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Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede 
Gestão Operacional de Resíduos Sólidos 
GERAÇÃO 
SEPARAÇÃO 
ARMAZENAMENTO 
APRESENTAÇÃO 
RECUPERAÇÃO 
- Reciclagem 
- Reutilização 
•TRANSPORTE 
•Direto 
•Transferência 
•TRATAMENTO 
•Incineração 
•Compost 
•Recuperação 
•DISPOSIÇÃO FINAL 
•Aterro sanitário 
•Aterro sanitário 
manual 
COLETA 
VARRIÇÃO 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede 
 Tratamento e Disposição Final 
de Resíduos Sólidos Urbanos 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede 
Disposição Inadequada de Resíduos Sólidos 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede 
 A Situação da Destinação Final no Brasil 
Incineração 
1,0 % 
Unidades de 
Triagem e 
Compostagem 
3,2 % 
Aterro Sanitário 
13,8 % 
Aterro Controlado 
18,4 % 
Céu Aberto 
63,6 % 
Fonte: IBGE 2004 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede 
Tratamento de RSU 
• Tratamento de resíduos sólidos são os 
procedimentos utilizados com o intuito de 
reduzir a quantidade (volume) ou o potencial 
poluidor destes resíduos. Isto é possível 
através da compactação, trituração, 
reciclagem, incineração ou transformação do 
mesmo em material inerte ou biologicamente 
estável(composto). 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede 
TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL DO LIXO 
PROCESSAMENTO E RECUPERAÇÃO 
LIXO 
BRUTO 
REDUÇÃO MECÂNICA 
DO VOLUME 
RECUPERAÇÃO 
E RECICLAGEM 
SELEÇÃO MANUAL 
SEPARAÇÃO POR 
PENEIRAMENTO 
SEPARAÇÃO 
GRAVIMÉTRICA 
SEPARAÇÃO 
ELETROMAGNÉTICA 
SEPARAÇÃO POR 
VIA ÚMIDA 
SEPARAÇÃO 
ÓTICA 
PRENSAGEM E 
ENFARDAMENTO 
TRITURAÇÃO 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede 
Gestão Operacional de Resíduos Sólidos 
GERAÇÃO 
SEPARAÇÃO 
ARMAZENAMENTO 
APRESENTAÇÃO 
RECUPERAÇÃO 
- Reciclagem 
- Reutilização 
•TRANSPORTE 
•Direto 
•Transferência 
•TRATAMENTO 
•Incineração 
•Compost 
•Recuperação 
•DISPOSIÇÃO FINAL 
•Aterro sanitário 
•Aterro sanitário 
manual 
COLETA 
VARRIÇÃO 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede 
 
 
 
PROCESSAMENTO E RECUPERAÇÃO 
REDUÇÃO MECÂNICA DO VOLUME 
 Redução do volume de transporte e de disposição final 
 
 
TRITURAÇÃO 
 Transformação em material homogêneo 
 
 Moinhos de eixos vertical e horizontal 
 
 Incremento da decomposição do conteúdo orgânico 
 
 Custo elevado de manutenção 
 
 Desgaste excessivo de equipamentos 
 
PRENSAGEM E ENFARDAMENTO 
 Similar às prensas de sucata e enfardadores de feno e papel 
 
 Blocos compactados: peso específico = 0,6 a 1,0 t/m³ 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede 
PROCESSAMENTO E RECUPERAÇÃO 
MÉTODOS DE SEPARAÇÃO 
SELEÇÃO MANUAL 
 Materiais de médio porte manuseáveis 
 Esteira transportadora, b = 1m, v = 0,3 m/s 
 
 
SELEÇÃO POR PENEIRAMENTO 
 Peneiras vibratórias ou cilíndricas 
 Separação segundo o tamanho 
 
 
SEPARAÇÃO GRAVIMÉTRICA 
 Ação mecânica sobre partículas de maior ou menor massa e aderência 
 Esteiras oscilatórias inclinadas 
 Centrífugas 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede 
SEPARAÇÃO ELETROMAGNÉTICA 
 Remoção de metais ferrosos 
 Correia magnética e tambor magnético 
 
