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Aspectos anatômicos e fisiológicos do coração

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Beatriz Castro e Silva de Albergaria Barreto Medicina - UNIFACS Turma XV 
O coração funciona 
como uma bomba, 
permitindo que o 
sangue seja 
impulsionado para 
todo o corpo e tem, 
também, a função 
de transformar todo o retorno venoso em débito 
cardíaco. Está localizado 
no mediastino, no meio 
do tórax, entre os dois 
pulmões. É composto de 4 
cavidades/câmaras, sendo 
elas dois átrios e dois 
ventrículos, divididos em 
direito e esquerdo. Dentro 
delas, há a presença das 
válvulas: pulmonar, tricúspide (lado direito), mitral e 
aórtica (lado esquerdo). São elas que, em condições 
normais, impedem o refluxo sanguíneo, o que garante 
o fluxo unidirecional de sangue, que é conduzido pelas 
artérias do coração para o corpo e retorna pelas Veias 
até o coração. 
 FLUXO SANGUÍNEO 
O átrio direito (AD) recebe sangue da veia cava 
superior (VCS), que recebe sangue da parte superior do 
corpo (cabeça, braços e parte superior do tórax) e da 
veia cava inferior (VCI), que drena para o coração o 
sangue vindo da parte inferior do corpo (pernas, 
quadril e abdômen). Do átrio direito (AD) o sangue 
passa para o ventrículo direito (VD) através da válvula 
tricúspide (VT). Em seguida, o ventrículo (VD) 
bombeia o sangue para os pulmões, através da válvula 
pulmonar (vP) na saída do ventrículo que segue 
passando pela artéria pulmonar (AP) e seus ramos, 
para eliminar o gás carbônico e realizar a oxigenação 
nos pulmões direito e esquerdo. 
O átrio esquerdo (AE) recebe o sangue que vem 
pulmões, após a oxigenação. O sangue chega ao átrio 
através das veias pulmonares (VSPS), duas direitas e 
duas esquerdas. Após chegar ao átrio o sangue passa 
ao ventrículo esquerdo (VE), através da válvula mitral 
(vM). Logo depois, o ventrículo esquerdo (VE), 
bombeia o sangue, já oxigenado, que passará através 
da válvula aórtica (vA) para a artéria aorta (AA), 
seguindo para todo o corpo. 
 CIRCULAÇÃO 
O sistema circulatório tem como função garantir que 
oxigênio e nutrientes sejam transportados até 
as células e que os resíduos metabólicos sejam 
conduzidos até seu local de eliminação. Também 
permite, indiretamente, que nosso corpo seja capaz de 
proteger-se contra infecções, uma vez que é no sangue 
que encontramos as células de defesa. 
 
O coração consiste em duas bombas musculares que, 
embora adjacentes, atuam em série impulsionando o 
sangue - fluido do sistema – para os vasos sanguíneos 
(veias e artérias), que seriam o encanamento, o que 
divide a circulação em dois componentes: os circuitos 
ou circulações pulmonar e sistêmica. 
 Circulação pulmonar ou Pequena circulação 
É a responsável por levar o sangue do coração para os 
pulmões, especificamente para os alvéolos, onde é 
realizado o processo de hematose (troca dos gases) 
para que se mantenham, em níveis adequados, as 
pressões parciais de oxigênio e gás carbônico que 
chegam aos tecidos. 
Tem início quando o sangue, rico em gás carbônico 
(CO2) proveniente dos órgãos, chega à parte direita do 
coração pelas veias cavas superior e inferior, passando 
do átrio direito para o ventrículo direito e, em seguida, 
é transportado até os pulmões pelas artérias 
pulmonares. 
 Circulação sistêmica ou Grande circulação 
É a responsável pelo transporte e oferta 
de sangue oxigenado para todo o corpo e, também, 
pelo retorno do sangue rico em gás carbônico ao 
coração. 
Beatriz Castro e Silva de Albergaria Barreto Medicina - UNIFACS Turma XV 
Tem início quando o sangue sai do ventrículo esquerdo 
pela artéria aorta, em direção ao resto do corpo. Na 
grande circulação, o sangue do ventrículo esquerdo é 
distribuído para todo o organismo, através da artéria 
aorta, e retorna até o átrio direito do coração, pelas 
veias cavas superior e inferior. Assim, o CO2 é eliminado 
e o O2 é absorvido pelas hemácias. Então, o sangue, 
rico em O2, sai dos pulmões e chega à parte esquerda 
do coração pelas veias pulmonares. Em seguida, passa 
do átrio para o ventrículo e, por contração, é 
impulsionado para a artéria aorta, que distribui o 
sangue rico em oxigênio para todo o organismo. 
Se a circulação sistêmica conseguir ofertar pressões 
estáveis adequadas desses gases para a célula, que ao 
realizar suas funções e excretar gás carbônico, esse gás 
não ficara acumulado na corrente sanguínea. 
 
