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OFICINA 01 - COVID

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PMSUS | MARIANA ANDRADE | 2
OFICINA 01
Pandemia da covid-19 e as vacinas no Brasil e mundo
Objetivos:
· Conceitos de fases das vacinas ( 1 a 4)
· Vacinas disponíveis no Brasil e no mundo
· Dados do mundo, Brasil e Bahia ( ocupação em UTI, mortes, casos)
· Tecnologias de vacina (vírus inativado, RNAm, o que usa?) Eficácia das vacinas (%)
· O registro emergencial 
· Registro definitivo 
· Movimento antivacina
· COVAX – consórcio de vacina
1. FASES DE ESTUDO DAS VACINAS
https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2020/vacina-contra-covid-19-dos-testes-iniciais-ao-registro
https://www.medicina.ufmg.br/fase-3-de-testes-e-assunto-da-semana-no-saude-com-ciencia/
Antes de iniciar esse estudo, tem que ter um estudo pré-clinico, essas fases servem para saber as características do medicamento. Os ensaios clínicos são usados para vacinas e medicamentos,
Resumo: primeira etapa corresponde à pesquisa básica e é onde novas propostas de vacinas são identificadas. Na segunda etapa, há a realização dos testes pré-clínicos (in vitro e/ou in vivo), que têm por objetivo demonstrar a segurança e o potencial imunogênico da vacina. Por fim, há a terceira etapa, composta pelos ensaios clínicos (fases I, II, III e IV).
1) A fase I é o primeiro estudo a ser realizado em seres humanos e tem por objetivo principal demonstrar a segurança da vacina.( geralmente é feito de 20 a 100 indivíduos e com indivíduos saudáveis) SEGURANÇA E DOSAGEM
2) A fase II tem por objetivo estabelecer a sua imunogenicidade (capacidade que a vacina tem de estimular o sistema imunológico a produzir anticorpos). A imunogenicidade, frequentemente, é medida através de coletas de sangue, utilizando metodologias de análise adequadas, para avaliar a resposta imunológica à vacina administrada. ( pode ter indivíduos saudáveis ou não, são de 100 a 300 pessoas) ver se a vacina age de forma diferente em outros grupos 
3) A fase III é a última fase de estudo antes da obtenção do registro sanitário e tem por objetivo demonstrar a sua eficácia. Somente após a finalização do estudo de fase III e obtenção do registro sanitário é que a nova vacina poderá ser disponibilizada para a população. Tem grupo que recebe placebo e grupo que recebe a vacina de verdade. EFICÁCIA 
Obs: UNICAMP : Ao participar de uma pesquisa em fase III, o voluntário poderá receber ou o novo tratamento ou o tratamento habitual (ou placebo). Recebendo o tratamento habitual, o paciente será tratado com a qual os especialistas avaliam como o melhor tratamento da atualidade.
4) A fase IV é o estudo pós comercialização, em que é analisado o que ocorre já com a vacina disponível as pessoas. Vacinação em massa
https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/noticias/1992-entenda-como-acontece-o-estudo-clinico-de-uma vacina#:~:text=A%20primeira%20etapa%20corresponde%20%C3%A0,o%20potencial%20imunog%C3%AAnico%20da%20vacina.
2. VACINAS NO BRASIL E NO MUNDO
https://www.cnnbrasil.com.br/saude/2021/02/06/saiba-quais-vacinas-tem-uso-emergencial-aprovado-e-quais-aguardam-aval-da-anvisa 
https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiN2U0MGIwZWMtMjBjOC00YmZlLTg5NDItZmEyN2FiNmJjZjk5IiwidCI6ImI2N2FmMjNmLWMzZjMtNGQzNS04MGM3LWI3MDg1ZjVlZGQ4MSJ9
https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2021/covid-19-quadro-de-analises-de-vacinas-pela-anvisa
Obs: No Brasil, duas vacinas já obtiveram o registro definitivo para aplicação na população: a da Pfizer e a da AstraZeneca/Oxford. A CoronaVac, em produção pelo Instituto Butantan, recebeu a autorização para uso emergencial e a Jansen também é uso emergencial.
ANVISA para uso emergencial das vacinas Coronavac, Covishield (Oxford) e Sputinink V .
· BUTANTAN/CoronaVac - Em utilização registro de caráter emergencial 
· Oxford/AstraZeneca/Fiocruz – Em utilização registro em caráter emergencial já é definitivo 
· Pfizer/BioNTech – Liberada, mas não foi comprada primeira vacina que tem registro definitivo 
· Moderna – Aprovada em outros países, Brasil ainda não comprou
· Sputnik V/Instituto Gamaleya – Ainda não foi aprovada pela ANVISA cogitada a ser comprada pela Bahia mas não foi aprovada.