 
SEPARAÇÃO POR VIA ÚMIDA 
 Flotação 
 
 
SEPARAÇÃO ÓTICA 
 Classificação pela cor 
 Sensor fotoelétrico e impelidor de jato de ar 
PROCESSAMENTO E RECUPERAÇÃO 
MÉTODOS DE SEPARAÇÃO 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede 
TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL DO LIXO 
PROCESSAMENTO E RECUPERAÇÃO 
 
LIXO 
PROCESSADO 
DECOMPOSIÇÃO DO 
CONTEÚDO ORGÂNICO 
DIGESTÃO/COMPOSTAGEM 
INCINERAÇÃO C/ 
APROVEITAMENTO 
ENERGÉTICO 
DISPOSIÇÃO FINAL 
AERÓBIA 
ANAERÓBIA 
ATERRO SANITÁRIO 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede 
Tratamento de RSU 
• Incineração 
 É um processo térmico, no qual o material é 
queimado em altas temperaturas (geralmente acima 
de 900°C e recomendável 1200°C), em mistura com 
uma quantidade de ar e durante um tempo pré-
determinado. Neste processo de queima controlada, 
os RSU são transformados completamente em 
resíduos inertes. Os compostos orgânicos são 
reduzidos a seus constituintes minerais, 
principalmente, dióxido de carbono gasoso, vapor 
d’água e sólidos inorgânicos (cinzas). Ocorre, 
geralmente, na presença de oxigênio. Propicia a 
redução de volume e peso. 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede 
Tratamento de RSU 
• Compostagem 
 É um processo natural de decomposição biológica de 
materiais orgânicos, de origem animal ou vegetal, 
pela ação de microorganismos. Não é necessária a 
adição de componentes químicos ou físicos para que 
ocorra. O seu produto é chamado de composto, que 
é um condicionador de solos, podendo ser aplicado 
ao solo para melhorar suas características, sem 
ocasionar risco ao meio ambiente. 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede 
Tratamento de RSU 
• Reciclagem 
 É o processo através do qual os resíduos 
retornam ao sistema produtivo como matéria 
prima(Logística Reversa/Ciclo de Vida). A 
reciclagem pode ser entendida como uma 
forma de recuperação energética, já que, com 
a reciclagem, exige-se menos energia para a 
produção de materiais do que usando a 
matéria-prima virgem. 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede 
Destino Final dos RSU 
• Aterro sanitário 
 É um processo utilizado para a disposição de 
resíduos sólidos no solo, fundamentado em 
critérios de engenharia e normas operacionais 
específicas, permitindo um confinamento 
seguro em termos de controle de poluição 
ambiental e proteção à saúde pública. 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede 
Tratamento de RSU 
 
 Incineração 
 
 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede 
Histórico dos Incineradores 
• A primeira unidade de incineração foi 
construída no mundo em 1874 na cidade de 
Nottingham, Inglaterra. 
• No Brasil, o primeiro incinerador para lixo 
municipal foi instalado em Manaus, em 1896, 
com capacidade para processar 60t/dia de lixo 
doméstico. 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede 
Evolução dos Incineradores 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede 
Disposição e Tratamento 
• Incineração 
 
– Lixo é reduzido cinzas, escórias e gases decorrentes de sua 
combustão(< 20% vol. inicial). 
– Há um ganho na vida útil do aterro, devido a redução de 
volume (aprox. 80% vol. Inicial) de resíduos a serem 
dispostos. 
– Composição da carga alimentada determina as condições 
de operação. 
– Altos custos de investimento, operação e manutenção. 
 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede 
Etapas da Incineração 
• Pré-tratamento 
• Incineração 
 * Combustão primária – dura de 30 a 120 min, 
a cerca de 500 a 800°C. 
 * Combustão secundária – dura cerca de 2 seg, 
a 1000°C ou mais. 
 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede 
Modelo esquemático de incinerador de grelha fixa 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede 
Evolução da Incineração Evolução da Incineração 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede 
 Planta atual de incineração de resíduos sólidosurbanos 
(4ª geração) 
 
