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Fratura de fêmur

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Caso 
Branca 
A.R. 
76 anos 
Aposentada 
Anamnese 
Queixa principal 
Paciente em pós-operatório de artroplastia total de quadril. 
Histórico do problema atual 
Idosa de 76 anos, egressa de internação hospitalar, realizou artroplastia total de quadril, 
há três dias, ficando então restrita ao leito. Foi encaminhada pela equipe hospitalar para 
acompanhamento da Equipe Multiprofissional de Atenção Domiciliar (EMAD- AD2). 
A EMAD encontra a idosa no quarto, deitada na cama em decúbito dorsal e com dor em 
região coxo-femural. Também relata perda involuntária de urina que iniciou após o uso 
de sonda vesical de demora, durante a internação hospitalar e insônia persistente. Refere 
desânimo e tristeza por estar dependente da sobrinha, diz:”Não me conformo em estar 
dando trabalho à ela, sempre fiz tudo sozinha”. 
Histórico 
História social 
A EMAD é recebida pela sobrinha de A.R. no apartamento em que a idosa reside, 
localizado na zona urbana e no terceiro andar de um prédio sem presença de elevador e 
corrimão na escada. O apartamento da idosa é pequeno e confortável, tem dois quartos, 
uma sala, uma cozinha, um banheiro e uma área de serviço. A.R. utiliza um quarto para 
dormir, onde tem uma cama e duas mesas de cabeceiras e uma televisão presa na 
parede; e o outro quarto têm dois roupeiros e uma cômoda. A sala tem muitos móveis, e 
pouco espaço para se movimentar. Tem tapetes não aderentes na sala, no banheiro e na 
porta de entrada. Não há chave de luz, nem mesmo uma luminária próxima à cama. A 
idosa recebe poucas visitas, não tem muitos amigos, a pessoa que mais lhe visita é a sua 
vizinha de porta. Realizava quase que diariamente, passeios e compras, caminhava 
bastante, também praticava alguns exercícios físicos na academia ao ar livre 
estabelecida dentro do condomínio. A.R. tem uma alimentação saudável, cuida da sua 
saúde, quando sente qualquer desconforto procura a Unidade Básica de Saúde (UBS) de 
seu bairro. 
Antecedentes pessoais 
A.R. tem Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) desde os 60 anos de idade e Diabetes 
Mellitus (DM) há 30 anos, as quais são controladas com dieta balanceada e medicação 
contínua. Paciente faz acompanhamento na Unidade Básica de Saúde para depressão, há 
sete anos, com tratamento medicamentoso e apoio psicológico do NASF( Núcleo de 
Apoio a Saúde da Família) patologia que iniciou após o falecimento de seu esposo. Ao 
revisar a Caderneta do Idoso foi verificada a presença detrês doses da Vacina Dupla 
Tipo Adulto (dT), sendo última dose em 2011, uma dose da vacina Febre Amarela em 
2005 e registro da Vacina Influenza sazonal anualmente. 
Medicações em uso 
Hidroclorotiazida 12,5 mg1 cp Via Oral (VO) uma vez ao dia 
Enalapril5 mg 1 cp VO uma vez ao dia 
Insulina NPH 15 UI SC pela manhã e 10 UI à noite 
Sertralina 50 mg 1cp VO à noite 
 
Paracetamol 500 mg 1 cp VO de 6/6 horas 
Enoxaparina 20mg 1 seringa pré-carregada via Subcutânea (SC) 1vez ao dia 
Cefalexina 500mg 1 cp 6/6 horas 
Antecedentes familiares 
Sem antecedentes familiares de risco. Seu pai faleceu após ter sofrido acidente 
automobilístico com 45 anos de idade, e sua mãe faleceu com 90 anos. 
Exame Físico 
 
Idosa restrita ao leito, comunicativa, lúcida, orientada, mucosas hipocoradas e 
hidratadas; taquipneica devido à dor; abdômen globoso e doloroso à palpação; em uso 
de fralda devido à perda involuntária de urina; extremidades aquecidas e perfundidas; 
membro inferior direito com presença de edema ++/++++, temperatura normal, avaliado 
pulsação e coloração de membros inferiores sem alterações; ferida operatória em região 
lateral de coxa direita, sem proteção, em processo de cicatrização e com presença de 
sutura. 
 
