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EJA na LDB 9 394-96

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Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Londrina 
 
Disciplina: Educação de Jovens e Adultos no Brasil 
Professora: Dra. Suseli Cristiane Alves Camilo 
 
ATIVIDADE 
Valor: 100 pontos 
Texto Básico 
 
HADDAD, Sérgio. XIMENES, Salomão. A Educação de Pessoas 
Jovens e Adultas na LDB: um olhar passado 20 anos. In: LDB 1996 vinte 
anos depois: projetos educacionais em disputa/Iria Brzezinski, (org.). - 1. 
ed. – São Paulo: Cortez, 2018. A partir da leitura do texto básico, responda: 
 
1. Como o texto apresenta a Educação de Jovens e Adultos ao longo dos 
caminhos e descaminhos da Legislação Educacional Brasileira? (valor: 50 
pontos): 
Os autores resgatam os processos históricos que tem início nos anos 30 
no Brasil, com o seu reconhecimento da necessidade de escolarização para 
pessoas jovens e adultos, passando pelas campanhas de alfabetização de 1940 
e 1950 pelo movimento da cultura popular a partir de 1960 pelas propostas dos 
governos militares com movimento do alfabetizado integral e supletivo. 
Conforme os autores as emendas constitucionais número 14, ela vinha sendo 
desenhada desde o governo Collor de 1990 e 1992, com as propostas de 
reformas de estado que tinha como objetivo priorizar a educação fundamental 
das crianças deixando de lado as etapas de modalidade de ensino como a EJA. 
No governo FHC ele fechou os olhos para o analfabetismo no Brasil, LDB 
não dedicou nenhuma atitude em questão do alfabetismo e esse processo 
começa com a emenda constitucional de 1996, quando FHC identificou a 
dificuldade com a EJA o processo de aprovação número 14 de 1996, disse que 
era impossível garantir a quantidade e qualidade, tendo em vista que o governo 
não tinha licenciamento das necessidades para educação de pessoas no Brasil. 
É de dever do estado de terem quem se amento inclusive faz isso com o dinheiro 
público, nesse contexto de forças sociais em discretas em torno da legislação 
racional no Brasil em 2013, a necessidade do licenciamento o público deseja foi 
retomada na lei 12.796, 4 de abril de 2003. 
Assinar assinada pela Dilma Rousseff e Aloizio Mercadante que altera 
LDB 9394/96 de 20/11/1996 para dispor sobre a formação dos profissionais da 
educação e dar outras providências. Durante no artigo 5, trata como no contexto 
da educação básica interpretando corretamente com o direito de todos sem 
discriminação ao estudo, ou seja, garantindo aí a alfabetização para os alunos 
da EJA, refletindo sobre o artigo 4, temos o destaque à emenda constitucional 
de 53 de 2006, durante o governo Lula em resposta da Fundef e, no governo 
FHC cria o Fundeb e valorização dos professores da educação passa a computar 
as matrículas de EJA, para destinação de recurso, mas em uma posição inferior 
em que relação à educação regular, ou seja, não teria que adequar se com o 
modelo do caso requerido pela educação de jovens e adolescentes. 
A emenda constitucional de 59/2009, que amplia o conceito de educação 
básica, incluindo o ensino médio na modalidade de EJA, nesse contexto de 
educação básica contempla na emenda constitucional 59, que são planos 
nacionais de educação que tem duração de 10 anos, então, o plano de educação 
nacional de 2001 até 2011, que foi aprovado ao longo do governo FHC, foi plano 
nacional de educação que acabou ficando inviável tendo em vista os vetos 
presidenciais em relação aos recursos financeiros destinado ao plano. O plano 
nacional de educação que é o atual, de 2014 a 2024, ele significa uma retomada 
importante da agenda de conhecimentos de políticas públicas específicas de 
EJA na proteção jurídica da modalidade. 
Nada menos de 3 das 20 metas do plano tem como objetivo as políticas 
públicas da EJA só que o plano nacional de educação, nesse momento está 
sendo contraposto por uma última lei atual a lei da reforma do ensino médio 
13415/17 que a lei da reforma do ensino médio, ela estrutura o currículo do 
ensino médio reforça a segregação de jovens e adultos e o desprestígio da 
modalidade EJA visão de elevação da carga horária mínima de 800 para 1000 
horas anuais, a fragmentação do ensino itinerário informativo, considera todo o 
público noturno da educação EJA, na verdade deixa reincidência o tal público, 
deixa esquecido das políticas educacionais como esse plano que deixa muitos 
pontos vagos. 
Exatamente a energia completou um lugar menos desfavorável em 
políticas públicas, não é um caso de condição favorável, a educação de jovens 
e adultos ainda continua ocupando um lugar secundário nas políticas, nas 