· Vacina Johnson e Johnson administrada em apenas uma única dose, mas sem eficácia e pode ser armazenada em geladeiras normais.
As vacinas na fase 3, que são bem promissoras. No Brasil são 4 que estão sendo testadas, as principais são de Oxford e  da Coronavc. 
● Oxford- usa vetor viral , para que o organismo receba informação para produzir a vacina. Tem parceria com a Fio Cruz. Essa tecnologia não tem em território brasileiro ainda .
● Coronavc- usa metodologia de usar o vírus inativado, cultivando o vírus em células. Tem parceria com o Instituto Butantã. Essa tecnologia já é  usada pelo Instituto Butantã na produção da vacina de raiva.
* Vacina pfizer e moderna- são vacinas genéticas
O Programa Nacional de Imunização brasileiro conta com dois imunizantes autorizados emergencialmente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A divisão é a seguinte: a cada 100 doses entregues ao Ministério da Saúde, 17 são da vacina de Oxford, desenvolvida pela universidade no Reino Unido em parceria com a farmacêutica AstraZeneca e operacionalizada no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e outras 83 são da CoronaVac 
As vacinas autorizadas pela OMS para uso emergencial : Pfizer, AstraZeneca/Oxford COVID19 
https://open.spotify.com/episode/7ELWcby8XVgULunNar9h27?si=U_xmcMQIQYaxremlLwwzoA
https://infectologia.org.br/wp-content/uploads/2021/01/informativo-conjunto-da-amb-e-sbi-sobre-vacinacao-e-tratamento-farmacologico-preventivo-covid-19.pdf
O Brasil, mesmo sendo um país grande, tem um sistema de saúde organizado que mostra a validade do programa nacional de imunização. 
3. DADOS DA COVID NO MUNDO, NO BRASIL E NA BAHIA.
O Brasil é o segundo país com mais mortes e o terceiro com mais casos ( atrás de EUA e Índia).
· População Brasil: 210.147.125 
· Recuperados: 9.457.100 
· Em acompanhamento: 874.181 
· Casos Novos: 35.742
· Casos confirmados na Bahia : 686.057
· Óbitos na Bahia: 11.570
· Na Bahia tem atualmente com mais de 80% dos leitos ocupados na população adulta. E de leitos pediátricos tem em médica 50%.
Vídeo: Porque a vacina de COVID foi desenvolvida tão rápido ? Unicamp
4. MOVIMENTO ANTIVACINA
Tudo isso teve início em 1998 com um médico britânico que publicou um artigo fraudulento na revista Lancet, associando a tríplice viral com o autismo, ele fez isso pois tinha um pedido de patente de uma vacina contra o sarampo que ia concorrer com a tríplice viral. Ou seja, era ação de interesse próprio, para ganhar dinheiro em cima disso.  Logo depois ele foi desmentido e perdeu a licença médica, tendo que ir morar nos EUA. 
Vacinas são seguras mas tem pessoas que acreditam que vacinas sejam perigosas, pois associam vacina com autismo ou acreditam que ficam doentes depois que receberem a vacina . Ademais, as fake News também atrapalham pois tem uma indústria de fake News que quer fazer associação com autismo ou quer dizer que faz mal para pregar um estilo de vida natural. 
Quando a sociedade brasileira de imunização foi investigar essas fake News, encontraram duas grandes empresas que vendiam produtos naturais e queriam promover imune estimuladores , queriam vender seus produtos e  por isso patrocinavam essas fake news . 
Essa conspiração antivacina é  um bioterrorismo, que deixa muitas pessoas vulneráveis a antígenos que podem ser erradicados  ou controlados.  Por isso ele tem que ser combatido e  controlado.
5. TECNOLOGIA DAS VACINAS
Das seis vacinas mais avançadas para COVID19, duas utilizam o SARS-CoV-2 inativado, incapaz de gerar um processo infeccioso, associado a um adjuvante imunológico. Estas formulações normalmente induzem elevados níveis de anticorpo, porém requerem múltiplas doses. Além disso a duração da imunidade requer doses anuais.
Coronavc- Sinovac – Butantan
· usa metodologia de usar o vírus inativado, cultivando o vírus em células Velo. 
· Tem parceriacom o Instituto Butantan 
· Sinopharm com Instituto de Produtos Biológicos de Wuhan
· Sinopharm com o Instituto de Produtos Biológicos de Pequim.
