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O EVANGELHO QUE NOS LEVA A OBTER A SALVAÇÃO

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O EVANGELHO QUE NOS 
LEVA A OBTER A 
SALVAÇÃO 
 
 
 
Por 
Silvio Dutra 
 
 
 
 
Set/2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A474 
 Alves, Silvio Dutra 
 O evangelho que nos leva a obter a 
 salvação 
 Silvio Dutra Alves – Rio de Janeiro, 2019. 
 56p.; 14,8 x21cm 
 
 1. Teologia. 2. Vida Cristã. 3. Fé 4. Graça 
I. Título. 
 
 CDD 252 
 
 
 
 
 
3 
 
Há somente um evangelho pelo qual 
podemos ser verdadeiramente salvos. Ele se 
encontra revelado na Bíblia, e especialmente 
nas páginas do Novo Testamento. Mas, por 
interpretações incorretas é possível até mesmo 
transformá-lo em um meio de perdição e não de 
salvação, conforme tem ocorrido 
especialmente em nossos dias, em que as 
verdades fundamentais do evangelho de Jesus 
Cristo têm sido adulteradas ou omitidas. 
Isto nos levou a tomar a iniciativa de apresentar 
a seguir, de forma resumida, em que consiste de 
fato o evangelho da nossa salvação. 
Em primeiro lugar, antes de tudo, é preciso 
entender que somos salvos exclusivamente 
com base na aliança de graça que foi feita entre 
Deus Pai e Deus Filho, antes mesmo da criação 
do mundo, para que nas diversas gerações de 
pessoas que seriam trazidas por eles à existência 
sobre a Terra, houvesse um chamado invisível, 
sobrenatural, espiritual, para serem perdoadas 
de seus pecados, justificadas, regeneradas 
(novo nascimento espiritual), santificadas e 
glorificadas. E o autor destas operações 
transformadoras seria o Espírito Santo, a 
terceira pessoa da trindade divina. 
4 
 
Estes que seriam chamados à conversão, o 
seriam pelo meio de atração que seria feita por 
Deus Pai, trazendo-os a Deus Filho, de modo que 
pela simples fé em Jesus Cristo, pudessem 
receber a graça necessária que os redimiria e os 
transportaria das trevas para a luz, do poder de 
Satanás para o de Deus, e que lhes transformaria 
em filhos amados e aceitos por Deus. 
Como estes que foram redimidos se 
encontravam debaixo de uma sentença de 
maldição e condenação eternas, em razão de 
terem transgredido a lei de Deus, com os seus 
pecados, para que fossem redimidos seria 
necessário que houvesse uma quitação da dívida 
deles para com a justiça divina, cuja sentença 
sobre eles era a de morte física e espiritual 
eternas. 
Havia a necessidade de um sacrifício, de alguém 
idôneo que pudesse se colocar no lugar do 
homem, trazendo sobre si os seus pecados e 
culpa, e morrendo com o derramamento do seu 
sangue, porque a lei determina que não pode 
haver expiação sem que haja um sacrifício 
sangrento substitutivo. 
Importava também que este Substituto de 
pecadores, assumisse a responsabilidade de 
cobrir tudo o que fosse necessário em relação à 
5 
 
dívida de pecados deles, não apenas a anterior à 
sua conversão, como a que seria contraída 
também no presente e no futuro, durante a sua 
jornada terrena. 
Este Substituto deveria ser perfeito, sem 
pecado, eterno, infinito, porque a ofensa do 
pecador é eterna e infinita. Então deveria ser 
alguém divino para realizar tal obra. 
Jesus, sendo Deus, se apresentou na aliança da 
graça feita com o Pai, para ser este Salvador, 
Fiador, Garantia, Sacrifício, Sacerdote, para 
realizar a obra de redenção. 
O homem é fraco, dado a se desviar, mas a sua 
chamada é para uma santificação e perfeição 
eternas. Como poderia responder por si mesmo 
para garantir a eternidade da segurança da 
salvação? 
Havia necessidade que Jesus assumisse ao lado 
da natureza divina que sempre possuiu, a 
natureza humana, e para tanto ele foi gerado 
pelo Espírito Santo no ventre de Maria. 
Ele deveria ter um corpo para ser oferecido em 
sacrifício. O sangue da nossa redenção deveria 
ser a de alguém que fosse humano, mas também 
divino, de modo que se pode até mesmo dizer 
6 
 
que fomos redimidos pelo sangue do próprio 
Deus. 
Este é o fundamento da nossa salvação. A morte 
de Jesus em nosso lugar, de modo a nos abrir o 
caminho para a vida eterna e o céu. 
Para que nunca nos esquecêssemos desta 
grande e importante verdade do evangelho de 
que Jesus se tornou da parte de Deus para nós, o 
nosso tudo, e que sem Ele nada somos ou 
podemos fazer para agradar a Deus, Jesus fixou 
a Ceia que deve ser regularmente observada 
pelos crentes, para que se lembrem de que o Seu 
corpo foi rasgado, assim como o pão que 
partimos na Ceia, e o Seu sangue foi derramado 
em profusão, conforme representado pelo 
vinho, para que tenhamos vida eterna por meio 
de nos alimentarmos dEle. Por isso somos 
ordenados a comer o pão, que representa o 
corpo de Jesus, que é verdadeiro alimento para 
o nosso espírito, e a beber o sangue de Jesus, que 
é verdadeira bebida para nos refrigerar e 
manter a Sua vida em nós. 
Quando Ele disse que é o caminho e a verdade e 
a vida. Que a porta que conduz à vida eterna é 
estreita, e que o caminho é apertado. Tudo isto 
se aplica ao fato de que não há outra verdade, 
outro caminho, outra vida, senão a que existe 
7 
 
somente por meio da fé nEle. A porta é estreita 
porque não admite uma entrada para vários 
caminhos e atalhos, que sendo diferentes dEle, 
conduzem à perdição. É estreito e apertado para 
que nunca nos desviemos dEle, o autor e 
consumador da nossa salvação. 
Então o plano de salvação, na aliança de graça 
que foi feita, nada exige do homem, além da fé, 
pois tudo o que tiver que ser feito nele para ser 
transformado e firmado na graça, será realizado 
pelo autor da sua salvação, a saber, Jesus Cristo. 
Tanto é assim, que para que tenhamos a plena 
convicção desta verdade, mesmo depois de 
sermos justificados, regenerados e santificados, 
percebemos, enquanto neste mundo, que há em 
nós resquícios do pecado, que são o resultado do 
que se chama de pecado residente, que ainda 
subsiste no velho homem, que apesar de ter sido 
crucificado juntamente com Cristo, ainda 
permanece em condições de operar em nós, ao 
lado da nova natureza espiritual e santa que 
recebemos na conversão. 
Qual é a razão disso, senão a de que o Senhor 
pretende nos ensinar a enxergar que a nossa 
salvação é inteiramente por graça e mediante a 
fé? Que é Ele somente que nos garante a vida 
eterna e o céu. Se não fosse assim, não 
8 
 
