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2 Atividades para o PCC 2 semestre Amarelinha Neste relatório você irá descrever a atividade física proposta e a caracterização do público-alvo envolvido. Ainda nesse relatório você deverá explicar porque escolheu este padrão de movimento (atividade física) proposto e relatar qual dificuldade, em termos de coordenação motora, foi observada durante a execução desses movimentos pelo participante. Devido à quarentena escolhi a brincadeira amarelinha por que o público alvo escolhido foram meus netos, pois os mesmos moram na mesma casa que eu, sendo assim, foi a brincadeira que mais se adequou ao espaço da garagem da nossa residência, local que se mostrou ideal para a realização da pratica de atividade física e recreação para toda a família neste tempo de quarentena e por ser uma brincadeira mundialmente conhecida e agradável, brincadeira de infância de todos. A sequência numérica que se exige para brincar de amarelinha incentiva a criança a desenvolver o raciocínio lógico matemático, por sua vez os saltos ou pulos que as crianças dão, lhes darão mais agilidade, coordenação e força. É uma brincadeira que auxilia o desenvolvimento motor das crianças, também trabalhar a coordenação, desenvolve noções espaciais e auxilia diretamente na organização do esquema corporal, da motricidade e força das crianças. A noção espacial que se forma a partir da relação da criança com o espaço está na base da formação de aquisições importantes, relacionadas à localização espacial, coordenação motora e lateralidade. A criança sabe orientar-se no jogo da amarelinha, deslocando-se, ora para um lado, ora para o outro, ora para frente, ora usando as mãos, ora os pés. Nessa atividade, ela pode desenvolver e utilizar sua inteligência corporal como resultado das interações realizadas entre ela, seus recursos corporais e os elementos do meio onde brinca. Características da Amarelinha 1 Pular em um pé só – Objetivo: Desenvolvimento da consciência das linhas médias; Equilíbrio. Criança gosta de se movimentar – e, quando elas gostam de uma brincadeira, não querem mais parar… o que se casa perfeitamente com as regras da amarelinha. Acredite se quiser, mas pular em um pé só é uma das atividades mais complexas que o corpo humano pode realizar. O termo técnico para isso é “movimento homolateral”. Em poucas palavras, significa movimentar um lado do corpo enquanto o outro lado permanece imóvel.Na criança, a capacidade de pular em um pé só indica o aperfeiçoamento da coordenação motora, do equilíbrio e do desenvolvimento cognitivo. É importante ter em mente que o desenvolvimento da coordenação motora de uma criança é acompanhado da constituição de caminhos neurais essenciais no cérebro. São https://br.guiainfantil.com/aprendizagem/85-capacidades-e-habilidades-das-criancas-.html https://br.guiainfantil.com/aprendizagem/85-capacidades-e-habilidades-das-criancas-.html exatamente esses caminhos que, mais tarde, canalizarão as tarefas distribuídas entre os hemisférios cerebrais direito e esquerdo, envolvendo criatividade, raciocínio lógico e auto- regulação. Uma partida de amarelinha tem geralmente a seguinte configuração: Lançar a pedrinha – saltar a casa da pedrinha – pular em um pé só – parar – voltar – pular em um pé só – parar – curvar-se – endireitar-se – saltar,é teste de equilíbrio fazer tudo isso usando apenas um pé só! O equilíbrio é parte fundamental de todo movimento físico, bem como do desenvolvimento cognitivo, emocional e social. A amarelinha foi engenhosamente pensada para desafiar o senso de equilíbrio e de orientação da criança. 2 É proibido pisar na linha Objetivo: Controle corporal Podemos até pensar que criança não gosta de obedecer, Isso aconteceu com a Sophia na hora da brincadeira mas a verdade é que as regras conferem o senso de desafio que torna os jogos como a amarelinha tão divertidos. Pular em um pé só é muito divertido, mas é muito fácil depois que se pega o jeito – a menos que algo aumente o grau de desafio. Por isso o mecanismo da amarelinha é tão interessante, levando a criança a pular em um pé só, saltar e realizar movimentos de parada, exercendo um controle deliberado sobre o corpo.Assim, a amarelinha é ideal para treinar o autocontrole da criança. 