 Estrutura cardíaca Interna 
O coração, internamente, é composto por: 
• Endocárdio, uma camada fina interna. Um tipo de 
endotélio (tecido epitelial que reveste o interior dos 
vasos) 
• Miocárdio, uma camada intermediária formada por 
musculo cardíaco; contração rítmica independente 
do sistema nervoso. 
• Epicárdio, camada mais externa (mesotélio) 
formada pela lâmina visceral do pericárdio seroso 
• Pericárdio, um tecido em forma de saco que 
envolve todo o coração e as raízes dos seus vasos 
(artéria aorta, veia cava superior, veia cava inferior, 
tronco pulmonar e veias pulmonares). É formado 
por tecido conjuntivo e é subdividido em dois tipos: 
Pericárdio seroso (interno) 
Envolve diretamente a massa cardíaca. Tem duas 
porções: 
• Parietal – contínuo contato com o pericárdio 
fibroso 
• Visceral – epicárdio 
Entre os dois existe uma pequena lâmina de líquido, o 
fluído pericárdico, para que não haja atrito durante a 
sístole e a diástole. O aumento dessa quantidade de 
líquido é denominado derrame pericárdico. 
Pericárdio fibroso (externo) 
É constituído de uma camada densa de faixas 
colágenas entrelaçadas com o esqueleto de fibras 
elásticas mais profundas. É uma bolsa em forma de 
cone, cujo ápice termina onde o pericárdio se continua 
com a túnica externa dos grandes vasos. 
Essa camada se prende ao tendão central 
do diafragma através do ligamento pericardiofrênico, 
cujas fibras se fundem com a túnica adventícia dos 
vasos que entram e saem do coração. O saco 
pericárdico se prende pelas fibras ligamentares ao 
esterno e devido a estes ligamentos ele é afetado pelos 
movimentos do coração, dos grandes vasos, do esterno 
e do diafragma. 
Resumo: Possui fixação diafragmática, é mais rígido 
(tecido conjuntivo denso, + colágeno). Ligamentos 
com esterno, vértebras e diafragma. 
 Derrame pericárdico 
O derrame pericárdico corresponde ao acúmulo de 
sangue ou líquidos no pericárdio (membrana que 
envolve o coração), o que resulta no tamponamento 
cardíaco. Isso interfere diretamente no fluxo de sangue 
para os órgãos e tecidos, o que é considerado algo 
grave e que deve ser tratado o mais rápido possível. 
Essa situação, na maioria das vezes, é consequência da 
inflamação do pericárdio, conhecida como pericardite, 
que pode ser causada por infecções bacterianas ou 
virais, doenças autoimunes alterações 
cardiovasculares. Doenças como a tuberculose, 
colagenose e, até mesmo, metástases tumorais 
também costumam desencadear a produção excessiva 
de líquido pericárdico e provocar o problema. 
Beatriz Castro e Silva de Albergaria Barreto Medicina - UNIFACS Turma XV 
Um acúmulo anormal de líquido nessa membrana 
causa o aumento da pressão cardíaca, o que pode 
ocasionar o tamponamento cardíaco. 
O tamponamento cardíaco é a pressão exercida no 
coração pelo sangue ou líquido que se acumula na 
membrana de duas camadas que circunda o coração 
(pericárdio). Este distúrbio interfere na capacidade do 
coração de bombear sangue. É uma emergência 
médica e pode levar à morte rapidamente. 
 Esqueleto fibroso 
É um arcabouço de tecido fibroso. Forma os anéis 
fibrosos das valvas e o trígonos fibrosos esquerdo e 
direito, que estão entre a valva da aorta e valva mitral, 
e valva da aorta e valva tricúspide. 
É neste esqueleto que as fibras musculares cardíacas se 
fixam. Ele mantém os óstios das valvas sempre abertos, 
impedindo que ocorra uma distensão pelo aumento da 
pressão dentro do órgão. Fornece também uma 
