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O aparelho respiratório tem diversas funções, são elas: Trocas gasosas - HEMATOSE; Ventilação pulmonar; Olfativa; Fonação; Termorregulação por meio do aquecimento do sangue nos capilares sanguíneos; A excreção de nitrogênio no sistema respiratório. Controle da pressão sanguínea por meio da saturação de O2 no sangue. Aquecimento, filtração e umidificação. Comunicação por sons e feromônios. 1.0 Nariz ou Nasofaringe; 1.1 Orofaringe; 2.0 Faringe; 2.2 Laringofaringe; 3.0 Laringe; 4.0 Traqueia; → A porção da traqueia que passa por dentro do pescoço é chamada de porção cervical da traqueia. → A porção que entra no tórax é porção torácica da traqueia. O nariz é incorporado a face nos animais domésticos. 1. NARIZ EXTERNO Apresenta duas aberturas chamadas de narinas, que são sustentadas por tecido cartilaginoso. O nariz é formado por tecido epitelial queratinizado. A pele ao redor das narinas é classificada como pele glabra, que não possui ou tem pouca quantidade de pelo. OS EQUINOS NÃO APRESENTAM. Os animais apresentam plano nasal, plano rostral e plano nasolabial, o equino não apresenta nenhuma classificação. Os animais apresentam o filtro, o qual corresponde ao sulco mediano que divide o lábio superior. Os animais que apresentam o plano nasal possuem o Sulco Alar, lateralmente ao nariz externo. As glândulas nasais servem para produzir muco para proteger o nariz de patógenos e para umidificar a pele. A abertura das glândulas são chamadas de fovéolas. OS GATOS E CACHORROS NÃO APRESENTAM. Dentro do nariz há a transição entre a narina e a região interna da cavidade nasal, chamada de vestíbulo nasal. EQUINOS A pele do nariz é a mesma dos lábios, tanto superior como inferior. A pele abrange também a região mentual, o queixo. FUNÇÕES DO APARELHO RESPIRATÓRIO DIVISÃO CIRCULATÓRIA DO APARELHO RESP. 1. NARIZ (PORÇÃO CRANIAL) PLANO NASAL – Carnívoros. PLANO ROSTRAL - Suínos. PLANO NASOLABIAL – Bovinos. Os equinos apresentam o divertículo nasal, que é uma região sem fundo, cavidade com fundo cego. Excesso de cartilagem na região lateral da narina, permitindo maior abertura. Dentro do divertículo há o óstio do canal nasolacrimal, que serve para fazer comunicação com o olho. Os equinos apresentam o divertículo nasal, que é uma região sem fundo, cavidade com fundo cego - conforme imagem abaixo. Excesso de cartilagem na região lateral da narina, permitindo maior abertura. Dentro do divertículo há o óstio do canal nasolacrimal, que serve para fazer comunicação com o olho. 2. CAVIDADE NASAL Região que tem como função aquecer, umidificar e filtrar o ar, além de reconhecer odores. Composta por conchas e meatos nasais. As conchas nasais têm a função de aquecer, lubrificar e umidificar o ar em direção a traqueia. O ar que entra nas conchas etmoidais entra no seio frontal. O ar que passa nas outras conchas vai em direção ao pulmão. As conchas nasais etmoidais tem nervos olfatórios que vão captar as substâncias químicas produzindo odor. As mucosas são pregueadas para acumular as sujidades e são formadas por dois tipos de epitélio: o respiratório reveste a maior parte da cavidade nasal, com pelos, cílios e glândulas caliciformes. O epitélio olfatório é menor e reveste a região das conchas nasais etmoidais, possui células nervosas para transformar o odor em impulso elétrico. 3. SEIOS PARANASAIS Expansões de cavidades de ossos que se enchem de ar. Funcionam para proteger o crânio contrachoques mecânicos, promove a ressonância do som etc. Envoltos por cartilagem e revestidos por uma mucosa olfatória. Tem a função de identificar os feromônios – Reflexo de Flehmen. Os suínos apresentam na ponta do septo nasal o osso rostral, que dá mais sustentação ao septo e ao nariz. 