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Resumo completo Livro Casa de Pensão de Aluísio Azevedo

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Casa de Pensão 
Aluísio azevedo 
 Casa de pensão é uma das obras do
principal escritor naturalista
brasileiro: Aluísio Azevedo. Aluísio
Azevedo nasceu no Maranhão, e,
assim como Amâncio — personagem
principal de "casa de pensão", —
mudou-se ao Rio de Janeiro para
estudar. A Questão Capistrano — um
crime real ocorrido em 1876 no Rio de
Janeiro — foi a inspiração do autor
para escrever o livro. Portanto, o livro
foi baseado em fatos reais.
 → O livro é escrito em 3° pessoa, com
narrador onisciente
 → Data da primeira publicação: 1894
 → 20 capítulos
personagens principais:
 
→ Amâncio 
→ Amélia 
→ João Coqueiro 
→ Madame Brizard
→ Campos
→ Maria Hortênsia 
resumo dos capítulos: I, II, III, IV,
V e VI
 Amâncio, quando chega ao Rio de Janeiro, se encontra com
Campos a pedido de seu pai. Campos nasceu no Maranhão e era
um antigo companheiro de Vasconcelos, pai do Amâncio. Quando
se mudou para a Corte — como era conhecido o Rio de Janeiro
antigamente, — ascendeu rapidamente no comércio e aos 36 anos já
era muito rico e casado com Maria Hortênsia. Amâncio mudou-se
do Maranhão para a Corte com o intuito de estudar medicina. O
rapaz, comparado aos outros de sua idades, matriculou-se um
pouco atrasado no curso devido a uma doença que teve.
 Campos pergunta ao Amâncio onde ele está se hospedando e
oferece ao rapaz um lugar em sua casa. Hortênsia, de início, não
aceitou, mas Campos lembrou-se das obrigações que devia à
família de Amâncio. Então, fica combinado que no dia seguinte
Amâncio iria morar com Campos. 
 Amâncio, quando saiu da casa de Campos, viu Hortênsia sorrir
para ele e isso ficou em sua cabeça. 
II - 
 
 No dia seguinte Amâncio mudou-se à casa de Campos.
 Amâncio era excessivamente romântico e queria novas experiências
ali no Rio de Janeiro. 
Com sete anos, entrou na escola e tinha um terrível professor que
batia nos alunos, principalmente no Amâncio que era mal aluno. O pai
de Amâncio era igual e acreditava que aquilo era bom para
endireitá-lo. Todo o mal que o professor e o pai dele o fizeram passar
transformou-se em ódio, tornado o garoto desconfiado de todos. Isso
ajudou a formar o caráter de Amâncio: medroso, desconfiado.
 Quando bebê, foi amamentado pela escrava da família, o médico
disse que isso o faria sofrer no futuro pois ela tinha reuma no sangue.
 Amâncio fazia vários exames durante a adolescência, eles serviam
para quem queria entrar na faculdade do RJ. Ele gostava de ler os
famosos autores da epoca, já teve alguns namoricos, mas nada
comparado aos dos livros. Queria viver tudo aquilo que presenciava
nos romances, mas nao ali no Maranhão, na Corte, no desconhecido. 
 A mãe dele, Ângela, era protetora e chorou muito quando ele se foi,
o pai dizia que aquilo era necessário pois lhe traria prosperidade.
 Ele receberia todos os meses uma quantia de dinheiro vinda dos pais.
III- Atualmente, aos 20 anos, havia se matriculado no curso de
medicina, mas sabia que aquilo não era pra ele, lamentou-se por não
ter direito na Corte, apenas em São Paulo. Ele não gostava das
matérias, mas sim do status que receberia ao ser um médico. 
 Escrevia seus dias tristes e sozinhos em cartas para sua mãe. Já
estava há um mês na casa de Campos, mas queria se mudar. Ali na
casa de Campos sentia-se vigiado e cobrado, ele queria ser livre e
aproveitar as malandragens da capital. Queria andar com gente de
sua idade.
