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FMP DE LINGUA PORTUGUESA
História da Língua Portuguesa: alguns apontamentos
Desafio: Momentos como este não muito comuns, mas cabe ao professor de língua portuguesa ensinar que a sociedade atribui valores distintos a variantes segundo classe, cor, credo.
Devemos sempre desconstruir sobre o certo e o errado na língua, e sim cementarmos a ideia de que temos adequações e inadequações linguísticas, que podem ser explicadas pela historicidade e pelo contexto linguístico.
A identidade linguística do português brasileiro se afirmou através de suas expressões próprias e movimentos sintáticos e léxicos, por exemplo, mudança na colocação pronominal e também na conjugação para a segunda pessoa do singular, tu, como: tu fizeste < tu fez.
É importante que o professor saiba explicar os processos de gramaticalização da língua para que os alunos compreendam seus movimentos sintáticos, léxicos, semânticos, fonéticos e/ou morfossintáticos.
O taxista reconhece o mesmo e o diferente. A familiaridade e o estranhamento são parte das duas línguas, perpassando pela história e pela memória do falante.
Ter uma unidade linguística mostra a existência de uma nação brasileira
A construção nacional da língua é que se impõe chamá-la brasileira. Porque desde que se tem um país, uma nação, um Estado com uma língua nacional, há uma demanda por nomeá-la. Em nosso caso, uma vez que há uma homogeneidade imaginária produzida pela colonização, se direciona para nomeá-la brasileira.
Porque deste modo o professor pode entender a língua como um sistema e a fala como parte social variável
Nos ajuda a compreender a (des)varolização das formas linguísticas na sociedade, sua estrutura profunda e de superfície
Pressupostos de ensino de língua materna, nas séries iniciais
Desafio: Existem muitas estratégias aplicáveis à solução de problemas comportamentais e de aprendizagem ocorridos em sala de aula, considerando os diferentes indivíduos que compõem o grupo discente. A resposta prevista aqui é sobre estratégias basilares, como diagnóstico do problema/dificuldade e acompanhamento pedagógico (profissional ou comunicacional).
A escolha de tais estratégias basilares justifica-se porque estas perseguem a causa do problema/dificuldade. A criança acompanhada profissionalmente, ou ouvida, pode compreender a própria dificuldade e vencê-la, como indivíduo autônomo e participativo em construção.
O método de intervenção, em um primeiro momento, é ouvir a criança, para compreender qual visão ela tem sobre as próprias dificuldades, por a fim de determinar, em um segundo momento, qual a intervenção profissional mais adequada, se a familiar e/ou a escolar.
Nesse sentido, com o diálogo e a aplicação da intervenção adequada, é possível que as dificuldades sejam sanadas, não somente pelo viés da aceitação por parte da criança, mas, sobretudo, pela compreensão do problema/dificuldade e superação deste, com o devido acompanhamento e mantendo-se continuamente o canal de comunicação aberto entre a criança, a família e a escola/educador.
A língua materna não é adquirida naturalmente pelos indivíduos, ou seja, é aprendida somente por meio de motivações externas.
Desempenhar a comunicação de forma unilateral, pois o ator mais importante, nesse caso, é o emissor.
Tentar exercer a escuta e o diálogo, na busca de sanar as falhas de comunicação percebidas, com base em diagnóstico e escolhas adequadas de trabalho.
A formação de conceitos é o resultado de uma atividade complexa, em que todas as funções básicas de aprendizado concorrem para o desenvolvimento da linguagem no indivíduo.
O aluno deve ser capaz de dominar a língua padrão, mas também de usar linguagens adequadas em diferentes circunstâncias do cotidiano
O Letramento como poder social
Desafio: Existem muitas estratégias para trabalhar o letramento nas séries iniciais. Uma estratégia eficiente é o trabalho com gêneros textuais. Esse trabalho demanda dedicação e pesquisa por parte do educador em relação aos gêneros textuais que fazem parte do universo das crianças, a fim de prepará-las para consumir e produzir os textos que formam a sua realidade social.
Em um primeiro momento, é importante conversar com as crianças, para conhecer os variados textos que fazem parte da sua realidade cotidiana. Essa intervenção justifica-se pelo fato do texto reconhecido pela criança como importante deve ser valorizado, não somente aqueles que ocupam os padrões escolares.