poderíamos ser salvos e recebidos por Deus 
porque sabemos que ainda que salvos, o pecado 
ainda opera em nossas vidas de diversas formas. 
Isto pode ser visto claramente em várias 
passagens bíblicas e especialmente no texto de 
Romanos 7. 
À luz desta verdade, percebemos que mesmo as 
enfermidades que atuam em nossos corpos 
físicos, e outras em nossa alma, são o resultado 
da imperfeição em que ainda nos encontramos 
aqui embaixo, pois Deus poderia dar saúde 
perfeita a todos os crentes, sem qualquer 
doença, até o dia da morte deles, mas Ele não o 
faz para que aprendamos que a nossa salvação 
está inteiramente colocada sobre a 
responsabilidade de Jesus, que é aquele que 
responde por nós perante Ele, para nos manter 
seguros na plena garantia da salvação que 
obtivemos mediante a fé, conforme o próprio 
Deus havia determinado justificar-nos somente 
por fé, do mesmo modo como fizera com Abraão 
e com muitos outros mesmo nos dias do Velho 
Testamento. 
Nenhum crente deve portanto julgar-se sem fé 
porque não consegue vencer determinadas 
fraquezas ou pecados, porque enquanto se 
esforça para ser curado deles, e ainda que não o 
9 
 
consiga neste mundo, não perderá a sua 
condição de filho amado de Deus, que pode usar 
tudo isto em forma de repreensão e disciplina, 
mas que jamais deixará ou abandonará a 
qualquer que tenha recebido por filho, por 
causa da aliança que fez com Jesus e na qual se 
interpôs com um juramento que jamais a 
anularia por causa de nossas imperfeiçõese 
transgressões. 
Um crente verdadeiro odeia o pecado e ama a 
Jesus, mas sempre lamentará que não o ame 
tanto quanto deveria, e por não ter o mesmo 
caráter e virtudes que há em Cristo. Mas de uma 
coisa ele pode ter certeza: não foi por mérito, 
virtude ou boas obras que lhes foram exigidos a 
apresentar a Deus que ele foi salvo, mas 
simplesmente por meio do arrependimento e 
da fé nAquele que tudo fez e tem feito que é 
necessário para a segurança eterna da sua 
salvação. 
É possível que alguém leia tudo o que foi dito 
nestes sete últimos parágrafos e não tenha 
percebido a grande verdade central relativa ao 
evangelho, que está sendo comentada neles, e 
que foi citada de forma resumida no primeiro 
deles, a saber: 
10 
 
“Então o plano de salvação, na aliança de graça 
que foi feita, nada exige do homem, além da fé, 
pois tudo o que tiver que ser feito nele para ser 
transformado e firmado na graça, será realizado 
pelo autor da sua salvação, a saber, Jesus Cristo.” 
Nós apresentamos para a confirmação desta 
verdade, que tudo é de fato devido à graça de 
Jesus, na nossa salvação, e que esta graça é 
suficiente para nos garantir uma salvação 
eterna, em razão do pacto feito entre Deus Pai e 
Deus Filho, que nos escolheram para esta 
salvação segura e eterna, antes mesmo da 
fundação do mundo, no qual Jesus e Sua obra 
são a causa dessa segurança eterna, pois é nEle 
que somos aceitos por Deus, nos termos da 
aliança firmada, em que o Pai e o Filho são os 
agentes da aliança, e os crentes apenas os 
beneficiários. 
O pacto foi feito unilateralmente pelo Pai e o 
Filho, sem a consulta da vontade dos 
beneficiários, uma vez que eles nem sequer 
ainda existiam, e quando aderem agora pela fé 
aos termos da aliança, eles são convocados a 
fazê-lo voluntariamente e para o principal 
propósito de serem salvos para serem 
santificados e glorificados, sendo instruídos 
pelo evangelho que tudo o que era necessário 
para a sua salvação foi perfeitamente 
11 
 
consumado pelo Fiador deles, nosso Senhor 
Jesus Cristo. 
Então, preste atenção neste ponto muito 
importante, de que tanto é assim, que não é pelo 
fato de os crentes continuarem sujeitos ao 
pecado, mesmo depois de convertidos, que eles 
correm o risco de perderem a salvação deles, 
uma vez que a aliança não foi feita diretamente 
com eles, e consistindo na obediência perfeita 
deles a toda a vontade de Deus, mas foi feita com 
Jesus Cristo, para não somente expiar a culpa 
deles, como para garantir o aperfeiçoamento 
deles na santidade e na justiça, ainda que isto 
venha a ser somente completado integralmente 
no por vir, quando adentrarem a glória celestial. 
A salvação é por graça porque alguém pagou 
inteiramente o preço devido para que fôssemos 
salvos – nosso Senhor Jesus Cristo. 
E para que soubéssemos disso, Jesus não nos foi 
dado somente como Sacrifício e Sacerdote, mas 
também como Profeta e Rei. 
Ele não somente é quem nos anuncia o 
evangelho pelo poder do Espírito Santo, e quem 
tudo revelou acerca dele nas páginas da Bíblia, 
para que não errássemos o alvo por causa da 
incredulidade, que sendo o oposto da fé, é a 
12 
 
única coisa que pode nos afastar da 
possibilidade da salvação. 
Em sua obra com Rei, Jesus governa os nossos 
corações, e nos submete à Sua vontade de forma 
voluntária e amorosa, capacitando-nos, pelo 
Seu próprio poder, a viver de modo agradável a 
Deus. 
Agora, nada disso é possível sem que haja 
arrependimento. Ainda que não seja ele a causa 
da nossa salvação, pois, como temos visto esta 
causa é o amor, a misericórdia e a graça de Deus, 
manifestados em Jesus em nosso favor, todavia, 
o arrependimento é necessário, porque toda 
esta salvação é para uma vida santa, uma vida 
que lute contra o pecado, e que busque se 
revestir do caráter e virtudes de Jesus. 
Então, não há salvação pela fé onde o coração 
permanece apegado ao pecado, e sem 
manifestar qualquer desejo de viver de modo 
santo para a glória de Deus. 
Desde que haja arrependimento não há 
qualquer impossibilidade para que Deus nos 
salve, nem mesmo os grosseiros pecados da 
geração atual, que corre desenfreadamente à 
busca de prazeres terrenos, e completamente 
avessa aos valores eternos e celestiais. 
13 
 
Ainda que possa parecer um paradoxo, haveria 
até mais facilidade para Deus salvar a estes que 
vivem na iniquidade porque a vida deles no 
pecado é flagrante, e pouco se importam em 
demonstrar por um viver hipócrita, que são 
pessoas justas e puras, pois não estão 
interessadas em demonstrar a justiça própria do 
fariseu da parábola de Jesus, para que através de 
sua falsa religiosidade, e autoengano, pudesse 
alcançar algum favor da parte de Deus. 
Assim, quando algum deles recebe a revelação 
da luz que há em Jesus, e das grandes trevas que 
dominam seu coração, o trabalho de 
convencimento do Espírito Santo é facilitado, e 
eles lamentam por seus pecados e fogem para 
Jesus para obterem a luz da salvação. E ele os 
receberá, e a nenhum deles lançará fora, 
conforme a Sua promessa, porque o ajuste feito 
para a sua salvação exige somente o 
arrependimento e a fé, para a recepção da graça 
que os salvará. 
Deus mesmo é quem provê todos os meios 
necessários para que permaneçamos firmes na 
graça que nos salvou, de maneira que jamais 
venhamos a nos separar dele definitivamente. 
Ele nos fez coparticipantes da Sua natureza 
divina, no novo nascimento operado pelo 
14 
 
