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1 Faculdade de Economia e Finanças IBMEC Graduação em Ciências Econômicas Gabarito – Quinta Lista de Exercícios – Macroeconomia Aberta – 1º semestre de 2021 Prof.: Tiago Sayão 1) Resolução: será feita em sala de aula. 2) Resolução: 𝐸1 = 𝑃1 = 1,2. 𝐸0 = 1,25; 𝑌0 = 1100; 𝑃0 = 1 e 𝑖0 = 0,06. 𝜆 = 0,002. 3) Resolução: Verificar anotações feitas em sala de aula. 4) Resolução: O efeito de um aumento na oferta monetária é um déficit temporário no balanço de pagamentos, devido à redução da taxa de juros interna à pequena economia aberta em relação ao equilíbrio internacional, estabelecido pela paridade da taxa de juros. Consequentemente, a taxa de câmbio sofre uma depreciação superior à depreciação de equilíbrio de longo prazo. Diz-se que a taxa de câmbio sofre uma "ultrapassagem ou overshooting", quando sua resposta imediata (de curto prazo) a uma perturbação é maior que sua resposta de longo prazo. A ultrapassagem é uma consequência direta da rigidez de curto prazo do nível de preços. Em um mundo hipotético onde o nível de preços pudesse se ajustar imediatamente a seu novo nível de longo prazo, após um aumento da oferta de moeda, a taxa de juros interna não diminuiria, porque os preços se ajustariam imediatamente e isso evitaria que a oferta de moeda real aumentasse. Em tais condições, não haveria necessidade da ultrapassagem para manter o equilíbrio no mercado de bens. A taxa de câmbio alcançaria o equilíbrio simplesmente saltando de uma só vez para seu novo nível de longo prazo. 5) Resolução: a) Após o choque, ocorre uma pressão pela depreciação da moeda, com o aumento do retorno relativo de ativos estrangeiros (i* se mantém e i doméstico diminui). Se vale a paridade descoberta, esta relação requer que durante o ajustamento, o câmbio do país que expande a moeda se aprecie, o que só pode acontecer se tiver depreciado demais no primeiro momento. Assim, o câmbio vai a um nível que está além do equilíbrio de longo prazo (dado o novo estoque de moeda). Isto só acontece pela diferença de velocidade de ajustamento de câmbio e preços. b) 2 Conforme os preços se ajustam (de modo inercial, contínuo, expressando a rigidez), os juros vão convergindo para a taxa anterior, que é a equilibrará tanto o money market doméstico quando o mercado de câmbio. c) Se a oferta agregada da economia fosse vertical, toda a expansão monetária se refletiria nos preços. Deste modo, estaríamos abandonando a hipótese de que existe rigidez em preços e contratos, e a expansão sentida na base monetária se traduziria em um mero choque de numerário. Assim, o câmbio se deprecia, de modo que a taxa nominal de câmbio se eleva tanto quanto o nível de preços. Os juros permanecem inalterados, porque o mercado tem a percepção clara de que o choque é puramente monetário, e consegue ajustar todos os preços da economia instantaneamente. 6) Resolução: O efeito de um aumento na oferta monetária é um déficit temporário no balanço de pagamentos, devido à redução da taxa de juros interna à pequena economia aberta em relação ao equilíbrio internacional, estabelecido pela paridade da taxa de juros. Consequentemente, a taxa de câmbio sofre uma depreciação superior à depreciação de equilíbrio de longo prazo. Diz-se que a taxa de câmbio sofre uma “ultrapassagem ou overshooting”, quando sua resposta imediata (de curto prazo) a uma perturbação é maior que sua resposta de longo prazo. A ultrapassagem é uma consequência direta da rigidez de curto prazo do nível de preços. Em um mundo hipotético onde o nível de preços pudesse se ajustar imediatamente a seu novo nível de longo prazo, após um aumento da oferta de moeda, a taxa de juros interna não dim inuiria, porque os preços se ajustariam imediatamente e isso evitaria que a oferta de moeda real aumentasse. Em tais condições, não haveria necessidade da ultrapassagem para manter o equilíbrio no mercado de bens. A taxa de câmbio alcançaria o equilíbrio simplesmente saltando de uma só vez para seu novo nível de longo prazo.
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