Fonte: Kompac 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede 
Tipo de Incineradores 
• Os incineradores atuais distinguem-se dos antigos 
principalmente devido a forma pela qual os resíduos 
são deslocados no interior do forno e pelos volumes 
de lixo que são eliminados. 
• Para pequenas quantidades de lixo, entre 100kg/h 
até 1000kg/h, são empregados incineradores do tipo 
múltiplas câmaras com grelha fixa, e para volumes 
acima destes valores, incinerador do tipo grelha 
móvel ou do tipo forno rotativo. 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede 
Tipo de Incineradores 
• Múltiplas câmaras com grelha fixa 
 Os incineradores deste tipo operam em batelada. 
Deposita-se certa quantidade de lixo na primeira 
câmara e só é colocada nova quantidade quando 
esta for eliminada. O calor necessário é suprido por 
meio de bicos queimadores de óleo diesel ou de gás 
combustível. A grelha onde se deposita o lixo possui 
ranhuras por onde passam as cinzas que são 
retiradas manualmente após a combustão. 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede 
Tipo de Incineradores 
• Incineradores com grelhas móveis 
 Nos incineradores de grelha móvel, o lixo é 
armazenado em um fosso de onde é retirado com 
auxílio de uma multigarra e alimentado no forno de 
combustão. A operação é realizada de forma 
contínua e sem contato manual com o lixo. 
 A multigarra retira o lixo do fosso e o coloca no duto 
de alimentação do forno. Este duto impede a 
passagem das chamas que estão queimando o lixo 
no interior do forno para a área externa e regula a 
alimentação do lixo por meio de um empurrador 
hidráulico posicionado na base do duto 
 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede 
Tipo de Incineradores 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede 
Tipo de Incineradores 
• Forno rotativo 
 Este tipo de incinerador dispõe de um forno giratório 
cilíndrico e inclinado onde o lixo é colocado para ser 
queimado. O forno gira, lentamente, revolvendo e 
misturando o lixo de forma que a incineração seja 
uniforme, eliminando totalmente o lixo. Este desce 
sob efeito da gravidade devido à inclinação do forno, 
enquanto ocorre a queima. 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede 
Tipo de Incineradores 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede 
Formação dos Poluentes 
Categoria Substância Origem 
Poeiras Fuligem, cinzas, sal Todos os resíduos 
Gases HCl – ácido clorídrico 
SO2 – dióxido de enxofre 
HF – ácido fluorídrico 
NO2 – óxidos de 
nitrogênio 
HBr – brometo de 
hidrogênio 
PVC, sal de cozinha 
Papeis, pigmentos, lama, borracha 
Isoladores, Teflon, sprays, refrigerantes 
Têxteis, nylon, proteínas, reações 
secund. 
Componentes eletrônicos, têxteis não-
inflamáveis 
Metais pesados Pb – chumbo 
Zn – zinco 
Cd – cádmio 
Hg - mercúrio 
Baterias, tintas, cortinas 
Baterias, tintas, material galvanizado 
Baterias, materiais sintéticos 
Baterias, termômetros, amalgamas 
Organoclorados Dioxinas Cavacos de madeira, pesticidas, reações 
secundárias 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede 
Sistemas de Limpeza de Gases 
• Lavadores úmidos 
 * Lavadores Venturi – controle material 
particulado e gases ácidos 
 * Torres de enchimento – controle de gases 
ácidos 
 * Lavadores tipo torres de sprays – controle 
material particulado e gases ácidos 
 