 Conheceu Paiva no campus, rapaz de mesma faixa etária. Paiva
morava em uma república de estudantes e Amâncio iria para lá
também. Eles foram juntos a um hotel e lá estavam mais dois amigos
de Paiva. João Coqueiro se interessou por Amâncio pois soube que ele
estava procurando uma nova moradia, ele então o chamou para uma
visita em sua casa de pensão. João Coqueiro tinha 27 anos, e era
casado com Madame Brizard. Fez propaganda de sua casa de
pensão.
 Amâncio era um mão aberta. Pagou o jantar de todos, emprestou
dinheiro ao Paiva e ainda deu esmolas para uma moça que veio pedir.
IV- Amâncio dormiu na república. No dia seguinte foi para casa de
Campos pensando em mudar-se o mais rápido possível. Pensava
sexualmente em Hortênsia, mas isso não o fez mudar de ideia. Não
queria ficar na república pois era uma lugar muito sujo e bagunçado. 
 Recebeu uma carta de João Coqueiro o convidando para uma
visita na casa de pensão. Amâncio pensou em se mudar para lá. 
V - João Coqueiro era carioca de gema, nasceu em família rica
devido o tráfico de escravos que seu avô fazia, mas esta
empobreceu. Era casado com Madame Brizard, francesa,
cinquentona, gorda, disposta e viúva. Ela o amava e queria sua
prosperiade. Com ela criou a famosa casa de pensão. João tinha uma
irmã mais nova chamada Amélia. 
VI- A casa estava em seu apogeu. Tinha uma chácara ao fundo e
era de dois andares, os quartos eram enumerados. 
 João manda Brizard achar um quarto para Amâncio pois era um
achado precioso: era herdeiro. João pensava no futuro de Amelinha,
sua irmã, e queria casá-la com ele. Disse que ele era inocente. Amélia
queria se casar e concordou com a ideia, disse que faria o possível.
Amâncio foi convidado para uma festa que iria ter na casa naquele
dia. Ele foi. Amélia estava graciosa naquele dia. E Amâncio já
pensava: ´´que cintura´´ , ´´ que olhos´´ , ´´que dentes´´.
@isabeli (imsabeli)
 João começa a apresentar a casa e os hospedes ao Amâncio. O
advogado Tavares, Fontes, que havia falido nos negócios, Paula
Mendes e a mulher, um português doente, Lúcia e o marido, Nini,
a doente. João mostra o gabinete em que Amâncio iria dormir, já
puxando seu saco, dizendo que era como se eles se conhecessem
há anos. 
 Regra da casa: nada de visitas, era proíbido trazer pessoas ali.
resumo dos capítulos: VII, IX, X,
XI, XII, XIII 
VII- No jantar Lúcia começa a conversar sobre literatura com
Amâncio. Ela também toca piano muito bem. Já tinha
passado da meia noite quando ele foi dormir, sentiu o gosto
da liberdade e já estava decidido que iria se mudar. 
 Deitado, pensou em todos. Pensou em Lúcia e em Amélia. 
 No dia seguinte mudou-se, sentiu inveja do Campos por
ter uma mulher carinhosa como era Hortensia. Flertou com
ela e pensou ´´que disperdicio´´ sair daquela casa. Hortênsia
comentou que iria no baile de Melo, Amâncio disse que então
também iria 
 Brizard aconselhou Amélia para ser díficil.
 Amâncio comentou olhando para Amélia que até casaria,
mas faltava a noiva. Amélia fez-se de inocente dizendo que
talvez ela estava no Maranhão.
IX- No baile de Melo, Amâncio dançou valsa com Hortensia.
Ninguém viu maldade naquilo. Hortensia não dançava muito
pois Campos não deixava. 
 No dia seguinte Amancio recebe flores anonimas no nome
de uma amiga. De inicio, pensou que era de Hortênsia. 
