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COAGULOGRAMA CONJUNTO DE EXAME SUTILIZADO PARA AVALIAR A COAGULAÇÃO SANGUÍNEA O sangue é composto por várias substâncias, onde cada uma delas tem uma função. Algumas dessas substâncias são as proteínas denominadas fatores da coagulação, que ajudam a estancar as hemorragias quando ocorre o rompimento de vasos sanguíneos. Existem 13 tipos diferentes de fatores de coagulação e os seus nomes são expressos em algarismos romanos. Assim, existe desde o Fator I até o Fator XIII. Esses fatores são ativados por exemplo, quando ocorre o rompimento do vaso sanguíneo, onde a ativação do primeiro leva à ativação do seguinte até que ocorra a formação do coágulo pela ação dos 13 fatores. AVALIAÇÃO LABORATORIAL ▪ Triagem ▪ Diagnóstico ✓ Coagulação intravascular disseminada – COVID ✓ Trombocitopenia ✓ Doença de von Willebrand (DVW) ▪ Controle terapêutico ✓ Controle do paciente que está tomando anticoagulante ▪ Cada serviço estabelecerá o seu perfil O fibrinogênio tende aumentar em um processo inflamatório, logo não é recomendado nessa situação. TP: avalia os níveis de procoagulantes envolvidos na fase de iniciação – via extrínseca, está ligado ao fator VII. TTPa: avalia os níveis de procoagulantes envolvidosna produção de grandes quantidade de trombina na superfície das plaquetas ativadas, gerada durante a fase de propagação - na via intrínseca, papel importante no fator VIII e fator VII TT – Avalia a formação de fibrinogênio em fibrina TEMPO DE SANGRAMENTO ❖ Teste de screening in vivo da HEMOSTASIA PRIMÁRIA, indicando, quando prolongado Anormalidade plaquetárias quantitativa ou qualitativas Defeito na interação plaqueta- vaso (doença de Von Willebrand) Doença vascular primária (vasculites, síndrome de Cushing, amiloidose, escorbuto ou doenças do tecido conjuntivo ➢ Plaquetopenia – diminuição da agregação das plaquetas – trombocitopenia ➢ Plaquetocitose – aumento da agregação das plaquetas Antes era usado a TÉCNICA DE DUQUE, onde o furo era atrás na orelha, mas essa não era tão precisa TÉCNICA DE IVY MODIFICADA ❖ A trombocitopenia prolonga o TS quando a contagem de plaqueta cai abaixo de 100.000/mm³ ❖ Indivíduos com trombocitopenias pode destruição plaquetária (púrpura trombocitopenia idiopática – PTI) podem exibir tempos de sangramento mais curtos que o esperado pela contagem de plaquetas ❖ Anemias graves podem provocar prolongamento no TS Mecanismos reológicos, deslocando as plaquetas lateralmente com relação ao fluxo sanguíneo axial, facilitando a interação plaqueta-vaso TT: TEMPO DE TROMBINA ❖ Avalia o tempo de coagulação do plasma citratado na presença de trombina, permitindo testar a conversão de fibrinogênio em fibrina. ❖ Interpretação clínica: está prolongado na presença de heparina; concentrações elevadas de imunoglobulinas, como ocorre na macroglobulenemia de Waldenstom (LNH) nas disfibrinogenemias e na hipofibronogenemia. Está incoagulável na afibrinogenemia. ❖ Referência (depende de cada serviço) 12 a 22 segundos O tempo de trombina pode ser aumentado, se houver um aumento de fibrinogênio**** ❖ Hemostasia secundária – cascata de coagulação do paciente. FIBRINOGÊNIO ❖ Proteína de fase aguda ❖ Diagnóstico de hipofibrinogenemias ou afibrinogenemias primarias ou secundárias ❖ Diagnóstico de coagulação intravascular disseminada Marcador de fibrinólise ❖ Encontra-se marcadamente elevado durante a fase aguda de processo inflamatórios, sendo um dos componentes que mais afetam o VHS (velocidade de hemossedimentação) TEMPO DE PROTROMBINA (TP) ❖ VIA EXTRÍNSECA DA COAGULAÇÃO ❖ O teste pode estar prologando nas deficiências de: Fatores VII, V, X, protrombina ou fibrinogênio) bem como a presença de inibidores desses fatores ❖ Dos cinco fatores que alteram o TP, três são dependentes de vitamina K Fator VII Protrombina Fator X ❖ Esses fatores tornam-se diminuídos com o uso dos coagulantes cumarínicos, motivo