· Essa tecnologia já é  usada pelo Instituto Butantan na produção da vacina de raiva. 
· As vacinas inativadas ou de fragmentos de patógenos, associadas a adjuvantes, são sabidamente boas indutoras de anticorpos. 
· Por outro lado, o uso de vetores recombinantes não replicantes, assim como as vacinas de ácidos nucléicos, teoricamente favorecem o desenvolvimento de uma resposta de linfócitos T citotóxicos. 
· Normalmente, as vacinas vivas atenuadas, induzem tanto uma produção de anticorpos, quanto uma resposta de linfócitos T robusta e, por persistirem no organismo por longo períodos, também induzem resposta protetora de longa duração, às vezes por toda a vida. 
· Estas vacinas, o tipo mais convencional, utilizam os microrganismos íntegros, quer sejam inativados “mortos” ou atenuados “enfraquecidos”. A primeira delas é mais segura contudo, induzem uma resposta de curta duração 
· O grande desafio no desenvolvimento das vacinas atenuadas é a sua segurança, pois existe a possibilidade de reversão e da vacina se tornar patogênica, além disto coloca em risco indivíduos imunodeficientes. 
· A única dificuldade é que você precisa de laboratórios com nível de biossegurança elevado para manipular o vírus vivo, precisa cultivá-lo, e tem um tempo de multiplicação desses vírus pra depois inativar. São processos que requerem um tempo maior e um nível de segurança máximo dos laboratórios, porque vão manipular vírus com potencial infectante".
Janssen e o da chinesa CanSino
· a proteína do novo coronavírus é inserida em outro vírus, modificado em laboratório, para transportá-la para o corpo humano e não se multiplicar. Uma vez que a proteína chega ao corpo, o sistema imunológico a identifica e produz estruturas capazes de impedir sua ação no futuro, quando o novo coronavírus tentar causar infecção.
· Estes vírus têm a capacidade de invadir as células hospedeiras, expressar suas proteínas incluindo a spike, mas não replica, e portanto não infectam novas células e não se dissemina em nosso organismo.
· Até o momento não existem vacinas humanas que utilizem o adenovírus como vetor vacinal,
· As duas vacinas brasileiras mais adiantadas, a do influenza não-replicante e VLPs (mencionadas acima) incluem-se na categoria de vacinas de segunda geração. Estas vacinas que incluem segmentos da proteína spike se encontram nas etapas finais dos estudos de imunogenicidade. Os testes pré-clínicos de segurança devem ser feitos nos próximos meses, tendo-se a expectativas de se iniciar os testes clínicos em humanos no começo de 2021.
Oxford/ Astrazenica 
· usa vetor viral , para que o organismo receba informação para produzir a vacina. 
· Tem parceria com a Fio Cruz. 
· Essa tecnologia não tem em território brasileiro ainda .
· As vacinas são de adenovírus vivo, mas são não-replicantes. Eles retiram da estrutura do adenovírus as proteínas responsáveis por sua multiplicação. Esses adenovírus são vírus de resfriado
· adenovírus foram escolhidos para transportar a proteína S porque provocam pouca resposta imunológica, permitindo que o corpo concentre sua reação na proteína do coronavírus.
· Já a proposta britânica da farmacêutica AstraZeneca e da Universidade de Oxford usa um adenovírus de chimpanzé como vetor viral. 
· Essa vacina encontra-se em fase de testes no Brasil, e o governo federal assinou um acordo de transferência de tecnologia para que a Fundação Oswaldo Cruz possa produzi-la.
Moderna e Pfizer 
· Os testes das vacinas de RNA mensageiro para COVID-19 pelas empresas Moderna e Pfizer. 
· é a das vacinas de RNA ou DNA, que inserem ácidos nucléicos do novo coronavírus no corpo humano.
· ao entrar no organismo, o ácido nucléico do novo coronavírus fará com que as próprias células humanas produzam a proteína S, que, por sua vez, desencadeará a produção de defesas no organismo.
· As vacinas de RNA mensageiro são inovadoras e podem revolucionar a área de produção. 
· São sintetizadas rapidamente a baixo custo, e utilizadas sem muitas dificuldades para vários tipos de doenças. Porém, por estas plataformas serem muito recentes, pouco se sabe sobre sua eficiência em induzir uma resposta imune eficaz e proteção duradouras, quer seja em animais de laboratórios ou humanos. Um outro ponto sobre as vacinas de mRNA é a sua estabilidade e questões sobre a sua distribuição.