Em um segundo momento, o educador deve levar os textos reconhecidos pelas crianças como parte da sua realidade e trabalhá-los em sala, apontando sua função, características, etc, para, só mais tarde, propor sua produção contextualizada.
Dessa forma, como resultado, a criança perceberá que todo texto é útil e possui sentido dentro da situação comunicativa a que se propõe a funcionar, bem como perceberá a importância de saber produzir variados textos.
O lugar e o posicionamento do leitor frente à situação comunicativa são determinantes em relação à leitura que será feita.
Além de saber ler e escrever, as pessoas precisam saber posicionar-se em variadas situações comunicativas
Compreender os objetivos de produção e circulação de variados textos é o ponto de partida para considerar um indivíduo como sendo letrado.
O indivíduo que produz e compreende um bilhete será capaz de perceber fatores, como objetivos de produção, contexto e direcionalidade.
Buscar além do que já se sabe sobre o gênero textual a ser produzido, mais informações, para possibilitar adaptações na escrita.
Letramento: construção e apropriação da leitura
Desafio: O papel do educador é estimular a ludicidade na criança, uma vez que, apesar de a criança ainda não ler palavras, demonstra certo grau de letramento, ao criar estórias a partir da leitura de figuras e das impressões que possui sobre o mundo. Tal estímulo se justifica, porque a criança aprende muito mais dessa forma, e a criação de ambientes lúdicos e fantasiosos auxilia a construção de sua visão de mundo (infantil).
Uma boa estratégia é criar ambientes em que as crianças possam contar suas estórias, a fim de exercitar a criatividade e a ludicidade. Nesse sentido, o resultado esperado será uma criança preparada para aprender e exercitar habilidades como atenção, criatividade, percepção de mundo, entre outras, necessárias ao aprendizado infantil.
Lendo, deciframos desde signos mais simples, como placas nas ruas, até signos mais complexos, como uma poesia cheia de metáforas cujo sentido demoramos a compreender.
Por meio da comunicação, as pessoas criam uma forma de pensar para que possam reconhecerem-se como membros participativos de uma dada cultura ou classe social.
Ser letrado é mais do que ser alfabetizado, pois é preciso que o indivíduo interaja com a leitura e a escrita também em ambientes diferentes do escolar. Assim o mesmo consegue corresponder às expectativas da sociedade atual.
Não basta só saber ler e escrever, o indivíduo letrado deve transitar nos vários ambientes sociais, fazer escolhas eficazes de produção e leitura e dar conta de traçar e perseguir objetivos textuais.
Acesso a um processo de alfabetização precário, do ponto de vista do ensino.
A literatura infantil nas séries iniciais – parte 1
Desafio: Como qualquer atividade pedagógica, a contação de histórias infantis deve ser planejada. Algumas estratégias devem compor o planejamento desta atividade, tais como entonação e ritmo de voz, separação das personagens, figurino, música de fundo (para trabalhar sentimentos, como medo, alegria, euforia, etc.). A contação de histórias auxilia o aluno a desenvolver o gosto pela leitura, além de estimular sua imaginação e transmitir conhecimentos e valores.
Uma obra literária deve mostrar a realidade de maneira criativa, permitindo ao leitor descobrir aquilo que está nas entrelinhas do texto.
Alfabetização a partir de obras literárias.
Medieval
 O público-alvo dos textos de literatura infantil é formado apenas por crianças. Elas têm interesse direto em tais publicações, e não cabe ao educador ou à família a escolha do que será lido.Não, pois a literatura infantil é uma forma de arte, e ela não deve ser definida pela faixa etária. A arte deve ser sentida e vivida por aquele que compõe seu público-alvo.
Formas de trabalho da literatura infantil nas séries iniciais
Desafio: Existem muitas atividades que envolvem literatura infantil, com participação ativa dos alunos. Algumas delas são: roda de contação de histórias com participação dos alunos (o educador inicia a história e os alunos continuam), teatro utilizando a história de uma obra literária infantil (encenação da história de uma obra literária infantil), sarau literário (apresentações dos alunos de textos poéticos e literários infantis) etc.