pelo qual o TP é o exame amplamente usado para monitorização da anticoagulação oral ❖ O TP pode se apresentar aumentado em algumas situações, entre elas: Deficiência de fibrinogênio Deficiência de protrombina Deficiência de um dos fatores de coagulação (II, V, VII ou X) Deficiência associada de vários fatores, por insuficiência hepática, deficiência de vitamina K (alteração na absorção digestiva, antibioticoterapia prolongada, tratamento com dicumarínicos). ❖ O TP pode se apresentar diminuído em: Terapia de reposição hormonal Uso de contraceptivos orais Terapia com barbitúricos (sedativos) Administração de multivitamínicos ou suplementos alimentares contando vitamina K TP E RNI Uniformização dos resultados (leva em consideração a sensibilidade do reagente) Essa relação é feita através dos valores do TP, da média do valor normal de um TP (média de 20 valores normais de TP avaliada em um laboratório padronizado específico) e o índice internacional de sensibilidade (IIS), que é especifico para casa reagentes usado e é sempre informado pelo fabricante. O cálculo do RNI só é necessário para pacientes com tempo de protrombina alterada pelo uso de anticoagulantes orais. Atualmente o RNI é utilizado mundialmente pelos laboratórios que monitoram a anticoagulação oral, e isto melhorou substancialmente a qualidade da monitorização. Se o INR está reduzido diz que o paciente está coagulando rápido. Se o INR está aumentando está demorando de coagular. VANTAGENS DO USO DO RNI NO CONTROLE DA ANTICOAGULAÇÃO ORAL: → Permite melhor padronização, maior reprodutibilidade e menor variação interlaboratorial do TP em relação aos resultados expressos em segundos. → Redução de custos, devido a menor necessidade de solicitação de exames → Indica a condição clínica do paciente, de maneira mais eficaz, reduzindo os possíveis efeitos colaterais da super ou subdosagem, ajustando a dose sempre que necessário. TEMPO TROMBOPLASTINA PARCIAL ATIVADA (TTPA) ❖ VIA INTRÍNSECA (fatores VIII, IX, XI e XII) e COMUM (fibrinogênio, protrombina, fatores V e X) da cascata de coagulação. ❖ Heparina ❖ O TTPa é relativamente amis sensível a deficiências dos fatores VIII e IX do que a deficiências dos fatores X e XII ou fatores da via comum, mas na maioria das técnicas, ▪ TP para uma pessoa saudável: 10 a 14 segundos ▪ INR: 0,8 e 1 ▪ INR: anticoagulantes orais o valor deve estar entre 2 e 3 níveis de fatores entre 15% e 30% do normal prologam o TTPa ❖ O TTPa é usado para detecção de deficiências ou inibidores doa fatores da coagulação da via intrínseca ou comum, além de se prestar para monitorização da anticoagulação com heparina e para screening do anticoagulante lúpico ❖ Mais sensível em pacientes em uso de heparina que o TP ❖ Distúrbios da via intrínseca da cascata da coagulação são caracterizados pelo TTPa prolongado e o tempo protrombina (TP) normal. ❖ Formas hereditárias incluem a deficiência dos fatores VIII ou IX (hemofilias A ou B respectivamente), fator XI pré-calicreína, cininogênio de alto peso molecular e fator XII. A deficiência dos três últimos fatores não está associada com quadro de manifestação hemorrágica, constituindo-se apenas uma anormalidade laboratorial. ❖ A Distúrbios adquiridos que cursam com TP normal e TTPA prolongado incluem o inibidor lúpico ou inibidores dos fatores VIII, IX e XI, além do uso da heparina. TESTE DA MISTURA: PARA TP OU TTPA (PROLONGADOS) Mistura, em iguais proporções, do plasma do paciente com “pool” de plasma normais Deficiência de fatores: o teste revelará “normalização do resultado”. O fator que está deficiência será suprido pelo “pool” de plasmas normais e desta forma haverá correção do teste. Presença de inibidores:o teste revelará manutenção do prolongamento. Isto se dá, pois inibidores (em geral anticorpos) presentes no plasma do paciente também interferem com o “pool” de plasmas normais e o teste permanece prolongado. Um TP