 
 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede 
Sistemas de Limpeza de Gases 
• Lavadores secos e semi-úmidos 
 Remoção de gases ácidos e alguns vapores de 
compostos orgânicos e metais 
• Filtros de tecidos 
 Remoção de partículas 
• Filtros eletrostáticos 
 Remoção de partículas sólidas e líquidas 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede 
Planta de uma CTL 
Resíduos
Sólidos 
Urbanos 
Reciclados 
Emissões 
Limpas 
Energia 
Elétrica Frio 
Escória e 
Cinzas 
Rejeitos da 
Reciclagem Recepção 
Triagem 
Reciclagem 
Cogeração 
de Enegia 
Destruição 
Térmica e 
Geração de 
Vapor 
Tratamento de 
Efluentes 
Gasosos 
Tratamento de 
Efluentes 
Líquidos 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede 
Potencial Energético do Lixo 
Material ou tipo 
de resíduo 
Poder calorífico Peso 
específico 
Teor de 
cinzas 
Umidade 
kcal/kg MJ/kg kWh/kg kg/m3 % % 
Papel solto 
Jornal 
3600 
4430 
15070 
18540 
4,19 
5,15 
80 a 110 
110 
1,5 
1,5 
6 
6 
Madeira 
Casca de madeira 
4700 
5000 
19700 
21000 
5,47 
5,82 
190 a 240 
190 a 320 
3 
3 
10 
10 
Restos de cozinha 
Cascas de frutas 
Gordura animal 
1100 
940 
9440 
4600 
3940 
39520 
1,28 
1,09 
10,98 
640 a 720 
640 
900 
5 
0,75 
1 
70 
75 
0 
Trapos de pano 4000 16750 4,65 160 a 240 2 5 
Borracha 
Polietileno 
6000 
11100 
25120 
46470 
6,98 
12,91 
400 
640 a 960 
30 
0 
1 
0 
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Emissões Previstas 
EMISSÕES DE GASES 
Valores expressos em mg/Nm3, base seca, a 7% de O2, sendo as dioxinas e furanos em ng/Nm
3 (ITQ) 
Elementos 
Poluentes 
Emissões 
Previsíveis 
ABNT 
NB 1265 Dez/89 
NBR 11.175 Jul/90 
Res. Perig. 
FEEMA/RJ 
NT574 de 
05.10.93 
Res. Perig. (11%O2) 
CETESB 
E1 5011 
 Fev/97 
RSS 
Alemanha 
17 BIMS valores 
médios de um dia 
Particulado Total 5 70 50 50 10 
SOx 40 280 100 250 50 
NOx 70 560 560 400 200 
HCl 5 1,8 kg/h 
ou 
99% rem. 
50 70 
ou 
1,8 kg/h 
10 
HF 0,5 5 2 5 1 
CO 12 100ppm 50 125 50 
Hg 0,02 0,28 0,2 0,28 0,05 
Metais Classe I 
 Cd 
0,01 0,28 0,2 0,28 0,02 
Classe II 
As, Co, Ni, Se 
0,05 1,40 1,0 1,4 
Classe III 
Sb, Pb, Cr, Cu, 
Mn, Sn 
0,05 7,0 5,0 7,0 
Dioxinas e Furanos 0,05 
TEQ 
99,999% 
rem. 
12 
total 
0,14 
TEQ 
0,1 
TEQ 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede 
Usina Verde 
 
Usina Verde 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede 
Usina Verde 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede 
Usina Verde 
• Etapas do processo 
 1ª etapa: recepção dos resíduos/seleção para 
reciclagem 
 2ª etapa: incineração/pós-queima 
 3ª etapa: lavagem de gases e vapores 
 4ª etapa: mineralização e decantação 
 5ª etapa: geração de energia elétrica 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede 
Usina Verde 
• 1ª etapa: recepção dos resíduos/seleção para 
reciclagem 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede 
Usina Verde 
• 2ª etapa: incineração/pós-queima 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede 
Usina Verde 
• 3ª etapa: 
 lavagem de 
 gases e 
 vapores 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede 
Usina Verde 
• 4ª etapa: 
 mineralização 
 e decantação 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede 
Usina Verde 
• 5ª etapa: geração de energia elétrica 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede 
Italia 
47 
França 
128 
Alemanha 
66 
Holanda 
11 
Suiça 
29 
Osaka, Japão 
Rotterdam , Holanda Chikunan ,Japão 
Vienna, Austria 
Reino Unido 
19 
Espanha 
10 
Portugual 
3 
Austria 
8 
Republica 
-Tcheca 
3 
Bélgica16* 
1 
Luxemburgo 
Hungria 
1 
Eslováquia 
2 
Polônia 
1 
Dinamarca 
30 
Suécia 
29 
Finlândia 
1 
Esbierg, Dinamarca 
Malmö, Suécia 
Ilha de Mann, Reino Unido 
Brescia, Itália 
Vienna, Austria 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede 
Custos de Investimento de uma CTL 
Distribuição % do custo total 
Projeto 5 – 8 
Construção civil 10 - 25 
Forno e sistema de recuperação de 
energia 
30 – 40 
Purificação de gases 20 – 40 
Tratamento dos resíduos finais 10 – 20 
Sistema elétrico e de controle e 
monitoramento 
10 – 20 
Exclusive custo do terreno 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede 
Comparação de Custos 
• CTL 
 * construção: 1500US$ por kW 
 * duração obras: 1,5 anos 
 * custo final energia: 45US$ cada MW/h 
 * venda de crédito de carbono 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede 
Custos de Investimento de uma CTL 
 O investimento total divulgado por projetos 
recentes se situa na faixa de US$ 60.000 a 
130.000 por tonelada de capacidade 
instalada, para instalações de 150 a 1.200 
t/dia de tratamento de resíduos urbanos 
(RSU), já computadas as receitas de venda de 
energia. 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede 
Custos de O&M 
• Os custos de operação e manutenção 
obedecem as seguintes faixas médias: 
 