PA: 140/90 mmHg 
FC: 79 bpm 
FR: 35 mrpm 
HGT: 200 mg/dl 
Peso: 69 kg 
Altura: 1,73 cm 
IMC: 23,05 kg/m2 
Saiba mais 
 
A modalidade AD2 destina-se aos usuários que possuam problemas de saúde e 
dificuldade ou impossibilidade física de locomoção até uma unidade de saúde e que 
necessitem de maior frequência de cuidado, recursos de saúde e acompanhamento 
contínuo, podendo ser oriundos de diferentes serviços da rede de atenção. Estando 
previsto o acompanhamento no caso da Sr.ª A.R. no artigo 23, da portaria 963 de 2013: 
Inciso V - adaptação do usuário ao uso de órteses/próteses (BRASIL, 2013a). 
Questão 1 
Escolha múltipla 
Quais os problemas levantados pela equipe de 
Equipe Multiprofissional de Atenção Domiciliar 
(EMAD) durante a Visita Domiciliar à Sra A.R.? 
 Anúria 
 Dor em membro inferior direito 
 Ferida operatória 
 Risco para queda 
 Constipação intestinal 
 Humor deprimido 
 
100 / 100 acerto 
Idosa apresenta incontinência urinária definida como qualquer perda involuntária de 
urina e não anúria, definida como quantidade de urina inferior a 100 ml durante 24 
horas. Não relata constipação intestinal. Possui risco de quedas devido a distribuição 
dos móveis, presença de tapetes não aderentes, assim como, chave luz distante da cama. 
O humor deprimido está relacionado ao referir desânimo e tristeza, por estar dependente 
da sobrinha, além da história pregressa de depressão. Também refere dor no membro 
afetado. No exame físico foi constatada a falta de cobertura da ferida operatória. 
Saiba mais 
 
A incontinência urinária é definida como uma perda urinária frequente, causando um 
problema social ou higiênico. Pode variar desde um escape ocasional até uma 
incapacidade total para segurar qualquer quantidade de urina. Ela se deve, com 
frequência, a alterações específicas do corpo em decorrência de doenças, uso de 
medicamentos ou pode representar o início de uma doença (BRASIL, 2007, p. 92). 
 
As incontinências urinárias podem ser classificadas segundo o tipo: 
 
ESFORÇO – a paciente apresenta escape involuntário de urina, com aumentos da 
pressão intra-abdominal (p.ex., tosse, risos ou exercício); 
 
URGÊNCIA – ocorre o extravasamento de urina, na maioria das vezes em grandes 
volumes, pela incapacidade para retardar a micção após percepção da sensação de 
plenitude vesical; 
 
SOBREFLUXO – escape de urina, em pequenas quantidades, secundária a esforço 
mecânico sobre a bexiga distendida ou por outros efeitos da retenção urinária e 
esfincteriana; 
 
FUNCIONAL – escape de urina pela incapacidade para utilizar o vaso sanitário, devido 
a dano da função cognitiva ou física, falta de disposição psicológica ou barreiras no 
ambiente. (BRASIL, 2007, p. 94) 
Questão 2 
Escolha múltipla 
Quais orientações a enfermeira poderá realizar à 
idosa e sua familiar referentes à prevenção de 
novas quedas? 
 Reduzir o número de móveis para facilitar a movimentação na sala 
 Evitar o uso de calçados abertos 
 Providenciar luminária ou chave de luz próxima à cama 
 Rever com o médico as medicações usuais 
 Iniciar imediatamente a deambulação 
 Trocar os tapetes por aqueles aderentes ao chão 
 
100 / 100 acerto 
A paciente não poderá iniciar a deambulação, pois necessita de fisioterapia motora para 
auxiliá-la. Calçados abertos, domicílio com pouca iluminação, uso concomitante de 
medicações, e pouco espaço para o idoso movimentar-se são fatores que podem 
desencadear quedas (BRASIL, 2007). 
Saiba mais 
 
Queda 
 
De acordo com o Ministério da Saúde (BRASIL, 2007) as quedas apresentam uma 
repercussão negativa na velhice. As consequências das lesões sofridas em uma idade 
mais avançada são mais graves do que entre pessoas mais jovens. Podem ser causadas 
pelo próprio processo de envelhecimento, sendo considerados como fatores intrínsecos: 
sexo feminino, diminuição do equilíbrio, quedas anteriores, polifarmácia, uso de 
medicamentos como sedativos, hipnóticos e ansiolíticos, passos curtos e marcha lenta, 
redução da audição e visão, senilidade e osteoporose. 
 
Os fatores extrínsecos estão relacionados aos comportamentos e atividades dos idosos, e 
ao meio ambiente. As equipes de atenção básica e atenção domiciliar devem estar 
atentasaos riscos domésticos para as quedas, como: presença de tapetes pequenos e 
capachos em superfícies lisas; carpetes soltos ou com dobras; pisos escorregadios; 
cordas, cordões e fios no chão; ambientes desorganizados com móveis baixos, fora do 
lugar ou objetos deixados no chão; degraus da escada com altura ou largura irregulares; 
degraus sem sinalização de término; uso de chinelos, sapatos desamarrados ou mal 
ajustados ou com solado escorregadio; roupas compridas, arrastando pelo chão; má 
iluminação; cadeira, camas e vasos sanitários muito baixos; cadeiras sem braço; 
animais, entulhos e lixo em locais inapropriados; objetos estocados em lugares de difícil 
acesso e escadas com iluminação frontal, entre outros. (BRASIL, 2007). 
 
