Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MEDIDAS DE SAÚDE C0LETIVA INDICADORES DE SAÚDE: Valores absolutos: não pode ser comparado entre um local e outro Valores relativos: podem ser representados como: Coeficiente: avalia RISCO = taxa o Numerador diferente do Denominador Nº de óbitos em > 50 anos / População > 50 anos risco de morte em pessoas > 50 anos o Qual o COEFICIENTE de mortalidade infantil? quer dizer qual o RISCO de morte em crianças < 1 ano. Índice: avalia PROPORÇÃO o Numerador = Denominador Nº de óbitos em > 50 anos / Nº total de óbitos Proporção de morte em pessoas > 50 anos o Qual o ÍNDICE de mortalidade infantil? quer dizer qual a PROPORÇÃO de mortes de crianças < 1 ano. Coeficientes: 1. Morbidade: o Risco da população exposta de adoecer o Prevalência: Nº de casos / População mais casos mais risco O que pode aumentar a prevalência? Incidência e Imigração de casos O que pode diminuir a prevalência? Morte, cura e emigração Drogas que curam diminuem a prevalência Drogas que melhoram o quadro mas não curam aumentam a prevalência por diminuir número de mortes o Incidência (Coeficiente de ataque): Nº de casos novos / População melhor para avaliação de quadros agudos o Uma doença que vem e vai embora muito rápido ou porque mata ou porque cura a prevalência vai ser baixa e a incidência pode ser alta (tem muitos casos novos, mas não tem muitos casos na população porque morreu ou curou). o Macete: Prevalência = Incidência x duração Quanto maior a incidência maior a prevalência, mas se curta duração prevalência baixa, se duração longa prevalência alta. o Prevalência – Crônica o Incidência – Aguda 2. Mortalidade: o Risco da população exposta de morrer o Pode ser avaliado de forma geral ou de forma específica, exemplo por idade ou causa o Taxa de mortalidade bruta: Nº de óbitos / População (exposta) x 1.000 Não avalia bem a qualidade de vida Não serve para comparar regiões diferentes porque tem estrutura etária diferente Para comparar padronização da idade o Taxa de mortalidade Materna: Nº de óbitos por causas maternas (gravidez, parto e puerpério) / Nº de nascidos vivos As mortes maternas podem ser diretas ou indiretas (doença prévia que foi piorada pela gravidez, parto e puerpério) Causas externas como acidentes não entram nesse cálculo As causas mais comuns são Hipertensão gestacional, hemorragia e infecção Morte materna é de notificação compulsória Em 100.000 nascidos vivos MEDIDAS DE SAÚDE C0LETIVA o Taxa de mortalidade Infantil: Nº de óbitos < 1 ano / Nº de nascidos vivos (naquele ano) Em 1.000 nascidos vivos Não entra natimorto – Coeficiente de natimortalidade: Natimortos (> 22 semanas) / Nº de nascidos (vivos + mortos) Avalia o obstetra Mais alto no Brasil Coeficiente de mortalidade perinatal: Natimortos (> 22 semanas) + < 7 dias / Nº de nascidos (vivos + mortos) Melhorar assistência ao parto e ao recém- nascido É a mais alta Coeficiente de mortalidade neonatal (< 28 dias) – pode ser precoce (até 7 dias) ou tardia (7-27 dias): Nº de óbitos < 28 dias/ Nº de nascidos vivos Avalia o pediatra 50% morrem na primeira semana de vida (sendo a causa mais comum as afecções perinatais, sendo a mais comum a prematuridade), segunda mal formação congênita. Coeficiente de mortalidade pós neonatal (28 dias a 1 ano) ou infantil tardia: Nº de óbitos 28 dias até 1 ano/ Nº de nascidos vivos Avalia a qualidade de vida da criança, o ambiente em que ela vive Diminuiu no Brasil Ótimo indicador do nível de vida É de notificação compulsória 3. Letalidade: o Risco do doente morrer o Nº de óbitos / Nº de doentes o Avalia gravidade da doença 4. Carga Global de doença: junta a mortalidade e morbidade: o Por definição a mortalidade significa uma quebra na extensão da vida anos de vida perdidos Ex: expectativa