 ...
Lúcia e seu marido eram verdadeiros trambiqueiros, a casa de
pensão já era a a sexta em que eles iam parasitar, não
pagavam aluguel. Ao saber que Amâncio era rico, Lúcia teve
uma nova esperança. Era hora de agir! Foi Lúcia que enviou a
carta.
 Amâncio ficou em dúvida, quem mandou a carta? Lúcia,
Amelinha ou Hortênsia?
X-
 No dia seguinte o hospede do quarto vizinho de Lúcia
disse que iria mudar-se pois seus vizinhos eram muito
barulhentos, Amâncio, muito esperto, se ofereceu para trocar
de quarto com ele. Pensou que assim ficaria perto de Lúcia.
 Amâncio trocava cartas com sua mãe e recebeu também
por cartas um carinho que nunca teve de seu pai, isso o
deixou feliz.
Amâncio foi convidado para o aniversário de casamento de
Hortênsia e Campos, foi. Ele queria insistir em seu caso com
Hortênsia. 
...
Amâncio adoeceu. Tinha dores de cabeça e febre. Amélia
estava cuidando dele, cada dia piorava, parecia um
moribundo. Quando Lúcia foi lhe visitar, ele agarrou as mãos
dela e disse que a amava. Coqueiro entrou no quarto e viu
que aquilo poderia atrapalhar os seus planos. O médico disse
que eles estava com bexigas. Os hospedes fizeram um
rebuliço pois só tinham doentes naquela casa.
XI-
Aoanoitecer, Lúcia visita o quarto de Amâncio. Ele a pede um
beijo e ela nega, fazendo-se de difícil, fala que ele queria era a
Amélia. 
 João desconfia daquelas visitas e fala para Brizard, e já
planejam algo para tirar Lúcia do jogo. Coqueiro manda uma
carta a Lúcia dizendo que caso eles não pagassem o aluguel até
o fim do próximo dia era rua. Lúcia manda o marido sair a
procura de dinheiro.
 Amelinha agora não saía do quarto de Amancio, cuidava do
enfermo.
 Amâncio tinha em sua posse um escravo. Brizard disse que
vida mehor que a deles, dos escravos, não havia, pois o do
Amâncio vivia perambulando pela cidade. 
XII- O médico declara que Amâncio já estava longe do perigo.
Lúcia, numa de suas visitas, diz ao Amâncio que está sendo
perseguida na casa por causa dele. Ela o diz que todos estão
perseguindo ele também para casolo com Amélia. Amâncio
diz que a ama. Ela diz que ele precisaria provar isso fugindo
com ela, que ela fugiria e abandonaria tudo por ele, até o
casamento com o marido. Lúcia mostra a divida que tinha
para o Amâncio então ele lhe dá o dinheiro do aluguel para
ela pagar. 
 O que seria agora de Coqueiro e Brizard? Coqueiro descobre
que foi Amâncio que pagou, foi ao quarto de Amâncio e pega
Lúcia com ele. Lúcia sai. Coqueiro o alerta daquilo, Amâncio
diz que não havia nada entre os dois, principalmente por ela
ser casada. Coqueiro diz que aquele casamento é uma farsa e
ela não é casada com ninguém. 
 Coqueiro discute com Lúcia e expulsa ela e o ´´marido´´ da
pensão. Lúcia vai até a Amâncio relatar o que ocorre. Deu-lhe
o número de sua nova casa de pensão, a golpista tinha uma
lista de todas as pensoes da cidade, riscava as quais já
tinham sidos expulsos. Amâncio empresta dinheiro a ela.
XIII- A casa de pensão perdeu muitos hospedes com a doença
de Amâncio, mas, para eles, enquantos eles tivessem Amâncio
nem tudo estava perdido.
 Amâncio estava de saco cheio da casa, passou 15 dias e
cada vez maisAmâncio estava frio e distante de Amélia.
Amélia continuava se fazendo de dificil, beijava-o e saía.
