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Organização e gestão da escola, Planejamento educacional e Projeto político- pedagógico 2 https://www.desafionotamaxima.com.br/study_piles/81511024/get_study https://www.desafionotamaxima.com.br/study_piles/81511024/get_study https://www.desafionotamaxima.com.br/study_piles/81511024/get_study https://www.desafionotamaxima.com.br/study_piles/81511024/get_study https://www.desafionotamaxima.com.br/study_piles/81511024/get_study https://www.desafionotamaxima.com.br/study_piles/81511024/get_study https://www.desafionotamaxima.com.br/study_piles/81511024/get_study https://www.desafionotamaxima.com.br/study_piles/81511024/get_study No interior de nossas escolas o planejamento é uma prática muito presente, mas muitas vezes, realizada de forma mecânica, com a finalidade de cumprir prazos estabelecidos pela equipe pedagógica, o que leva o professor a uma descrença e insatisfação. Muitos professores se esbarram nas dificuldades encontradas para desencadear um processo de planejamento como: carga horária extensa de trabalho, escolas conteudistas, falta de compromisso, dificuldades de trabalhar no coletivo e muitos acreditam que não é necessário por se considerarem experientes. Falar em planejamento nos remete aquelas semanas pedagógicas que acontecem no início do ano letivo em cada escola, muitas vezes consideradas cansativas e desinteressantes por muito educadores. (VASCONCELLOS, 2000). Você já pensou como seria sua atuação em sala de aula se não houvesse a Planejamento? A sala de aula, local privilegiado onde exercemos nossa prática, deve propiciar ao professor um espaço de confronto de saberes, resultantes da pluralidade de contextos e práticas sociais, que devem ser construídos de forma dialógica. Esse seu confronto enriquece a ação, por meio de uma prática pedagógica que compreenda e construa um sujeito histórico, inserido numa realidade dinâmica. Entendido sob essa perspectiva, o planejamento de ensino constitui-se em um momento de reflexão. Ao planejar, nós professores, devemos considerar a realidade do nosso aluno, bem como o contexto em que está inserido: quem é o nosso aluno, de onde vem, como é a sua vida, qual o seu nível sócio-econômico-cultural, quais as suas condições maturacionais, características essenciais de sua faixa etária, qual o seu nível de desenvolvimento e os seus pré-requisitos; esses são elementos muito importantes a serem levados em consideração, se pretendemos que o plano esteja direcionado aos seus interesses e necessidades, ou seja, à escola e suas condições reais. Ao referir-se a esse aspecto, Penteado (2002, p. 29) diz que “sempre que se pensa em planejamento, se pensa na organização prévia de uma ação, que possibilite visualizar e orientar o seu desempenho, rumo aos alvos pretendidos”. O processo de planejamento educacional se desenvolve em vários níveis (MENEGOLLA; SANT’ANNA, 2001). No primeiro patamar e de maior abrangência, encontramos o planejamento em nível de sistema nacional, estadual ou municipal, através do qual se definem e estabelecem as grandes finalidades, metas e objetivos da educação e que reflete as grandes políticas educacionais. O planejamento em nível nacional prevê a organização do sistema escolar de todo o país, expressa em documentos oficiais do Governo Federal.Apresento o vídeo abaixo, com certeza levará você a construir saberes sobre nosso tema: ASPECTOS DO PLANEJAMENTO ESCOLAR http://www.youtube.com/watch?v=uCQCtHOnwkM Os estados organizam seus sistemas de ensino, respeitando as diversidades regionais e atendendo às diretrizes do planejamento nacional. Os municípios, por sua vez, possuem um planejamento que organiza e direciona sua estrutura escolar, em consonância com as instâncias superiores. Em um segundo nível de, menor abrangência, encontramos o projeto político-pedagógico, que consiste no “documento global; que expressa orientações gerais que sintetizam, de um lado, as ligações do projeto pedagógico da escola com os planos de ensino propriamente ditos” (LIBÂNEO, 2001, p. 225). Neste documento, são previstas as ações conjuntas de toda comunidade escolar. A respeito disso, Vasconcellos (2000) afirma que esse plano de escola envolve a dimensão pedagógica, comunitária e administrativa, além de definir e operacionalizar toda a ação escolar, configurada no plano curricular da escola. O trabalho coletivo com o envolvimento de toda equipe torna-se fundamental para construção de estratégias de ação que favoreçam a atuação em