A queda de pessoas idosas é uma causa crescente de lesões, custos de tratamento e 
morte. Estas quedas ocorrem frequentemente no ambiente da casa e podem ser evitadas. 
A Escala Morse (URBANETTO et al., 2013 apud UNIVERSIDADE FEDERAL DE 
PELOTAS, [200-?]) auxilia na avaliação para o risco de quedas. As consequências das 
lesões sofridas em uma idade mais avançada são mais graves do que entre pessoas mais 
jovens. Das pessoas que sofrem quedas, grande parte teve como consequências 
dificuldades de manutenção das Atividades de Vida Diária (BRASIL, 2013b), por isso, 
após a queda a equipe pode lançar mão de instrumentos de avaliação que direcionam os 
cuidados e orientações, além de orientar cuidadores, familiares e pacientes para sinais 
de alerta, tais como: 
 
- Alteração do estado mental. 
- Perda transitória ou imediata da consciência. 
- Cefaleia progressiva e refratária. 
- História concomitante de uso de drogas ou álcool. 
- Convulsões ou vômitos. 
- Sangramento pelo ouvido ou nariz. 
- Hematoma tipo “olhos de guaxinim”. 
- Fratura concomitante de face ou outra parte do corpo. (BRASIL, 2013b, p. 153) 
Questão 3 
Escolha múltipla 
Quais orientações poderão ser dadas à idosa e 
sua familiar sobre os cuidados na situação de 
saúde atual? 
https://dms.ufpel.edu.br/maad/bib/apoio/morse.pdf
 Promover mudança de decúbito sobre o membro operado 
 Realizar curativo no local da incisão cirúrgica 
 Realizar mudança de decúbito 
 Ensinar a higienização das mãos antes da realização do curativo 
 Manter elevada a extremidade operada 
 Atentar para as alterações no nível de consciência 
 
100 / 100 acerto 
Segundo o Instituto Nacional de Ortopedia e Traumatologia (2009) o membro operado 
deve ficar elevado para melhorar o retorno venoso, em abdução e em posição anatômica 
confortável. Não se deve realizar mudança de decúbito sobre o membro operado, nos 
primeiros 30 dias, com o objetivo de evitar luxação da prótese (SILVA et al., 2009). É 
importante atentar para o nível de consciência, pois a idosa pode apresentar 
complicações cirúrgicas e piora do quadro depressivo. A cuidadora deverá ser orientada 
quanto as etapas de realização do curativo. 
Saiba mais 
 
Curativo 
 
O uso de curativos tem por objetivo de auxiliar no tratamento da ferida ou prevenir a 
colonização dos locais de inserção de dispositivos invasivos, diagnósticos ou 
terapêuticos. É definido como um procedimento de limpeza e cobertura de uma lesão 
(JORGE; DANTAS, 2003, p. 69 apud LIMA et al., 2006). Feridas operatórias limpas e 
secas, após 24 h do procedimento cirúrgico podem ser mantidas abertas e higienizadas 
com água e sabão, porém é necessário avaliar as condições de higiene do paciente e de 
seu domicilio. 
 
Existem passos gerais que devem ser seguidos para a realização de um curativo, como: 
Lavar as mãos; separar o material e disponibilizá-lo próximo a cama do paciente; 
explicar o procedimento; posicionar o paciente, expondo apenas a área a ser tratada; 
abrir o material sobre um campo estéril, respeitando a técnica asséptica; retirar o 
curativo anterior, utilizando Soro fisiológico a 0,9%, se houver aderência; avaliar 
cuidadosamente a ferida e o tecido adjacente, identificando sinais de processo 
inflamatório; limpar a lesão em sentido único, da área menos contaminada para a mais 
contaminada, utilizando as duas faces da gaze; colocar a cobertura selecionada sobre a 
lesão e fixar com micropore, quando necessário e desprezar o material utilizado em 
local apropriado. (LIMA et al., 2006). 
Questão 4 
Escolha múltipla 
Quais os fatores de risco que a idosa apresenta 
para a depressão? 
 Doença incapacitante 
 Etilismo 
 Viver só 
 Ausência de apoio social 
 Insônia persistente 
 Morte de cônjuge 
 
