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ATIVIDADE PRATICA - TOPICOS ESPECIAIS (A120)

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Disciplina de Tópicos Especiais em Engenharia de Produção
Prof. Emerson Seixas
Atividade Prática
Tópicos Especiais em Engenharia de Produção
VICTOR HUGO DE PALMA CARNEIRO - 1986601
	
INTRODUÇÃO
Em 1989 a lata de alumínio para bebidas chegou ao Brasil devido à produção interna da chapa nas especificações para o produto, e também à vinda de empresas detentoras da tecnologia de fabricação. Nos últimos 30 anos ocorreu uma significativa mudança nas empresas produtoras de latas de alumínio para bebidas, que eram produzidas inicialmente em três partes (corpo, fundo e tampa), utilizando os equipamentos que eram usados na fabricação da antiga lata de aço, as latinhas transformaram-se em aprimoradas embalagens de consumo e acompanham o que há de mais moderno na tecnologia. Este trabalho tem por objetivo relatar como ocorre o processo de fabricação de uma lata de alumínio de 350 ml.
 DESENVOLVIMENTO 
Em um período de 24 horas, uma unidade fabril é capaz de produzir mais de 3 milhões de latas. No Brasil, existem três fabricantes de latas de alumínio para bebidas, a Crown, a Latapack-Ball e a Rexam O processo de produção da lata de alumínio é considerado simples, e é padronizado para todas as fabricantes. Para ser produzida são necessárias duas linhas diferentes de produção, uma delas para o copo e a outra para a tampa. O copo passa por oito etapas que serão descritas a seguir:
1) Formação do copo: o alumínio laminado chega à fábrica na forma de grandes bobinas (Figura 1) e entra na prensa de estampagem (Minster). O equipamento computadorizado corta a chapa em vários discos dando-lhes a forma de um copo raso. Nesta fase o alumínio ainda tem a espessura da lâmina original. Toda a sobra desta etapa (esqueleto) é reciclada para a produção de novas chapas.
2) Formação do corpo e aparas: O copo raso segue para outra máquina (BodyMaker) onde a lata começa a ter o formato final. O copo raso é submetido a uma grande pressão por uma série de anéis de precisão, cada um levemente menor do que o anterior. Este movimento reduz a espessura da parede do copo e o torna mais longo gradativamente, além de formar o fundo da lata. Depois as latas passam pelo Trimmer, equipamento que apara a borda superior dos corpos já esticados, para que todos eles tenham o mesmo comprimento nominal (Figura 2).
3) Já nivelados, os copos são submetidos a uma lavagem interna e externa de alta eficiência que visa à remoção de partículas e resíduos oriundos do processo de formação do corpo, passando depois por um forno de secagem. Após esta etapa as latas já estão prontas para receber a impressão de seus rótulos.
4) Impressão do rótulo e revestimento externo: Os copos lavados e secos entram na fase de impressão dos rótulos. Na impressão, os rótulos são feitos por um sistema de dry offset e podem receber várias cores ao mesmo tempo. As máquinas mais modernas conseguem imprimir acima de duas mil latinhas por minuto (Figura 3). Em seguida, quase que simultaneamente, a lata recebe uma camada externa de verniz incolor, para dar melhor acabamento e brilho, além de evitar que a tinta descasque, e outra camada no fundo da lata, para garantir mobilidade da lata.
5) Secagem, cura e revestimento interno: As latas já rotuladas passam por outro forno, agora com intuito de curar o verniz de proteção externa. Em seguida, é aplicado verniz interno que forma um revestimento de proteção na parte de dentro da lata. Este procedimento é realizado para garantir que o líquido envasado não entre em contato com a superfície metálica, evitando algum tipo de oxidação ou alteração no sabor da bebida. As latas então são levadas a outro forno, para secagem e cura do verniz interno. 
6) Formação do pescoço: O copo já rotulado é encaminhado ao processo de formação do pescoço (Necker), o qual a extremidade aberta do copo é submetida e uma pressão que diminui o diâmetro da abertura, formando o pescoço e o perfil da borda para encaixe da tampa. 