 O médico de Amâncio disse que ele precisava se mudar,
era preciso de novos ares, só assim ele iria melhorar. Amâncio
decidiu que iria sair daquela casa. Aquilo aterrorizou João e
Brizard. Eles não consentiram. Amélia vai ao quarto chorando
e implorando para que ele ficasse: ´´não vá, eu te amo!´´ e
Amâncio responde que até ficaria se não estivesse tão doente.
resumo dos capítulos: XIV, XV,
XVI, XVII, XVIII, XIX, XX e XXI
XIV- Amâncio decide de uma vez ir. Como a casa de pensão
estava em decadencia, Coqueiro, Amélia e Brizard decidem
também irem com ele para um arrabalde. No dia seguinte
mudaram-se para Santa Teresa. Estavam, agora, em uma
nova pensão. O quarto de Amâncio e Amélia tinham uma
ligação.
Numa ida à cidade, Amâncio vai ao local onde Lúcia estava,
ele tenta agarrá-la e ela pede por respeito, disse que tinha
marido. Amâncio sai. Que ela busque outro para enganar,
b d f
XV- Amâncio estava melhor. Ele e Amélia estavam de caso.
Combinaram de se encontrarem no quarto dele quando todos
se recolhessem. 
 Viver ali estava sendo agrádavel para Amâncio. Amélia
era ciumenta e Coqueiro ainda a falava como deveria agir
com Amâncio.
 Amâncio recebeu uma carta do Maranhão: seu pai havia
morrido de beriberi. Ele ficou sentido com isso. Recebeu uma
herança. Queria visitar a mãe, mas esperou as férias da
faculdade.
 Amélia queria casar com Amâncio e mudar-se dali. Amâncio
não gostou da ideia e disse que à noite lhe daria uma
resposta. Ela, arrependida, chorou. O rapaz, em nome de
Amélia, comprou uma casa no bairro das Laranjeiras.
 
XVI- O rapaz queria terminar o primeiro ano de sua
faculdade. Precisou fazer uma prova final, ele ficou nervoso,
mas conseguiu passar. Mandou uma correspondência ao
Maranhão avisando do feito. 
 Ainda insistia em Hortênsia, queria um beijo só: o
primeiro e o último.
XVII- Ele recebeu uma carta de Ângela, sua mãe, queria que
ele viajasse para a ver. Amélia não gostou daquilo, tinha
mede de Amâncio arranjar outra na província: case comigo
primeiro - Disse. Amâncio riu, não queria casar-se agora.
 Agora, já normalizado, Amélia não aparecia escondida no
quarto de Amâncio. Acabou-se a aventura.
 Amélia falava de todos, uma hora disse ao Amâncio que
Hortensia era louca por outro homem. Amâncio, após ouvir
isso, passou a frequentar mais a casa de Campos, pois agora
achava que teria uma chance. Mas Hortênsia era a mesma
indiferente: queria e não queria.
 Ele, numa noite, resolve escrever uma carta para ela.
Após terminar, guarda na gaveta. Amélia acha a carta e
planeja vingança. Como poderia ela se dedicar tanto para ele
e ele trata-la dessa forma?
 Amâncio sente falta da carta, chegou a perguntar para
Amélia se ela havia visto uma carta.
XVIII- Amélia mostra a carta ao irmão. Coqueiro disse que
aquilo não ficaria assim, levaria para a justiça se ele não se
casasse com Amélia. 
 Aquela antiga casa precisava de reformas e era
inteiramente financiada por Amâncio. 
 Amâncio escreve uma nova cópia da carta para Hortênsia.
Hortensia resiste. Disse que não é para enviar para ela outra,
caso ocorresse, mostraria ao marido. Amâncio desiste. 
 Ângela adoeceu, Amâncio queria visitá-la logo, precisava
fugir daquelas duas mulheres. Amâncio conta os planos à
Amelia, mandaria mesadas todos os meses. Amélia chorou,
achou que ele a abandonaria, queria que ele casasse primeiro.