 * RSU – 50 a 110 US$/t tratada 
 * resíduos perigosos – 150 a 600 US$/t tratada 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede 
Comparação de Custos 
• Usina hidrelétrica 
 * construção: 1500US$ por kW 
 * duração obras: 5 anos 
 * custo final energia: 35US$ cada MW/h 
• Usina termelétrica 
 * construção: 700US$ por kW 
 * duração obras: 1,5 anos 
 * custo final energia: 50US$ cada MW/h 
 * + custo compra de combustível 
 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede 
Conclusão 
• O custo final estimado da energia gerada por uma 
unidade de incineração com aproveitamento energético 
é de US$ 45 por kW/h, contra US$ 35 de uma usina 
hidrelétrica e US$ 50 de uma usina termelétrica. Porém 
o custo final da energia gerada pela incineração pode cair 
com a venda de crédito de carbono. 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede 
Disposição e tratamento 
COMPOSTAGEM 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede 
Disposição e Tratamento 
• Compostagem 
 
– Processo natural de decomposição biológica de 
materiais orgânicos. 
 
– Pode ser aeróbia ou anaeróbia. 
 
– Produto final composto orgânico (rico em 
húmus e nutrientes minerais) 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede 
 PROCESSOS DE COMPOSTAGEM 
 
FATORES IMPORTANTES PARA O PROCESSO 
 
 - UMIDADE: 40 - 60 % 
 - AERAÇÃO 
 - RELAÇÃO CARBONO / NITROGENIO: 18:1 
 - MACRONUTRIENTES: N, P ó K (3%) 
 - PRESENÇA DE SUBSTANCIAS TÓXICAS PARA 
 OS MICRORGANISMOS 
 - TEMPERATURA: pode alcançar 65º C na bioestabilização 
 - GRANULOMETRIA 
 - pH: 6 a 9 no final do processo 
 - PRESENÇA DE PATOGENICOS 
Fases: Bioestabilização: 30 a 45 dias 
 Maturação: 30 a 60 dias 
Volume: 30 a 40% do volume inicial dos resíduos 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede 
 COMPOSTAGEM 
Módulo: Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais e Agrícolas Professor: Álvaro Cantanhede 
 Compostagem 
 vantagens 
Matéria orgânica: inclui humos, raízes de plantas, bactérias, 
fungos, minhocas, insetos, etc. 
Obtêm-se altos rendimentos com o uso combinado de 
fertilizantes químicos e orgânicos. 
A matéria orgânica afeta as características físicas do solo. Os 
benefícios que podem ser obtidos com o uso do composto são: 
 melhor estrutura do solo, reduzindo a compactação e a erosão, 
especialmente em terrenos com fortes aclives; 
 o aumento da capacidade de retenção de água e fertilizantes 
químicos; 
 melhoria das condições de trabalho (é mais fácil arar o solo, 
economizando tempo e energía). 
 ampliação da fronteira agrícola pelo uso de solos pouco férteis, o 
incremento na produção de alimentos, ou melhoramento na sua 
qualidade e o aumento no nível nutricional da população. 
 
