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Introdução a histologia

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1 º
 
Introdução: 
É o estudo das células e dos tecidos do 
corpo e de como essas estruturas se 
organizam para constituir os órgãos. Pelo 
fato de as células serem unidades muito 
pequenas, seu estudo é realizado com 
auxílio de microscópios. 
Autores e referências 
 
JUNQUEIRA, LC; CARNEIRO, J. BIOLOGIA 
CELULAR E MOLECULAR, 9a Edição - Ed. 
Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 
2012. 
JUNQUEIRA, LC; CARNEIRO, J. 
HISTOLOGIA BÁSICA, 13a Edição – Ed. 
Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 
2017. 
 
Biologia celular e tecidual 
 
• Biologia celular: 
- Estudo da morfologia e funções das 
células. 
 
• Biologia tecidual: 
- Estudo da morfologia e funções dos 
tecidos do corpo. 
 
Níveis de organização do corpo 
humano 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O corpo humano se organiza da seguinte 
forma: 
Átomos> Moléculas > Células > Tecidos > 
Órgãos > Sistema. 
 
Tecido 
 
Definição: 
- É o conjunto de células especializadas e 
de matriz extracelular. 
 
Tipos: 
- Tecido Epitelial 
- Tecido Conjuntivo 
- Tecido Muscular 
- Tecido Nervoso 
 
Seção Transversal de Parte da Parede do 
Intestino de um mamífero: 
 
 
Composição 
 
Células: 
• Longe umas das outras → Tecido 
Conjuntivo 
• Próximas umas das outras → Demais 
Tecidos 
 
Matriz Extracelular: 
• Muita matriz 
• Pouca matriz 
 
Tecidos Básicos do corpo humano 
 
Tecidos Conjuntivos: 
• Células Esparsas e Muita Matriz 
Extracelular 
Introdução a Histologia 
 
2 º
Tecidos Não-Conjuntivos (demais 
tecidos): 
• Muitas células e Pouca Matriz 
Extracelular 
 
Métodos de estudo em histologia 
 
A pequena dimensão das células e dos 
componentes da matriz extracelular 
(MEC) contida entre as células faz com 
que a histologia dependa do uso de 
microscópios, por meio da preparação 
de lâminas histológicas, podemos 
estudar os tecidos através do 
microscópio de luz ou óptico, o qual 
pode-se observar as lâminas em 
objetivas de 4x, 10x e 40x. 
 
Lentes objetivas: conjunto de lentes que 
se sobrepõem, ampliando a imagem do 
objeto observado. Proporcionando 
aumentos que variam de 4x, 10x, 40x. 
 
Etapas da preparação dos tecidos 
para a histologia 
1. Coleta 
 
- Biópsia incisional: somente 1 pedaço do 
órgão ou tumor. Ex: endoscopia, 
colposcopia, colonoscopia. 
- Biópsia excisional: remoção total do órgão 
ou tumor. 
- Punção Aspirativa por Agulha Fina (PAAF): 
retira células; glândula tireoide e gl. 
mamária. 
- Punção Aspirativa por Agulha Grossa 
(PAAG): espessura de um “espaguete” e 
retira tecidos ou órgãos (core biopsy). 
 
2. Fixação do Material Coletado 
- A fixação pode ser feita por métodos físicos 
ou químicos. 
Possui como finalidade: evitar a digestão dos 
tecidos por enzimas existentes nas próprias 
células (autólise)ou em bactérias; endurecer 
os fragmentos; preservar em grande parte a 
estrutura e a composição molecular dos 
tecidos. 
- A fixação é feita por meio de fixadores 
como: formaldeído a 4% e o glutaraldeído. 
 3. Desidratação 
- A água contida nos tecidos é inicialmente 
extraída pela passagem dos fragmentos por 
diversos banhos de soluções de 
concentrações crescentes de etanol 
(normalmente desde etanol 70% em água 
até etanol 100%). 
 4. Clareamento 
- Após a desidratação, o etanol dos 
fragmentos deve ser substituído por uma 
substância intermediária (geralmente um 
solvente orgânico), que é miscível tanto em 
etanol como no meio que foi escolhido para 
inclusão (parafina ou resina). Para a inclusão 
em parafina, as substâncias intermediárias 
mais comumente usadas são o xilol e o 
toluol. Quando os fragmentos de tecidos são 
embebidos no solvente orgânico, eles ficam 
transparentes ou translúcidos. 
 5. Inclusão do material coletado na 
parafina 
- Após o clareamento são colocados em 
parafina derretida (56 a 60°C). O calor causa 
a evaporação do solvente orgânico, e os 
espaços existentes dentro dos tecidos 
tornam-se preenchidos com parafina. 
 6. Microtomia 
- Depois de os fragmentos serem retirados da 
estufa, a parafina solidifica e eles se tornam 
rígidos. Os blocos de parafina que contêm os 
tecidos são então levados a um micrótomo 
onde são seccionados por uma lâmina de 
aço ou de vidro, de modo a fornecer cortes 
de 1 a 10 micrômetros de espessura. 
- Após serem seccionados, os cortes são 
colocados para flutuar sobre uma superfície 
de água aquecida e, depois, sobre lâminas 
de vidro, onde aderem e serão, em seguida, 
corados. 
 