7) Controle de qualidade: As latas passam por um processo de controle de qualidade em cada etapa de sua formação. No estágio final, é realizada uma série de testes adicionais, incluindo feixe de luz de alta intensidade e câmeras de inspeção interna e externa, onde são detectados os mínimos defeitos. As latas com defeito são automaticamente excluídas.
8) Paletização: Depois de prontas e inspecionadas as latas são embaladas para armazenagem e transporte, empilhadas em pallets, onde são empilhadas em engradados para serem estocados nos galpões, até serem levadas por caminhões apropriados para as fábricas de bebidas. Lá, as latas são novamente esterilizadas antes de serem utilizadas. 
Fabricação da tampa 
A primeira etapa do processo de fabricação da tampa é chamada de formação da tampa básica. Na prensa, é cortado um disco que é moldado através de várias etapas. Por fim, é formada a reborda, numa etapa em que são moldadas as partes da tampa que irão garantir sua recravação, ou seja, sua fixação na lata. 
Aplicação do composto selante: As tampas básicas recebem uma quantidade controlada de selante, sobre uma área específica da reborda. O selante ajuda a garantir a perfeita vedação no momento da recravação, evitando, assim, vazamentos ou perda de gás. 
Formação do anel e conversão da tampa básica em tampa acabada: Agora, as tampas básicas se transformam em tampas acabadas. É um processo que envolve minuciosas operações de conformação do metal para a formação dos relevos, do rebite para sustentação do anel e da linha de corte que permite a abertura da tampa. Trata-se de uma etapa extremamente complexa e que exige rigoroso controle. 
Devido a sua fragilidade, as latas de alumínio quando estão vazias, não podem ser transportadas por longos períodos. Já as tampas podem ficar a quilômetros das fábricas de bebidas e costumam até ser exportadas para outros países. 
Logística reversa: Desde que começou a ser produzida no Brasil, há mais de 30 anos, a lata de alumínio para bebidas sempre esteve vinculada a programas de reciclagem. O objetivo da indústria sempre foi o de garantir o retorno da matéria-prima ao ciclo produtivo e, ao mesmo tempo, de proporcionar benefícios ambientais, sociais e econômicos. Surgia ali um modelo inicial de Logística reversa, o mesmo hoje previsto na atual Política Nacional de Resíduos Sólidos para todos os materiais. Quando descartadas corretamente, as latas de alumínio retornam às prateleiras dos mercados em até 60 dias.
CONCLUSÃO 
Percebe-se que o processo de fabricação de latas de bebidas de alumínio já está bastante desenvolvido tecnologicamente, e as empresas responsáveis pela produção destas, buscam constantemente por alta performance, flexibilidade, competitividade, melhoria continua, fazendo investimentos em inovações tecnológicas e em profissionais competentes para gerir projetos de forma eficaz para alcançar os objetivos estratégicos das organizações, visando sempre a redução de desperdício e o aumento do lucro. Este tipo de embalagem tem grande aceitação pelo mercado de bebidas e pelo consumidor. Tendo um retorno financeiro garantido, sendo assim as indústrias investem muito para atender os requisitos ambientais e na implantação da logística reversa, pois seus produtos são 100% recicláveis.
BIBLIOGRÁFIA
COSTA JUNIOR, E. L. Gestão de Processos Produtivos. Curitiba: InterSaberes, 2012. O passo a passo na fabricação da lata de alumínio | Abralatas. Disponível em: <www.abralatas.org.br›o-passo-a-passo-na-fabricacao-da-lata-de-aluminio> 
Estudo da logística reversa da lata de alumínio – ABEPRO Disponível em: <www.abepro.org.br › biblioteca › enegep2010_tn_stp_123_796_16659>
Meio Ambiente e a Indústria de Embalagem – Abre Disponível em: <www.abre.org.br › uploads › 2012/07 › cartilha_meio_ambiente>
Latas de Alumínio | CEMPRE Disponível em: <cempre.org.br › artigo-publicacao › ficha-tecnica › latas-de-aluminio>
	
	
	Pró-reitoria de EaD e CCDD
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