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Capacidade funcional reduzida

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Caso 
J.L.B. 
80 anos 
Aposentada 
Idosa com esquecimento 
febre 
constipação 
capacidade funcional reduzida 
Anamnese 
Queixa principal 
Idosa com capacidade funcional reduzida devido à Doença de Alzheimer 
Histórico do problema atual 
Srª J.L.B., 80 anos, iniciou quadro de esquecimento há três anos, o qual está 
influenciando diretamente na sua qualidade de vida. Foi diagnosticada com Doença de 
Alzheimer (DA), há um mês, a partir de então está com dificuldade de realizar algumas 
atividades da vida diária. O esposo da idosa procurou a equipe da Unidade Básica de 
Saúde (UBS) para obter algumas orientações de como proceder com sua companheira e 
para conhecer esta patologia. A equipe então agendou uma Visita Domiciliar com o 
idoso. Ao chegar na casa da Sra J.L.B. a equipe encontra a idosa deitada na cama do 
casal, prostrada, pouco comunicativa e com tosse produtiva que iniciou há cerca de três 
dias atrás, segundo seu esposo. O companheiro da idosa relata que há seis dias a idosa 
começou apresentar esquecimentos mais frequentemente, também relata que ela quer 
passar o dia na cama, sem disposição sequer para tomar banho. A idosa teve febre de 
39°C no dia anterior, está constipada há cinco dias devido à mobilidade reduzida. 
Histórico 
História social 
Srª. J.L.B. vive há 50 anos com seu esposo (75 anos) em uma casa de alvenaria, na zona 
urbana do município. Não tiveram filhos por opção. A casa é grande, apresenta seis 
cômodos, com tapetes não aderentes ao chão espalhados e, uma escada na porta de 
entrada da residência. O casal tem uma horta nos fundos da casa, com variedade de 
legumes e verduras. As refeições eram preparadas pela idosa, que não abria mão de 
fazer este serviço, porém vinha esquecendo a chama do fogão ligada por diversas vezes. 
Também fazia as tarefas de lavar, passar e guardar as roupas. A Sra. J.L.B. cuidava de 
sua aposentadoria. As compras da casa eram feitas pelo casal. Durante três dias na 
semana a idosa realizava caminhada sozinha, pois o seu companheiro tem dificuldade 
para deambular por sequela de Acidente Vascular Cerebral. Atualmente só atende ao 
telefone sem ajuda, pois fica ao lado da cama. Certo dia a idosa se esqueceu do seu 
endereço e foi parar na UBS. 
Antecedentes familiares 
Pai e mãe tinham Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e Diabetes Mellitus Tipo 2. Seu 
pai faleceu devido a Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico com 58 nos e sua mãe 
aos 78 anos devido às complicações de fratura de fêmur, tinha osteoporose. 
Medicações em uso 
Rivastigmina 1 cp 1,5 mg, duas vezes ao dia. 
Metformina 1 cp de 500mg, no café da manhã e na janta. 
Vitamina D 400 UI 1 cp uma vez ao dia. 
Cálcio 1 cp 1g uma vez ao dia. 
Alendronato sódico 1 cp 10 mg, uma vez ao dia. 
Antecedentes pessoais 
Srª. J.L.B. está em tratamento para Diabetes Mellitus tipo 2 há 40 anos e há um mês 
para Doença de Alzheimer. Osteopenia detectada em densitometria óssea realizada há 
cerca de seis meses. 
Exame Físico 
 
Idosa parcialmente orientada, pouco comunicativa, prostrada, mucosas coradas, e com 
tosse produtiva. Na ausculta pulmonar a equipe detecta presença de murmúrios 
vesiculares diminuídos em base pulmonar direita, estertores e leve esforço respiratório. 
Idosa taquicárdica e hipertérmica - Temperatura Axilar: 37,5°. Tem controle sobre as 
funções de urinar e evacuar, porém está com o abdome distendido e doloroso à 
palpação. 
PA: 130/90 mmHg 
FC: 88 bpm 
FR: 24 mrpm 
HGT: 156 mg/dl 
Peso: 58 Kg 
Altura: 1,75 m 
IMC: 18,95 kg/m2 
Cuidados com administração de Alendronato 
 
