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A Micro História e outros ensaios

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A Micro História e outros ensaios 
GINZBURG, Carlo. O nome e o como. Troca desigual e mercado historiográfico, In: GINZBURG, Carlo; CASTELNUOVO, Enrico; PONI, Carlo. A Micro-história e outros ensaios. Lisboa: Difel, 1989, cap. V, p. 169-178.
Carlo Ginzburg nasceu no dia 15 de abril de 1939 na cidade de Turim, Itália, filho do tradutor Leone Ginzburg com a romancista Natalia Ginzburg. Formado em História e passou a lecionar na Universidade de Bolonha, na Itália. O italiano se mudou para a América onde passou a lecionar nas universidades de Harvard, Yale, Princeton e da Califórnia. Ele está entre os intelectuais mais notáveis da Itália e seus livros já foram traduzidos para 15 línguas. Estando entre os pioneiros, tornou-se um dos principais nomes da Micro história, escola historiográfica.
O capitulo tenta compreender o que é micro-história, como ela se deu e as transformações que ela ocasionou no campo da história. O autor também descreve sobre as trocas desiguais que envolvem a micro-história. 
O autor inicia seu capítulo escrevendo sobre as trocas históricas entre Itália e França, nessa troca a Itália recebeu mais que deu, por causa do desiquilíbrio a relação entre historiadores franceses e italianos é claro não permaneceu imutável. A troca desigual não quer dizer que um país é pobre. A Itália é um imenso arquivo, considerado como jazidas preciosas, pois a paisagem, a expressão gestual das pessoas, a própria cidade são fontes para um historiador. Esse distanciamento da exploração das matérias primas foi causada pela história quantitativa, pelo fato da necessidade de alto investimento. A história quantitativa teve-se um triunfo por algum período assim como a história serial, que ajudou no conhecimento. O autor fala sobre investigação quantitativa de longo período, que para ele seria difícil compreender os problemas cotidianos. Os inquéritos micro históricos tiveram muito tempo com o objeto de análise os temas de privacidade do vivido e pessoal. Outros tipos de investigação estavam por vim, e a relação estreita entre história e antropologia é instrumento de consciência, o nome era base para abrir novos campos de investigação.
A reconstituição das famílias passa a ser um novo objeto de pesquisa, deixando a utilização do nome como método, há uma mudança em relação a de pesquisa, e é através das paróquias rurais, que se encontram dados seriais, onde à possibilidade de reconstituição de diversas conjunturas. Há dois tipos de investigação da micro-história, a qualitativa voltada para o estudo das elites, políticas, culturais, e a quantitativa voltada para os agregados sociais, em alguns casos elas se completam. A micro-história não se limita a regras macro-históricas ou macro-antropológicas. Em relação a ao arquivo da Itália a micro-história é mais adequada a estudar essas matérias primas, há uma possibilidade das trocas francesas e italianas voltarem a acontecer.
Em relação ao capítulo resenhado, diria que não se está com clareza os objetivos que foram apresentados, mesmo assim apresenta objetivos que são essências para a compreensão da micro-história, as suas transformações.

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