3 Parar e Recomeçar Objetivo: Ritmo corporal O mais legal de pular amarelinha é que, para ficar bom no jogo, é preciso encontrar um ritmo corporal regular. Ao oferecer tantas oportunidades de pular em um pé só, a amarelinha serve como exercício para que a criança encontre seu próprio ritmo. E ainda: as regras do jogo exigem que a criança pare de pular, faça outra coisa e recomece. Essa é a melhor maneira de desenvolver o ritmo. O ritmo corporal é como um metrônomo interno – a “batida” constante de como movemos nosso corpo, o que, por sua vez, ajuda no desenvolvimento de uma infinidade de outras habilidades e competências que vão além do movimento. Por exemplo,o ritmo corporal está na base do processo de aquisição da linguagem, auxiliando a criança a ajustar-se a diferentes padrões da fala, o que, por sua vez, auxilia na memorização. 4 Saltos Objetivo: Força muscular Quando pular em um pé só não constituir mais um problema para a criança, o próximo desafio é saltar – uma parte importante da amarelinha. Conforme o jogo avança, a criança tem de saltar sobre duas ou mais casas de uma só vez. Isso já é difícil usando os dois pés, mas, na amarelinha, é preciso usar apenas um pé, o que requer muita força muscular. O exercício da força muscular auxilia no desenvolvimento do vigor físico, é claro, mas há algo ainda mais importante:quando uma criança pequena se propõe novos desafios físicos, o cérebro registra essas sensações e se prepara para enfrentar desafios ainda maiores em outras áreas da vida e do processo de aprendizado. Por exemplo, quando confrontado com um certo problema de matemática, a criança que treinou o esforço necessário para saltar tem mais chance de perseverar em sua solução. 5 As casas Objetivo: Noção de espaço As casas (ou quadradinhos) que compõem o diagrama da amarelinha delimitam o espaço do jogo, determinam as regras e constituem o elemento desafiador. Hoje em dia, é comum encorajar a criança a “pensar fora da caixa” ou “inovar”. Esse incentivo ao pensamento criativo e à solução de problemas é ótimo. Mas, às vezes, “caixas” ou limites são necessários para ajudar a criança a desenvolver habilidades cognitivas fundamentais. O jogo da amarelinha trabalha essa noção. Ao estabelecer que a criança deve pular dentro das casas do diagrama, o jogo auxilia no desenvolvimento da noção espacial. 6 Lançando a pedrinha Objetivo: Coordenação óculo-manual O primeiro ato do jogo é lançar a pedrinha (ou tampinha de garrafa) sobre o diagrama. O jogador não começará enquanto não conseguir fazer a pedrinha parar na casa certa. Essa regra é um motivador natural para a coordenação óculo-manual. Esse início é na verdade um teste da habilidade da criança em identificar um alvo com os olhos e traduzir esse conhecimento em termos de movimento do braço e da mão, calculando corretamente a força necessária para atingir o objetivo. Isso é coordenação óculo-manual em ação. Embora não percebamos, demanda muita atividade cerebral e corporal. E, é claro:A cada rodada, o alvo se modifica, ficando cada vez mais distante, o que desafia a habilidade da criança em realizar pequenos ajustes para manter a precisão do movimento. 7 Apanhar a pedrinha Objetivo: Coordenação motora fina O senso de realização está presente em cada rodada, simbolizado pelo ato de apanhar a pedrinha na casa. E a amarelinha não pega leve com os pequenos – o que é parte do jogo! Interromper bruscamente o movimento já é difícil, mas as regras exigem ainda mais: o jogador deve curvar-se e apanhar a pedrinha. Isso requer muito controle corporal e concentração. A amarelinha demandaainda o exercício do controle fino dos músculos dos dedos a fim de alcançar e resgatar a pedrinha. 8 Estratégia Objetivo: Sequência e Senso de prioridade Uma vez que a configuração do diagrama se altera a cada rodada, a criança tem de raciocinar como irá vencê-lo a cada vez. Os jogos em geral treinam a capacidade de planejamento e elaboração de estratégias – uma habilidade muito necessária para a vida. Mas, diferentemente dos jogos sedentários de tabuleiro, o pula-pula da amarelinha permite à criança colocar em prática, fisicamente, seu plano de ação, ao mesmo tempo em que trabalha a capacidade de adaptação. 