciclo orçamentário estão no Ato das disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) e estarão em vigor enquanto não for editada a lei complementar prevista na CFRB/1988, a qual deve versar sobre o tema.
Ainda segundo a ADCT, a vigência do PPA é de quatro anos, iniciando-se no segundo exercício financeiro do mandato do chefe do executivo e terminando no primeiro exercício financeiro do mandato subsequente. Ele deve ser encaminhado do Executivo para o Legislativo até quatro meses antes do encerrametno do primeiro exercício, ou seja, até 31 de agosto. A devolução ao Executivo deve ser feita até o encerramento do segundo período da sessão legislativa (22 de dezembro) do exercício em que foi encaminhado.
Aiunda conforme as normas constitucionais que são direcionadas a gestão orçamentária, o art. 165, “§ 4º determina que os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional.
O PPA é adotado como referência para os demais planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos na Constituição Federal. A regionalização prevista na CFRB/88 considera, na formulação,na apresentação, na implantação e na avaliação do Plano Plurianual, as diferenças e desigualdades existentes no território brasileiro.
Para Lopes (1990), o significado de planos e programas nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento não é o mesmo desenvolvido pelos programas da estrutura programática. Os programas nacionais, regionais e setoriais, muitas vezes, têm duração superior ao PPA, porque são de longo prazo, como o Plano Nacional de Educação, que é de 10 anos. Ademais, o autor supracitado lembra que mo âmbito municipal, há também um instrumento de planejamento denominado plano diretor. 
Para Matus (2006), o plano diretor atua comoreferência para as PPA, LDOs e LOAs municipais. O autor leciona que esse instrumento age como parte integrante do processo de planejamento municipal, devendo o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento anual incorporar as diretrizes e as prioridades nele contidas. 
Cumpre ainda lembrar que CFRB/88 implantou, no Brasil, o orçamento-programa por meio do PPA, da LDO e da LOA. Esse encaminhamento evoluiu para atender ao serviço público e gerar qualidade na gestão pública. Essa particpação foi ratificada pela LRF/200, no art. 48, dispõe que:
A transparência será assegurada também mediante incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e de discussão de planos, Lei de Diretrizes Orçamentárias e orçamentos (BRASIL, 2000).
Para Giacomina (2017), um dos mandamentos consticionais mais importantes da gestão orçamentária é a preocupação com o orçamento público. Leciona o autor que esse insturmento, em cada período, mantém as informações de despesas do orçamento anterior, complementando somente os montantes de cada despesa. E, às vezes, não demonstra totalmente o gasto.  Ademais, esse leciona que na prática são multiplos os tipos de orçamento o que possibilita ao gestor uma adequação as diversas necessidades da administração pública.
4 CONTRIBUIÇÕES da Lei Orçamentária Anual (LOA)
A gestão orçamentária vai contar com um conjunto de normas para auxiliar na sua condução. De forma específica, leciona Paludo (2013), um orçamento anual estabelece as receitas e despesas projetadas de uma empresa por um período de 12 meses. O processo de criação de um orçamento anual envolve equilibrar as fontes de receita de uma empresa e suas despesas. Assim, em muitos casos, principalmente para não-indivíduos, um orçamento anual é expandido para incluir um balanço e uma demonstração do fluxo de caixa (PALUDO, 2013)
Matus (2006) esclarece que os orçamentos anuais são usados por indivíduos, corporações, governos e outros tipos de organizações que precisam acompanhar a atividade financeira. Os orçamentos anuais são considerados balanceados se as despesas projetadas forem iguais às receitas projetadas. Está em déficit se as despesas excederem as receitas e estiver em excesso se as receitas excederem as despesas.
De forma conceitual, Paludo (2013) leciona que esse tipo normativo é o mecanismo pelo qual o poder público realiza prevê a arrecadação de receitas e fixa a realização de despesas dentro de um período de um ano. A LOA representa o orçamento propriamente dito.
Lopes (1990) lembra que os recursos são escassos e as necessidades da sociedade são ilimitadas. Logo, são necessárias escolhas no momento da elaboração dos instrumentos que visa planejar, realizar o orçamento e, naturalmente alguns setores serão mais beneficiados, de acordo com as ideias dominantes dos governantes atuantes no momento. 
Assim, as despesas executadas pelos diversos órgãos públicos não podem ser desviadas do que está autorizado na LOA, tampouco podem conflitar com o interesse público. A LOA deve conter apenas matérias pertinentes à previsão das receitas e à fixação das despesas, sendo liberadas, em caráter de exceção, as autorizações para créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária. Trata-se do princípio orçamentário constitucional da exclusividade.