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 Compostagem 
Limitação: Só fração orgânica 
Problemas: 
– Custo de implantação e operação 
– Logística cara 
– Produto de baixa qualidade 
– Vulnerabilidade da operação 
– Rejeito tem que ser disposto em algum lugar 
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Fluxograma de operação de uma usina de reciclagem e compostagem de resíduos 
sólidos urbanos 
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Compostagem de lixo 
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PLANTAS DE COMPOSTAJE EN BRASIL 
PETROPOLIS, RJ 
ASSIS,SP 
IGUAÇUMEC, LTDA 
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Usina de Reciclagem e Compostagem de COMLURB 
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COMPOSTAGEM EM AMBIENTE FECHADO 
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DIGESTÃO ANAERÓBIA (BÉLGICA) 
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COMPOSTAGEM PÁTIO ABERTO (CAJU) 
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AERAÇÃO MECANIZADA 
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Consciência Ecológica 
a) “Uma sociedade consciente e bem educada 
não gera lixo e sim materiais para reciclar.” 
b) Selecionar o lixo e reciclar são atitudes que 
contribuem para a diminuição da poluição e, 
além disso, evitam a proliferação de doenças 
transmitidas por insetos e roedores, pois 
reduzem os números de lixões e aterros 
sanitários. 
c) Com o reaproveitamento, os recursos naturais 
são preservados, o que passa uma maior 
tranqüilidade para as gerações futuras. 
d) Não é vergonha reciclar o lixo, vergonha é 
destruir o meio ambiente. 
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 Reciclagem 
 A reciclagem é termo genericamente utilizado para 
designar o reaproveitamento de materiais beneficiados 
como matéria-prima para um novo produto. Muitos 
materiais podem ser reciclados e os exemplos mais comuns 
são o papel, o vidro, o metal e o plástico. 
 
 As maiores vantagens da reciclagem são a minimização da 
utilização de fontes naturais, muitas vezes não renováveis; e 
a minimização da quantidade de resíduos que necessita 
tratamento final, como aterramento, ou incineração. 
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 RECICLAGEM 
 Transformação de um produto descartado por 
alguém em um novo produto de modo a 
entrar no ciclo formal de consumo da 
sociedade 
 
 Este processo industrial geralmente utiliza 
insumos energéticos e impacta o meio 
ambiente. 
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 R E C I C L A R 
 
• Não misturar 
• Segregar 
• Coletar separadamente 
• Tratar distintamente 
Vantagens 
 
• Preservação dos recursos naturais 
 
• Recuperação econômica 
 
• Redução dos volumes de lixo para dispor 
 
• Aumento da vida útil dos aterros sanitários 
 
• Redução da contaminação 
 
• Redução dos problemasde saúde pública 
 
• Geração de empregos 
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Materiais recicláveis 
• Papel e papelão 
• Embalagens longa vida 
• Efluentes industriais 
• Garrafas PET 
• Latas de alumínio 
• Vários tipos de metais: cobre, aço, chumbo, latão, zinco, entre outros. 
• Plásticos: PEAD(Polietileno de alta densidade), 
 PEBD(polietileno de baixa densidade), PVC(policloreto de Vinila), PP, PS. 
• Pneus 
• Tinta 
• Restos da construção civil 
• Restos de alimentos e partes dos mesmos que não foram aproveitadas 
• Óleo 
• Galhadas 
• Garrafas de vidro (cervejas, refrigerantes, etc). 
• Tecido (sobra de confecções, roupas velhas, etc). 
• Parafusos 
 
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COMPARATIVO DA RECICLAGEM 
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CEMPRE Set 2009 
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Reciclagem Informal 
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 Coleta Seletiva 
 Coleta Seletiva de Lixo é um processo educacional, social e ambientalista que 
se baseia no recolhimento de materiais potencialmente recicláveis (papéis, 
plásticos, vidros, metais) previamente separados na origem. 
 Para possibilitar a reciclagem, é preciso ter um bom sistema de coleta 
seletiva. 
 Com o intuito de homogeneizar isto, foram adotadas cores para os recipientes 
que recebem certos materiais. 
 
a) Verde: vidro 
b) Amarelo: metal 
c) Azul: papel 
d) Vermelho: plástico 
e) Preto: madeira 
f) Laranja: resíduos perigosos 
g) Branco: resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde 
h) Roxo: resíduos radioativos 
i) Marrom: resíduos orgânicos 
j) Cinza: resíduos não recicláveis 
 
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Situação atual no Rio de Janeiro 
Unidades de separação de recicláveis 
 
