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Precursores dos ácidos nucleicos Formam porções estruturais de coenzimas Importantes no metabolismo energético Intermediários de biossíntese (UDP-glicose, CDP-diacilglicerol) Atuam como segundo mensageiros Atuam como reguladores alostéricos Pâncreas: Deoxirribonuclease e ribonuclease, Intestino: fosfatase alcalina FUNÇÕES: CAPTAÇÃO: Da dieta é mínima, por isso necessidade de síntese de novo. Ácidos nucleicos digeridos são convertidos a nucleotídeos. Nucleotídeo são transformados em nucleosídeos. Nucleosídeos transformados em ácido úrico ou recuperados Metabolismo de Purinas eMetabolismo de Purinas e PirimidinasPirimidinas AULA 12 BIOQUÍMICA MALU CARNEIRO MED30-UNIVASF Purinas e pirimidinas Ativação da pentose (ribose-5-P) com acréscimo de um pirofosfato, formando um PRPP, pela ação da enzima: PRPP sintetase. Fornece o nitrogênio 9 do anel púrico Enzima: glutamina-fosforribosil-amidotransferase Não conseguimos sintetizar a base nitrogenada sozinha, é necessário sintetizar o nucleotídeo púrico, assim há necessidade de um açúcar fosfatado na sua forma ativada. Etapas Etapa 1: PRPP reage com glutamina para formar fosforribosilamina Biossíntese de purinas Ocorre no fígado e, em alguma extensão, no cérebro, nos neutrófilos e em outras células do sistema imune. No fígado, os nucleotídeos podem ser convertidos em nucleosídeos ou bases livres, as quais podem ser transportadas para outros tecidos através de células sanguíneas vermelhas na circulação . SÍNTESE DE NOVO: Fornece os carbonos 4 e 5 e o nitrogênio 7 do anel púrico Adição do carbono 8 do N10-Formil-FH4, Adição do nitrogênio 3 de uma segunda glutamina Adição do carbono 6 do dióxido de carbono Adição do nitrogênio 1 que vem do aspartato Adição do carbono 2 por formil-tetraidrofolato Até formação do IMP (monofosfato de inosina) Etapa 2: glicina inteira é adicionada ao C1 do precursor em formação. Outras etapas: MONOFOSFATO DE INOSINA Base: hipoxantina Formação do AMP E GMP Gasto de GTP Síntese de AMP IMP + Aspartato Adenilossuccinato Adenilossuccinato Fumarato + AMP Oxidação da hipoxantina à xantina Enzima: IMP-desidrogenase Uso de NAD+ Aminação da xantina Enzima: GMP-sintetase Síntese de GMP: IMP XMP XMP + ATP+ glutamina GMP + glutamato + AMP + PPi AMP e GMP podem ser fosforilados para os níveis de di e trifosfato, necessitando de nucleosídeo monofosfato-quinases e nucleosídeos difosfato-quinases, respectivamente. Os nucleosídeos púricos trifosfato são utilizados para os processos, na célula, que necessitam de energia e também como precursores para a síntese de RNA A PRPP-sintetase pode ser inibida sinergeticamente por GDP e, em um sítio alostérico distinto, por ADP. A enzima é fortemente inibida por GMP e AMP O GMP inibe a atividade da IMP-desidrogenase, e o AMP inibe a adenilossuccinato-sintetase. Síntese de AMP é dependente de GTP (do qual GMP é um precursor), enquanto a síntese de GMP é dependente de ATP (o qual é formado a partir de AMP). REGULAÇÃO Síntese de PRPP Formação de 5-fosforribosil-1-amina pela glutamina-fosforribosil- amidotransferase. As enzimas que convertem IMP em XMP e adenilossuccinato Síntese de AMP e GMP A enzima que catalisa a reação é a hipoxantina-guanina-fosforribosil- transferase (HGPRT) . Já a adenina forma AMP em uma reação catalisada pela adenina- fosforribosil-transferase (APRT) . ROTAS DE RECUPERAÇÃO As bases púricas hipoxantina e guanina reagem com PRPP para formar os nucleotídeos monofosfato de inosina e monofosfato de guanosina, respectivamente. Nucleotídeos são convertidos em nucleosídeos pela 5’-nucleotidase. Bases livres são produzidas a partir de nucleosídeos pela nucleosídeo- purina-fosforilase. Ocorre