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Exercício: Indicadores de Mortalidade e Morbidade Uma equipe de técnicos da Secretaria de Saúde de um município da Bahia recebeu dados sobre alguns indicadores e foi recomendado pelo secretário de saúde para examinar a situação de saúde do município para fins de planejamento estratégico da gestão municipal nos próximos quatro anos. Esses dados estão condensados na Tabela 1 e se referem aos anos de 2000 e 2005 1) Calcule, para 2000 e 2005: a) Coeficiente de mortalidade geral • Mortalidade geral = óbitos/população x1000 P/ 2000 → 479/113.023 x1000 = 4,24 P/ 2005 → 614/141.280 x1000 = 4,35 b) Coeficiente de mortalidade infantil • Mortalidade infantil = óbitos < 1 ano/nascidos vivos x1000 P/ 2000 → 55/2528 x1000 = 21,76 P/ 2005 → 63/2542 x1000 = 24,78 c) Coeficiente de mortalidade neonatal • Mortalidade neonatal = óbitos neonatais/nascidos vivos P/ 2000 → 44/2528 x1000 = 17,4 P/ 2005 → 50/2542 X1000 = 19,67 d) Mortalidade infantil proporcional P/ 2000 Mortalidade infantil < 1 ano = 21,76 Mortalidade neonatal = 17,4 Mortalidade infantil proporcional = Mortalidade neonatal / mortalidade < 1 ano → 17,4/21,76 = 79,96% P/ 2005 Mortalidade infantil < 1 ano = 24,78 Mortalidade neonatal = 19,67 Mortalidade infantil proporcional = 19,67/24,78 = 79,38% e) Proporção de óbitos neonatais P/ 2000 Nº de óbitos neonatais = 44 Nº de óbitos < 1 ano = 55 Proporção de óbitos = 80% P/ 2005 Nº de óbitos neonatais = 50 Nº de óbitos < 1 ano = 63 Proporção de óbitos = 79,36% f) Coeficiente de mortalidade e mortalidade proporcional por grupos de causas para a população total e para menores de um ano População geral -> coeficiente de mortalidade por grupos de causa P/ 2000 D. Ap. Circulatório → 91/113.023 x1000 = 0,8 Neoplasias → 33/113.023 x1000 = 0,29 Causas externas → 82/113.023 x1000 = 0,72 P/ 2005 D. Ap. Circulatório → 149/141.280 x1000 = 1,05 Neoplasias → 39/141.280 x1000 = 0,27 Causas externas → 105/141.280 x1000 = 0,74 População geral -> mortalidade proporcional por grupos de causa P/ 2000 D. Ap. Circulatório → 0,8/4,24 = 19% Neoplasias → 0,29/4,24 = 7% Causas externas → 0,72/4,24 = 17% P/2005 D. Ap. Circulatório → 1,05/4,35 = 24% Neoplasias → 0,29/4,35 = 6,2% Causas externas → 0,74/4,35 = 17% Menores de 1 ano -> coeficiente de mortalidade por grupos de causa P/ 2000 Afec. Orig. Per. Perinatal → 26/2528 x1000 = 10,28 D. Infec. Parasitárias → 2/2528 x1000 = 0,79 D. Ap. Respiratório → 4/2528 x1000 = 1,58 P/ 2005 Afec. Orig. Per. Perinatal → 38/2542 x1000 = 14,95 D. Infec. Parasitárias → 4/2542 x1000 = 1,57 D. Ap. Respiratório → 7/2542 x1000 = 2,75 Menores de 1 ano -> mortalidade proporcional por grupos de causa P/ 2000 Afec. Orig. Per. Perinatal → 10,28/21,76 = 47,2% D. Infec. Parasitárias → 0,79/21,76 = 3,6% D. Ap. Respiratório → 1,58/21,76 = 7,2% P/2005 Afec. Orig. Per. Perinatal → 14,95/24,78 = 60% D. Infec. Parasitárias → 1,57/24,78 = 6,3% D. Ap. Respiratório → 2,75/24,78 = 11,1% 2) Interprete os resultados encontrados e discuta as ações. Com base nos dados, podemos perceber, na população geral, um pequeno aumento dos óbitos. E quando olhamos as causas desses óbitos, percebemos que a causa que mais subiu foi a referente a doenças do aparelho circulatório, apesar de neoplasias e causas externas terem um aumento discreto. Quando se diz respeito a faixa etária dos menores de 1 ano, percebemos que a mortalidade entre eles aumentou, sendo que a faixa de mortalidade dos neonatais ocupa cerca de 80% das mortes infantis nos dois anos analisados. Analisando as causas de morte nos menores de um ano, podemos identificar um aumento considerável nas causas de afecções perinatais. Quanto as ações, podemos ter vertentes parecidas. Para a população geral, é imprescindível que haja maior promoção da medicina preventiva, realizando campanhas, mutirões e ações nos postos de saúde de cada munícipio, convocando a população a se cuidar e cuidar da sua saúde cardíaca. No que diz respeito aos menores de um ano, é essencial que também haja divulgação e incentivo a mecanismos como realização do pré-natal e que as condições de parto sejam as melhores possíveis, juntando esforços tanto do poder público como da inciativa privado, para disponibilizar a população de baixa renda o acesso a esses meios.
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