 CSR Botafogo 
 CSR Vargem Pequena 
 Usina do Caju 
 Aterro de Gramacho – cooperativa e catadores na frente de trabalho 
 Aterro de Bangu 
 Usina de Irajá 
 Ecopontos 
 PEV’s em escolas municipais 
 Cooperativas de bairro – Copersul, Sampaio, Copermizo, BarraCoop 
 Catadores de rua 
 Coleta Paralela – carrinhos de tração humana e animal em toda a cidade; 
caminhões de terceiros (30 apenas na zona sul): pagamento de R$ 0,07 por saco 
de recicláveis – coletam, com 30 veículos, pelo menos 6 vezes a quantidade 
coletada pela COMLURB: 2,5 mil toneladas/mês; economicamente sustentáveis 
(muito são originários de outros municípios e não contam com nenhum subsídio). 
 
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Ecopontos nas escolas 
atualmente em 125 escolas 
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Processo de Classificação 
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 Processo de enfardamento 
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 Papel 
• Folhas e aparas de papel, jornais, revistas, caixas, papelão, formulários de 
computador, cartolinas,cartões,envelopes, rascunhos escritos, fotocópias, 
folhetos, impressos em geral,Tetra Pak. 
Importante 
 É importante ressaltar que os papéis não podem ser reciclados 
indefinidamente sem que haja perda de qualidade. Após cada utilização, 
eles perdem parte de suas propriedades e só podem ser reciclados para 
uso distinto, e em pouco menos nobre, do que o original. 
• 1 tonelada de papel reciclado evita o corte de até 20 árvores. 
• Para fabricar 1 tonelada de papel reciclado são usados 2000 litros de água. 
Para produzir a mesma quantidade a partir da madeira gastam-se 100000 
litros. 
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Plástico 
• Ao ser depositado em aterros, os plásticos dificultam sua compactação 
e dificultam a decomposição de materiais biodegradáveis por criarem 
camadas impermeáveis á líquidos e gases. 
• Podem ser recicladas embalagens de produtos de limpeza, garrafas 
plásticas, tubos e canos, potes de creme e xampu, baldes e bacias, 
restos de brinquedos, sacos, sacolas e saquinhos de leite (limpos). 
 
Processo de reciclagem: 
1. Limpar 
2. Picar 
3. Derreter 
4. Moldar 
5. Resfriar 
Importante: 
 
100 toneladas de plástico reciclado 
evitam a extração de 1 tonelada de 
petróleo. 
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Material Orgânico 
 Restos de comida, frutas, legumes. 
 
Aplicação 
 
•Podem ser utilizados 
para enriquecer o solo, 
favorecendo a agricultura. 
 
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 Pneus 
Os pneus descartados podem ser reciclados ou reutilizados para 
diversos fins: 
 
• Na engenharia civil: 
O uso de carcaças de pneus na engenharia civil envolve diversas 
soluções em aplicações bastante diversificadas como: barreira em 
acostamentos de estradas, elemento de construção em parques e, 
quebra-mar, obstáculos para trânsito e, até mesmo, recifes artificiais 
para criação de peixes. 
 
• Na geração de energia 
O poder calorífico de raspas de pneu eqüivale ao do óleo combustível, 
ficando em torno de 40 Mej/kg. O poder calorífico da madeira é por 
volta de 14 Mej/kg. 
 
• No asfalto modificado com borracha 
O processo envolve a incorporação da borracha em pedaços ou em pó. 
A adição de pneus no pavimento pode até dobrar a vida útil da estrada, 
por a borracha conferir ao pavimento maiores propriedades de 
elasticidade. 
 
 
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 Metal 
• Latas de alumínio, latas de aço, ferragens, canos, esquadrias, arame; 
Objetos de cobre, alumínio, lata, chumbo, bronze, ferro, zinco. 
 Importante: 
 
 Objetos de aço e de alumínio podem ser reciclados sempre, sem que haja 
perda de qualidade do material. Com a reciclagem do aço economiza-se 
75% de energia usada para fabricá-lo a partir do minério de ferro. A 
reciclagem do alumínio é ainda mais vantajosa, pois reduz em 95% o gasto 
com energia em relação ao que seria necessário para se produzir o 
alumínio a partir da bauxita. 
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 Vidro 
• Potes de vidro, copos, garrafas, embalagens de molho, frascos de vidro. 
Importante 
 
• O vidro produzido com material reciclado reduz a quantidade de emissão 
de poluentes no ar em cerca de 20% e na água na ordem de 50%. 
• A garrafa retornável, como a de refrigerante e a de cerveja pode ser 
reciclada, em média, 30 vezes. 
• Vidraria – Indústria – Consumidor – Vidraria (novamente) 
• Reutilização  maneiras diferentes. Exemplo: Guardar grãos em potes 
que continham alimentos. 
 