de vida aos 25 anos de viver mais 50 anos, se ela morre, perde 50 anos de vida As causas que mais roubam anos de vida são homicídio, IAM, AVE e acidente de trânsito o Enquanto a morbidade é uma quebra na qualidade de vida anos vividos com incapacidade Ex: a pessoa acidenta aos 25 anos e fica paraplégica, restam 50 anos x 0,5 = perde 25 anos por incapacidade As causas que mais causam incapacidade são dor lombar, cefaleia, ansiedade e depressão o DALY: anos potenciais de vida perdidos ajustados por incapacidade: Anos de vida perdidos + anos vividos com incapacidade Quanto maior o Daly pior a qualidade de vida da população É o indicador mais sensível para avaliar a qualidade de vida de uma população É dividido em: I. Transmissíveis e nutricionais II. Não transmissíveis III. Externas O Brasil por exemplo tem uma carga global de doença relacionada a doenças não transmissíveis (doenças crônico-degenerativas) e externas. Apesar disso ainda há um peso de doenças transmissíveis. Por isso fala-se que o Brasil tem uma tripla carga de doença. MEDIDAS DE SAÚDE C0LETIVA Índices: Índice de mortalidade = mortalidade proporcional o Nº de óbitos por Idade/causa... / Nº total de óbitos Mortalidade proporcional por idade – nas provas principalmente > 50 anos ÍNIDCE DE SWAROOP – UEMURA: “razão de mortalidade proporcional” o Nº de óbitos ≥ 50 anos / Nº total de óbitos o Índice alto indica boa qualidade de vida 1º nível: ≥ 75 – desenvolvidos 2º nível: 50 – 74 3º nível: 25 – 49 4º nível: < 25 – subdesenvolvidos o Indica baixa mortalidade infantil Mortalidade proporcional por idade – Curva de Nelson Moraes o Nº de óbitos por idade/ Nº total de óbitos Infantil < 1 ano Pré-escolares 1 – 4 anos Escolares/ adolescentes 5 – 19 anos Adultos jovens 20 – 49 anos Meia idade/ idosos ≥ 50 anos o Tipo I – nível de saúde muito baixo (curva em N) Mortalidade infantil e de adultos jovens alta o Tipo II – nível de saúde baixo (Curva em L ou J invertido) Mortalidade infantil alta o Tipo III – nível de saúde regular (curva em U ou em V) Mortalidade infantil e de idosos o Tipo IV – nível de saúde elevado (curva em J) Mortalidade > 50 anos alta Mortalidade proporcional por causa – Doenças circulatórias, neoplasias, respiratórias e causas externas no Brasil o Homens: Circulatórias, neoplasias, causas externas (sendo principal agressão e homicídio) o Mulheres: Circulatórias, neoplasias, respiratórias, endócrino-metabólicas e causas externas (sendo principal acidentes de transporte) o Mortalidade Infantil por causa: Afecções perinatais, Malformação congênita, respiratório, DIP o Mortalidade 1 – 40 anos por causa: a principal é causas externas Anos potenciais de vida perdidos/ produtivos: a principal causa são causas externas que causam maior mortalidade entre pessoas mais jovens BRASIL: Transição demográfica: o Queda da taxa de fecundidade (Nº de mulheres em idade fértil/ Nº de nascidos vivos) MEDIDAS DE SAÚDE C0LETIVA o Diminuição da mortalidade geral o Aumento da expectativa de vida e aumento do índice de envelhecimento (Idoso (> 60 anos) / Jovens (≤ 15 anos)) Transição epidemiológica: o Diminuição de Doenças infecto- parasitárias (transmissíveis) o Aumento das doenças crônico degenerativas e por causas externas o Apesar disso o Brasil ainda tem uma tripla carga de doenças: crônico- degenerativas, causas externas e DIP Em 2020 houve um excesso de óbitos no Brasil em função do covid. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO: SINASC: Sistema de informação de nascidosvivos – declaração de nascido vivo SIM: Sistema de informação de mortalidade – declaração de óbito SINAN: Sistema de informação nacional dos agravos de notificação SIH: Sistema de informação hospitalar – AIH o Apenas hospital público e privado conveniado ao SUS
Compartilhar