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Seminario 8 Direito

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Seminário de Direito - Grupo 8 - Sigilo Bancário
Introdução
- O que é Sigilo de dados e sigilo bancário?
	- apresentar conceito e sigilo de dados
	copiar na íntegra: Artigo 5º da CF (adendo: Sigilo bancário não previsto na CF. Sua existência 	é derivada da interpretação da mesma e de leis complementares. fica incluído no sigilo de 	dados )
	- Entende-se pela lei que sigilo bancário são as "operações ativas e passivas e serviços 	prestados"
	- Sigilo bancário é imposto às instituições financeiras compulsoriamente
	- Violar o sigilo constitui crime.
	- Comunicação é inviolável
	- Lei 4595/64 art 38 (complementar) e 105/2001 (complementar) - dar uma olhada
Conceituação
- Como funciona o procedimento de Quebra de Sigilo Bancário
	- Quem pode solicitar
	- Como funciona a fundamentação
	- Importância da fundamentação bem pautada
- Inviolabilidade da privacidade e relatividade do sigilo
	- Privacidade englobando intimidade 
	- Privado vs privativo
	- Inviolabilidade da Privacidade
	- Relatividade do Sigilo
	- Risco da quebra se tornar ferramenta de busca generalizada
- Caso CPI do Futebol (2001)
	- Breve panorama histórico
	- Ementa do Relator: Ausência de indicação concreta de causa provavel, implicando na 	nulidade da deliberação parlamentar da CPI e concessão do mandado de segurança
	- Necessidade da quebra de sigilo legitimar-se em face do sistema juridico constitucional 	brasileiro apoiando-se em suporte fático idôneo, sob pena de invalidade do ato estatal que a 	declarou.
	- A fundamentação deve ser contemporânea à decisão 
	- Argumentos apresentados pelos ministros
	- Decisão final do STF
Encaminhamento
- Acórdão difere do texto?
	- 
- Paralelo com Caso Palocci (Caseiro) ? - TROCAR PELO CASO ESCHER
	Símbolo econômico do PT mais Market Friendly
	Desconfiança de ter partido da oposição 
	Feriu a intimidade do Caseiro
- Guerra Política
	- Problemas causados pela quebra de sigilo ilícita
	- Implicações políticas
DEBATE
- Sigilo protegendo o cidadão (privacidade inviolável) vs da sociedade
- Quebras clandestinas
- Relatividade do sigilo
- Trade off: guerra política (privacidade) vs. “higienização” da sociedade (bem social)
Tópicos a serem discutidos na pré-monitoria
1 - Como pode um veículo de mídia vazar informações sigilosas e ficar impune?
R: Uma coisa é o direito, a outra é a política. O político com sigilo quebrado faz um cálculo. Vale a pena ir contra o veículo? Pode piorar sua imagem? A grandeza dos veículos de mídia impede esse embate que não vale a pena.
2 - Tradeoff entre guerra política e "higienização" da sociedade (esfera política)
3 - O que é o Paradigma de Contenção citado na decisão do STF?
R: Não há poder sem limitação de poder. (Sistema de checks and balances da limitação dos poderes) - paralelo com seminário do poder - função. A aplicação das limitações é uma construção
4 - O que é o "fato concreto e certo" e a "mínima circunstância" necessária para a fundamentação? 
R: Varia de caso
5 - O que é a relatividade do sigilo?
R: A relatividade é o choque entre o interesse particular e o interesse público, 
6 - O acórdão discorda do texto?
R: sim.
7 - O voto é apenas do relator Ministro Celso de Mello?
R: Unanimidade de votos
Discussão pré-monitoria
1 - VOTO
Premissas - sigilo bancário pode ser interpretado de acordo com a Constituição (no min a nivel legal)
Não é uma liberdade absoluta (pode ser flexibilizada) (direito absoluto)
Para isso, deve existir a fundamentação:
- Causa provável, Fato certo e concreto, Mínima circunstância, Forte indício: ser dirigente da CBF é um status, não um fato em si. O simples fato dele estar no cargo não implica uma ação dele. Ninguém pode se presumir culpado a menos que se prove o contrário. (Checar na internet qual o desenrolar) (Argumento de autoridade às avessas). 
- Contemporâneo à decisão de quebra (ato decisório único comprimindo as duas etapas - fundamentação integra o ato provisório)
Caso concreto
- Não foi dada a devida fundamentação
- Fato alegado não era suficiente para a quebra do sigilo
Ele considera que o sigilo bancário está embutido na Constituição
A garantia à privacidade não tem caráter absoluto
Integridade física
integridade moral
dignidade da image, honra
Direito à personalidade - Inalienáveis (testemunhas de jeová, canibalismo, masoquismo)
direito da autodeterminação
*dispositivo artigo 93 inciso IX - fundamentação
*² CPI composta no Senado
*³ Nenhum direito tem caráter absoluto. Pós Revolução Francesa, seculo XX, constituição do Welfare State
** Procedimento sancionador - implica todas as condições penais
Toda liberdade implica limitação
Passeatas na Paulista ataca o direito à vida
Liberdades se chocam
2 - TÉRCIO
DIREITO SUBJETIVO (faz parte da pessoa) E FUNDAMENTAL
Direitos fundamentais: o Estado não pode invadir a esfera da privacidade das pessoas. A doutrina principal diz que nasceu na década de 50. O Núcleo é: proteger as minorias das maiorias. Freio para segurar a onda das maiorias sobreporem as minorias.
Muitas vezes o Estado pode invadir legitimamente.
Remédio: mandado de segurança
Sujeito, conteúdo e objeto
A pessoa que tem o direito, o que esse direito fala e até onde posso ir com ele (a faculdade), intimidade
Caso Escher - No RS, o MST estava planejando invadir uma fazenda. Um PM chegou pra um juíz com uma petição que investigava a invasão e pediu quebra de sigilo telefônico. Deferido. Militar quebrou o sigilo, fez a escuta, liberou pra Globo. Foram julgados, presos, foi parar na Corte Interamericana de Direitos Humanos. Brasil condenado. PM não pode peticionar, não pode fazer investigação deste tipo, no ato da concessão não fundamentou, ao longo do processo a prova é ilícita. A condenação foi pagar indenização, foram soltos 
Choque de dois direitos fundamentais:
Por causa da Sanfran, prevalece o entendimento do Alexy, é a que prevalece no Brasil. Diferencia princípios de regras: mandamentos mais gerais (princípio da dignidade da pessoa humana); mandamentos mais diretos (regras sigilo bancário é inviolável até certo ponto).
Quando chocam-se princípios, você coloca-os na balança: não se anulam, tenta-se equilibrar.
Regras em contrapartida se anulam. 
Como decidir qual prevalecer e em que medida?
Proporcionalidade: necessidade, adequação e proporcionalidade stritu sensu.
1) É necessário manter o direito a vida mantendo a paulista liberada?
2) É adequado proibir a passeata? Vai resolver?
3) A proporcionalidade: como não anular um 100%.
Regra x Princípio: toda regra está ligada a um princípio maior que ela.

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