3 º
 7. Coloração 
- Antes que o corte seja corado, a parafina 
em que ele foi incluído deve ser removida 
(desparafinização). O corte, que já foi 
aderido à lâmina de vidro, é banhado no 
xilol para dissolver a parafina. Devido ao fato 
de muitos corantes serem solúveis em água, 
torna-se necessário remover o xilol do tecido 
e substituí-lo por água (hidratação). O corte 
é imerso em uma série de concentrações 
decrescentes de álcool etílico (álcool mais 
concentrado → álcool menos concentrado), 
até que esteja hidratado. Depois que o corte 
estiver hidratado, procede-se à coloração 
propriamente dita. 
- A maioria dos cortes histológicos deve ser 
corada, porque, os tecidos apresentam-se 
incolores após a Microtomia. A coloração 
torna visualizável os vários componentes dos 
tecidos, das células e da MEC; 
 
- Os corantes se comportam como 
substâncias de caráter ácido ou básico e 
tendem a formar ligações eletrostáticas 
(salinas) com componentes ionizados dos 
tecidos; 
- Componentes basófilos: se coram bem 
com corantes básicos; 
- Componentes acidófilos: se coram bem 
com corantes ácidos 
- De acordo com o número de cores 
conferidas às estruturas teciduais estas 
recebem a denominação de colorações 
monocrômicas (uma cor), bicrômicas (duas 
cores), tricrômicas (três cores) ou ainda 
policrômicas (mais de três cores). 
Tipos 
Corantes básicos: azul de toluidina, azul de 
metileno, hematoxilina. 
- Se ligam às estruturas basófilas das células e 
dos tecidos. 
- Os principais componentes dos tecidos que 
reagem com corantes básicos o fazem por 
conter ácidos na sua composição – ácidos 
nucleicos, glicosaminoglicanos e 
glicoproteínas ácidas. 
Corantes ácidos: Orange G, eosina, fucsina 
ácida, eosina. 
- Coram principalmente os componentes 
acidófilos dos tecidos, como, por exemplo, 
mitocôndrias, grânulos de secreção, 
proteínas citoplasmáticas e colágeno. 
Os constituintes celulares que reagem com 
os corantes básicos o fazem principalmente 
por meio de ácidos nucléicos, glicoproteínas 
ácidas e glicosaminoglicanas. Já os corantes 
básicos reagem principalmente com 
proteínas citoplasmáticas, grânulos 
citoplasmáticos, mitocôndrias e colágeno. 
Coloração em HE 
- Combinação de hematoxilina e eosina 
(HE); 
- É a mais comumente utilizada. 
- A hematoxilina cora em azul ou violeta o 
núcleo das células e outras estruturas ácidas 
como: porções do citoplasma ricas em 
ácido ribonucleico [RNA] e a matriz 
extracelular da cartilagem hialina; 
- A eosina por ser um corante ácido cora o 
citoplasma e o colágeno em cor-de-rosa. 
Outros tipos de corantes 
- Tricrômicos como o Mallory e de Masson. 
- Os Tricrômicos, além de mostrarem muito 
bem o núcleo e o citoplasma, ajudam a 
diferenciar colágeno de músculo liso. 
 8. Montagem 
- Depois de corados, são submersos em 
soluções crescentes de álcool para remoção 
 
4 º
da água – pois a hidratação aumenta a 
sobrevida do tecido. 
- Após é banhando em xilol, revestimento 
com lamínula e vedado. 
 
Exemplos 
Hematoxilina: 
 
Eosina: 
 
H&E: 
 
 
Cromófobos: Não sofre influência de 
corantes. Pessoa que tem aversão a cores. 
Tricrômico de Masson: 
 
Tipos de Microscópios 
• Óptico 
• Eletrônico de transmissão (MET) 
• Eletrônico de varredura (MEV) 
 
Tipos de microscopias 
• Microscopia de Fluorescência 
• Microscopia Confocal• Histoquímica e Citoquímica 
• Imunocitoquímica 
• Imunofluorescência 
 
Tipos de corte histológico 
• Transversal 
• Longitudinal 
• Oblíquo 
 
5 º

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