9 Minha vez, sua vez Objetivo: Desenvolvimento social Por ter regras simples, repetitivas e fáceis de aprender, a amarelinha é um jogo que prende a atenção das crianças, ainda quando não estão em sua vez de jogar. Muitas amizades começam com a prática de jogos assim, porque as experiências sociais proporcionadas por eles criam o ambiente ideal de aprendizado sobre o relacionamento com o próximo. 10 Ganhar ou perder Objetivo: Desenvolvimento da personalidade Jogos que envolvem uma competição leve naturalmente estimulam a criança a dar o seu melhor. Ninguém precisa ficar gritando palavras de incentivo. A natural atração humana pelo sucesso é tudo de que a criança precisa para se esforçar um pouco mais. O florescimento do espírito esportivo na criança é importante para o desenvolvimento de habilidades e atitudes necessárias para uma vida mais equilibrada. Neste relatório você irá descrever a atividade física proposta e a caracterização do público-alvo envolvido. Ainda nesse relatório você deverá explicar porque escolheu este padrão de movimento (atividade física) proposto e relatar qual dificuldade, em termos de coordenação motora, foi observada durante a execução desses movimentos pelo participante. Ponte Trabalho realizado com Sophia Helena de 5 anos que sonha em ser bailarina, sonha em ter flexibilidade em realizar coisa que costuma ver na TV sobre ballet e ginástica, durante a quarentena uni o sonho dela ao meu trabalho, trabalhamos em casa na sala adaptada de ballet na garagem. Ela sugeriu a ponte e observei que treinando pode aumentar a força dos ombros, pois senti dificuldade na realização por falta de força e para as crianças o aprendizado e mais rápido, pois aprendem melhor brincando para não perder o foco. O que tornou difícil a realização da execução do movimento para Sophia foi a falta do assoalho/piso adequado, pois as mãos escorregavam no tapete e ainda foi verificado a falta de força nos ombros. A participante concentrou sua força na cabeça, e por não usar as mãos de maneira correta, ficou evidente uma execução por melhorar. A criança passa a conhecer o próprio corpo, seus limites e seus movimentos. Ela aumenta gradativamente o seu repertório motor, desenvolve equilíbrio e a coordenação motora. Dizer que ou a musculação ou a ginástica olímpica vão atrapalhar o crescimento é mito. Além de não atrapalhar o crescimento, a ginástica de solo desenvolve força, flexibilidade e agilidade, capacidades físicas que irão posteriormente ajudar a criança em todos os esportes que ela desejar praticar. A ponte é considerada uma posição avançada de extensão da coluna, flexão para trás. A extensão é o movimento que leva as superfícies anteriores do corpo uma para longe da outra. Exige força e flexibilidade, especialmente nos ombros e quadríceps (músculos das coxas). É importante proteger a lombar para haja sobre carga dos discos intervertebrais, deve- se manter contração do abdômen. Assim os músculos do abdômen exercem uma pressão anterior que se reflete na coluna lombar e abre espaços entre os discos vertebrais. Evitando lesões e dores lombares. A ponte é um tipo de movimento muito visto na ginástica, na ioga e no Pilates. Há várias versões e diferentes variações para iniciantes e especialistas. O movimento é uma boa maneira de trabalhar diversos músculos, incluindo o gluteus maximus, os isquiotibiais e os quadríceps, e também é bom para alongar a coluna e os quadris.principalmente força nos ombros. A ponte é um alongamento que se parece exatamente ao que o nome propõe. A Sophia ficou deitada de costas (decúbito dorsal) no chão, com os joelhos flexionados, os pés plantados e as palmas das mãos abertas e com os dedos voltados para os pés. quase se arrastando de costas, mas criando um formato de ponte em vez de levantando as costas do chão e se empurrando com as mãos e os pés. Na ponte para trás, é importante manter os pés bem plantados no chão. O peso sendo distribuídos igualmente sobre todos os quatro membros. Isso ajuda a manter o equilíbrio. Neste relatório você irá descrever a atividade física proposta e a caracterização do público-alvo envolvido. Ainda nesse relatório você deverá explicar porque escolheu este padrão de movimento (atividade física) proposto e relatar qual