CARTA TESTEMUNHAVEL; EMBARGOS INFRIGENTES; EMBARGOS DE DECLARAÇÃO , AGRAVO DE EXECUÇÃO, CORREIÇÃO PARCIAL E RESP

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11/05/2021
Campus Niterói – Professor Marco Antonio
PROCESSO PENAL II
PROFESSOR MARCO ANTONIO
Campus Niterói
11/05/2021
Campus Niterói - Professora Michele Penha
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CARTA TESTEMUNHÁVEL 
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Este recurso tem por finalidade provocar o reexame de uma decisão que denegou ou não admitiu o recurso em sentido estrito ou o agravo em execução.
Tem aplicação subsidiária, pois só é cabível quando não houver previsão de outro recurso
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CARTA TESTEMUNHÁVEL 
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Art. 639.  Dar-se-á carta testemunhável:
I - da decisão que denegar o recurso;
II - da que, admitindo embora o recurso, obstar à sua expedição e seguimento para o juízo ad quem.
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CARTA TESTEMUNHÁVEL 
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Prazo para interposição 
48 h (na prática 2 dias), após a ciência do despacho que denegar o recurso ou da decisão que denegar seu seguimento.
2 dias para apresentar as razões e contrarrazões
“Art. 640.  A carta testemunhável será requerida ao escrivão, ou ao secretário do tribunal, conforme o caso, nas quarenta e oito horas seguintes ao despacho que denegar o recurso, indicando o requerente as peças do processo que deverão ser trasladadas”
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CARTA TESTEMUNHÁVEL 
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Efeitos 
Devolutivo 
Não tem efeito suspensivo
 “Art. 646.  A carta testemunhável não terá efeito suspensivo.”
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CARTA TESTEMUNHÁVEL 
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Procedimento 
Em primeira instância:
Protocolo da petição de interposição;
Entrega do escrivão do recibo do traslados;
Intimação do testemunhante para apresentar as razões, no prazo de 2 dias;
Apresentação das razões;
Intimação do testemunhado para apresentar as contrarrazões, por igual prazo;
Apresentação das contrarrazões;
Juízo de retratação do juiz.
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CARTA TESTEMUNHÁVEL 
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Procedimento 
2) Em segunda instância 
Distribuição;
Sorteio do relator;
Parecer da Procuradoria, no prazo de 5 dias;
Vista ao Relator, pelo prazo de 5 dias;
Designação da data para julgamento;
Sessão de julgamento, com sustentação oral por 10 minutos;
Votação.
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EMBARGOS INFRIGENTES OU DE NULIDADE
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Recurso exclusivo da defesa do acusado, cabível na hipótese de decisão de segunda instância desfavorável ao acusado, não unânime, em recurso de apelação ou recurso em sentido estrito interposto pela defesa.
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EMBARGOS INFRIGENTES OU DE NULIDADE
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Art. 609. Os recursos, apelações e embargos serão julgados pelos Tribunais de Justiça, câmaras ou turmas criminais, de acordo com a competência estabelecida nas leis de organização judiciária.               
Parágrafo único.  Quando não for unânime a decisão de segunda instância, desfavorável ao réu, admitem-se embargos infringentes e de nulidade, que poderão ser opostos dentro de 10 (dez) dias, a contar da publicação de acórdão, na forma do art. 613. Se o desacordo for parcial, os embargos serão restritos à matéria objeto de divergência.  
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EMBARGOS INFRIGENTES OU DE NULIDADE
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O recurso fica adstrito ao voto divergente 
A forma de interposição será por petição ao Relator do acórdão embargado, devendo ser acompanhado com as razões.
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EMBARGOS INFRIGENTES OU DE NULIDADE
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Prazo 
10 dias
Efeitos 
Devolutivo (parcial) 
Regressivo de certa forma porque os que proferiram decisão contrária poderá se retratar de sua decisão;
A lei não fala se tem ou não efeito suspensivo;
Poderá ter efeito extensivo.
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EMBARGOS INFRIGENTES OU DE NULIDADE
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Procedimento 
Interposição dos embargos, dirigida ao Relator;
Parecer da Procuradoria, no prazo de 10 dias;
Distribuição;
Vista ao Relator, pelo prazo de 10 dias;
Vista ao revisor, pelo prazo de 10 dias;
Designação da data de julgamento;
Sessão de julgamento, com sustentação oral por 15 minutos;
Votação.
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Embargos infringentes perante o STF
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Os embargos infringentes perante o STF, estão previsto no art. 333 do Regimento interno do Supremo tribunal Federal, nos seguintes casos:
Julgar procedente a ação penal;
Julgar improcedente a revisão criminal;
Julgar a ação rescisória;
Julgar a representação de inconstitucionalidade;
Em recurso criminal ordinário, for desfavorável ao acusado.