Essas escolhas permitem trabalhar a imaginação da criança tornando-a parte do processo de ensino-aprendizagem, e não somente espectadora. Os resultados aguardados são alunos participativos, que vivenciam aquilo que aprendem e que possuem gosto pela leitura.
 
Os textos de literatura infantil devem trabalhar apenas com a linguagem verbal, sendo dispensáveis abordagens não verbais.
Responsabilidade da vida adulta
Senso de realidade
Egoismo
A literatura infantil, enquanto arte, é capaz de tocar a imaginação da criança, aguçar os seus sentimentos e emoções e ampliar sua percepção de mundo.
Os gêneros textuais na construção social da leitura e da escrita (Parte 1)
Desafio: Faça uma pesquisa, em sala de aula, para saber com quais textos eles costumam ter mais contato em casa, na escola, nas ruas etc. Selecione os gêneros que mais aparecerão em seus depoimentos. Em seguida, sugira alguns, tais como: a ligação telefônica, a música, mensagens em redes sociais, o diálogo, os desenhos animados, os vídeos, enfim, textos que façam sentido para o contexto deles.
Espera-se que o trabalho com os gêneros textuais faça com que os estudantes desenvolvam as competências necessárias à leitura e à escrita, auxiliando-as a perceber, compreender e produzir textos de acordo com suas realidades.
Os linguistas perceberam que o estudo de diversos gêneros textuais pode ser bastante viável para aumentar a eficiência da aprendizagem, pois os gêneros textuais trazem textos construídos com propriedades estruturais específicas, como verdadeiras unidades linguísticas, e não apenas sequências de sentenças isoladas.
Perspectiva pragmática
Análise transfrástica — pragmática — cognitivista — sociocognitivo-interacionista
O discurso de acusação feito por promotores e advogados, por exemplo, é um tipo de gênero textual
Os agrupamentos de gêneros são feitos considerando as regularidades e as transferências linguísticas de cada gênero. No entanto, cada um deles possui características diferentes, o que exige adaptações para o seu ensino.
Noções Básicas de Morfologia
Desafio: Olá, Prezados!
Escrevo este e-mail com o objetivo de salientar que há incorreção na abordagem do morfema zero. No artigo em questão, a afirmação sobre o morfema zero (Ø) está incorreta, pois o autor evidencia que, para a identificação desse tipo de elemento, não há necessidade de oposição gramatical. Ou seja, que seria possível identificá-lo sem oposição gramatical entre termos. Além disso, o autor destaca que, por ele ser ausência, não é qualificado como morfema. Porém, isso está incorreto.
Explico que o morfema zero (Ø) consiste na ausência de uma marca de oposição gramatical em referência a outro termo que tem essa marcação. Ou seja, na oposição entre gato/gata, por exemplo, a oposição de gênero aparece marcada nos dois termos com a oposição entre -o e -a. No par opositivo, gato/gatos, a noção de plural, no entanto, inerente às classes dos nomes, é marcada pelo pluralizador -s, enquanto a noção do singular está na ausência dessa marca. É essa ausência que tem o significado do valor do singular e, portanto, podemos considerá-lo como um morfema. Este é denominado de morfema zero e é representado pelo símbolo Ø.
Logo:
– gatos (masculino plural) – gatoØ (masculino singular)
– gatas (feminino plural) – gataØ (feminino singular)
– amo, amas, ama – as duas primeiras formas verbais apresentam, respectivamente, marca de primeira e de segunda pessoas do singular; a última, no entanto (ama), pela falta de marca em relação às outras do mesmo paradigma, apresenta morfema zero para significado da terceira pessoa do singular.
Sendo assim, a oposição entre elementos de um mesmo paradigma possibilita a identificação do morfema e a ausência dele, esta última caracterizando o morfema zero.
Grato pela atenção.
Não. Léxico é o conjunto de palavras de uma língua, mas também reúne os processos de formação de palavras.
 Porque ele tem um banco de dados em permanente extensão e utiliza material já existente na língua
 Morfologia: estuda a estrutura, a formação e a classificação das palavras
É definida por sua propriedade morfológica de apresentar e determinar flexão de gênero e número, por sua propriedade semântica de designar seres ou entidades e por sua propriedade sintática de ocupar o núcleo do sujeito e complementos.
envolve a capacidade criadora de um ser pensante.