desaminação da base adenina com AMP e adenosina-desaminase. Das purinas, apenas a adenosina pode ser novamente fosforilada a nucleotídeo de forma direta, pela adenosina-quinase. O efeito total dessas reações é a desaminação de aspartato a fumarato (quando AMP é sintetizado a partir de IMP e, então, desaminado novamente a IMP pela AMP-desaminase). Sob condições nas quais o músculo deve produzir energia, o fumarato derivado do ciclo do nucleotídeo purina é utilizado de forma anaplerótica para fornecer intermediários ao ciclo TCA e permitir que o ciclo opere em alta velocidade. IMPORTÂNCIA PARA O MÚSCULO: Ciclo do nucleotídeo purina. No citosol Enzima: CPS-II Adição de aspartato ao carbamoil pela enzima aspartato- transcarbamoilase. Molécula é fechada para produzir um anel pela enzima diidroorotase Oxidação do anel à orotato/ácido orótico pela enzima diidroorotato- desidrogenase. Transferência de ribose-5-P a partir do PRPP Enzima: orotato-fosforribosil-transferase Descarboxilação ácido-orotidílico-desidrogenase A base é sintetizada primeiro e, então, é ligada à porção ribose-5’-fosfato Glutamina + CO2 + 2ATP Carbamoil-P Carbamoil-P + Aspartato Orotato/ácido orótico Orotato + PRPP Orotidina-5’-fosfato Orotidina-5’-fosfato UMP + CO2 O UMP é fosforilado a UTP. Um grupo amino, derivado da amida da glutamina, é adicionado ao carbono 4 para produzir CTP pela enzima CTP-sintetase Biossíntese de pirimidinas Ação de nucleosídeo-pirimidina-fosforilase não-específica Enzimas: nucleosídeo-quinases mais específicas É inibida por UTP e ativada por PRPP: quando as pirimidinas diminuem em concentração (como indicado pelos níveis de UTP) , a CPSII é ativada , e as pirimidinas são sintetizadas . É regulada pelo ciclo celular: quando as células se aproximam da fase S , a CPSII se torna mais sensível à ativação por PRPP e menos sensível à inibição por UTP . No final da fase S , a inibição por UTP é mais pronunciada , e a ativação por PRPP está reduzida . ROTAS DE RECUPERAÇÃO Conversão de bases pirimídicas em seus nucleosídeos Formação de nucleotídeos a partir dos nucleosídeos Fosforilação posterior por quinases progressivamente mais específicas; REGULAÇÃO Carbamoil-fosfato-sintetase II. Produção de desoxirribonucleotídeos Ocorre no nível de dinucleoídeo Catalisada pela ribonucleotídeo-redutase que necessita da proteína- tiorredoxina. Um ribonucleosídeo-difosfato (NDP) é convertido em desoxirribonucleosídeo-difosfato (dNDP). A tiorredoxina é oxidada a um dissulfeto, o qual deve ser reduzido para que a reação continue a produzir dNDP. Síntese de DNA Porção ribose se reduz a desoxirribose Os desoxirribonucleosídeos difosfato podem ser fosforilados para o nível de trifosfato e utilizados como precursores para a síntese de DNA Hipoxantina é convertida, pela xantina-oxidase, a xantina Guanina é desaminada pela enzima guanase para produzir xantina. A citosina é desaminada, formando uracil. O uracil é convertido em CO2, NH4+ e beta-alanina. A timina é convertida em CO2, NH4 + e beta-aminoisobutirato. Púricas Ocorre no fígado AMP é inicialmente desaminado para produzir IMP pela AMP-desaminase. IMP e GMP são desfosforilados (5’-nucleotidase), e a ribose é quebrada da base pela nucleosídeo-purina-fosforilase. A xantina é convertida pela xantina-oxidase em ácido úrico, o qual é excretado na urina. Pirimídicas Os nucleotídeos pirimídicos são desfosforilados, e os nucleosídeos quebrados, para produzir ribose-1-fosfato e as bases pirimídicas livres. Esses produtos da degradação de pirimidina são excretados na urina ou convertidos em CO2, H2O e NH4 + (o qual forma uréia). Degradação das bases Correlações Clínicas
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