inserção fixa para as válvulas das valvas. 
O esqueleto fibroso não tem condutânciaelétrica. Essa 
característica impede que o impulso elétrico dos átrios 
chegue até o ventrículo antes de passar pelo nódulo 
atrioventricular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
ÁTRIOS DIREITO E ESQUERDO 
O coração tem quatro câmaras: átrios direito e 
esquerdo e ventrículos direito e esquerdo. Os átrios 
são câmaras de recepção que bombeiam sangue para 
os ventrículos (as câmaras de ejeção). As ações 
sincrônicas das duas bombas atrioventriculares (AV) 
cardíacas (câmaras direitas e esquerdas) constituem o 
ciclo cardíaco. 
O átrio direito forma a borda direita do coração e 
recebe sangue rico em CO2 (venoso) da veia cava 
superior, veia cava inferior e seio coronário. 
A veia cava superior, recolhe sangue da cabeça e parte 
superior do corpo, já a inferior recebe sangue das 
partes mais inferiores do corpo (abdômen e membros 
inferiores) e o seio coronário recebe o sangue que 
irriga o miocárdio e o conduz ao átrio direito. A parede 
posterior do átrio direito é lisa e a parede anterior é 
rugosa, devido a presença de cristas musculares, 
chamados músculos pectíneos. 
O sangue passa do átrio direito para ventrículo direito 
através de uma válvula chamada tricúspide. E, na 
parede medial do átrio direito, que é constituída pelo 
septo interatrial, encontramos uma depressão que é a 
fossa oval, ou forame de Botallo. 
O átrio esquerdo forma a maior parte da base do 
coração. Suas paredes são pouco mais espessas do que 
as do átrio direito. 
O interior do átrio esquerdo apresenta uma parte 
maior com paredes lisas e uma aurícula muscular 
menor, contendo músculos pectíneos. É nele que as 
quatro veias pulmonares entram, na parede posterior 
lisa. Possui, também, um óstio AV esquerdo através do 
qual o sangue, já oxigenado (retornando ao coração), 
vindo das veias pulmonares, passa para ele (AE). Esse 
volume sanguíneo é conduzido ao ventrículo esquerdo, 
quando o átrio se contrai e a valva mitral ou bicúspide 
se abre. 
Beatriz Castro e Silva de Albergaria Barreto Medicina - UNIFACS Turma XV 
Assim como no átrio direito, no átrio esquerdo 
também há a projeção que corresponde ao assoalho da 
fossa oval, como uma depressão semilunar no septo 
interatrial. O suprimento sanguíneo do átrio esquerdo 
provém da artéria coronária circunflexa esquerda e é 
drenado pela veia oblíqua do átrio esquerdo. 
Obs. 
• Na face anterior de cada átrio existe uma estrutura 
enrugada, em forma de saco, chamada aurícula. 
• O átrio direito é separado do esquerdo por uma fina 
divisória chamada septo interatrial 
• As paredes atriais são constituídas de músculos 
pectíneos, que formam uma bolsa conhecida 
como aurícula direita. 
 VENTRÍCULOS DIREITO E ESQUERDO 
O ventrículo direito forma a maior parte da face 
esternocostal (anterior) do coração, uma pequena 
parte da face diafragmática e quase toda a margem 
inferior do coração. 
O seu interior apresenta uma série de feixes elevados 
de fibras musculares cardíacas chamadas trabéculas 
cárneas (que são os músculos papilares nas válvulas). 
Em comparação ao átrio, os ventrículos possuem a 
camada muscular mais espessa, pois ejetam o sangue 
contra um maior gradiente de pressão. No ventrículo 
direito há também os músculos papilares fixados à 
parede ventricular. 
Na base do ventrículo direito, começa 
o tronco da artéria pulmonar. 
No óstio atrioventricular direito, a Válvula Tricúspide 
serve para impedir o refluxo do sangue do ventrículo 