Para Paludo (2013), ao estabelecer os limites normativos específivos, o legislador infraconstitucional estabelece que finalidade da LOA é a conclusão dos objetivos e metas estabelecidos no PPA. É o cumprimento ano a ano das etapas do PPA, em consonância com o que foi estabelecido na LDO. Portanto, a LOA, orientada pelas diretrizes, objetivos e metas do PPA, compreende as ações a serem executadas, seguindo as metas e prioridades estabelecidas na LDO.
Quanto à vigência, a Lei Orçamentária Anual Federal, conhecida ainda como Orçamento Geral da União (OGU) também segue o ADCT. Quanto a a gestão orçamentária, quando do item contendo um a perspectiva para o plano de Lei Orçamentária anual. A lembrar que na prática essa deverá ser encaminhado ao Legislativo, quatro meses antes do término do exercício, e devolvido ao executivo até o encerramento da sessão legislativa (22 de dezembro) do exercício de sua elaboração.
Segundo o § 5º I, II, e III do art. 165 da CFRB/88, a LOA conterá o orçamento fiscal, o orçamento da seguridade social e o orçamento de investimento das empresas (ou investimentos das estatais): O § 5º A lei orçamentária anual visa compreender:
I – O orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; II - O orçamento de investimentos das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; III – O Orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público (BRASIL, 1988)
Paludo (2013) destaca que, até a década de 1980, o que havia era um convívio simultâneo, com três orçamentos distintos: o orçamento fiscal, o orçamento monetário e o orçamento das estatais, porém, não ocorria nenhuma consolidação entre eles.
Ademais, é preciso destacar que uma das contribuições desse instrumento pode ser vista quando do exame do art. 165, § 6, da CFRB/88 propõe que o projeto de lei orçamentário será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrentes de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia (BRASIL, 1988)
Ainda conforme o § 7º do art. 165 da CFRB/88, os orçamentos fiscais e de investimentos das estatais, compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções: a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional. Ou seja, esses contribuem para que os gestores verifiquem suas limitações sociais e possuam traçar planos de estratégias para enfrentas as questões de desigualdades.
Para Paludo (2013), a LOA deve ser dotada de racionalidade e a razoabilidade, uma vez que, faz parte do sistema orçamentário. Na gestão orçamentária podem proporcionam redução do número de alternativas apresentadas, pretendendo obter compatibilidade com os recursos disponíveis.
Isso ocorre da própria natureza do orçamento, que é a expressão dos programas de cada um dos órgãos do setor público. Portanto, exige um programação e seleção de objtevos que se procuram alcançar, assim como, determinar a ação que permitam tais fins e calcular e consignar os recursos humanos, materiais e financeiros, para efetivação dessas ações.
5 considerações finais
A gestão orçamentária possibilita demonstrar corretamente e detalhadamente o processo de orçamento. Sabe-se que existe uma escassez de recursos e necessidade em atender a demanda de serviços públicos exigidos pela população.
O estudo apresentado nos deixa atentos para observarmos as ações e funções dos cargos públicos e da utilização eficaz dos recursos. A sociedade deve atuar como fiscalizadora das PPA, LDO e LOA, analisando e avaliando os orçamentos e a utilização dos capitais.
Os gestores públicos devem atender aos prazos já estipulados no PPA e desenvolver as metas e os objetivosplanejados no projeto. As esferas municipais, Estaduais e Federais devem trabalhar de forma produtiva e demonstrar de forma transparente os orçamentos. 
Portanto, diante do estudo realizado, pode-se notar a importância do tema e do conhecimento da sociedade, diante do capital utilizado, nos orçamentos públicos. Também é essencial observar os pagamentos das despesas públicas, desde que atendam aos processos orçamentários elaborados na PPA, LDO e LOA.
Por fim, cumpre lembrar que o planejamento deve estar necessariamente ligado às necessidades específicas já indicadas para delimitar o plano de gestão oçamentária. Ou seja, ao editar sua LOA, todos os orgãos devem estar comprometidos com os objetivos que se pretende alcançar. É princípio fundamental do Estado moderno que os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário devem organizar e exercer suas atividades com planejamento permanente, atendendo às peculiaridades locais e aos princípios técnicos convenientes ao desenvolvimento econômico e social.
referências
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