100 / 100 acerto 
De acordo com o Ministério da Saúde (2007) são fatores de risco para depressão: 
insônia persistente, morte de cônjuge, viver só, ausência de apoio social e presença de 
doença incapacitante. O etilismo é fator de risco para depressão, porém a idosa não o 
apresenta. 
Saiba mais 
 
Depressão 
 
A depressão entre os idosos tem apresentação clínica inespecífica e atípica, tornando-se 
um transtorno crônico e recorrente, senão for tratada adequadamente. Os sintomas da 
depressão podem ser causados por várias outras doenças, normalmente, coexistentes e 
podem variar de acordo com cada individuo. Neste sentido, no momento da consulta ou 
acolhimento da pessoa idosa, deve-se atentar para alguns sinais e sintomas indicativos 
de depressão, tais como: Fadiga pela manhã, afetividade reduzida, nervosismo ou 
intranquilidade, ansiedade, mudança de apetite, queixas múltiplas, alteração do ciclo 
sono-vigília, anedonia e distúrbio cognitivo, alteração de conduta e comportamento, 
redução do interesse em atividades que antes lhe agradavam e uso de álcool de inicio 
recente. (BRASIL, 2007). 
Questão 5 
Escolha múltipla 
Frente à queda que a Sra A.R. sofreu, quais sinais 
e sintomas se deve ficar atento a partir de agora? 
 Edema no membro afetado 
 Capacidade funcional reduzida 
 Medo de cair 
 Disfagia 
 Perfusão periférica diminuída no membro inferior direito 
 Dispneia 
 
100 / 100 acerto 
Sinais e sintomas como medo de cair, dispneia, perfusão periférica diminuída e edema 
no membro afetado e capacidade funcional reduzida são algumas das possíveis 
alterações que o idoso poderá apresentar após a queda. Porém, disfagia, definida como 
dificuldade para deglutir alimentos, não é sintoma de pós-queda. 
Saiba mais 
 
Complicações pós-operatórias mais comuns 
 
Dentre as principais complicações estão: pneumonia, tromboembolismo, úlceras por 
pressão, cálculo renal, impactação fecal e contraturas. Para sua prevenção devem ser 
promovidas diversas atividades, entre elas, exercícios de inspiração e expiração 
profunda e tosse e frequentes mudanças de decúbito. É necessário estimular a ingestão 
de líquidos e observar as características da urina. Uma alimentação balanceada e 
adequada promove a resistência à infecção e reduz a ocorrência de outras complicações. 
Todas estas medidas, com uma especial atenção da enfermeira, terão repercussões 
preventivas na saúde do idoso. 
 
Para prevenir contraturas são indicados exercícios que envolvam as articulações e o 
correto posicionamento. Um adequado alinhamento corpóreo pode ser mantido com 
coxins e suportes. Para reduzir o risco de úlceras por pressão, é importante manter a 
pele seca e limpa, evitar pontos de pressão, realizar massagens para estimular a 
circulação e realizar mudanças frequentes de posição. Dentre outros artifícios benéficos 
estão o uso de colchões especiais, almofadas de água e outros, porém eles não 
substituem o cuidado adequado com a pele e as mudanças de posição. Também cabe 
ressaltar, que o paciente seja mobilizado o mais precocemente possível, respeitando 
suas limitações. (ELIOPOULOS, 2001; MONTEIRO; FARO, 2006). 
Objetivos do Caso 
 
Revisar os cuidados dispensados à nível domiciliar à idosos após artroplastia total de 
quadril e sobre quedas. 
Referências 
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Queda de idosos. Biblioteca Virtual em 
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28 mai. 2013a. Seção 1, n. 101, p. 
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do seu lar, v. 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/184queda_idosos.html
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/184queda_idosos.html
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/184queda_idosos.html
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http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0963_27_05_2013.html
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4. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de 
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5. DUARTE, Yeda A. O. Manual dos formadores de cuidadores de pessoas 
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7. LIMA, Ione Costa at al. Caderno de enfermagem 
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8. MONTEIRO, Carla R.; FARO, Ana Cristina M. O cuidador do idoso e sua 
compreensão sobre a prevenção e o tratamento cirúrgico das fraturas de 
fêmur. Revista Estudos interdisciplinares do envelhecimento, Porto Alegre, 
v. 10, p. 105-121, 
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9. SILVA, Adriana A. et al. Caderno de enfermagem ortopedia. Gerenciamento 
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Domiciliar: Situações Clínicas Comuns em Idosos. Módulo de 
Aprendizagem). <https://unasus.ufpel.edu.br/moodle/ccufpel/bib/MORSE%20fa
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USP, São Paulo, v. 47, n. 3, p. 569-575, 
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