ALENDRONATO 
 
Reação Adversa - Esofagite química 
Via de administração 
- Oral 
Reações Adversas observadas 
- Esofagite química 
- Úlcera esofágica 
- Erosão esofagiana 
Fatores de risco 
- Problemas gastrointestinais (disfagia, doenças esofagianas, gastrite, duodenite ou 
úlceras) 
Recomendações 
- Ingerir com um copo cheio d'água potável (não utilizar água mineral, sucos, cafés, ou 
qualquer outro líquido), para que o medicamento seja conduzido diretamente ao 
estômago e assim reduzir o potencial de irritação esofagiana. 
- Para uma melhor absorção do alendronato, ingerir com um intervalo de 30 minutos 
antes das primeiras refeições ou ingestão de qualquer medicamento. 
- Não deitar por, pelo menos 30 minutos, após a ingestão do alendronato. 
- Não ingerir o medicamento na hora de dormir ou antes de se levantar. 
 
(ANVISA, 2001) 
Questão 1 
Escolha múltipla 
Quais os problemas levantados pela equipe na 
Visita Domiciliar à Sra J.L.B.? 
 Capacidade funcional reduzida 
 Constipação intestinal 
 Doenças crônicas 
 Obesidade 
 Risco para queda 
 
100 / 100 acerto 
Com o estabelecimento do quadro demencial a paciente teve comprometimento da sua 
capacidade funcional como está descrito no caso. O esforço evacuatório associado a 
imobilidade são compatíveis com um quadro de constipação conforme é informado na 
história do problema atual. Os seguintes fatores estão associados a um risco aumentado 
de queda: imobilidade, alteração cognitiva, sexo feminino e efeitos adversos da 
medicação, no caso, a Rivastigmina. O IMC da paciente é de 18,95 Kg/m2, 
classificando-se como baixo peso (Lipschitz, 1994). Os sinais e sintomas como tosse, 
expectoração, esforço respiratório e taquipneia sugerem um quadro de infecção 
respiratória. 
Saiba mais 
 
Avaliação funcional: 
 
A avaliação funcional, preconizada pela Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, é 
fundamental e determinará não só o comprometimento funcional da pessoa, mas a 
necessidade de auxílio. Pode ser compreendida como uma tentativa sistematizada de 
avaliar de forma objetiva os níveis no qual uma pessoa está funcionando numa 
variedade de áreas utilizando diferentes habilidades. A avaliação funcional representa 
uma maneira de medir se uma pessoa é ou não capaz de desempenhar as atividades 
necessárias para cuidar de si mesma. Caso não seja capaz, verificar se essa necessidade 
de ajuda é parcial, em maior ou menor grau, ou total. Usualmente, utiliza-se a avaliação 
no desempenho das atividades cotidianas ou atividades de vida diária. Didaticamente 
estas atividades são subdivididas em: 
 
- Atividades da Vida Diária (AVD): relacionadas ao autocuidado, e que, no caso de 
limitação de desempenho, geralmente requerem a presença de um cuidador para auxiliar 
o idoso a desempenhá-las. São elas: banhar-se, alimentar-se, vestir-se, mobilizar-se, 
deambular, ir ao banheiro e manter controle sobre suas necessidades fisiológicas. 
(Brasil, 2007) 
 
- “Atividades Instrumentais da Vida Diária (AIVD): são as relacionadas à participação 
do idoso em seu entorno social e indicam a capacidade de um indivíduo em levar uma 
vida independente dentro da comunidade. São elas: utilizar meios de transporte, 
manipular medicamentos, realizar compras, utilizar o telefone, realizar tarefas 
domésticas leves e pesadas, preparar refeições e cuidar das próprias finanças.” 
(DUARTE; ANDRADE; LEBRÃO, 2007, p.318) 
 
AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES INSTRUMENTAIS DE VIDA DIÁRIA (AIVD) 
 
Escala de Lawton 
 
01. O(a) Sr(a) consegue usar o telefone? 
(X) Sem ajuda (3 pontos) 
( ) Com ajuda parcial (2 pontos) 
( ) Não consegue (1 pontos) 
 
02. O(a) Sr(a) consegue ir a locais distantes, usando algum transporte, sem necessidade 
de planejamentos especiais? 
( ) Sem ajuda (3 pontos) 
( ) Com ajuda parcial (2 pontos) 
(X) Não consegue (1 pontos) 
 
03. O(a) Sr(a) consegue fazer compras? 
( ) Sem ajuda (3 pontos) 
( ) Com ajuda parcial (2 pontos) 
(X) Não consegue (1 pontos) 
 