1.1 TIPOS DE MUCOSA 1.2 ÓRGÃO VOMERONASAL Caminho do ar nas conchas A faringe possui duas partes que fazem parte do sistema respiratório e digestório. AZUL – Nasofaringe; VERDE – Orofaringe; VERMELHO – Laringofaringe; Apresenta um epitélio respiratório típico, com cílios e tecido linfoide (tonsilas faríngeas), funcionam semelhante às adenoides nos humanos. É na nasofaringe que se encontra o óstio faríngeo, que busca igualar a pressão externa com a pressão interna do ouvido. VERMELHO – Caminho da respiração; VERDE – Caminho da deglutição; AZUL – Encontro do ar com o alimento; EQUINO A bolsa gutural é uma região que tem como função resfriar a irrigação sanguínea cerebral. A laringe é formada pelo ádito da laringe, cavidade da laringe e pela prega vocal. É na cavidade da laringe que está a glote. É formada por quatro (4) cartilagens com tecido muscular e epitelial. 1. Epiglote 2. Aritenoide (par) 3. Tireoide 4. Cricoide A laringe regula a entrada de ar na traqueia, impede a entrada de alimento e de substâncias estranhas e tem capacidade fonativa, devido a presença das cavidades vocais. A laringe também é dividida em: 1. Vestíbulo da laringe – Espaço entre a epiglote e a glote. 2. Glote – Espaço entre as pregas vocais 3. Cavidade infraglótica. 2. FARINGE 3. LARINGE É um tubo flexível membranoso e cartilaginoso, pode ser cervical e torácica. Estende-se da laringe até a base cardíaca. Formada por tecido cartilaginoso e epitelial com presença de musculatura. A mucosa da traqueia é formada por tecido epitelial ciliado. Os cílios sempre se mexem em sentindo contrário ao do ar. A bifurcação da traqueia é chamada de carina da traqueia. É formada por anéis cartilaginosos que são incompletos dorsalmente, esse espaço livre é formado pelo músculo traqueal, músculo liso, que facilita a dilatação da traqueia. Entre os anéis há o ligamento anular da traqueia que é formado por tecido conjuntivo fibroelástico. São também formados por cartilagem e ligamentos. Se dividem em principais, os quais se ramificam em lobar (entram no pulmão), que se dividem em segmentares. São semelhantes aos brônquios, porém não apresentam tecido cartilaginoso. São formados por tecido conjuntivo e epitelial. A partir do bronquíolo terminal começa a porção respiratória, onde ocorre a hematose. Órgão onde ocorre a hematose e está localizado na cavidade torácica. É revestido pela pleura que se divide em parietal e visceral. A pleura parietal está em contato direto com as costelas. A pleura visceral é a que entra em contato direto com o pulmão, entre as duas há o parênquima pulmonar dentro da cavidade pleural, que lubrifica o pulmão. 4. TRAQUEIA O músculo traqueal nos carnívoros está fixado externamente nos anéis, e nos herbívoros internamente. Os ruminantes e suínos são as únicas espécies que antes da bifurcação terminal (carina da traqueia) possuem uma emissão de brônquio, chamado de brônquio traqueal. 5. BRÔNQUIOS 6. BRÔNQUÍOLOS E ALVÉOLOS 7. PULMÃO O pulmão do suíno, assim como do cachorro, possui divisão de parte cranial e caudal somente no lobo cranial esquerdo. F O O pulmão do equino possui as divisões mais simples. 7.2 PULMÃO DO EQUINO 7.1 PULMÃO DO SUÍNO=CACHORRO 7.3 PULMÃO DO RUMINANTE Diafragma – Realiza a contração no momento da inspiração. Músculos torácicos, principalmente os intercostais internos e externos. Músculos abdominais. Movimento de gás para dentro e para fora dos pulmões. Controlados pelosistema nervoso central. Pode ser uma circulação pulmonar, que participa na troca gasosa. Pode ser uma circulação brônquica, que fornece suprimento sanguíneo. A hematose ocorre de fato na parte final do sistema respiratório, nos bronquíolos, que são formados pelos ductos e sacos alveolares. Nos bronquíolos há os ácinos, que são repletos de capilares, para proporcionar o máximo de troca gasosa possível. PNEUMÓCITOS TIPO I – Reveste a parede dos alvéolos. As hemácias passam uma de cada vez. PNEUMÓCITOS TIPO II – Mantém as formas dos alvéolos por meio da produção de uma substância surfactante, evitando que os alvéolos colabem. SURFACTANTE – Formado por fosfolipídios, proteínas e íons. É dupla: circulação pulmonar e bronquial. Artéria pulmonar e veia pulmonar: São as que levam o sangue venoso para oxigenar. Artérias brônquicas e veias brônquicas: Leva o sangue oxigenado para as estruturas caudais. A membrana respiratória separa o ar do sangue, essa membrana é formada pelo endotélio do capilar e pelo pneumócito do tipo I. O tecido conjuntivo separa os dois. A troca gasosa ocorre pelo processo de difusão. Ocorre através da diferença de gradiente de pressão entre o ar presente no alvéolo e o ar atmosférico. O trabalho respiratório precisa vencer as forças de oposição, ou seja, as forças elásticas dos pulmões e as forças resistivas das vias aéreas. As aves são divididas em duas classificações: 1. PSITACIFORMES: Possuem o bico arredondado; A cabeça é maior quando comparado a outras espécies. 2. PASSERIFORMES: Apresentam a cabeça menor. Possuem um canto diferenciado. Se alimentam de pequenos animais e vegetais. MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS VENTILAÇÃO RESPIRAÇÃO TIPOS DE CÉLULAS RESPIRATÓRIAS CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA TROCAS GASOSAS SISTEMA RESPIRATÓRIO DAS AVES As aves não apresentam diafragma, elas possuem o celoma que abriga todos os órgãos. As narinas são fixas e tem formado de fenda. Pode possuir penas ou não. 1. CAVIDADE NASAL: Formado pelo opérculo, que é responsável pela olfação e proteção da cavidade nasal. As conchas nasais são responsáveis por aquecer, umidificar e filtrar o ar. Na região caudoventral há a presença da glândula nasal, que durante o voo umidifica a cavidade nasal por meio da produção do muco, que é liberado próximo a concha rostral. 2. SEIO INFRAORBITÁRIO E COANAS Serve para fazer a comunicação entre a cavidade nasal e oral. Armazena ar e se comunica com o saco aéreo cervicocefálico (1º). Tem a função de armazenar e aquecer o ar. As coanas são aberturas no palato duro das aves, uma vez que as aves domésticas não apresentam palato duro. O óstio da coana faz a ligação entre a cavidade respiratória e a digestória. Na deglutição o óstio fecha. Possui apenas as cartilagens aritenoide cricoide. Ausência de cordas vocais. Segue a partir da laringe e está unida a siringe, ou seja, o órgão vocal das aves. Nos patos e gansos, a siringe apresenta um divertículo, como se fosse uma área arredondada. A bolha timpaniforme possui mais membranas timpânicas. Pequenos e estão em íntimo contato com o outro. Não possuem pleura pois o pulmão não se contrai e nem relaxa. Não possui diafragma. As aves apresentam os sacos aéreos, que ficam externamente ao pulmão. 1. SACOS AÉREOS: São divertículos de parede muito fina. Tem como função a respiração, a diminuição da densidade e termorregulação. Os sacos não realizam trocas gasosas. Os sacos aéreos cervicais estão em contato com o coração, aquecendo o sangue nesse órgão. As aves domésticas apresentam 9 sacos aéreos. VERMELHO – Cervicais, junto com o clavicular são responsáveis pela termorregulação. AZUL – Clavicular, fica entre os cervicais. AMARELO - Torácicos craniais. ROSA – Torácicos caudais. VERDE – Abdominais. As aves apresentam o divertículo que são extensões dos sacos aéreos, são espaços dentro dos ossos que serão preenchidos por ar. Formam os ossos pneumáticos, condicionando a leveza durante o voo. 1. NARIZ (PORÇÃO ROSTRAL) 2. FARINGE 3. LARINGE 4. TRAQUEIA 4. PULMÕES Surgem após a siringe. É onde ocorre a troca gasosa. Brônquios primários – B. secundários – B. terciários/parabrônquios. 5. BRÔNQUIOS
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