Espírito Santo, de modo que uma vez que uma 
natureza é atingida, ela jamais pode ser desfeita. 
Nós viveremos pela nova criatura, ainda que a 
velha venha a se dissolver totalmente, assim 
como está ordenado que tudo o que herdamos 
de Adão e com o pecado deverá passar, pois tudo 
é feito novo em Jesus, em quem temos recebido 
este nosso novo ser que se inclina em amor para 
Deus e para todas as coisas de Deus. 
Ainda que haja o pecado residente no crente, ele 
se encontra destronado, pois quem reina agora 
é a graça de Jesus em seu coração, e não mais o 
pecado. Ainda que algum pecado o vença isto 
será temporariamente, do mesmo modo que 
uma doença que se instala no corpo é expulsa 
dele pelas defesas naturais ou por algum 
medicamento potente. O sangue de Jesus é o 
remédio pelo qual somos sarados de todas as 
nossas enfermidades. E ainda que alguma delas 
prevaleça neste mundo ela será totalmente 
extinta quando partirmos para a glória, onde 
tudo será perfeito. 
Temos este penhor da perfeição futura da 
salvação dado a nós pela habitação do Espírito 
Santo, que testifica juntamente com o nosso 
espírito que somos agora filhos de Deus, não 
apenas por ato declarativo desta condição, mas 
de fato e de verdade pelo novo nascimento 
15 
 
espiritual que nos foi dado por meio da nossa fé 
em Jesus. 
Toda esta vida que temos agora é obtida por 
meio da fé no Filho de Deus que nos amou e se 
entregou por nós, para que vivamos por meio da 
Sua própria vida. Ele é o criador e o sustentador 
de toda a criação, inclusive desta nova criação 
que está realizando desde o princípio, por meio 
da geração de novas criaturas espirituais para 
Deus por meio da fé nEle. 
Ele pode fazê-lo porque é espírito vivificante, ou 
seja, pode fazer com que nova vida espiritual 
seja gerada em quem Ele assim o quiser. Ele sabe 
perfeitamente quais são aqueles que atenderão 
ao chamado da salvação, e é a estes que Ele se 
revela em espírito para que creiam nEle, e assim 
sejam salvos. 
Bem-aventurados portanto são: 
Os humildes de espírito que reconhecem que 
nada possuem em si mesmos para agradarem a 
Deus. 
Os mansos que se submetem à vontade de Deus 
e que se dispõem a cumprir os Seus 
mandamentos. 
16 
 
Os que choram por causa de seus pecados e todo 
o pecado que há no mundo, que é uma rebelião 
contra o Criador. 
Os misericordiosos, porque dão por si mesmos o 
testemunho de que todosnecessitam da 
misericórdia de Deus para serem perdoados. 
Os pacificadores, e não propriamente pacifistas 
que costumam anular a verdade em prol da paz 
mundial, mas os que anunciam pela palavra e 
suas próprias vidas que há paz de reconciliação 
com Deus somente por meio da fé em Jesus. 
Os que têm fome e sede de justiça, da justiça do 
reino de Deus que não é comida, nem bebida, 
mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo. 
Os que são perseguidos por causa do evangelho, 
porque sendo odiados sem causa, perseveram 
em dar testemunho do Nome e da Palavra de 
Jesus Cristo. 
Estamos registrando adiante algumas 
passagens bíblica que são referentes a tudo o 
que foi escrito anteriormente: 
“31 Eis aí vêm dias, diz o SENHOR, em que 
firmarei nova aliança com a casa de Israel e com 
a casa de Judá. 
17 
 
32 Não conforme a aliança que fiz com seus pais, 
no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da 
terra do Egito; porquanto eles anularam a minha 
aliança, não obstante eu os haver desposado, diz 
o SENHOR. 
33 Porque esta é a aliança que firmarei com a 
casa de Israel, depois daqueles dias, diz o 
SENHOR: Na mente, lhes imprimirei as minhas 
leis, também no coração lhas inscreverei; eu 
serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. 
34 Não ensinará jamais cada um ao seu próximo, 
nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece 
ao SENHOR, porque todos me conhecerão, 
desde o menor até ao maior deles, diz o 
SENHOR. Pois perdoarei as suas iniquidades e 
dos seus pecados jamais me lembrarei.” 
(Jeremias 31.31-34) 
“38 Eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus. 
39 Dar-lhes-ei um só coração e um só caminho, 
para que me temam todos os dias, para seu bem 
e bem de seus filhos. 
40 Farei com eles aliança eterna, segundo a qual 
não deixarei de lhes fazer o bem; e porei o meu 
temor no seu coração, para que nunca se 
apartem de mim.” (Jeremias 32.38-40). 
18 
 
“25 Então, aspergirei água pura sobre vós, e 
ficareis purificados; de todas as vossas 
imundícias e de todos os vossos ídolos vos 
purificarei. 
26 Dar-vos-ei coração novo e porei dentro de vós 
espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e 
vos darei coração de carne. 
27 Porei dentro de vós o meu Espírito e farei que 
andeis nos meus estatutos, guardeis os meus 
juízos e os observeis.” (Ezequiel 36.25-27) 
“1 Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte, e, 
como se assentasse, aproximaram-se os seus 
discípulos; 
2 e ele passou a ensiná-los, dizendo: 
3 Bem-aventurados os humildes de espírito, 
porque deles é o reino dos céus. 
4 Bem-aventurados os que choram, porque 
serão consolados. 
5 Bem-aventurados os mansos, porque 
herdarão a terra. 
6 Bem-aventurados os que têm fome e sede de 
justiça, porque serão fartos. 
19 
 
7 Bem-aventurados os misericordiosos, porque 
alcançarão misericórdia. 
8 Bem-aventurados os limpos de coração, 
porque verão a Deus. 
9 Bem-aventurados os pacificadores, porque 
serão chamados filhos de Deus. 
10 Bem-aventurados os perseguidos por causa 
da justiça, porque deles é o reino dos céus. 
11 Bem-aventurados sois quando, por minha 
causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, 
mentindo, disserem todo mal contra vós. 
12 Regozijai-vos e exultai, porque é grande o 
vosso galardão nos céus; pois assim 
perseguiram aos profetas que viveram antes de 
vós.” (Mateus 5.1-12) 
“1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava 
com Deus, e o Verbo era Deus. 
2 Ele estava no princípio com Deus. 
3 Todas as coisas foram feitas por intermédio 
dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez. 
4 A vida estava nele e a vida era a luz dos 
homens. 
20 
 
5 A luz resplandece nas trevas, e as trevas não 
prevaleceram contra ela. 
6 Houve um homem enviado por Deus cujo 
nome era João. 
7 Este veio como testemunha para que 
testificasse a respeito da luz, a fim de todos 
virem a crer por intermédio dele. 
8 Ele não era a luz, mas veio para que testificasse 
da luz, 
9 a saber, a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, 
ilumina a todo homem. 
10 O Verbo estava no mundo, o mundo foi feito 
por intermédio dele, mas o mundo não o 
conheceu. 
11 Veio para o que era seu, e os seus não o 
receberam. 
12 Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o 
poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, 
aos que creem no seu nome; 
13 os quais não nasceram do sangue, nem da 
vontade da carne, nem da vontade do homem, 
mas de Deus. 
21 
 