04. O(a) Sr(a) consegue preparar suas próprias refeições? 
( ) Sem ajuda (3 pontos) 
( ) Com ajuda parcial (2 pontos) 
https://dms.ufpel.edu.br/maad/bib/apoio/escala_de_lawton.pdf
(X) Não consegue (1 pontos) 
 
05. O(a) Sr(a) consegue arrumar a casa? 
( ) Sem ajuda (3 pontos) 
( ) Com ajuda parcial (2 pontos) 
(X) Não consegue (1 pontos) 
 
06. O(a)Sr(a) consegue fazer trabalhos manuais domésticos, como pequenos reparos? 
( ) Sem ajuda (3 pontos) 
( ) Com ajuda parcial (2 pontos) 
(X) Não consegue (1 pontos) 
 
07. O(a) Sr(a) consegue lavar e passar sua roupa? 
( ) Sem ajuda (3 pontos) 
( ) Com ajuda parcial (2 pontos) 
(X) Não consegue (1 pontos) 
 
08. O(a) Sr(a) consegue tomar seus remédios na dose e horários corretos? 
( ) Sem ajuda (3 pontos) 
( ) Com ajuda parcial (2 pontos) 
(X) Não consegue (1 pontos) 
 
09. O(a) Sr(a) consegue cuidar de suas finanças? 
( ) Sem ajuda (3 pontos) 
( ) Com ajuda parcial (2 pontos) 
(X) Não consegue (1 pontos) 
 
Total: 11 pontos. 
 
(BRASIL, 2007 apud UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS, [201-?]) 
Saiba mais 
 
Avaliação das quedas 
 
A avaliação das quedas envolve aspectos biológicos, físico-funcionais, cognitivos e 
psicossociais. A Caderneta da Pessoa Idosa do Ministério da Saúde permite que se faça 
uma avaliação e identificação dos idosos que caem com mais frequência e assim 
encaminhar para a equipe da Unidade Básica de Saúde. Durante esta avaliação devem 
ser levandos em consideração dados relacionados ao contexto e mecanismo das quedas; 
às condições clínicas da pessoa idosa considerando as doenças crônicas e agudas 
presentes; e as medicações em uso (prescritas ou automedicadas). A escala 
de Morse (URBANETTO et al., 2013 apud UNIVERSIDADE FEDERAL DE 
PELOTAS, [201-?]) é a mais comumente utilizada por estar validada e adaptada ao 
contexto brasileiro. O quadro abaixo (Quadro 1) demonstra os dados clínicos e 
diagnósticos mais comumente associados a queda: 
 
Quadro 1 - Dados clínicos e diagnósticos de causas que podem levar a quedas. 
Dados clínicos Diagnóstico provável 
Pernas falsearam Sugere um distúrbio do sistema músculo-esquelético como fraqueza muscular e instabilidade 
articular. 
Perda de equilíbrio no sentido posterior Sugere um distúrbio no processamento central e uma alteração nos limites da estabilidade por 
problemas posturais e do sistema vestibular. 
Perda de equilíbrio no plano lateral Sugere um distúrbio na seleção de estratégias motoras e pistas sensoriais adequadas, assim como 
fraqueza dos músculos estabilizadores do quadril. 
Incapacidade de iniciar um movimento corretivo em 
tempo, apesar da percepção da perda de equilíbrio 
Sugere um distúrbio no processamento central principalmente em doenças como Mal de Parkinson 
ou sequela de Acidente Vascular Encefálico. 
Perda de equilíbrio em transferências posturais Sugere um distúrbio no controle motor e doenças cardio-circulatórias (hipotensão postural). 
Perda de equilíbrio durante a marcha Sugere um distúrbio nos mecanismos antecipatórios do equilíbrio e doenças/agravos como 
demência, incontinência, Diabetes Mellitus ou osteoartrite e, ainda, uso inadequado de 
medicações. 
 
Fonte: Ministério da Saúde, 2007. 
Questão 2 
Escolha múltipla 
https://unasus.ufpel.edu.br/moodle/ccufpel/bib/MORSE%20fall%20scale.pdf
Quais orientações a equipe poderá realizar ao 
esposo da Sra. J.L.B. sobre cuidados diários? 
 Não permitir que a idosa saia sozinha de casa 
 Incentivar ingesta hídrica e inserir fibras na alimentação 
 Achar um meio de remover a escada na entrada da porta ou colocar barras de apoio 
 Supervisionar o uso do ferro de passar roupa 
 Retirar os tapetes ou trocá-los por aqueles aderentes ao chão ou colocar fita adesiva 
 Supervisionar a preparação das refeições 
 Providenciar um calçado aberto e confortável 
 