agendas das políticas educacionais que ainda é tomada pelos desafio de 
universalizar e conferir a qualidade ao ensino fundamental das crianças e do 
adolescentes, dá acesso a todos os jovens ao ensino médio garantir que as 
crianças pequenas também tenham acesso à educação infantil, então, nesse 
contexto a educação de jovens e adultos ainda ocupam um lugar secundário, 
entretanto, nos últimos 10 anos houve uma série de medidas que inseriram a 
educação de adultos de uma forma mais orgânica no sistema de educação 
básica no ensino, seu financiamento nos programas de assistência estudantil a 
expectativa que tínhamos há 10 anos atrás era que a educação de adultos 
tivesse uma expansão significativa, ao contrário disso temos observado que a 
matrículas tem declinados e isso colocaram todos, pelos pesquisadores, 
ativistas, educadores e gestores em uma posição de investigar a razão que as 
matrículas estão declinando em um contexto supostamente as políticas públicas 
estariam a apoiando mas as modalidades. 
As medidas foram tomadas principalmente a partir de 2006 no início dos 
anos 2000, elas começam primeiramente na mudança discursiva, a gestões 
anteriores do Ministério da educação que fizeram um grande esforço focalizando 
os recursos e iniciativas não só no ensino fundamental de crianças e 
adolescentes, viam a educação de adultos como um tópico secundário das 
políticas vamos cuidar mais das medidas profilática ou das novas gerações, 
deixa os adultos ao lado. A partir de 2003 nós tivemos uma mudança discursiva 
que a educação de jovens e adolescentes foram considerada uma dívida social 
histórica dos tempos do século XIX, que ainda nós temos que enfrentar no século 
XXI, posteriormente essa mudança discursiva foi tendo repercussões 
propriamente na política, então, a educação de jovens e adultos que não era 
financiada pelo Fundef e, foi o fundo que vigente entre 1996 e 2006, passa a ser 
considerada no Fundeb (fundo de financiamento da educação básica). 
Educação de adultos e jovens é considerada nesse fundo contemplada 
ainda com fator de ponderação a menor da que de que outras modalidades da 
educação básica, além disso, foi sendo incluída nos programas de assistência 
estudantil, então a educação de jovens e adultos antigamente não era 
considerada os da merenda escolar e de transporte, hoje os estudantes da 
educação de jovens e adultos são contabilizados no programa movimento da 
educação e considerado. Então, por beneficiários da merenda escolar de 
transporte público e se desenvolveu o programa do livro didático na educação 
de jovens e adultos que é recente na educação. 
Todas essas políticas vão apoiando os secretários de educação dos 
estados e municípios, para aqueles que se sintam incentivados a investir na 
modalidade. Desde a constituinte ela deveria estar em seu lugar de prestígio na 
escola de educação básica desde que a Constituição de 1988, reconheceu esses 
direitos aos cidadãos, mas de 14 anos que não tivessem sentido a escolaridade 
obrigatória no país, por ocasião da sua infância adolescência que esse direito 
educativo ao lado fosse restaurado na idade, na juventude ou na idade adulta, 
então, esse direito está consagrado na Constituição afirmado na lei de diretrizes 
e bases da educação nacional, visto nos planos nacionais de educação toda a 
legislação brasileira que ela é âncora perfeitamente nessedireito. 
Portanto, as escolas estão há muito tempo desafiadas a segurar os jovens 
e adultos em lugar apropriado isso não quer dizer que vem ocorrendo como 
gostaríamos ou como direito do cidadão sempre há muitas dificuldades. Os 
jovens adultos permanecem como inquilinos pouco confortáveis na escola, 
porque até hoje não produzimos uma cultura do direito da educação na idade 
adulta, que garante os jovens e adultos em um lugar que é muito merecido vídeo 
na escola pública. A responsabilidade pela oferta da educação dos jovens e 
adultos segue o mesmo padrão no conjunto da educação básica, a legislação 
atribui ao município a responsabilidade prioritária por oferecer educação infantil 
e ensino fundamental I, para crianças, jovens e adultos. No caso dos estados 
são responsáveis por atender e o ensino fundamental ou ensino médio em 
ambos o estado e município devem ser assistidos como técnico e 
financeiramente pela união o governo federal para cumprir essas missões. O 
governo federal tem umas redistributivas para garantir cuidado, em um país que 
tem tanta desigualdade, como deve apoiarem prioritariamente aqueles entes 
mais frágeis, que tem menor capacidade financeira e técnica. 
 
