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Como indicar o EPI adequado para a atividade

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September 28, 2020
Como indicar o EPI adequado para a atividade
segurancadotrabalhonwn.com/como-indicar-o-epi-adequado-para-atividade/
Como indicar o EPI adequado para a atividade? Uma dúvida muito comum entre os
colegas prevencionistas é saber quais EPIs (Equipamento de Proteção Individual) devem
ser indicados para determinada atividade.
ÍNDICE DE CONTEÚDO
1. Como indicar o EPI adequado para a atividade
2. O mínimo a observar para indicar o EPI
Muita gente me pergunta sobre isso e com esse artigo espero levar as pessoas a
refletirem mais sobre esse assunto.
É um assunto complexo e importante para todo profissional de segurança trabalho.
Sem conhecer atividade do trabalhador de forma presencial indicar o EPI é dar um tiro
no escuro!
Fico vendo os debates nos grupos do Facebook e lá tem maluco que arrisca a dar esse
tipo de resposta de bate pronto! Sem conhecer a atividade de forma presencial.
https://segurancadotrabalhonwn.com/como-indicar-o-epi-adequado-para-atividade/
https://segurancadotrabalhonwn.com/o-que-e-epi/
https://segurancadotrabalhonwn.com/como-indicar-o-epi-adequado-para-atividade/#como-indicar-o-epi-adequado-para-a-atividade
https://segurancadotrabalhonwn.com/como-indicar-o-epi-adequado-para-atividade/#o-minimo-a-observar-para-indicar-o-epi
https://www.facebook.com/groups/138138322919226
2/5
Porque não devo determinar o EPI sem conhecer a atividade?
Infelizmente muitos profissionais que se aventura a indicar EPI sem conhecer de fato as
atividades realizadas pelo empregado, sem conhecer os riscos e o espaço físico. Sem
conhecer a nocividade do agente agressivo.
Fato é que toda atividade por simples que possa parecer tem suas particularidades.
Vamos para um exemplo… Um trabalhador que trabalha em uma transportadora. Grosso
modo tendemos a pensar que o EPI obrigatório seria botina de segurança e talvez uma
cinta lombar. Só que como eu já disse, é mais complexo do que parece.
Em uma transportadora pode haver necessidade de vários tipos de EPIs. Até pode ser
apenas a botina de segurança e talvez a cinta lombar. Porém, se o trabalhador for
trabalhar com carga de produto químico dependendo da fragilidade do recipiente pode
ser indicado utilizar também respirador facial (que vai depender do tipo do produto), luva
de PVC cano longo e talvez avental… Se esse mesmo trabalhador labora em uma
transportadora que transporta cargas geladas/refrigeradas, precisará também de
proteção contra o frio.
Repare que, não tendo uma visão perfeita da atividade e dos riscos, a indicação do
EPI acaba no campo da suposição! Isso para segurança do trabalho é algo terrível!
Trabalhar em cima da suposição faz com que o trabalhador fique “supostamente seguro”,
ou seja, sem a precisão necessária.
Que tal mais um exemplo?
Se te perguntar quais são os EPIs indicados para o servente de pedreiro o que você me
diria?
Nós temos a tendência de pensar que o trabalhador servente de pedreiro (ou ajudante)
vai utilizar como EPI botina de segurança e capacete, talvez também luva de raspa…
https://segurancadotrabalhonwn.com/wp-content/uploads/2015/07/1499666_649131601810010_708734707_n.jpg
3/5
E se esse servente durante a sua jornada laboral for subir no balancim? Opa. Aí já
mudou de figura!
E se esse servente for trabalhar perto da serra circular? Nesse caso pode ser necessário
o uso de protetor auditivo. E se o ajudante em algum momento for ajudar o pintor? Nesse
caso pode ser necessário o uso de respirador. Novamente aqui ficou claro não é?
Sem um desenho realista da atividade não é possível determinar os EPIs (Equipamentos
de Proteção Individuais) necessários (para controle ou minimização dos riscos) com
precisão.
O mínimo a observar para indicar o EPI
Durante uma avaliação de risco para indicar os EPIs necessários preciso conhecer o
ambiente de trabalho pessoalmente. É interessante também:
– Fazer uma avaliação de risco detalhada da atividade (por escrito): observar
pessoalmente o ambiente de trabalho, conversar com o trabalhador, para entender a
forma que ele trabalha e os riscos que ele está exposto.
– Observar a Ordem de Serviço emitida para a atividade: normalmente é listado lá os
riscos da atividade.
– Observar Análise Preliminar de Risco ou Análise Preliminar de Tarefa (são a mesma
coisa).
– Observar o Mapa de Risco da empresa (se houver): isso porque lá teremos a
percepção que os trabalhadores possuem à respeito dos riscos.
https://segurancadotrabalhonwn.com/wp-content/uploads/2015/07/check-list-1.jpg
4/5
– Observar o PPRA, PGR, PCMAT da empresa: Esse passo então é fundamental
porque dentro do programa de segurança possivelmente teremos avaliações
quantitativas (se os riscos forem possíveis de ser quantificados).
Uma vez coma a avaliação qualitativa ou quantitativa (principalmente se quantitativa) em
mãos temos muito mais chances de acertar no EPI adequado aos riscos da atividade.
– Observar o PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) da
empresa.
– Observar as queixas dos trabalhadores. Muita gente ignora esse passo! Ele é
fundamental porque ninguém entende mais os riscos da atividade do que o trabalhador.
Na maioria das vezes ele não fala porque não é perguntado.
Infelizmente boa parte dos profissionais de segurança são bons em dizer o que fazer,
mas péssimos em perguntar. Ignorar o profissional para qual estamos avaliando a
proteção tende a colocá-lo na defensiva, afinal, ninguém gosta de coisas que são
enfiadas goela a baixo.
Quanto mais envolvermos o trabalhador, maior será a chance de ele se sentir
apreciado e respeitado, e sendo assim, maior a chance de ele comprar a ideia do uso
do EPI, não porque foi mandado, mas porque ele mesmo entendeu a necessidade do
uso. 
Observando os passos acima teremos muito mais chance de acertar no EPI adequado
ao risco da atividade.
Não correremos o risco de utilizar uma bazuca para matar um mosquito! Ou seja, não
precisará indicar um EPI superdimensionado para um risco pequeno.
https://segurancadotrabalhonwn.com/o-que-e-ppra/
https://segurancadotrabalhonwn.com/o-que-e-pgr/
https://segurancadotrabalhonwn.com/o-que-e-pcmat/
https://segurancadotrabalhonwn.com/wp-content/uploads/2015/11/A-diferen%C3%A7a-entre-PPRA-e-PCMSO2.jpg
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É comum, por exemplo, quando não fazemos avaliações precisas indicarmos o uso de
respirador mais exigente do que a própria atividade do trabalhador (e o risco) exige.
Quanto mais filtrante for o respirador menos oxigênio passará por ele, ou seja, mais força
o trabalhador terá que fazer para conseguir vencer a resistência do respirador, e respirar.
Mais desconfortável ele ficará… Mais resistência terá ao uso do EPI…
Não devemos indicar imediatamente o respirador mais exigente, a menos que tenhamos
certeza de que é necessário (que o valor de medição ou a FIPSQ sugira isso, por
exemplo). Devemos indicar o respirador somente no nível necessário para controlar a
exposição do trabalhador ao agente de risco.
Espero que tenha gostado de entender um pouco mais sobre como indicar o EPI
adequado para a atividade. Gostou? Comente!
Que Deus nos abençoe
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