100 / 100 acerto 
A idosa está com sua capacidade funcional reduzida devido à presença de uma doença 
incapacitante, a Doença de Alzheimer (DA), logo é fundamental que as suas atividades 
da vida diária sejam supervisionadas pelo seu companheiro, prevenindo possíveis lesões 
ou acidentes. Uso de chinelos e andar descalço aumenta o risco de queda em pessoas 
idosas. Assim deve ser indicado um calçado fechado com solado aderente. 
Saiba mais 
 
Capacidade funcional e o Processo Incapacitante 
 
Quando se avalia a funcionalidade da pessoa idosa é necessário diferenciar desempenho 
e capacidade funcional. O desempenho avalia o que o idoso realmente faz no seu dia-a-
dia, e a capacidade funcional avalia o potencial que a pessoa idosa tem para realizar a 
atividade, ou seja, sua capacidade remanescente, que pode ou não ser utilizada. A 
capacidade funcional é avaliada pela realização das atividades básicas da vida diária, 
como alimentar-se, vestir-se, banhar-se, etc; e, as atividades instrumentais da vida 
diária, como pagar contas, fazer compras, utilizar meios de transportes, dentre outros. O 
processo incapacitante corresponde à evolução de uma condição crônica que envolve 
fatores de risco – demográficos, sociais, psicológicos, ambientais, estilo de vida, 
comportamentos e características biológicas dos indivíduos (BRASIL, 2007, p. 38-39). 
 
A figura 1 ilustra o processo até então descrito: 
 
Figura 1 – Evolução do processo incapacitante 
 
 
Fonte: Ministério da Saúde, 2007, p. 39 
De acordo com o Ministério da Saúde (2006) o processo incapacitante pode levar a duas 
consequências importantes: a hospitalização e a institucionalização, que geram impacto 
na qualidade de vida dos idosos. E, quando se discute este processo, três conceitos 
apresentam-se conectados e interdependentes: autonomia, independência e dependência. 
A autonomia se configura na liberdade para agir e decidir; a independência significa ser 
capaz de realizar as atividades sem colaboração de outro; e a dependência significa não 
ser capaz de realizar as atividades diárias sem a ajuda de outra pessoa. 
Questão 3 
Escolha múltipla 
Quais recomendações, aplicáveis neste caso, 
como forma de prevenção ao agravo ou 
cronicidade da Doença de Alzheimer? 
 Atividades que estimulem a cognição, como leitura de jornais e livros, assistir TV, 
jogar cartas, palavras cruzadas e tocar instrumento musical. 
 Controle da hipertensão arterial 
 Aumentar o consumo de ácidos graxos ômega 3 
 Aumentar a prática de atividade física 
 Controle do nível de colesterol 
 Aumentar o consumo de alimentos ricos em vitamina D3 
 
100 / 100 acerto 
O aumento da atividade cognitiva associou-se a redução de risco de 64% de DA (OR de 
0,36, IC95%: 0,20-0,65). O consumo em quantidade de ácidos graxos ômega 3 pode 
diminuir o risco para a Doença de Alzheimer. A ingestão de ácidos graxos ômega 3 e de 
vitamina D3, abundantes em peixes e nozes, podem aumentar a capacidade do sistema 
imunológico de conter o desenvolvimento das placas amilóides. As placas amilóides 
podem aumentar o risco para a Doença de Alzheimer. Existe a relação direta entre altos 
níveis de colesterol sangüíneo e o aumento de risco de desenvolvimento da doença de 
Alzheimer (SERENIKI; VILTAL, 2008). 
Saiba mais 
 