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Embargos infringentes perante o STF
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Existem dois tipos de embargos infringentes no STF: 
a)contra acórdão de Turma não unanima (sendo a competência do Pleno para julgamento)
b) Contra acórdão do Plenário, desde que haja 4 votos pela absolvição.
Obs. Da decisão que não admite o recurso caberá agravo regimental.
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Embargos de declaração 
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Recurso interposto para o mesmo órgão que proferiu a decisão em caso de ambiguidade, obscuridade, contradição ou omissão.
Prazo para interposição 
2 dias
“382.  Qualquer das partes poderá, no prazo de 2 (dois) dias, pedir ao juiz que declare a sentença, sempre que nela houver obscuridade, ambigüidade, contradição ou omissão.”
“Art. 619. Aos acórdãos proferidos pelos Tribunais de Apelação, câmaras ou turmas, poderão ser opostos embargos de declaração, no prazo de dois dias contados da sua publicação, quando houver na sentença ambiguidade, obscuridade, contradição ou omissão.”
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Embargos de declaração 
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Ainda sobre prazo 
No Jecrim o prazo será de 5 dias:
  ”Art. 83.  Cabem embargos de declaração quando, em sentença ou acórdão, houver obscuridade, contradição ou omissão.                        
        § 1º Os embargos de declaração serão opostos por escrito ou oralmente, no prazo de cinco dias, contados da ciência da decisão.”
Da decisões do STF o prazo para interposição também será de 5 dias:
“ART.337 - Cabem embargos de declaração, quando houver no acórdão  obscuridade, dúvida, contradição ou omissão que devam ser sanadas.
   § 1 - Os embargos declaratórios serão interpostos no prazo de cinco  dias.”
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Agravo em execução 
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Lei 7.210/84 (Lei de Execução Penal)
“Art. 197. Das decisões proferidas pelo Juiz caberá recurso de agravo, sem efeito suspensivo.”
Prazo 
SÚMULA 700 STF 
“É de cinco dias o prazo para interposição de agravo contra decisão do juiz da execução penal”.
O procedimento é idêntico ao do recurso em sentido estrito.
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CORREIÇÃO PARCIAL 
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Há controvérsia sobra a natureza jurídica da correição parcial, se é recurso, medida disciplinar, recurso administrativo ou sucedâneo recursal.
A doutrina majoritária entende que é um recurso anômalo.
Não há previsão na lei para aplicação deste meio de impugnação na Justiça Estadual ,entretanto está previsto nos regimentos internos dos Tribunais.
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CORREIÇÃO PARCIAL 
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Art.210-São suscetíveis de correição, mediante reclamação da parte ou do Órgão do Ministério Público, as omissões dos Juízes e os despachos irrecorríveis por eles proferidos que importem em inversão da ordem legal do processo ou resultem de erro de ofício ou abuso de poder (CODJERJ, art. 219). 
Art.211- A reclamação será manifestada perante o Vice-Presidente do Tribunal, no prazo de 05 (cinco) dias, contados da data da publicação do despacho que indeferir o pedido de reconsideração da decisão reclamada
Parágrafo único - É, também, de 05 (cinco) dias, contados da publicação do despacho ou da ciência, o prazo para o pedido de reconsideração, que deve, obrigatoriamente, anteceder a reclamação.
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CORREIÇÃO PARCIAL 
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Art.212- A petição de reclamação será instruída com certidão do inteiro teor da decisão reclamada e da que houver indeferido o pedido de reconsideração, das datas das respectivas publicações, do instrumento do mandato conferido ao advogado, e das demais peças, indicadas pelo reclamante, nas quais se apoiar a decisão reclamada. 
Art.213- O Vice-Presidente distribuirá a reclamação ao relator ou órgão competente, observadas as regras pertinentes.
Parágrafo único - Quando o ato reclamado pertencer a processo em que o Juiz esteja executando decisão sua ou de juízo de segundo grau, a reclamação será processada e julgada, no primeiro caso, por Câmara, feita a distribuição nos termos da lei, e, no segundo caso, pelo órgão do Tribunal que houver proferido o acórdão exequendo.
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CORREIÇÃO PARCIAL 
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Art.214- O relator da reclamação, quando indispensável para a salvaguarda dos direitos do reclamante, poderá ordenar que seja suspensa, por 30 (trinta) dias improrrogáveis, a execução do despacho reclamado. Parágrafo único - O relator poderá indeferir a reclamação manifestamente intempestiva ou incabível, com recurso de agravo para órgão competente para seu julgamento
Art.215- Solicitadas as informações, que o Juiz reclamado prestará em 05 (cinco) dias, e ouvido o Ministério Público, o relator aporá o seu “visto” e colocará o processo em mesa para julgamento na primeira sessão.
Parágrafo único - O resultado do julgamento será imediatamente comunicado a autoridade reclamada
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RECURSO ESPECIAL
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 Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:
III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida:
contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência;
b) julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal;
c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal.