14 E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, 
cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, 
glória como do unigênito do Pai. 
15 João testemunha a respeito dele e exclama: 
Este é o de quem eu disse: o que vem depois de 
mim tem, contudo, a primazia, porquanto já 
existia antes de mim. 
16 Porque todos nós temos recebido da sua 
plenitude e graça sobre graça. 
17 Porque a lei foi dada por intermédio de 
Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de 
Jesus Cristo. 
18 Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, 
que está no seio do Pai, é quem o revelou.” (João 
1.1-18) 
“3 A isto, respondeu Jesus: Em verdade, em 
verdade te digo que, se alguém não nascer de 
novo, não pode ver o reino de Deus. 
4 Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode um 
homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, 
voltar ao ventre materno e nascer segunda vez? 
5 Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te 
digo: quem não nascer da água e do Espírito não 
pode entrar no reino de Deus. 
22 
 
6 O que é nascido da carne é carne; e o que é 
nascido do Espírito é espírito. 
7 Não te admires de eu te dizer: importa-vos 
nascer de novo. 
8 O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas 
não sabes donde vem, nem para onde vai; assim 
é todo o que é nascido do Espírito. 
9 Então, lhe perguntou Nicodemos: Como pode 
suceder isto? Acudiu Jesus: 
10 Tu és mestre em Israel e não compreendes 
estas coisas? 
11 Em verdade, em verdade te digo que nós 
dizemos o que sabemos e testificamos o que 
temos visto; contudo, não aceitais o nosso 
testemunho. 
12 Se, tratando de coisas terrenas, não me 
credes, como crereis, se vos falar das celestiais? 
13 Ora, ninguém subiu ao céu, senão aquele que 
de lá desceu, a saber, o Filho do Homem [que 
está no céu]. 
14 E do modo por que Moisés levantou a 
serpente no deserto, assim importa que o Filho 
do Homem seja levantado, 
23 
 
15 para que todo o que nele crê tenha a vida 
eterna. 
16 Porque Deus amou ao mundo de tal maneira 
que deu o seu Filho unigênito, para que todo o 
que nele crê não pereça, mas tenha a vida 
eterna. 
17 Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, 
não para que julgasse o mundo, mas para que o 
mundo fosse salvo por ele. 
18 Quem nele crê não é julgado; o que não crê já 
está julgado, porquanto não crê no nome do 
unigênito Filho de Deus.” (João 3.3-18) 
“1 Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o 
agricultor. 
2 Todo ramo que, estando em mim, não der 
fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, 
para que produza mais fruto ainda. 
3 Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho 
falado; 
4 permanecei em mim, e eu permanecerei em 
vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si 
mesmo, se não permanecer na videira, assim, 
nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em 
mim. 
24 
 
5 Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem 
permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito 
fruto; porque sem mim nada podeis fazer.” (João 
15.1-5). 
“13 Ao meio-dia, ó rei, indo eu caminho fora, vi 
uma luz no céu, mais resplandecente que o sol, 
que brilhou ao redor de mim e dos que iam 
comigo. 
14 E, caindo todos nós por terra, ouvi uma voz 
que me falava em língua hebraica: Saulo, Saulo, 
por que me persegues? Dura coisa é 
recalcitrares contra os aguilhões. 
15 Então, eu perguntei: Quem és tu, Senhor? Ao 
que o Senhor respondeu: Eu sou Jesus, a quem 
tu persegues. 
16 Mas levanta-te e firma-te sobre teus pés, 
porque por isto te apareci, para te constituir 
ministro e testemunha, tanto das coisasem que 
me viste como daquelas pelas quais te 
aparecerei ainda, 
17 livrando-te do povo e dos gentios, para os 
quais eu te envio, 
18 para lhes abrires os olhos e os converteres das 
trevas para a luz e da potestade de Satanás para 
Deus, a fim de que recebam eles remissão de 
25 
 
pecados e herança entre os que são santificados 
pela fé em mim.” (Atos 26.13-18). 
“19 Ora, sabemos que tudo o que a lei diz, aos que 
vivem na lei o diz para que se cale toda boca, e 
todo o mundo seja culpável perante Deus, 
20 visto que ninguém será justificado diante 
dele por obras da lei, em razão de que pela lei 
vem o pleno conhecimento do pecado. 
21 Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de 
Deus testemunhada pela lei e pelos profetas; 
22 justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, 
para todos [e sobre todos] os que creem; porque 
não há distinção, 
23 pois todos pecaram e carecem da glória de 
Deus, 
24 sendo justificados gratuitamente, por sua 
graça, mediante a redenção que há em Cristo 
Jesus, 
25 a quem Deus propôs, no seu sangue, como 
propiciação, mediante a fé, para manifestar a 
sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, 
deixado impunes os pecados anteriormente 
cometidos; 
26 
 
26 tendo em vista a manifestação da sua justiça 
no tempo presente, para ele mesmo ser justo e o 
justificador daquele que tem fé em Jesus. 
27 Onde, pois, a jactância? Foi de todo excluída. 
Por que lei? Das obras? Não; pelo contrário, pela 
lei da fé. 
28 Concluímos, pois, que o homem é justificado 
pela fé, independentemente das obras da lei. 
29 É, porventura, Deus somente dos judeus? 
Não o é também dos gentios? Sim, também dos 
gentios, 
30 visto que Deus é um só, o qual justificará, por 
fé, o circunciso e, mediante a fé, o incircunciso. 
31 Anulamos, pois, a lei pela fé? Não, de maneira 
nenhuma! Antes, confirmamos a lei.” (Romanos 
3.19-31). 
Romanos – 4 
1 Que, pois, diremos ter alcançado Abraão, 
nosso pai segundo a carne? 
2 Porque, se Abraão foi justificado por obras, 
tem de que se gloriar, porém não diante de Deus. 
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27 
 
3 Pois que diz a Escritura? Abraão creu em Deus, 
e isso lhe foi imputado para justiça. 
4 Ora, ao que trabalha, o salário não é 
considerado como favor, e sim como dívida. 
5 Mas, ao que não trabalha, porém crê naquele 
que justifica o ímpio, a sua fé lhe é atribuída 
como justiça. 
6 E é assim também que Davi declara ser bem-
aventurado o homem a quem Deus atribui 
justiça, independentemente de obras: 
7 Bem-aventurados aqueles cujas iniquidades 
são perdoadas, e cujos pecados são cobertos; 
8 bem-aventurado o homem a quem o Senhor 
jamais imputará pecado. 
9 Vem, pois, esta bem-aventurança 
exclusivamente sobre os circuncisos ou 
também sobre os incircuncisos? Visto que 
dizemos: a fé foi imputada a Abraão para justiça. 
10 Como, pois, lhe foi atribuída? Estando ele já 
circuncidado ou ainda incircunciso? Não no 
regime da circuncisão, e sim quando 
incircunciso. 
28 
 