ou TTPA prolongados podem indicar duas possibilidades: ▪ Deficiência de um ou mais fatores da coagulação necessários para a normalidade do teste; ▪ Presença de inibidor(es) que impede a formação do coágulo medida pelo teste. Em cada uma destas situações o teste de mistura mostrará um comportamento diferente. CID – DIAGNOSTICO LABORATORIAL ❖ O prolongamento de TP e TTPa reflete o consumo dos fatores da coagulação e, portanto, uma fase de ativação franca da coagulação ❖ Dosagens seriadas (permite avaliar a evolução do quadro e resposta terapêutica) ❖ O TT: reflete a hipofibrinogenemia relacionada ao consumo de fibrinogênio ❖ Plaquetas: inicialmente baixa ❖ Produtos de degradação da fibrina (Dímero D) ❖ Fibrinogênio: pode estar alto (proteína de fase aguda) Diminuído em casos graves ❖ D-dímero: pode estar normal tendo alto valor preditivo negativo para a presença de degradação intravascular de fibrina ❖ Esquizócitos: trombose microvascular D-dímero: produto da degradação de fibrina Quando há uma lesão ao corpo, ou vaso sanguíneo, um coágulo se forma no organismo. Ocorre produção e deposição de fibrina para que ele seja formado. A fibrina forma uma malha para que as plaquetas amontoem-se e deem início ao processo de coagulação. Quando a injúria ao tecido é curada, o coágulo é degradado. Esta quebra dá origem a fragmentos denominados produtos da degradação da fibrina, e o Dímero-D é um destes produtos. PLAQUETOGRAMA Presente no hemograma PCT – plaquetócrito PDW – amplitude de variação do tamanho das plaquetas MPV – volume plaquetário médio P LCR PDW – 16,3 A 17,9 Distinguir trombocitopenia por destruição (PDW aumentado) de uma situação de diminuição de produção (PDW normal ou diminuído) Hemofilia A – fator VIII / Hemofilia B – fator IX – o TTPa vai estar mais prolongado D-dímero D-dímero: produto da degradação de fibrina Quando há uma lesão ao corpo, ou vaso sanguíneo, um coágulo se forma no organismo. Ocorre produção e deposição de fibrina para que ele seja formado. A fibrina forma uma malha para que as plaquetas se amontoem e deem início ao processo de coagulação. Quando a injúria ao tecido é curada, o coágulo é degradado. Esta quebra dá origem a fragmentos denominados produtos da degradação da fibrina, e o Dímero-D é um destes produtos. https://hilab.com.br/exame/dimero-d/ https://hilab.com.br/exame/dimero-d/ PDW aumentado reflete maior variedade da população plaquetária, o que acontece em situações como ativação plaquetária na trombose, produção de plaquetas devido ao consumo, trombose venosa profunda, tromboembolismo, quadros de hipercoagulabilidade e CID VPM/MPV Apresenta uma correlação inversa com a contagem de plaquetas e representa um importante marcador para a atividade e função plaquetária. Avaliação de desordens clínicas de origem hematológicas ou não, tais como diabetes mellitus, infarto agudo do miocárdio, leucemia linfoide hematológicas, e resposta medular. VPM: AUMENTADO ▪ Plaquetas grandes e essas agregam mais facilmente e podem formar trombos, o que se torna um fator de risco independente para o infarto agudo do miocárdio (IAM) ▪ Um aumento do VPM seis meses após o IAM é associado a maior risco de futuro infarto ▪ Em pacientes gravidas o VPM pode predizer um quadro de pré-eclampsia ▪ Hipertensos pode indicar estenose de artéria renal ▪ COM aumentado está associado com circunferência abdominal, IMC e aumento de glicemia de jejum ▪ Pacientes falcêmicos: pode predizer complicações VPM: DIMINUÍDO • Na trombocitopenia, VPM diminuído o problema é de origem medular, e aumentado se estiver acontecendo destruição periférica • Inflamação: possível marcador inflamatório, sendo que o mesmo se mostrou diminui em doenças crônicas como lúpus e artrite em atividade em comparação à pacientes portadores com doença inativa. • Também se mostra diminui em doenças inflamatória do intestino.
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