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HIPNOSE, DROGAS, CONSCIÊNCIA E EXPERIÊNCIA DE QUASE MORTE

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Faculdade Anhanguera Educacional 
A CONSCIÊNCIA E A MENTE DE DUAS VIAS II
HIPNOSE, DROGAS, CONSCIÊNCIA E EXPERIÊNCIA DE QUASE MORTE
HIPNOSE, DROGAS, CONSCIÊNCIA E EXPERIÊNCIA DE QUASE MORTE
A hipnose pode ser explicada com um estado profundo de relaxamento mental e físico, assemelhando-se ao sono REM. 
A atividade consiste em o hipnotizador induzir o sujeito a entrar num estado de relaxamento, inicialmente com o olhos fechados e o guiando por palavras, imagens ou comportamentos. 
O sujeito cria a confiança em se permite estar e ficar aberto para a experiência de vivenciar aquilo que está sendo proposto.
O hipnotizador não usa poderes mágicos ou indução de quaisquer substâncias ilícitas, bebidas ou comida, portanto o trabalho é feito através do poder da fala e de fazer o sujeito/cliente criar um elo de confiança no hipnotizador.
Qualquer pessoa que esteja predisposta e aberta a participar de uma hipnoterapia pode praticá-la sem restrições, ficando condicionada a essa prática. 
Aqueles que possuem imaginação fértil, que sejam criativas e praticam atividades lúdicas tendem a ter mais facilidade de serem induzidas a entrar no estado da hipnose, mas em modo geral todos aqueles que possam voltar a sua atenção nessa atividade é capaz de concluí-la. 
Algumas pessoas acreditam que através da hipnose é possível se lembrar de acontecimentos do passado esquecidos devido algum trauma ou dor sofrida, reviver aquilo na forma de regressão por exemplo, o que é errado por diversos fatores um deles é que o sujeito pode acabar criando uma projeção de como seria no passado, ou seja uma suposta capacidade de imaginar algo que não é real mas que gostaria que fosse. E outro fator perigoso é você acessar o seu inconsciente por meio da hipnose e quando você voltar ao seu modo consciente a sua inconsciente se permitir estar presente, fazendo com o que a pessoa não consiga lidar com dores, sofrimentos, traumas e afins que a torturam de certo modo.
A hipnose usada em processos terapêuticos para alívio de dores físicas, compulsão alimentar e problemas cutâneos relacionados ao estresse apresentam resultados positivos, por fazer o uso da inibição da atividade cerebral. Porém ela ainda não apresenta resultados eficazes em problemas mentais, depressão e vícios em álcool e drogas. A atividade de hipnose possui e oferece a sugestionabilidade, tem o poder da influência social o que ajuda no controle de comportamentos indesejados. 
Existem pessoas que possuem o desejo constante de alterar o estado de consciência recorrendo ao uso de drogas. Alguns usam para se manterem acordados, outros para relaxar, se divertir, sentir prazer, extasiar ou ser aceito em um grupo de amigos o que está mais presente entre os jovens. 
As drogas também podem ser usadas na busca de fuga ou esquiva para um problema emocional ou trauma não resolvido. Portanto as drogas podem ser envolvidas no prazer e recompensa, como um estimulante ou sedativo dependendo da intenção em que são usa-das. Dependendo da classe social as drogas psicoativas (substâncias químicas) podem variar o tipo, o valor e o porquê do uso, mas isso não é uma regra. 
O uso de drogas psicoativas (substâncias químicas) mudam as percepções neurais. Tabaco, álcool, cafeína, remédios controlados (para depressão, emagrecer, aumento de libido, viagra, redutor de apetite e aumento de concentração) tem ações e consequências em nosso sistema nervoso, assim como substâncias psicoativas como a cocaína, crack, LSD, heroína, metanfetamina, maconha e outras. O uso contínuo de álcool, nicotina, cafeína ou substâncias psicoativas produz tolerância e sua consequência é a dependência, ou seja o uso causa no cérebro do usuário uma ótima sensação e com o uso regular o cérebro se adapta a química recebida fazendo com que o efeito da droga ou substância ingerida diminui e para compensar esse efeito não aceito, o sujeito faz o uso em altas doses ou com mais frequência. 
A quantidade excessiva do uso de drogas causa a dependência, levando a perda de neurônios e até mesmo a morte dependendo da quantidade usada ao longo do tempo de vida ou de uma única dose.
Todo usuário que possui adicção a uma droga psicoativa e deixa de usá-la de forma contínua desenvolve a síndrome de abstinência, levando o usuário a sentir dores, angústia, podendo apresentar quadros de violência, quadros depressivos, surtos e ingestão de substâncias não alimentares. 
Doses de álcool, remédio ou opióides desacelera a atividade neural do sistema nervoso, afetando as funções corporais e cognitivas. As reações ficam lentas, como a fala desconexa, habilidades debilitadas, fazendo com que haja uma interrupção da memória.
Uma experiência de quase morte acontece quando uma pessoa vivencia ou passa por uma situação fisicamente ou psicologicamente próximo a morte, como por exemplo uma parada cardíaca na ausência de atividade cerebral detectável, acidentes graves ou até mesmo sob efeito de drogas, onde ela relata sentir sair do próprio corpo, e ao “voltar” se sente uma pessoa diferente, muitas vezes precisando de terapia. Essa experiência pode ampliar a compreensão em relação ao fenômeno da consciência, promovendo grandes mudanças na vida de quem passa por isso. 
Até o momento teorias fisicalistas da mente não possuem capacidade para explicar como é possível as pessoas que passam por esse tipo de experiência vivenciar momentos distantes de seus corpos enquanto estão em parada cardíaca ou sem atividade cerebral. Neurologicamente quando o paciente sofre uma lesão no lobo parental é esperado que ele sinta uma sensação como estar fora do corpo, uma sensação de que algo está fora do normal, porém quando ocorre algo como uma parada cardíaca, ou uma morte clínica, não há uma explicação neurocientífica conclusiva para esse acontecimento, o que se tem de concreto é que há áreas do cérebro que se não estiverem funcionando como deveriam podem trazer essas sensações de experiência de quase morte.

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