11 E recebeu o sinal da circuncisão como selo da 
justiça da fé que teve quando ainda incircunciso; 
para vir a ser o pai de todos os que creem, 
embora não circuncidados, a fim de que lhes 
fosse imputada a justiça, 
12 e pai da circuncisão, isto é, daqueles que não 
são apenas circuncisos, mas também andam 
nas pisadas da fé que teve Abraão, nosso pai, 
antes de ser circuncidado. 
13 Não foi por intermédio da lei que a Abraão ou 
a sua descendência coube a promessa de ser 
herdeiro do mundo, e sim mediante a justiça da 
fé. 
14 Pois, se os da lei é que são os herdeiros, anula-
se a fé e cancela-se a promessa, 
15 porque a lei suscita a ira; mas onde não há lei, 
também não há transgressão. 
16 Essa é a razão por que provém da fé, para que 
seja segundo a graça, a fim de que seja firme a 
promessa para toda a descendência, não 
somente ao que está no regime da lei, mas 
também ao que é da fé que teve Abraão (porque 
Abraão é pai de todos nós, 
17 como está escrito: Por pai de muitas nações te 
constituí.), perante aquele no qual creu, o Deus 
29 
 
que vivifica os mortos e chama à existência as 
coisas que não existem. 
18 Abraão, esperando contra a esperança, creu, 
para vir a ser pai de muitas nações, segundo lhe 
fora dito: Assim será a tua descendência. 
19 E, sem enfraquecer na fé, embora levasse em 
conta o seu próprio corpo amortecido, sendo já 
de cem anos, e a idade avançada de Sara, 
20 não duvidou, por incredulidade, da promessa 
de Deus; mas, pela fé, se fortaleceu, dando glória 
a Deus, 
21 estando plenamente convicto de que ele era 
poderoso para cumprir o que prometera. 
22 Pelo que isso lhe foi também imputado para 
justiça. 
23 E não somente por causa dele está escrito que 
lhe foi levado em conta, 
24 mas também por nossa causa, posto que a nós 
igualmente nos será imputado, a saber, a nós 
que cremos naquele que ressuscitou dentre os 
mortos a Jesus, nosso Senhor, 
30 
 
25 o qual foi entregue por causa das nossas 
transgressões e ressuscitou por causa da nossa 
justificação. 
Romanos – 5 
1 Justificados, pois, mediante a fé, temos paz 
com Deus por meio de nosso Senhor Jesus 
Cristo; 
2 por intermédio de quem obtivemos 
igualmente acesso, pela fé, a esta graça na qual 
estamos firmes; e gloriamo-nos na esperança da 
glória de Deus. 
3 E não somente isto, mas também nos 
gloriamos nas próprias tribulações, sabendo 
que a tribulação produz perseverança; 
4 e a perseverança, experiência; e a experiência, 
esperança. 
5 Ora, a esperança não confunde, porque o amor 
de Deus é derramado em nosso coração pelo 
Espírito Santo, que nos foi outorgado. 
6 Porque Cristo, quando nós ainda éramos 
fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. 
http://biblia.com.br/joaoferreiraalmeidarevistaatualizada/romanos/rm-capitulo-5/
31 
 
7 Dificilmente, alguém morreria por um justo; 
pois poderá ser que pelo bom alguém se anime 
a morrer. 
8 Mas Deus prova o seu próprio amor para 
conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, 
sendo nós ainda pecadores. 
9 Logo, muito mais agora, sendo justificados 
pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. 
10 Porque, se nós, quando inimigos, fomos 
reconciliados com Deus mediante a morte do 
seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, 
seremos salvos pela sua vida; 
11 e não apenas isto, mas também nos gloriamos 
em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por 
intermédio de quem recebemos, agora, a 
reconciliação. 
12 Portanto, assim como por um só homem 
entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a 
morte, assim também a morte passou a todos os 
homens, porque todos pecaram. 
13 Porque até ao regime da lei havia pecado no 
mundo, mas o pecado não é levado em conta 
quando não há lei. 
32 
 
14 Entretanto, reinou a morte desde Adão até 
Moisés, mesmo sobre aqueles que não pecaram 
à semelhança da transgressão de Adão, o qual 
prefigurava aquele que havia de vir. 
15 Todavia, não é assim o dom gratuito como a 
ofensa; porque, se, pela ofensa de um só, 
morreram muitos, muito mais a graça de Deus e 
o dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo, 
foram abundantes sobre muitos. 
16 O dom, entretanto, não é como no caso em 
que somente um pecou; porque o julgamento 
derivou de uma só ofensa, para a condenação; 
mas a graça transcorre de muitas ofensas, para 
a justificação. 
17 Se, pela ofensa de um e por meio de um só, 
reinou a morte, muito mais os que recebem a 
abundância da graça e o dom da justiça reinarão 
em vida por meio de um só, a saber, Jesus Cristo. 
18 Pois assim como, por uma só ofensa, veio o 
juízo sobre todos os homens para condenação, 
assim também, por um só ato de justiça, veio a 
graça sobre todos os homens para a justificação 
que dá vida. 
19 Porque, como, pela desobediência de um só 
homem, muitos se tornaram pecadores, assim 
33 
 
também, por meio da obediênciade um só, 
muitos se tornarão justos. 
20 Sobreveio a lei para que avultasse a ofensa; 
mas onde abundou o pecado, superabundou a 
graça, 
21 a fim de que, como o pecado reinou pela 
morte, assim também reinasse a graça pela 
justiça para a vida eterna, mediante Jesus Cristo, 
nosso Senhor. 
Romanos – 6 
1 Que diremos, pois? Permaneceremos no 
pecado, para que seja a graça mais abundante? 
2 De modo nenhum! Como viveremos ainda no 
pecado, nós os que para ele morremos? 
3 Ou, porventura, ignorais que todos nós que 
fomos batizados em Cristo Jesus fomos 
batizados na sua morte? 
4 Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo 
batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado 
dentre os mortos pela glória do Pai, assim 
também andemos nós em novidade de vida. 
5 Porque, se fomos unidos com ele na 
semelhança da sua morte, certamente, o 
http://biblia.com.br/joaoferreiraalmeidarevistaatualizada/romanos/rm-capitulo-6/
34 
 
seremos também na semelhança da sua 
ressurreição, 
6 sabendo isto: que foi crucificado com ele o 
nosso velho homem, para que o corpo do pecado 
seja destruído, e não sirvamos o pecado como 
escravos; 
7 porquanto quem morreu está justificado do 
pecado. 
8 Ora, se já morremos com Cristo, cremos que 
também com ele viveremos, 
9 sabedores de que, havendo Cristo 
ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a 
morte já não tem domínio sobre ele. 
10 Pois, quanto a ter morrido, de uma vez para 
sempre morreu para o pecado; mas, quanto a 
viver, vive para Deus. 
11 Assim também vós considerai-vos mortos 
para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo 
Jesus. 
12 Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo 
mortal, de maneira que obedeçais às suas 
paixões; 
35 
 