Palavras e sintagmas
Desafio: Sintagma nominal: tem como núcleo o substantivo e exerce a função de núcleo do sujeito, do objeto direto, do objeto indireto, do predicativo do sujeito, do predicativo do objeto, do complemento nominal, do adjunto adnominal, do adjunto adverbial, do agente da passiva, do aposto e do vocativo. Núcleo do sujeito: João está calado. Núcleo do predicativo do sujeito: Eles eram amigos. Núcleo do predicativo do objeto: Tenho saudades da mamãe. Sintagma verbal: tem como núcleo um verbo e é o núcleo do predicado verbal. Exemplo: Choveu a noite toda. Ele chegou na hora marcada.
O léxico apresenta certo teor de regularidade e é elemento fundamental da organização linguística da língua.
A palavra é fundamental no processo de comunicação
Palavras são compostas por radical e afixos
Conhecer as classes de palavras é fundamental, pois elas expressam as propriedades gerais das palavras.
O sintagma nominal é composto, obrigatoriamente, por um nome, o qual é seguido por seus determinantes.
O ensino do Português na escola atual: análise de alguns fenômenos linguísticos e mudanças
Desafio: Na sua sala de aula, uma alternativa interessante é trabalhar com a passagem da língua oral para a língua escrita e explicitar aos alunos suas diferenças. Ou seja, falar não é igual a escrever e vice-versa. Você poderia propor um projeto de audições, dos membros antigos da comunidade rural, para elaborar um livro de histórias da comunidade. Um passo importante é a elaboração das perguntas para a entrevista e a construção conjunta sobre o que os alunos querem perguntar. Outro passo importante é retextuallizar, quando os alunos forem passar as entrevistas para a língua escrita. Nesse momento, é que você precisa salientar as diferenças e fazê-los perceber que a escrita segue uma norma culta, que tem regras diferentes das regras da fala. É importante também que você saliente que todas as variedades linguísticas são sistemas que têm um funcionamento complexo. Ou seja, o modo com que os entrevistados irão falar não é "mais fácil" ou "errado", por ser diferente do que prega historicamente a gramática.
Descrever boas práticas de ensino para torná-lo mais próximo à realidade dos alunos
Tradição de ensino da Gramática Normativa descontextualizada
Para mostrar aos alunos que a língua é dinâmica e que todas as variedades da Língua Portuguesa são válidas
Está relacionada ao fato de os falantes adequarem suas formas de expressão às finalidades específicas da situação de uso.
Trabalhar com as variedades da língua portuguesa e desconstruir mitos que levam ao preconceito linguístico
FORUM AVALIATIVO: Diferentes formatos e gêneros textuais ganharam destaque com a internet e passaram a fazer parte do nosso dia a dia. A exploração e a análise dessas múltiplas linguagens são uma das principais novidades trazidas pela BNCC que não eram contempladas pelos Parâmetros, como HQ há muito tempo, mas a questão aqui é que isso começa a crescer. Aparecem mais gêneros e maispráticas de linguagem.
Há uma lista de habilidades que compõem cada componente curricular na BNCC. Elas indicam aprendizagens necessárias de serem desenvolvidas em cada ano, mas que não devem ser ensinadas por si só. “Não é a habilidade pela habilidade. A habilidade sempre deve estar ligada ao uso significativo, a uma prática de linguagem”
Com a internet, os produtores de conteúdo se descentralizaram e há muitas publicações além das mídias tradicionais e consolidadas. Publicações voltadas à cultura periférica ou causas femininas, por exemplo, também são caminhos a serem explorados.
No novo documento, as habilidades estão agrupadas em quatro diferentes práticas de linguagem: Leitura, Produção de Textos, Oralidade e Análise Linguística/Semiótica. A diferença central refere-se à inserção da análise semiótica. Essa área se refere ao estudo de textos em múltiplas linguagens, incluindo as digitais: como os memes, os gifs, as produções de youtubers etc.
Para isso, a base leva em conta os campos:
1. da vida cotidiana
2. da vida pública
3. das práticas de estudo e pesquisa
4. artístico/literário

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