Doença de Alzheimer (DA) 
A DA é uma condição neurodegenerativa caracterizada por deteriorização de memória e 
de outras funções cognitivas, comprometimento progressivo das atividades de vida 
diária e uma multiplicidade de alterações comportamentais e psicológicas que mais 
comprometem a qualidade de vida na velhice. À medida que a saúde se deteriora, os 
pacientes têm menos capacidade para comunicar-se, menos mobilidade, desenvolvem 
apraxia, agnosia e sintomas neuropsiquiátricos, necessitando de quantidades crescentes 
de cuidados (SOCIEDADE BRASILEIRA DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA, 
2011, p.3). 
A equipe de atenção domiciliar deve estar preparada para reconhecer os indícios 
precoces de deterioração cognitiva em pessoas idosas. Diagnosticada a demência, 
devem ser definidas várias medidas para assegurar o bem-estar da pessoa. 
Medidas de enfrentamento à deterioração cognitiva em pessoas idosas: 
• Discutir o diagnóstico com a pessoa e seus cuidadores; 
• Eliminar medicações que possam interferir com a cognição; 
• Informar a pessoa/família sobre as implicações legais da doença; 
• Avaliar a capacidade da pessoa para conduzir e assumir ou manter outras 
responsabilidadesainda vigentes; 
• Encaminhar a pessoa e seus cuidadores à atenção especializada, mantendo-se 
corresponsável; 
• Fornecer tratamento sintomático para o déficit cognitivo; 
• Conduzir o cuidador a estimular as capacidades remanescentes da pessoa idosa. 
• Monitorar e tratar os sintomas neuropsiquiátricos; 
• Propor opções de apoio para o cuidador; 
• Avaliar a saúde e o bem estar do cuidador; 
• Orientar quanto às características de progressão da doença e os cuidados em fases 
de dependência. 
É importante ressaltar que a DA evolui em três estágios hierárquicos que podem sofrer 
alterações. (BRASIL, 2007, p.110) 
Questão 4 
Escolha múltipla 
Quais informações sobre a Doença de Alzheimer 
a equipe deverá dar ao esposo da Sra J.L.B.? 
 Tem como fatores de risco: hipertensão arterial, diabetes, processos isquêmicos 
cerebrais e dislipidemia. 
 No início a pessoa apresenta dificuldade para lembrar-se de fatos recentes e para 
aprender coisas novas. 
 É uma doença cerebral degenerativa, que ainda não existe cura, apenas tratamento 
para aliviar os sinais e sintomas. 
 Escolaridade elevada e atividade intelectual intensa estão relacionadas com maior 
frequência de demência. 
 A doença causa perda gradual da autonomia e da independência 
 
100 / 100 acerto 
Escolaridade elevada e atividade intelectual intensa estão relacionadas com menor 
frequência de demência. Ainda que não esteja claramente demonstrada, estimular os 
idosos a manter sua mente ativa pode ser uma medida profilática. Deve-se estimular a 
leitura de jornais, revistas, palavras cruzadas, jogos de cartas, entre outras atividades. 
Saiba mais 
 
Sinais e sintomas de demência 
Quanto aos principais sinais e sintomas de demência encontram-se: 
Falha na memória, a pessoa se lembra perfeitamente de fatos ocorridos há muitos anos, 
mas esquece o que acabou de acontecer; desorientação, como dificuldade de se situar 
quanto à hora, dia e local e perder-se em lugares conhecidos; dificuldade em falar ou 
esquece o nome das coisas. Para superar essa falha, descreve o objeto pela sua função, 
ao não conseguir dizer caneta, diz: Aquele negócio que escreve; dificuldade em registrar 
na memória fatos novos, por isso repete as mesmas coisas várias vezes; alterações de 
humor e de comportamento: choro, ansiedade, depressão, fica facilmente zangada, 
chateada ou agressiva, desinibição sexual, repetição de movimentos, como abrir e fechar 
gavetas várias vezes; dificuldade de compreender o que lhe dizem, de executar tarefas 
domésticas e fazer sua higiene pessoal; comportar-se de maneira inadequada fugindo a 
regras sociais como sair vestido de pijama, andar despido, etc; esconder ou perder 
coisas e depois acusar as pessoas de tê-las roubado; ter alucinações, ver imagens, ouvir 
vozes e ruídos que não existem. 
São possíveis complicações de doenças neurodegenerativas, entre elas o Alzheimer: 
• Físicas: anorexia, síndrome da imobilidade, dispneia, tosse, escarro e aspiração, 
infecção respiratória, falta de autocuidado, úlceras de pressão, 
incontinências/Infecções urinárias, fecaloma e convulsões; 
• Psicossociais: isolamento social, alta dependência, estresse do cuidador, depressão, 
confusão mental, custo financeiro e social, maus-tratos e abuso. 
(BRASIL, 2008, p.54) 
Questão 5 
Escolha múltipla 
Quais os fatores de risco que a Sra J.L.B. 
apresenta para osteoporose? 
 Idade avançada 
 Raça branca 
 Baixo peso (IMC < 19 kg/m²) 
 Sexo feminino 
 História familiar de osteoporose 
 Sedentarismo 
 
100 / 100 acerto 
Sedentarismo é um fator de risco para osteoporose, porém a idosa não o apresenta, pois 
era ativa, fazia prática de atividade física, caminhada. 
Saiba mais 
 
