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Partograma: Acompanhamento do Trabalho de Parto

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Luana Soares 
Aula III e IV - Módulo I – P4 
Partograma 
• Partograma é a representação gráfica do trabalho de parto que permite acompanhar sua evolução, 
documentar, diagnosticar alterações e indicar a tomada de condutas apropriadas para a correção destes 
desvios, ajudando ainda a evitar intervenções desnecessárias. 
• Método simples e de baixo custo; 
• Auxilia na tomada de decisões 
• Registra dois momentos do trabalho de parto: 
o Período de dilatação (preparatória e dilatação propriamente dita); 
o Período expulsivo 
Fase Latente “Não registra no partograma” 
• Acompanhamento ambulatorial 
• Período entre o inicio do trabalho de parto e a fase ativa do trabalho de parto 
• Pode durar mais de 20h em primíparas e 14h em multíparas 
• Conduta expectante 
• Apresentam contrações, que provocam o amolecimento e apagamento do colo uterino, com velocidade de 
dilatação ainda lento (<1,2 cm/h) 
• Não é indicativa de distocia e não é necessária sua correção 
Fase Ativa “começa o registro” 
• Trabalho de parto propriamente dito (2/3 contrações em 10 min, com dilatação mínima de 3 cm) “MS” 
• A fase ativa é dividida em 3 períodos 
o Fase de aceleração (dilatação inicial, com duração de cerca de 1h) 
o Fase de inclinação máxima (dilatação linear e rápida) 
o Fase de desaceleração (dilatação em velocidade constante) 
 
 Luana Soares 
Aula III e IV - Módulo I – P4 
Registro no Partograma 
• Marcação da dilatação do colo uterino em cm 
• Altura e a variedade de posição da apresentação 
• 2 linhas diagonais 
o A da esquerda “linha de alerta” 
o A da direita “linha de ação” 
• Hora do exame 
• Frequência cardíaca 
• Contrações uterinas 
• Estado da bolsa 
o Rota ou não 
o Se rota propositalmente ou espontânea 
o característica do líquido amniótico 
• Administração de medicamentos 
• Procedimentos efetuados durante o parto 
 
Interpretação do Partograma 
• As marcações são iniciadas na fase ativa do trabalho de parto (3cm) 
• Anota-se a hora em que os registros foram iniciados 
• Na representação da apresentação, observamos uma esfera, visto que 95% das gestantes em trabalho de 
parto o feto encontra-se em apresentação cefálica 
• Na apresentação fletida, o mais corriqueiro é desenharmos 3 linhas confluentes, com 2 linhas representando 
as suturas lambdoides e 1 linha representando a sutura sagital 
• Nos casos de deflexão em primeiro grau, o bregma passa a ser atingível e representamos com o desenho 
de um losango 
• A dilatação cervical é registrada com um triangulo, no ponto correspondente do gráfico 
• Na hora imediatamente seguinte traça-se a linha de alerta 
• Em paralelo 4 horas após, a linha de ação 
• O padrão das contrações uterinas e dos batimentos cardíacos fetais, a infusão de líquidos e drogas, e o uso 
de analgesia devem ser devidamente registrados 
As linhas não são fixas, elas 
são desenhadas de acordo 
com a dilatação da paciente. 
 Luana Soares 
Aula III e IV - Módulo I – P4 
 
 A 1ª linha: linha de alerta 
o O trabalho de parto deve acompanhar a linha, por isso, se a representação do parto ultrapassar essa 
linha, devemos prestar atenção. 
o Traçada cruzando o quadrado abaixo da marca da dilatação, atravessando todos os quadrados na 
diagonal. 
o A paciente chegou, verificou a dilatação, na hora seguinte traça-se a linha de alerta 
 A 2ª linha: linha de Ação 
o Intervenção medica torna-se necessária, não implica necessariamente cesárea! 
o É traçada paralela 4 quadrados (horas) à direita da linha de alerta. 
 Na parte de dilatação cervical: registra com → O triângulo é referente a dilatação e está 
correlacionado com a escala à esquerda. 
 Já o círculo representa a altura do feto, respeitando os planos de De Lee ou de Hodge. 
 Na apresentação fletida, o mais corriqueiro é desenhar 3 linhas congruentes em formato de Y: imaginando 
que 1 linha é a sagital e as outras duas a lambdoide. Identificando onde está o occipito do baby e sua 
variedade de posição. 
 Em deflexão 1º grau, representa com losango (representando o bregma) 
Linha de Alerta Linha de Ação 
 Luana Soares 
Aula III e IV - Módulo I – P4 
Diagnósticos de Distócias 
 
• FASE ATIVA PROLONGADA 
o Dilatação cervical menor que 1cm/h; 
o Ultrapassa a linha de alerta e, às vezes, a linha de ação 
o Geralmente decorrente de contrações uterinas ineficientes; 
o Correção: 
− Manobras de verticalização (bola, cavalinho, deambulação 
− Ocitocina 
− Ruptura da bolsa amniótica 
• PARADA SECUNDÁRIA DA DILATAÇÃO 
o Dilatação cervical permanece a mesma durante 2h ou mais; 
o Ultrapassa a linha de alerta e, por vezes, a linha de ação 
o Diagnosticada por dois toques sucessivos, com intervalo de duas horas seguidas em paciente na fase 
ativa do parto 
o Associação frequente com sofrimento fetal 
o Decorrente da desproporção cefalopélvica ou alterações da posição da apresentação fetal 
o Correção: 
− Manobras de verticalização 
− Ocitocina 
− Ruptura da bolsa amniótica 
• PARTO PRECIPITADO (TAQUITÓCICO) 
o Dilatação, descida e expulsão do feto que ocorrem num período de quatro horas ou menos 
o Padrão da contratilidade uterina: taquissistolia e hiperssistolia; 
o Pode ocorrer o sofrimento fetal; 
o Lacerações do trajeto também são mais frequentes; 
o Pode ser iatrogênico – administração excessiva de ocitocina; 
• PERÍODO PÉLVICO PROLONGADO 
o Descida progressiva da apresentação, porém excessivamente lenta; 
 Luana Soares 
Aula III e IV - Módulo I – P4 
o Dilatação completa do colo uterino e demora na descida; 
o Decorrente em geral da contratilidade diminuída ou desproporção cefalopélvica relativa (deflexões, má 
rotações). 
o Correção: 
− Manobras de verticalização 
− Ocitocina 
− Ruptura da bolsa amniótica 
− FÓRCEPS 
• PARADA SECUNDÁRIA DA DESCIDA 
o Diagnosticada por dois toques sucessivos, com intervalo de 1 hora ou mais, desde que a dilatação do 
colo uterino esteja completa; 
o Causa mais frequente: desproporção céfalo-pélvica relativa ou absoluta; 
o Desproporção relativa – pode-se tentar fórceps de tração ou rotação; 
 
 
 
Fase ativa prolongada Parada secundária da dilatação. 
 Luana Soares 
Aula III e IV - Módulo I – P4 
 
 
 
Período pélvico prolongado Parada secundária da descida. 
Parto precipitado

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