grupo, de forma a diagnosticar a situação do estabelecimento, propondo encaminhamentos para melhoria do processo de ensino e aprendizagem. http://www.youtube.com/watch?v=uCQCtHOnwkM Ainda nessa mesma linha de considerações sobre o projeto político-pedagógico, Veiga (1995) sustenta que este parte de uma ação intencional, um processo democrático de decisões, buscando organizar o trabalho pedagógico, de forma a superar os conflitos e diminuir a fragmentação do trabalho escolar. Constitui a identidade da escola, sendo um caminho para a gestão democrática e para o processo de autonomia da escola. Dentro da escola, há ainda o planejamento curricular, que representa o conjunto de experiências realizadas na escola, para que possamos atingir os fins educacionais, um campo permeado por valores, ideologias e relações de poder. Trago um link para ampliar seus conhecimentos http://arquivos.unama.br/nead/pos_graduacao/direito_proc essual/met_ens_sup/pdf/MASETTO%20%20O%20PLANO%20 E%20SEUS%20COMPONENTES.pdf MASETTO, MARCOS, DIDÁTICA: A Aula como Centro, 3ºEd. São Paulo: FTD, 1996, P.86-103. O PLANO E SEUS COMPONENTES No próximo nível, temos o projeto de ensino-aprendizagem, que pode ser dividido em plano de curso, que é a previsão para um curso, e o plano de ensino, direcionada a uma série e que pode ser construído por todos os professores da mesma série. Cabe citar o trabalho de Vasconcellos (2000, p. 117), que define esse tipo de plano como a “sistematização da proposta geral de trabalho do professor naquela determinada disciplina ou área de estudo, numa dada realidade”. Encontramos, também, o plano de unidade, que organiza as ações de um conjunto de aulas. O plano de aula, por sua vez, consiste na proposta de trabalho do professor para um dia letivo, um detalhamento do plano de unidade, que orienta as ações do professor em sala de aula. Os Projetos de Ensino se constituem em um instrumento para se trabalhar a interdisciplinaridade por meio de um esforço investigativo, com vistas a encontrar respostas aprofundadas sobre determinado tema ou tópico, que seja comum a duas ou mais disciplinas. Não devem ser apresentados como um evento excepcional, mas como um componente da linha de estudo, definida claramente no planejamento. Os projetos não devem ser vistos pela escola como um modismo ou uma simples junção de atividades realizadas pelos alunos ou assuntos a serem trabalhados pelo professor. O trabalho com projetos surgiu a partir das propostas educacionais de John Dewey e William Kilpatrick, sendo uma estratégia de ensino-aprendizagem que, por meio da investigação de um tema ou problema, propicia ao aluno tornar-se agente na produção do conhecimento. Nasceu para combater os princípios da escola tradicional e foi disseminado no Brasil por Anísio Teixeira e Lourenço Filho. Os projetos, a partir da investigação de um problema, propiciam que a aprendizagem ocorra de forma globalizada e que, no processo de busca da construção do conhecimento, teoria e prática caminhem juntas, o que possibilita a não fragmentação do ensino. Para Saber Mais Kilpatrik nasceu nos EUA em 1871 e é considerado um dos mais destacados pedagogos contemporâneos. Discípulo de Dewey, destacou-seprincipalmente pelo seu trabalho no "Método de Projetos". Para Kilpatrick, não basta a atenção, é necessário também a intenção, pois esta torna o educando agente que prepara e executa. Outro nível de planejamento que ocorre no espaço escolar é o setorial. Vasconcellos (2000) aponta que este compreende o planejamento dos serviços desenvolvidos no interior da escola (direção, coordenação, supervisão, orientação, secretaria e outros). REFERÊNCIAS LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão escolar: teoria e prática. 4. ed. Goiânia: Alternativa, 2001. MENEGOLLA, Maximiliano; SANT’ANNA, Ilza Martins. Por que planejar? Como planejar? Currículo, área, aula. 10. ed. Petrópolis: Vozes, 2001. (Escola em debate, n. 2). PENTEADO, Heloísa Dupas. Comunicação Escolar: Uma metodologia de Ensino. São Paulo: Ed. Salesiana, 2002. VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto político-pedagógico. 7. ed. São Paulo: Libertad, 2000. (Cadernos pedagógicos do Libertad). VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Projeto político-pedagógico da escola: uma construção coletiva. In: ______ (Org.). Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. Campinas: Papirus, 1995. p. 11-35. (Magistério: formação e trabalho pedagógico).
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