13 nem ofereçais cada um os membros do seu 
corpo ao pecado, como instrumentos de 
iniquidade; mas oferecei-vos a Deus, como 
ressurretos dentre os mortos, e os vossos 
membros, a Deus, como instrumentos de 
justiça. 
14 Porque o pecado não terá domínio sobre vós; 
pois não estais debaixo da lei, e sim da graça. 
15 E daí? Havemos de pecar porque não estamos 
debaixo da lei, e sim da graça? De modo 
nenhum! 
16 Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis 
como servos para obediência, desse mesmo a 
quem obedeceis sois servos, seja do pecado para 
a morte ou da obediência para a justiça? 
17 Mas graças a Deus porque, outrora, escravos 
do pecado, contudo, viestes a obedecer de 
coração à forma de doutrina a que fostes 
entregues; 
18 e, uma vez libertados do pecado, fostes feitos 
servos da justiça. 
19 Falo como homem, por causa da fraqueza da 
vossa carne. Assim como oferecestes os vossos 
membros para a escravidão da impureza e da 
maldade para a maldade, assim oferecei, agora, 
36 
 
os vossos membros para servirem à justiça para 
a santificação. 
20 Porque, quando éreis escravos do pecado, 
estáveis isentos em relação à justiça. 
21 Naquele tempo, que resultados colhestes? 
Somente as coisas de que, agora, vos 
envergonhais; porque o fim delas é morte. 
22 Agora, porém, libertados do pecado, 
transformados em servos de Deus, tendes o 
vosso fruto para a santificação e, por fim, a vida 
eterna; 
23 porque o salário do pecado é a morte, mas o 
dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo 
Jesus, nosso Senhor. 
Romanos – 7 
1 Porventura, ignorais, irmãos (pois falo aos que 
conhecem a lei), que a lei tem domínio sobre o 
homem toda a sua vida? 
2 Ora, a mulher casada está ligada pela lei ao 
marido, enquanto ele vive; mas, se o mesmo 
morrer, desobrigada ficará da lei conjugal. 
3 De sorte que será considerada adúltera se, 
vivendo ainda o marido, unir-se com outro 
http://biblia.com.br/joaoferreiraalmeidarevistaatualizada/romanos/rm-capitulo-7/
37 
 
homem; porém, se morrer o marido, estará livre 
da lei e não será adúltera se contrair novas 
núpcias. 
4 Assim, meus irmãos, também vós morrestes 
relativamente à lei, por meio do corpo de Cristo, 
para pertencerdes a outro, a saber, aquele que 
ressuscitou dentre os mortos, a fim de que 
frutifiquemos para Deus. 
5 Porque, quando vivíamos segundo a carne, as 
paixões pecaminosas postas em realce pela lei 
operavam em nossos membros, a fim de 
frutificarem para a morte. 
6 Agora, porém, libertados da lei, estamos 
mortos para aquilo a que estávamos sujeitos, de 
modo que servimos em novidade de espírito e 
não na caducidade da letra. 
7 Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo 
nenhum! Mas eu não teria conhecido o pecado, 
senão por intermédio da lei; pois não teria eu 
conhecido a cobiça, se a lei não dissera: Não 
cobiçarás. 
8 Mas o pecado, tomando ocasião pelo 
mandamento, despertou em mim toda sorte de 
concupiscência; porque, sem lei, está morto o 
pecado. 
38 
 
9 Outrora, sem a lei, eu vivia; mas, sobrevindo o 
preceito, reviveu o pecado, e eu morri. 
10 E o mandamento que me fora para vida, 
verifiquei que este mesmo se me tornou para 
morte. 
11 Porque o pecado, prevalecendo-se do 
mandamento, pelo mesmo mandamento, me 
enganou e me matou. 
12 Por conseguinte, a lei é santa; e o 
mandamento, santo, e justo, e bom. 
13 Acaso o bom se me tornou em morte? De 
modo nenhum! Pelo contrário, o pecado, para 
revelar-se como pecado, por meio de uma coisa 
boa, causou-me a morte, a fim de que, pelo 
mandamento, se mostrasse sobremaneira 
maligno. 
14 Porque bem sabemos que a lei é espiritual; eu, 
todavia, sou carnal, vendido à escravidão do 
pecado. 
15 Porque nem mesmo compreendo o meu 
próprio modo de agir, pois não faço o que 
prefiro, e sim o que detesto. 
16 Ora, se faço o que não quero, consinto com a 
lei, que é boa. 
39 
 
17 Neste caso, quem faz isto já não sou eu, mas o 
pecado que habita em mim. 
18 Porque eu sei que em mim, isto é, na minha 
carne, não habita bem nenhum, pois o querer o 
bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo. 
19 Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal 
que não quero, esse faço. 
20 Mas, se eu faço o que não quero, já não sou eu 
quem o faz, e sim o pecado que habita em mim. 
21 Então, ao querer fazer o bem, encontro a lei de 
que o mal reside em mim. 
22 Porque, no tocante ao homem interior, tenho 
prazer na lei de Deus; 
23 mas vejo, nos meus membros, outra lei que, 
guerreando contra a lei da minha mente, me faz 
prisioneiro da lei do pecado que está nos meus 
membros. 
24 Desventurado homem que sou! Quem me 
livrará do corpo desta morte? 
25 Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. 
De maneira que eu, de mim mesmo, com a 
mente, sou escravo da lei de Deus, mas, segundo 
a carne, da lei do pecado. 
40 
 
Romanos – 8 
1 Agora, pois, já nenhuma condenação há para 
os que estão em Cristo Jesus. 
2 Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo 
Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte. 
3 Porquanto o que fora impossível à lei, no que 
estava enferma pela carne, isso fez Deus 
enviando o seu próprio Filho em semelhança de 
carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, 
com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado, 
4 a fim de que o preceito da lei se cumprisse em 
nós, que não andamos segundo a carne, mas 
segundo o Espírito. 
5 Porque os que se inclinam para a carne 
cogitam das coisas da carne; mas os que se 
inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito. 
6 Porque o pendor da carne dá para a morte, mas 
o do Espírito, para a vida e paz. 
7 Por isso, o pendor da carne é inimizade contra 
Deus, pois não está sujeito à lei de Deus, nem 
mesmo pode estar. 
8 Portanto, os que estão na carne não podem 
agradar a Deus. 
http://biblia.com.br/joaoferreiraalmeidarevistaatualizada/romanos/rm-capitulo-8/
41 
 
9 Vós, porém, não estais na carne, mas no 
Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus habita em 
vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, 
esse tal não é dele. 
10 Se, porém, Cristo está em vós, o corpo, na 
verdade, está morto por causa do pecado, mas o 
espírito é vida, por causa da justiça. 
11 Se habitaem vós o Espírito daquele que 
ressuscitou a Jesus dentre os mortos, esse 
mesmo que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os 
mortos vivificará também o vosso corpo mortal, 
por meio do seu Espírito, que em vós habita. 
12 Assim, pois, irmãos, somos devedores, não à 
carne como se constrangidos a viver segundo a 
carne. 
13 Porque, se viverdes segundo a carne, 
caminhais para a morte; mas, se, pelo Espírito, 
mortificardes os feitos do corpo, certamente, 
vivereis. 
14 Pois todos os que são guiados pelo Espírito de 
Deus são filhos de Deus. 
15 Porque não recebestes o espírito de 
escravidão, para viverdes, outra vez, 
atemorizados, mas recebestes o espírito de 
adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai. 
42 
 