Osteoporose 
A osteoporose é uma doença sistêmica progressiva, que leva à uma desordem 
esquelética, caracterizada por força óssea comprometida, predispondo a um aumento no 
risco de fratura. É uma doença de grande impacto devido à sua alta prevalência e grande 
morbimortalidade. Afeta indivíduos de maior idade, de ambos os sexos, principalmente, 
mulheres na pós-menopausa, que também apresentam mais fraturas. A instalação da 
osteoporose resulta de anos de perda óssea. Pode ser classificada em primária, que não 
apresenta causa bem definida; e secundária, quando é decorrente de uma causa bem 
definida, como: hiperparatireoidismo, tireotoxicose, condições de hipoestrogenismo 
pós-menopausa, hipogonadismo, hipertireoidismo, diabetes mellitus, desnutrição, 
anorexia nervosa, doença pulmonar obstrutiva crônica, AIDS, doenças renais, entre 
outras (BRASIL, 2007, p.59). 
São fatores de risco para osteoporose: 
Maiores 
• Fratura anterior causada por trauma; 
• Sexo feminino; 
• Baixa massa óssea; 
• Raça branca ou asiática; 
• Idade avançada em ambos os sexos; 
• História familiar de osteoporose ou fratura de colo de fêmur; 
• Menopausa precoce não tratada; 
• Uso de corticoides. 
Menores 
• Amenorreia primária; 
• Menarca tardia, nuliparidade; 
• Hipogonadismo primário ou secundário; 
• Baixa estatura e peso (IMC < 19Kg/m²); 
• Perda importante de peso após os 25 anos; 
• Baixa ingestão de cálcio; 
• Alta ingestão de proteína animal; 
• Pouca exposição ao sol, imobilização prolongada, quedas frequentes; 
• Sedentarismo, tabagismo e alcoolismo; 
• Medicamentos; 
• Alto consumo de xantinas; 
• Doenças que induzam à perda de massa óssea. 
(BRASIL, 2007, p.60) 
Objetivos do Caso 
 
Revisar as orientações sobre os cuidados aos idosos com Doença de Alzheimer, sobre a 
Capacidade Funcional e osteoporose. 
Referências 
1. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Esofagite química 
associada ao uso de alendronato: ALENDRONATO: Reação adversa - 
Esofagite química. Brasília, DF: ANVISA, 2001. Disponível 
em: <http://www.anvisa.gov.br/divulga/informes/alendronato.htm> . Cópia 
local Acesso em 2014. 
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de 
Atenção Básica. Caderno de atenção domiciliar. Brasília, DF: Ministério da 
Saúde, 2012. 2 v. Disponível 
em: <http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/cad_vol1.pdf> . Cópia 
local Acesso em 2014. 
3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de 
Atenção Básica. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. Brasília, DF: 
Ministério da Saúde, 2007. 192p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos. 
Cadernos de Atenção Básica, n.19). Disponível 
em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/abcad19.pdf> . Cópia 
local Acesso em 2014. 
4. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Secretaria de 
Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Guia Prático do Cuidador. 
Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2008. p.54. (Série A. Normas e Manuais 
Técnicos). Disponível 
em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_pratico_cuidador.pdf> . 
Cópia local Acesso em 2014. 
5. DUARTE, Y. A. O; ANDRADE, C. L.; LEBRÃO, M. L. O Índex de Katz na 
avaliação da funcionalidade dos idosos. São Paulo: USP, 2007. 325p. 
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v41n2/20.pdf> . Cópia 
local Acesso em 2014. 
6. HOLZ, A. W. et al. Prevalência de déficit cognitivo e fatores associados entre 
idosos de Bagé, Rio Grande do Sul, Brasil, Brasil. Rev. Bras. Epidemiol., 
Pelotas, RS, v. 16, n. 4, p. 880 – 888, 2013. Disponível 
em: <http://www.scielosp.org/pdf/rbepid/v16n4/pt_1415-790X-rbepid-16-04-
00880...> . Cópia local Acesso em 2014. 
7. SERENIKI, A; VITAL, M.A.F. A doença de Alzheimer: aspectos 
fisiopatológicos e farmacológicos, Rev. Psiquiatr. RS, [S.l.], v. 30, Não 
http://www.anvisa.gov.br/divulga/informes/alendronato.htm
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/alendronato.htm
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/alendronato.htm
http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/cad_vol1.pdf
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/cad_vol1.pdf
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