Engenharia de Tráfego e Medicina de Tráfego

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Engenharia de Tráfego e Medicina de Tráfego
Priscila Fiergelewski Soares
A Engenharia do Tráfego é uma área dentro da Engenharia que trabalha especificamente com planejamento, controle e operação de tráfego. E que tem como foco e objetivo principal mobilidade sustentável e socialmente encruente.
O profissional de Engenharia de Tráfego pode trabalhar com diversas áreas, desde, as áreas de planejamento de construção, manutenção de infraestrutura viárias, terminais rodoviários, ferroviários, portuários e aeroportuários.
Ele planeja e tem a capacidade de coordenar serviços e sistemas de transportes como um todo. Além de elaborar projetos de engenharia monitorando o fluxo de veículos e de pessoas. A engenharia de Tráfego é uma área muito ampla.
A Engenharia de Tráfego envolve: projeto geométrico; planejamento; operação do tráfego de vias rodoviárias (rurais ou urbanas); malha rodoviária; terminais; interação com o uso solo e; a integração entre os diversos modos de transporte, Engenharia de Tráfego tem como visão proporcionar a movimentação segura e eficiente.
Os principais elementos da Engenharia de Transporte, visa Fatores como mobilidade, conforto, qualidade de vida e acessibilidade e segurança são os atributos a se buscar um ponto de equilíbrio. Veículos, ônibus e caminhões; Bicicletas; Motos; Carros de passeio; Carros com reboques entre outros.
Estudo das várias características do tráfego: dessa forma estudando vias rurais urbanas entre outras dessa forma visam regular as regulamentações dessa gerando mais segurança e diversos planos de tráfegos sempre no controle para ser adotado de tal maneira rara cada situação. 
A engenharia de tráfego é responsável pela segurança nas vias e visa pela segurança e sinalização, dessa forma tem anualmente diversos registros que contribuem para evitar acidentes.
Mesmo a engenharia de tráfego atuando firme em sinalizações segurança ao trânsito e aos pedestres, vários dados mostram e confirmam que mesmo com todos fatores estudados e tomados para amenizar acidentes a imprudência ainda acaba resistindo, dessa forma levando em fator o aumento de mortos anualmente. 
O órgão CONTRAN realiza reuniões mensais para a discussão das propostas técnicas de todos os órgãos envolvidos para a definição e criação das resoluções de melhorias e regulamentações necessária para ter uma movimentação segura. A engenharia de tráfego, firmada com a educação e a fiscalização, é responsável pela sustentação do trânsito . De nada adianta uma intensa fiscalização do trânsito em uma localidade, cujo problema está concentrado na sua engenharia, dessa forma também não basta só a engenharia do tráfego para solucionar os problemas de mobilidade urbana.
Medicina de Tráfego é o ramo da ciência médica que trata da manutenção do bem-estar físico, psíquico e social do ser humano que se desloca, qualquer que seja o meio que propicie a sua mobilidade, cuidando, também, das interações desses.
A Medicina de Tráfego identifica os fatores etiológicos dos acidentes; define os grupos de alto risco; caracteriza e divulga periodicamente índices de morbidade, mortalidade e o número de incapacidades produzidas pelos acidentes de trânsito; difunde o tema na comunidade, incluindo, nos programas de prevenção e campanhas educativas, as opiniões e experiências dos especialistas.
Nesse contexto, o exame de aptidão física e mental é de grande importância, já que adequada avaliação médica permite o afastamento temporário ou definitivo do condutor de veículo, ou candidato a condutor, portador de doença de risco para a segurança de trânsito.
O Médico de Tráfego é um profissional de extrema importância para a preservação de vidas da população. Considerando que a frota de veículos em 2016 registrada pelo DENATRAN é de 93.867.016* milhões de veículos no Brasil, entendemos que o número de pessoas que devem ser avaliadas e orientadas para um trânsito seguro, se levarmos apenas em conta, a frota, sem falar no número de habilitados, representa um percentual  de quase 50%, da população brasileira de 207 milhões de pessoas.
No final de 2017, os acidentes de trânsito foram incluídos na lista de doenças de notificação compulsória, uma importante conquista, pois o impacto de acidentes no serviço de saúde para a população é alto, leitos são ocupados, hospitais e médicos se dividem no atendimento entre os acidentados e a parcela da população que procura o serviço de saúde devido à patologias que não poderiam prevenir, diferentemente dos acidentes de trânsito, que podem ser reduzidos e prevenidos. Ou seja, a representatividade dos acidentes impacta diretamente em toda a população e quanto mais os Médicos de Tráfego ganharem o reconhecimento e importância pelo seu papel, mais impactos positivos teremos para a sociedade, pois a redução de acidentes ocorrerá derivada de uma nova conduta e consciência, que partirá destes profissionais, que hoje somam pouco mais de 10 mil em todo o Brasil.
No Brasil, o grande número de vítimas do trânsito tem se mostrado uma grave questão, principalmente nos grandes centros urbanos. Os acidentes de trânsito representam uma das mais frequentes causas de óbitos no país, sendo que 55% das vítimas situam-se na faixa etária economicamente ativa (de 20 a 49 anos). A cada ano, mais de 33 mil pessoas morrem e cerca de 400mil ficam feridas em ocorrências de trânsito. 
Acidentes de Trânsito correspondem a uma fonte importante de morbidade e mortalidade no mundo, social e econômico, com implicações porque afetam economicamente em sua maioria jovens. Fica a cerca de 1,2 milhões estimando que as 
pessoas morrem a cada ano como resultado de Acidentes de Trânsito em rodovias, sendo o segundo reportado como causa de morte entre os jovens com idades entre 5 e 30 anos e a terceira entre pessoas com idade entre 30 e 44 anos. Mais de um milhão de hospitalização e cerca de 280.000 mortes ocorreram entre 2015 e 2017. No Brasil. Motociclistas, que representaram mais de 50% das vítimas, recebeu atenção. 
Para aqueles que sobrevivem ao acidente, as repercussões são amplas e incluem danos físicos, cognitivos, psicológicos, comportamentais e emocionais, deficiências, incluindo danos graves para a vida e produtividade. Estas repercussões psicossociais produzem frequentemente caros e problemas econômicos. 
Além disso, o aumento do número de acidentes sobrecarrega o sistema de saúde, as internações prolongadas, ou seja, com os altos custos com reabilitação. Neste contexto, 
percebe-se que Acidentes de Trânsito causar sérios problemas para as pessoas e seus familiares, bem como para saúde da sociedade. Portanto, estudos sobre são de vital importância, pode fornecer informações para eles elaboração e implementação de políticas públicas, a fim de promover a prevenção de Acidentes de Trânsito e reabilitação das vítimas.