16 O próprio Espírito testifica com o nosso 
espírito que somos filhos de Deus. 
17 Ora, se somos filhos, somos também 
herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros 
com Cristo; se com ele sofremos, também com 
ele seremos glorificados. 
18 Porque para mim tenho por certo que os 
sofrimentos do tempo presente não podem ser 
comparados com a glória a ser revelada em nós. 
19 A ardente expectativa da criação aguarda a 
revelação dos filhos de Deus. 
20 Pois a criação está sujeita à vaidade, não 
voluntariamente, mas por causa daquele que a 
sujeitou, 
21 na esperança de que a própria criação será 
redimida do cativeiro da corrupção, para a 
liberdade da glória dos filhos de Deus. 
22 Porque sabemos que toda a criação, a um só 
tempo, geme e suporta angústias até agora. 
23 E não somente ela, mas também nós, que 
temos as primícias do Espírito, igualmente 
gememos em nosso íntimo, aguardando a 
adoção de filhos, a redenção do nosso corpo. 
43 
 
24 Porque, na esperança, fomos salvos. Ora, 
esperança que se vê não é esperança; pois o que 
alguém vê, como o espera? 
25 Mas, se esperamos o que não vemos, com 
paciência o aguardamos. 
26 Também o Espírito, semelhantemente, nos 
assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos 
orar como convém, mas o mesmo Espírito 
intercede por nós sobremaneira, com gemidos 
inexprimíveis. 
27 E aquele que sonda os corações sabe qual é a 
mente do Espírito, porque segundo a vontade de 
Deus é que ele intercede pelos santos. 
28 Sabemos que todas as coisas cooperam para 
o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que 
são chamados segundo o seu propósito. 
29 Porquanto aos que de antemão conheceu, 
também os predestinou para serem conformes 
à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o 
primogênito entre muitos irmãos. 
30 E aos que predestinou, a esses também 
chamou; e aos que chamou, a esses também 
justificou; e aos que justificou, a esses também 
glorificou. 
44 
 
31 Que diremos, pois, à vista destas coisas? Se 
Deus é por nós, quem será contra nós? 
32 Aquele que não poupou o seu próprio Filho, 
antes, por todos nós o entregou, porventura, não 
nos dará graciosamente com ele todas as coisas? 
33 Quem intentará acusação contra os eleitos de 
Deus? É Deus quem os justifica. 
34 Quem os condenará? É Cristo Jesus quem 
morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está 
à direita de Deus e também intercede por nós. 
35 Quem nos separará do amor de Cristo? Será 
tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou 
fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? 
36 Como está escrito: Por amor de ti, somos 
entregues à morte o dia todo, fomos 
considerados como ovelhas para o matadouro. 
37 Em todas estas coisas, porém, somos mais 
que vencedores, por meio daquele que nos 
amou. 
38 Porque eu estou bem certo de que nem a 
morte, nem a vida, nem os anjos, nem os 
principados, nem as coisas do presente, nem do 
porvir, nem os poderes, 
45 
 
39 nem a altura, nem a profundidade, nem 
qualquer outra criatura poderá separar-nos do 
amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso 
Senhor. 
Gálatas – 3 
1 Ó gálatas insensatos! Quem vos fascinou a vós 
outros, ante cujos olhos foi Jesus Cristo exposto 
como crucificado? 
2 Quero apenas saber isto de vós: recebestes o 
Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da 
fé? 
3 Sois assim insensatos que, tendo começado no 
Espírito, estejais, agora, vos aperfeiçoando na 
carne? 
4 Terá sido em vão que tantas coisas sofrestes? 
Se, na verdade, foram em vão. 
5 Aquele, pois, que vos concede o Espírito e que 
opera milagres entre vós, porventura, o faz pelas 
obras da lei ou pela pregação da fé? 
6 É o caso de Abraão, que creu em Deus, e isso 
lhe foi imputado para justiça. 
7 Sabei, pois, que os da fé é que são filhos de 
Abraão. 
http://biblia.com.br/joaoferreiraalmeidarevistaatualizada/galatas/gl-capitulo-3/
46 
 
8 Ora, tendo a Escritura previsto que Deus 
justificaria pela fé os gentios, preanunciou o 
evangelho a Abraão: Em ti, serão abençoados 
todos os povos. 
9 De modo que os da fé são abençoados com o 
crente Abraão. 
10 Todos quantos, pois, são das obras da lei estão 
debaixo de maldição; porque está escrito: 
Maldito todo aquele que não permanece em 
todas as coisas escritas no Livro da lei, para 
praticá-las. 
11 E é evidente que, pela lei, ninguém é 
justificado diante de Deus, porque o justo viverá 
pela fé. 
12 Ora, a lei não procede de fé, mas: Aquele que 
observar os seus preceitos por eles viverá. 
13 Cristo nos resgatou da maldição da lei, 
fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar 
(porque está escrito: Maldito todo aquele que 
for pendurado em madeiro), 
14 para que a bênção de Abraão chegasse aos 
gentios, em Jesus Cristo, a fim de que 
recebêssemos, pela fé, o Espírito prometido. 
47 
 
15 Irmãos, falo como homem. Ainda que uma 
aliança seja meramente humana, uma vez 
ratificada, ninguém a revoga ou lhe acrescenta 
alguma coisa. 
16 Ora, as promessas foram feitas a Abraão e ao 
seu descendente. Não diz: E aos descendentes, 
como se falando de muitos, porém como de um 
só: E ao teu descendente, que é Cristo. 
17 E digo isto: uma aliança já anteriormente 
confirmada por Deus, a lei, que veio 
quatrocentos e trinta anos depois, não a pode 
ab-rogar, de forma que venha a desfazer a 
promessa. 
18 Porque, se a herança provém de lei, já não 
decorre de promessa; mas foi pela promessa 
que Deus a concedeu gratuitamente a Abraão. 
19 Qual, pois, a razão de ser da lei? Foi 
adicionada por causa das transgressões, até que 
viesse o descendente a quem se fez a promessa, 
e foi promulgada por meio de anjos, pela mão de 
um mediador. 
20 Ora, o mediador não é de um, mas Deus é um. 
21 É, porventura, a lei contrária às promessas de 
Deus? De modo nenhum! Porque, se fosse 
48 
 
promulgada uma lei que pudesse dar vida, a 
justiça, na verdade, seria procedente de lei. 
22 Mas a Escritura encerrou tudo sob o pecado, 
para que, mediante a fé em Jesus Cristo, fosse a 
promessa concedida aos que creem. 
23 Mas, antes que viesse a fé, estávamos sob a 
tutela da lei e nela encerrados, para essa fé que, 
de futuro, haveria de revelar-se. 
24 De maneira que a lei nos serviu de aio para 
nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos 
justificados por fé. 
25 Mas, tendo vindo a fé, já não permanecemos 
subordinados ao aio. 
26 Pois todos vós sois filhos de Deus mediante a 
fé em Cristo Jesus; 
27 porque todos quantos fostes batizados em 
Cristo de Cristo vos revestistes. 
28 Dessarte, não pode haver judeu nem grego; 
nem escravo nem liberto; nem homem nem 
mulher; porque todos vós sois um em Cristo 
Jesus. 
49 
 