 
2. Qual a sua opinião em relação à responsabilização da população de 
jovens e adultos no Brasil pelo seu fracasso escolar? 
A EJA é um direito da população que está no alfabetismo e que poderia 
estar cobrando por esse direito, é interessante pensar nessa perspectiva, pois 
ao longo da nossa história temos a educação de jovens e adultos sendo tratado 
de maneira filantrópica, então, temos como se fosse uma doação, um movimento 
de iniciativas geradas com poucos recursos e a história da EJA, enquanto, direito 
é muito recente no nosso país nós temos o corte legal com a Constituição de 
1998, que estabelece pela primeira vez a questão da educação sendo direito do 
cidadão, inclusive aqueles que funciona com nomenclatura que não é muito boa 
em usar, por usar a idade própria, porque entendemos que ainda não existe 
uma idade própria para ser educar. 
Temos a legislação garantindo isso, mas hoje não está claro para a 
maioria da população, em tão, as pessoas acabam ainda trazendo uma ideia de 
educação como favor e não exigindo esse direito, por outro lado, não tem uma 
chamada pública no sentido de avisar as pessoas onde estão as escolas, avisar 
as pessoas que elas têm direito a essa escola, então, assim não tem chamada 
pública num momento em que é esse educador tem esse acesso ao saber vivo 
que tenho direito de muitas vezes é muito comum esses professores de prática 
de ensino, é muito comum que os alunos ficam espantados com a quantidade 
de obrigação, que os alunos em sala de aula que fala que é em favor. 
Temos um grande problema em nosso país que é a relação cultural, de 
realmente as pessoas acharem que é vergonhoso mudar de vida, depois que 
você já é adulto ou passou da idade própria de estudar, então, é um trabalho de 
convencimento, que nós temos que entender de educação que estamos a frente 
de processos educativos, precisamos mostrar para as pessoas inclusive com 
exemplos muito claros de pessoas que tiveram suas vidas transformadas por 
não tiverem coragem de ir buscar a educação como uma alternativa, como 
solução para mudança de vida. 
Temos que ter um cuidado de não responsabilizar as pessoas pelo seu 
não direito que é exato, ou comum que essa pessoa se culpe por não ter tido 
acesso a esse direito, colocarmos simplesmente como movimento de acessar 
primeiro, que temos que garantir que existem escolas, e condições de acessar 
as escolas, às vezes as pessoas trabalham no extremo da cidade mora em outro 
lugar se ela fica numa escola próxima a casa de dela, ela não consegue chegar 
a tempo, porque sai tarde do trabalho e vice-versa, precisamos ter iniciativas e 
políticas para garantia desse direito, porque se não nós acabamos fazendo um 
movimento de responsabilização das pessoas pelos seus direitos que não teve, 
o convencimento das pessoas mas também as condições reais para elas. 
O preconceito começa ser construído na razão social em torno desse 
preconceito que é algo natural contra o analfabeto, ele não é algo natural, que é 
construído historicamente, que temos obrigações de desconstruir, só que irá 
desconstruir com política efetivas com contato com essas pessoas, pois não é 
feito de uma hora para outra, porém isso significa uma construção histórica. Tem 
pessoas que associam o falar bonito e ser bem educado, pois falar bonito e ser 
educado é negar o seu próprio falar e falar com aquele que aparece na televisão 
e falar com aquele que tem mais estudo pensando em todo esse cenário de 
oportunidade, não deixar só na mão do aluno com essa responsabilidade para 
ele mais uma vez que o aluno de EJA sai da escola igual pela terceira vez ou 
pela segunda vez e não volta mais, então, temos que pensarmos em uma 
metodologia que garante esse direito que está na lei e na LDB. 
Dizendo que essa oferta de educação de jovens e adultos, ela deveria ser 
feita considerando o diferencial, considerando o estilo de vida, os seus horários 
vírgulas que são diferentes, é porque passa o dia inteiro no trabalho, e tem uma 
família, dificuldade, e já ficou à margem da sociedade, e precisa da garantia e 
da flexibilidade para estudar.

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