· os resultados com as vacinas de mRNA demonstraram a capacidade de indução de anticorpos anti-spike e níveis detectáveis de anticorpos neutralizantes após a segunda dose. Os efeitos colaterais locais e sistêmicos foram maiores após a segunda dose, porém, considerados aceitáveis nas doses mais baixas utilizadas.
· Caso a eficácia e segurança seja confirmada, essa tecnologia é considerada mais rápida para a produção em larga escala, já que a vacina utiliza RNA sintético, o que dispensa o cultivo do vírus em laboratório
Novavax
· vacinas proteicas sub-unitárias, que propõem a injeção da proteína S e outras proteínas do novo coronavírus diretamente no corpo humano, sem o intermédio de vetores virais.
· Elas levam pedacinhos do vírus, como a gente faz com a vacina da gripe e do HPV. A gente pega pedaços da proteína S, da proteína M, da proteína E, e faz vacinas com esses fragmentos do vírus, que também precisa ser cultivado e inativado, só que em vez do vírus inteiro, a vacina leva partículas virais, subunidades do vírus
	CORONAVAC
	· Situação: Vacina aprovada pela Anvisa para uso emergencial no dia 17 de janeiro de 2021.
· Desenvolvedor: Sinovac (China)
· País de origem: China
· Feita em parceria com: Instituto Butantan (SP)
· Estados no Brasil em que foi testada: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Distrito Federal, Paraná e Rio Grande do Sul, em 22 centros de pesquisa
· Voluntários: No Brasil, 13 mil (inicialmente eram 9 mil)
· Boas práticas de fabricação: Inspeção feita no Butantan entre 30/11 e 4/12. Certificação publicada em 21/12.
· Eficácia: Eficácia global de 50,38%. Eficácia de 78% em casos leves e de 100% em casos graves e moderados.
	OXFORD 
	· Situação: Vacina aprovada pela Anvisa para uso emergencial no dia 17 de janeiro de 2021.
· Desenvolvedor: Universidade de Oxford e AstraZeneca
· País de origem: Reino Unido
· Feita em parceria com: Fiocruz, Unifesp e Ministério da Saúde.
· Estados no Brasil em que foi testada: São Paulo, no Centro Paulista de Investigação Clínica (Cepic), e na Bahia, na Instituição Obras Sociais Irmã Dulce
· Voluntários: 10 mil no Brasil
· Boas práticas de fabricação: Inspeção feita na Fiocruz entre 7/12 e 4/12. Certificação publicada em 23/12.
· Eficácia: Eficácia média de 70,4%. No regime de dosagem com duas completas atingiu 62,1% de eficácia. Com dose fracionada e dose completa, atingiu 90% de eficácia.
	PFIZER/ BIONTECH 
	· Situação: A Pfizer enviou à Anvisa o pedido de registro definitivo da vacina da Pfizer no dia 6 de fevereiro de 2021; 100% da documentação do pedido de registro está sendo analisada. 
· Desenvolvedor: Pfizer e BioNTech
· País de origem: EUA/Alemanha
· Feita em parceria com: Centro Paulista de Investigação Clínica (Cepic), em São Paulo, e Instituição Obras Sociais Irmã Dulce, na Bahia.
· Estados no Brasil em que foi testada: São Paulo e Bahia.
· Voluntários: 2.900 no Brasil (São Paulo e Bahia) e mais de 43 mil no mundo.
· Boas práticas de fabricação: Certificação de duas fábricas publicada em 28/12. Uma fábrica já tinha certificação da Anvisa, mas ainda precisa enviar dados.
· Eficácia: 90% eficaz.
	JANSEN, JOHNSON
	· Situação: Até o momento, a Janssen não solicitou uso emergencial da Vacina; a documentação tem sido avaliada como parte do processo de submissão contínua
· Desenvolvedor: Johnson e Johnson (Janssen-Cilag)
· País de origem: EUA
· Feita em parceria com: Grupo Hospitalar Conceição.
· Estados no Brasil foi testada: São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Bahia, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Santa Catarinae Rio Grande do Norte.
· Boas práticas de fabricação: Solicitada, mas faltam dados da Janssen ainda.
· Voluntários: 45 mil voluntários no mundo. No mundo, além de Brasil, os participantes são Argentina, Chile, Colômbia, México, Peru, África do Sul e Estados Unidos.
· Eficácia: Eficácia de 66% na prevenção de doenças moderadas e graves; mais de 85% de eficácia contra doenças graves.
	SPUTNIK V 
	· Situação: A vacina ainda não recebeu a validação da fase 3 dos ensaios clínicos pela Anvisa. 