29 E, se sois de Cristo, também sois 
descendentes de Abraão e herdeiros segundo a 
promessa. 
1 Cor – 15 
1 Irmãos, venho lembrar-vos o evangelho que 
vos anunciei, o qual recebestes e no qual ainda 
perseverais; 
2 por ele também sois salvos, se retiverdes a 
palavra tal como vo-la preguei, a menos que 
tenhais crido em vão. 
3 Antes de tudo, vos entreguei o que também 
recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, 
segundo as Escrituras, 
4 e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro 
dia, segundo as Escrituras. 
5 E apareceua Cefas e, depois, aos doze. 
6 Depois, foi visto por mais de quinhentos 
irmãos de uma só vez, dos quais a maioria 
sobrevive até agora; porém alguns já dormem. 
7 Depois, foi visto por Tiago, mais tarde, por 
todos os apóstolos 
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8 e, afinal, depois de todos, foi visto também por 
mim, como por um nascido fora de tempo. 
9 Porque eu sou o menor dos apóstolos, que 
mesmo não sou digno de ser chamado apóstolo, 
pois persegui a igreja de Deus. 
10 Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua 
graça, que me foi concedida, não se tornou vã; 
antes, trabalhei muito mais do que todos eles; 
todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo. 
11 Portanto, seja eu ou sejam eles, assim 
pregamos e assim crestes. 
12 Ora, se é corrente pregar-se que Cristo 
ressuscitou dentre os mortos, como, pois, 
afirmam alguns dentre vós que não há 
ressurreição de mortos? 
13 E, se não há ressurreição de mortos, então, 
Cristo não ressuscitou. 
14 E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa 
pregação, e vã, a vossa fé; 
15 e somos tidos por falsas testemunhas de 
Deus, porque temos asseverado contra Deus 
que ele ressuscitou a Cristo, ao qual ele não 
ressuscitou, se é certo que os mortos não 
ressuscitam. 
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16 Porque, se os mortos não ressuscitam, 
também Cristo não ressuscitou. 
17 E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e 
ainda permaneceis nos vossos pecados. 
18 E ainda mais: os que dormiram em Cristo 
pereceram. 
19 Se a nossa esperança em Cristo se limita 
apenas a esta vida, somos os mais infelizes de 
todos os homens. 
20 Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os 
mortos, sendo ele as primícias dos que dormem. 
21 Visto que a morte veio por um homem, 
também por um homem veio a ressurreição dos 
mortos. 
22 Porque, assim como, em Adão, todos 
morrem, assim também todos serão vivificados 
em Cristo. 
23 Cada um, porém, por sua própria ordem: 
Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, 
na sua vinda. 
 
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24 E, então, virá o fim, quando ele entregar o 
reino ao Deus e Pai, quando houver destruído 
todo principado, bem como toda potestade e 
poder. 
25 Porque convém que ele reine até que haja 
posto todos os inimigos debaixo dos pés. 
26 O último inimigo a ser destruído é a morte. 
27 Porque todas as coisas sujeitou debaixo dos 
pés. E, quando diz que todas as coisas lhe estão 
sujeitas, certamente, exclui aquele que tudo lhe 
subordinou. 
28 Quando, porém, todas as coisas lhe estiverem 
sujeitas, então, o próprio Filho também se 
sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, 
para que Deus seja tudo em todos. 
29 Doutra maneira, que farão os que se batizam 
por causa dos mortos? Se, absolutamente, os 
mortos não ressuscitam, por que se batizam por 
causa deles? 
30 E por que também nós nos expomos a perigos 
a toda hora? 
31 Dia após dia, morro! Eu o protesto, irmãos, 
pela glória que tenho em vós outros, em Cristo 
Jesus, nosso Senhor. 
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32 Se, como homem, lutei em Éfeso com feras, 
que me aproveita isso? Se os mortos não 
ressuscitam, comamos e bebamos, que amanhã 
morreremos. 
33 Não vos enganeis: as más conversações 
corrompem os bons costumes. 
34 Tornai-vos à sobriedade, como é justo, e não 
pequeis; porque alguns ainda não têm 
conhecimento de Deus; isto digo para vergonha 
vossa. 
35 Mas alguém dirá: Como ressuscitam os 
mortos? E em que corpo vêm? 
36 Insensato! O que semeias não nasce, se 
primeiro não morrer; 
37 e, quando semeias, não semeias o corpo que 
há de ser, mas o simples grão, como de trigo ou 
de qualquer outra semente. 
38 Mas Deus lhe dá corpo como lhe aprouve dar 
e a cada uma das sementes, o seu corpo 
apropriado. 
39 Nem toda carne é a mesma; porém uma é a 
carne dos homens, outra, a dos animais, outra, a 
das aves, e outra, a dos peixes. 
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40 Também há corpos celestiais e corpos 
terrestres; e, sem dúvida, uma é a glória dos 
celestiais, e outra, a dos terrestres. 
41 Uma é a glória do sol, outra, a glória da lua, e 
outra, a das estrelas; porque até entre estrela e 
estrela há diferenças de esplendor. 
42 Pois assim também é a ressurreição dos 
mortos. Semeia-se o corpo na corrupção, 
ressuscita na incorrupção. Semeia-se em 
desonra, ressuscita em glória. 
43 Semeia-se em fraqueza, ressuscita em poder. 
44 Semeia-se corpo natural, ressuscita corpo 
espiritual. Se há corpo natural, há também 
corpo espiritual. 
45 Pois assim está escrito: O primeiro homem, 
Adão, foi feito alma vivente. O último Adão, 
porém, é espírito vivificante. 
46 Mas não é primeiro o espiritual, e sim o 
natural; depois, o espiritual. 
47 O primeiro homem, formado da terra, é 
terreno; o segundo homem é do céu. 
48 Como foi o primeiro homem, o terreno, tais 
são também os demais homens terrenos; e, 
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como é o homem celestial, tais também os 
celestiais. 
49 E, assim como trouxemos a imagem do que é 
terreno, devemos trazer também a imagem do 
celestial. 
50 Isto afirmo, irmãos, que a carne e o sangue 
não podem herdar o reino de Deus, nem a 
corrupção herdar a incorrupção. 
51 Eis que vos digo um mistério: nem todos 
dormiremos, mas transformados seremos 
todos, 
52 num momento, num abrir e fechar de olhos, 
ao ressoar da última trombeta. A trombeta 
soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e 
nós seremos transformados. 
53 Porque é necessário que este corpo 
corruptível se revista da incorruptibilidade, e 
que o corpo mortal se revista da imortalidade. 
54 E, quando este corpo corruptível se revestir 
de incorruptibilidade, e o que é mortal se 
revestir de imortalidade, então, se cumprirá a 
palavra que está escrita: Tragada foi a morte 
pela vitória. 
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55 Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó 
morte, o teu aguilhão? 
56 O aguilhão da morte é o pecado, e a força do 
pecado é a lei. 
57 Graças a Deus, que nos dá a vitória por 
intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo. 
58 Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, 
inabaláveis e sempre abundantes na obra do 
Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso 
trabalho não é vão. 
Centenas de outras passagens bíblicas 
poderiam ser destacadas para comprovar que 
de fato o testemunho da verdade é que a 
salvação e a vida eterna podem ser encontradas 
somente por meio da fé em nosso Senhor Jesus 
Cristo, que nos leva não somete a crer nEle, mas 
também a nos confiarmos a Ele para ser o 
Senhor e Salvador de nossas vidas.

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