Amâncio negou: casar enquanto meu pai morreu e minha mãe
está doente? Eles brigam. Amâncio chama aquela família de
interesseiros. 
 Depois que tudo se acalmou, Amâncio diz que decidiu
ficar. Amélia procura o irmão e diz que Amâncio iria fugir,
estava mentindo. 
XIX - Amâncio foi pedir conselhos ao Paiva que o aconselhou
ir. Pediu pra que ele lhe trouxesse dinheiro que ele arrumaria
tudo para a viajem dele. No dia seguinte um oficial o intimou
comparecer urgentemente ao delegado de justiça. Era
Coqueiro. Desde a denuncia da irmã, arrumou um bom
advogado e seguia os passos do rapaz e, ao saber que havia
comprado a passagem e iria fugir, mandou o caso à justiça.
 Amâncio foi preso. Coqueiro contratou duas testemunhas
falsas que falaram boas mentiras sobre Amâncio. Amélia disse
que foi violentada por ele, Brizard e Coqueiro também falaram
o que sabiam.
 Amâncio começou sua defesa relatando que nem sequer
conhecia aqueles dois sujeitos. Ele também disse que foi tudo
consentido, inclusive a família queria que eles ficassem juntos
.
XX - Aquele caso havia ficado famoso na cidade do Rio
de Janeiro, jornais e na academia de medicina onde eles
estudavam.
 Campos e Hortênsia se lamentavam, estavam ao
lado de Amâncio. Campos via a perversidade na família de
Coqueiro. Levantavam-se partidos, uns estavam ao lado de
Coqueiro e outros do Amâncio. 
 Coqueiro, vendo que Campos estava fazendo de tudo para
livra-lo da prisão, mandou a carta que Amâncio escreveu para
Hortênsia para Campos. Campos sabia que a mulher era fiel
e deduziu que somente o rapaz era um perverso. 
 Hortênsia escreve uma carta arrependida para Amâncio,
achava que tudo era sua culpa. Amâncio perde a amizade de
Campos. Pensava em sua pobre mãe que não estava sabendo
de nada.
XXI - Três meses depois Amâncio foi abssolvido. A cidade
toda esperava pelo resultando. Quando Amâncio saiu da
cadeia ele foi recebia aos vivas, jogavam rosas pare ele, as
moças o olhavam. Ele estava famoso. Xingavam toda a
família de Coqueiro, desejavam-lhe a morte.
 Coqueiro estava arrasado, a família estava falida. Antes
morto a estar nessa situação. Com um velho revolver de seu
pai, apontou a arma na cabeça 2 vezes e duas vezes não tetve
coragem. Pararam na sua janela dois rapazes cantando
músicas, satirizando dele: não estava mais triste, estava com
raiva. 
 No dia seguinte, pegou o revólver e desceu a procura de
Amancio no Hotel Paris. Entra e pergunta pelo número do
quarto de Amâncio.Foi ao seu quarto e o encontra deitado
estendido na cama. Dá-lhe dois tiros. Morre Amâncio, suas
últimas palavras foram: Mamãe. João Coqueiro é preso.
 
XXII - Tudo foi noticiado pelos jornais. O enterro foi um
sucesso, havia de estudantes até alguns homens do poder.
 Depois do enterro, chegou do vapor do Norte uma senhora.
Era mãe de Amancio, ela estava lá pois recebeu a carta vinda
de Campos anunciando a prisão dele. Estava a procura do
filho quando viu em uma loja de chapéis nome do filho. Na
Rua Do Ouvidor viu uma placa ´´gravatas à moda de
Amâncio Vasconcelos. A senhora não estava entendendo o
motivo do nome de seu filho estar por toda a parte. Ao ver
no vidro a foto de seu filho no necrotério, com o tronco nu e
ensaguentado, caiu no chão e gritou.

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