para o átrio direito. 
O ventrículo direito é separado do esquerdo pelo 
septo interventricular. 
Resumo: 
• Face anterior (esternocostal) e diafragmática 
• Possui a Valva tricúspide 
• Possui músculos papilares/ trabéculas cárneas 
• É Separado pelo Septo interventricular 
• Tronco pulmonar 
O ventrículo esquerdo forma o ápice do coração. No 
óstio atrioventricular esquerdo, encontramos a valva 
atrioventricular esquerda ou bicúspide. 
O ventrículo esquerdo recebe sangue oxigenado do 
átrio esquerdo, através do óstio atrioventricular 
esquerdo onde localiza-se a Valva Bicúspide (mitral). 
A principal função desse ventrículo é bombear sangue 
para a circulação sistêmica (resto do corpo). 
A parede ventricular esquerda é mais espessa que a do 
ventrículo direito. Essa diferença se deve à maior força 
necessária para bombear sangue para a circulação 
sistêmica. Do ventrículo esquerdo o sangue sai para a 
aorta ascendente, passando pela Valva Aórtica. Em 
seguida, parte do sangue flui para as artérias 
coronárias, que se ramificam a partir da aorta 
ascendente, levando sangue para a parede cardíaca. 
Beatriz Castro e Silva de Albergaria Barreto Medicina - UNIFACS Turma XV 
 O resto passa para o arco da aorta e para a aorta 
descendente. Assim, os ramos do arco da aorta e da 
aorta descendente levam sangue para todo o corpo. 
Resumo: 
• Forma o Ápice do coração 
• Face esquerda e diafragmática 
• Margem esquerda 
• Possui a Valva Mitral (bicúspide) 
• Músculos papilares 
• Óstio da aorta 
O músculo que sustentam as válvulas cardíacas é 
chamado de papilar, enquanto as estruturas fibrosas 
que ligam o folheto valvular ao músculo recebem o 
nome de cordas tendíneas (impedem a inversão da 
válvula). 
 VALVAS 
As Valvas cardíacas ou Válvulas cardíacas são 
estruturas formadas basicamente por tecido 
conjuntivo que se encontram à saída de cada uma das 
quatros câmaras do coração. Funcionam de forma 
unidirecional, evitando o refluxo de sangue. O coração 
possui quatro válvulas: Tricúspide, pulmonar, 
bicúspide ou mitral e aórtica. 
• Mitral ou bicúspide: apresenta dois folhetos e 
possibilita a fluxo sanguíneo entre átrio e ventrículo 
esquerdos. 
• Tricúspide: apresenta três folhetos e possibilita o 
fluxo sanguíneo entre átrio e ventrículo direitos. 
• Aórtica: está localizada na saída do ventrículo 
esquerdo para a aorta, possibilitando o fluxo 
sanguíneo entre essas duas estruturas. 
• Pulmonar: localizada na saída do ventrículo direito 
para a artéria pulmonar, possibilitando o fluxo 
sanguíneo entre essas duas estruturas. 
Temos dois tipos de válvulas: válvulas 
atrioventriculares e válvulas semilunares. 
As valvas atrioventriculares (AV) tricúspide e mitral 
evitam o refluxo de sangue dos ventrículos para os 
átrios durante a sístole. 
A válvula atrioventricular direita possui três cúspides, 
sendo chamada, portanto, de valva tricúspide. E a 
válvula atrioventricular esquerda possui duas cúspides, 
sendo conhecida como bicúspide ou mitral. Ambas são 
fixadas à músculos papilares e suas cordas tendíneas. 
Já as valvas semilunares aórtica e a da artéria 
pulmonar impedem o refluxo da aorta e das artérias 
pulmonares para os ventrículos durante a diástole. Elas 
não possuem cordas tendíneas. 
A valva pulmonar (direita), controla a saída do sangue 
do ventrículo direito para o tronco da artéria pulmonar. 
Já a valva semilunar aórtica (esquerda), controla a 
saída do sangue do ventrículo esquerdo para a artéria 
aorta. 
 