· Desenvolvedor: Instituto de Pesquisa Gamaleya
· País de origem: Rússia
· Feita em parceria com: Tecpar (Paraná) / União Química
· Estados no Brasil em que será testada: Paraná e Bahia
· Eficácia: 91,6%, segundo estudo preliminar publicado pela The Lancet
	COVAXIN
	· Situação: Precisa Farmacêutica apresentou em 5 de fevereiro de 2021 o pedido de autorização de pesquisa clínica de fase 3 para a vacina Covaxin no Brasil.
· Desenvolvedor: Bharat Biotech
· País de origem: Índia
· Feita em parceria com: Precisa Farmacêutica
Ref: https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2020-10/agencia-brasil-explica-os-tipos-de-vacina-contra-covid-19 
 
6. EFICÁCIA DAS VACINAS
7. USO EMERGENCIAL E REGISTRO DEFINITIVO 
Pelas leis brasileiras, todos os medicamentos e vacinas aplicados no Brasil precisam ser registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que analisa os documentos apresentados e decide se o produto em questão é seguro e eficaz.
 a Anvisa regulamentou a possibilidade de permitir outra modalidade, o uso emergencial para a vacina da Sinovac e da AstraZenica
O pedido do uso emergencial não substitui o registro definitivo, e uma eventual rejeição dessa solicitação não impede a farmacêutica interessada em seguir com o projeto de imunizante. Assim como a autorização do uso emergencial não dispensa o seguimento do processo. Para pedir o uso de autorização emergencial, o projeto de vacina deve estar a partir da fase 3 dos ensaios clínicos, que precisam estar acontecendo no Brasil.
Além de Oxford e Coronavac, estão nesse estágio as vacinas da Janssen, do grupo Johnson & Johnson, e a vacina da Pfizer com a alemã BioNTech. A vacina Sputnik V, do russo Instituto Gamaleya que tem a empresa União Química como parceira no Brasil, aguarda autorização para iniciar seus estudos no país.
As vacinas para uso emergencial só podem ser usadas em um público alvo pré-definido e durante um prazo pré-determinado.
Por se tratar de uma aprovação não definitiva, o Estado proíbe que as vacinas de uso emergencial sejam ministradas por clínicas privadas. Assim, o poder público se responsabiliza por ela, e apenas o SUS pode aplicar o medicamento.
No caso do registro definitivo, a vacina só poderá ser usada em caráter definitivo após análise completa de estudos do medicamento. Caso aprovada, ela poderá ser usada para a vacinação em massa e pode ser distribuída tanto na rede pública quanto na rede privada.
A primeira vacina a ter registro definitivo foi a Pfizer da BioNTech, Em primeiro lugar, essa vacina já está com dados mais sólidos de eficácia e segurança, com alta relevância estatística, um pressuposto imprescindível para o registro. A Pfizer apresentou dados de seis meses de sua fase final de estudos, um período considerável de acompanhamento. O prazo da Anvisa para responder aos pedidos é de 60 dias. A solicitação da Pfizer foi aprovada em 17. 
O registro definitivo permitirá à Fiocruz produzir a vacina em território nacional e, até mesmo, comercializar no futuro. Considerando a pandemia, o prazo de resposta da agência é de 60 dias após a solicitação, mas a Anvisa declarou, em nota, que dará “total prioridade na análise” para que possa conclui-la no menor tempo possível.
A liberação em caráter de urgência admite certo grau de incerteza. Ela se destina a vacinas ainda consideradas experimentais, mas com dados suficientes para justificar a aplicação durante uma emergência sanitária. 
8. COVAX 
É um programa criado em 2020 pela OMS, para distribuir vacinas contra a covid. O Covax tem como meta fornecer este ano vacinas contra o SARS CoV-2 a 20% da população de 200 países e territórios, que estão incluídos no mecanismo por meio de um sistema de financiamento que permite a 92 economias de baixo ou médio rendimento acesso ao composto.
O sistema foi iniciado para tentar evitar que os países mais ricos monopolizem as vacinas que ainda são fabricadas em doses muito reduzidas em nível mundial. O sistema Covax foi fundado pela OMS, pela Vacine Alliance (Gavi), um organismo suíço de capital misto, e pelo Cepi, a coligação para a inovação e preparação de epidemias, com sede em Oslo, na Noruega. Os acordos que foram firmados com os fabricantes preveem a aquisição de 2 bilhões de doses em 2021 e a possibilidade da compra de 1 bilhão de vacinas adicionais.

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