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RECURSO ESPECIAL
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Conceito de “causas decididas”
Causa é toda questão decidida por meio de atividade jurisdicional.
Não é possível o recurso contra decisões proferidas em processo administrativos.
É necessário que a causa tenha sido decidida pelo Tribunal local
Para o conhecimento do recurso especial ou extraordinário é preciso que o Tribunal local tenha visto a causa, decidindo-a.
Isto está ligado ao prequestionamento.
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RECURSO ESPECIAL
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Prequestionamento
Prequestionar é questionar antes, ou seja, já ter tratado da questão com anterioridade. 
A questão deve ter sido tratada e analisada no acórdão de última ou única instância contra a qual se vai recorrer. Em suma é preciso que o órgão prolator do acórdão contra a qual vai se interpor o recurso especial ou extraordinário tenha se manifestado sobre o assunto. 
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RECURSO ESPECIAL
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Espécies de Prequestionamento
Prequestionamento explícito é aquele que existe quando o acórdão menciona de forma expressa o texto de lei mencionado como violado.
Prequestionamento implícito é aquele em que o acórdão analisa o texto de lei, mas deixa de referir-se ou mencionar expressamente tal dispositivo.  
O prequestionamento ficto é admitido apenas pelo Supremo Tribunal Federal, que o considera ocorrido com a simples interposição dos embargos de declaração diante da omissão judicial, independentemente do êxito dos embargos.
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RECURSO ESPECIAL
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Art. 1.025 do novo CPC: 
“Consideram-se incluídos no acórdão os elementos que o embargante suscitou, para fins de pré-questionamento, ainda que os embargos de declaração sejam inadmitidos ou rejeitados, caso o tribunal superior considere existentes erro, omissão, contradição ou obscuridade“.
A admissão de prequestionamento ficto (art. 1.025 do CPC/2015), em recurso especial, exige que no mesmo recurso seja indicada violação ao art. 1.022 do CPC/2015, para que se possibilite ao órgão julgador verificar a existência do vício inquinado ao acórdão, que, uma vez constatado, poderá dar ensejo à supressão de grau facultada pelo dispositivo de lei
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RECURSO ESPECIAL
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Se a decisão contém erro, omissão, contradição ou obscuridade, cabe à parte interpor embargos de declaração antes da interposição do recurso especial; interpostos os declaratórios, por exemplo, sobre um ponto omisso, o requisito do prequestionamento reputa-se preenchido, mesmo na hipótese de o tribunal de origem entender que a decisão não deva ser integrada; é como se o acórdão contivesse o julgamento da questão que se pretende impugnar.
Súmula 356 STF
 “O ponto omisso da decisão, sobre o qual não foram opostos embargos declaratórios, não pode ser objeto de recurso extraordinário, por faltar o requisito do prequestionamento“
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RECURSO ESPECIAL
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STJ - RESP 1639314 / MG 2016/0305091-0
“(...)
03. Inviável a análise de violação de dispositivos de lei não prequestionados na origem, apesar da interposição de embargos de declaração. 04. A admissão de prequestionamento ficto (art. 1.025 do CPC/15), em recurso especial, exige que no mesmo recurso seja indicada violação ao art. 1.022 do CPC/15, para que se possibilite ao Órgão julgador verificar a existência do vício inquinado ao acórdão, que uma vez constatado, poderá dar ensejo à supressão de grau facultada pelo dispositivo de lei. (...)“
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RECURSO ESPECIAL
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Cabimento
contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência – 
lei federal entende-se aquelas relativas as matérias de competência da União (art. 22, CF), mas também outras formas de expressão do direito federal, como decretos e regulamentos.
Incluem-se também as medidas provisórias.
Quanto ao conteúdo da expressão tratado, todos os pactos, convenções, convênios de qualquer natureza e sobre assuntos, entre a União e governos estrangeiros.
A contrariedade pode ser positiva ou negativa
Positiva quanto a decisão contraria a lei ou o tratado 
Negativa quanto deixa de aplicar a lei o tratado.
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RECURSO ESPECIAL
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b) julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal;
O recurso especial será interposto contra acórdão que considera válido ato de governo local (lei estadual ou municipal), mesmo tendo tal ato sido contestado em face de lei federal.
c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal.
Não pode haverduas ou três interpretações razoáveis da lei, cabe ao STJ uniformizador da jurisprudência mostrar que “só uma interpretação é a certa”.
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RECURSO ESPECIAL
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Prazo para interposição do Recurso é de 15 dias (art. 1003/15 CPC)
Contados do prazo no processo penal 
N a medida que a contagem dos prazos, no processo penal, tem regra própria, segundo o qual os prazos serão computados em dias corridos, na medida que são contínuos (...) não se interrompem em férias, domingos e feriados (CPP, art. 798) , não se aplica as regras do CPC.
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