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Pilhas e Baterias 
• As pilhas e baterias, quando descartadas em lixões ou aterros sanitários, liberam 
componentes tóxicos que contaminam o solo, os cursos d'água e os lençóis freáticos, 
afetando a flora e a fauna das regiões próximas e o homem, pela cadeia alimentar. Os 
componentes tóxicos encontrados nas pilhas são: cádmio, chumbo e mercúrio. Todos afetam 
o sistema nervoso central, o fígado, os rins e os pulmões, pois eles são bioacumulativos. O 
cádmioé cancerígeno, o chumbo pode provocar anemia, debilidade e paralisia parcial, e o 
mercúrio pode também ocasionar mutações genéticas. 
 
• Segundo a Resolução nº 257/99 do CONAMA em seu artigo primeiro: 
 
 "As pilhas e baterias que contenham em suas composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus 
compostos, necessário ao funcionamento de quaisquer tipos de aparelhos, veículos ou 
sistemas, móveis ou fixos, bem como os produtos eletroeletrônicos que os contenham 
integrados em sua estrutura de forma não substituível, após seu esgotamento energético, 
serão entregues pelos usuários aos estabelecimentos que as comercializam ou à rede de 
assistência técnica autorizada pelas respectivas indústrias, para repasse aos fabricantes ou 
importadores, para que estes adotem diretamente, ou por meio de terceiros, os 
procedimentos de reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final ambientalmente 
adequado". 
 
 
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Reciclagem 
Limitação: só pequena fração é reciclável 
Problemas: 
– Custo de implantação e operação 
– Logística muito cara 
– Produto de baixa qualidade 
– Vulnerabilidade da operação 
– Rejeito tem que ser disposto em algum lugar 
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Disposição e Tratamento 
• Qual a alternativa mais viável? 
 
– custos financeiros; 
 
– característica socioeconômicas da região; 
 
– custos ambientais. 
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Disposição e Tratamento 
FONTE: COMLURB (2008)
QUADRO COMPARATIVO DAS TECNOLOGIAS
A adoção de novas opções tecnológicas está condicionada a um estudo de viabilidade 
considerando os aspectos técnicos, ambientais e econômico-financeiros.
TECNOLOGIA
INVESTIMENTO 
(US$/t dia)
PRAZO 
"Turn Key" 
(Meses) 
CUSTOS 
(US$/t)
RECEITAS PONTOS IMPORTANTES
 ATERRO SANITÁRIO 5.000 - 10.000 24 - 36 10 - 15 LB, CC
Requer grande área para instalação. 
Solução definitiva e complementar às demais. 
 RECICLAGEM &
 COMPOSTAGEM AERÓBIA 
 10.000 - 20.000 24 - 36 15 - 25
LB, CC,
CO, CDL
 Requer grande área para compostagem.
Menor complexidade operacional. 
 RECICLAGEM 
COMPOSTAGEM AERÓBIA
& INCINERAÇÃO 
 30.000 - 40.000 40-50 20 - 35
LB, CC,
CO, EE
 Requer grande área para compostagem.
Incineração parcial, somente CDL. 
 RECICLAGEM
COMPOSTAGEM ANAERÓBIA
& INCINERAÇÃO 
 80.000 - 90.000 40-50 30-45
LB, CC,
CO, EE
 
Alta complexidade operacional.
Incineração parcial, somente CDL.
INCINERAÇÃO DE LIXO BRUTO
COM RECUPERAÇÃO
DE ENERGIA
 90.000 - 100.000 40-50 35 - 50 LB, CC, EE
Incineração de lixo com baixo poder calorífico.
Oposição da área ambiental. 
LEGENDA: LB (Lixo Bruto); CC (Crédito de Carbono); CO (Composto Orgânico); CDL (Combustível Derivado Lixo); EE (Energia Elétrica).

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