 
 
 
 
 
 
Beatriz Castro e Silva de Albergaria Barreto Medicina - UNIFACS Turma XV 
 ESTENOSE AÓRTICA (EA) 
É o estreitamento da valva aórtica, obstruindo o fluxo 
sanguíneo do ventrículo esquerdo para 
a aorta ascendente durante a sístole, o que força o 
coração a trabalhar mais para bombear o sangue 
através da válvula. Essa válvula é a que permite o fluxo 
de sangue desde o ventrículo esquerdo do coração até 
a aorta, e dela para o corpo. Essa condição ocorre 
quando uma valva não se abre adequadamente, e 
assim há uma dificuldade na passagem ou na ejeção do 
sangue. 
 INSUFICIÊNCIA 
A insuficiência valvar acontece quando uma das 
quatro válvulas do coração se torna incompetente na 
sua função de fechar, permitindo o refluxo de sangue. 
Esse refluxo, com o passar do tempo, pode levar à 
falência da função de bomba do coração. 
 MÚSCULOS PAPILARES E CORDAS TENDÍNEAS 
Cordas tendinosas ou cordastendíneas são tendões que ligam 
cada cúspide das válvulas 
cardíacas aos músculos 
papilares nos ventrículos do coração, o que 
impede que as válvulas se invertam durante 
a contração ventricular. Elas originam-se dos 
ápices dos músculos papilares, que são 
projeções musculares cônicas com bases 
fixadas à parede ventricular. 
Os músculos papilares, relaxados, deixam frouxas as 
cordas tendíneas que abrem as valvas 
mitral (bicúspide) e a tricúspide e, contraídos, 
tensionam as cordas tendíneas que fecham essas 
valvas. 
Os músculos papilares começam a se contrair antes da 
contração do ventrículo direito, tensionando as cordas 
tendíneas e aproximando as válvulas. Como as cordas 
estão fixadas a faces adjacentes de duas válvulas, elas 
evitam a separação das válvulas e sua inversão 
(prolapso) quando é aplicada tensão às cordas 
tendíneas e mantida durante a sístole (contração 
ventricular) das válvulas da valva atrioventricular 
direita quando a pressão ventricular aumenta. Assim, a 
regurgitação (fluxo retrógrado) de sangue do 
ventrículo direito para o átrio direito durante a sístole 
ventricular é impedida pelas válvulas. 
 
 
 
 
 
 
Beatriz Castro e Silva de Albergaria Barreto Medicina - UNIFACS Turma XV 
 VISTA ANTERIOR DO CORAÇÃO 
A aurícula direita é maior que a esquerda. Na parte 
superior: Veia cava superior e veia cava inferior, veias 
pulmonares, artéria pulmonar esquerda e direita e 
artéria aorta (dividida em três partes: artéria aorta 
ascendente, arco aórtico e artéria aorta descendente). 
Na parte inferior encontra-se mais presente o 
ventrículo direito e uma parte do esquerdo. 
• Aurícula Direita 
• Aurícula Esquerda 
• Ventrículo Direito 
• Ventrículo Esquerdo 
• Veia Cava Superior (recebe jugular interna e 
subclávia) 
• Arco da Aorta 
• Tronco Pulmonar 
 VISTA POSTERIOR DO CORAÇÃO 
• Átrio Esquerdo 
• Átrio Direito 
• Ventrículo Esquerdo 
• Ventrículo Direito 
• Veia Cava Inferior 
• Veia Cava Superior 
• Veias Pulmonares 
• Aorta 
• Seio Coronário (drenagem venosa da musculatura 
cardíaca) 
 
VISÃO GERAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
1- Artéria coronária direita 
2- Sulco interventricular/ veia 
magna da coronária/ coronária 
descendente anterior esquerda 
3- Auriculeta esquerda/ 
coronária circunflexa esquerda 
4- Veia cava superior 
5- Veia cava inferior 
6- Tronco pulmonar/ artéria 
pulmonar 
7- Veias pulmonares 
8- Cavidade atrial direita; 
9- Ventrículo direito 
10- átrio esquerdo; 
11- Ventrículo esquerdo; 
12- Músculos papilares 
13- Cordas tendíneas; 
14- Válvula tricúspide; 
15- Valva bicúspide; 
16- Valva semilunar 
17- Arco da aorta

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