dificuldade, em termos de coordenação motora, foi observada durante a execução desses movimentos pelo participante. Salto Ritmo e Dança – Ballet – Salto O salto ( grand jeté) é um elemento almejado por todos os bailarinos. Em nosso espaço contamos uma barra e espelhos que facilitaram a realização desta proposta. E para que o salto seja executado de forma eficiente, deve-se primar pelos alongamentos e pliés na barra, pois os mesmos facilitaram a execução satisfatória do salto. Todo bailarino quer aprender formas para saltar mais alto e mais bonito sempre. A Sophia tem 5 anos, sonha com esse momento, mas ainda é cedo pra ter a técnica perfeita por causa da coordenação motora que ainda estar em desenvolvimento. Os grandes músculos da perna envolvidos na execução, o quadríceps, bíceps femoral e glúteos, são fundamentais para o poder balístico do seu salto. É importante ter um equilíbrio de força entre eles, tanto para a sua saúde biomecânica como para a sua habilidade de saltar. Os glúteos(pliés) são poderosos músculos da parte inferior do tronco e superior da coxa. Eles estendem a articulação do quadril e auxiliam na estabilização da região do quadril/tronco. O agachamento e levantamento de pernas traseiras ajudam a fortalecer esses músculos. O quadríceps é um grande sistema de músculos encontrados na parte da frente das coxas. Eles estão presentes no quadril e nos joelhos como flexores e extensores (eles estendem e flexionam o joelho e o quadril). O agachamento e extensões de joelho malham o quadríceps. O bíceps femoral está localizado na parte de trás das coxas. Esses poderosos músculos dobram os joelhos e estendem a articulação do quadril para trás. A flexão de perna e agachamentos são exercícios eficazes para eles. Músculos da parte inferior da perna, os músculos da panturrilha dão o empurrão final do chão quando você salta e ajudam a absorver o impacto de quando volta ao chão. O fortalecimento das panturrilhas para que se equiparem à força das suas coxas é muito importante e fácil de fazer. Correr e até mesmo pular cordas pode ajudá-lo a fortalecer suas panturrilhas. Os primeiro passos são os mais importantes, onde o desenvolvimento das suas habilidades e aptidões, como a coordenação, ritmo, desenvoltura, postura e iniciação musical, permitem que a criança desenvolva brincando, melhorando a coordenação, postura, desenvoltura, noção espaço-temporal. O primeiro contato com a arte do ballet clássico deverá ser a mais sutil possível, visando apenas o bem estar do aluno, a magia que a dança nos traz e como a mesma nos fas- cina, totalmente lúdica e criativa, com aulas temáticas. A flexibilidade, necessária para a realização do salto, é caracterizada pela capacidade dos nossos tecidos musculares em se estenderem e voltarem a sua forma natural sem qualquer dano ou lesão. Há diversos fatores que influencia na flexibilidade de qualquer indivíduo (seja bailarino ou não), como a própriagenética da estrutura articular, o índice de massa muscular, idade, sexo e até mesmo o clima do ambiente em volta. Ela é importante para os movimentos do ballet, em especial os saltos, devido à abertura das pernas, que devem ficar extremamente retas em relação ao solo. Exercícios de alongamento como a pose do sapo (pressão sobre os joelhos e virilhas no chão), a pose da borboleta (pressão sobre os joelhos com as mãos de forma a encostá-los no solo), agachamento profundo, aberturas, entre inúmeros outros, são importantíssimos para aumentar a flexibilidade. O pliê serve como base que dá a sustentação e altura para qualquer salto, servindo como uma “mola”. Por isso, a recomendação é sempre fazer um pliê profundo antes de saltar, sempre coordenando com o ritmo Os passos de balé são aprendidos de forma progressiva com a realização freqüente. Na barra com apoio de um ou os dois MMSS, vão condicionar o corpo porque os exercícios de barra seguem um ritmo certo, primeiro são feitos os movimentos mais lentos depois os mais rápidos gerando força e agilidade ao corpo. No centro da sala que o bailarino dança livremente exigindo postura, coordenação, força e agilidade, no entanto são desenvolvidas tanto na barra como no centro exercícios lentos e rápidos primeiro com os pés no chão até chegar aos saltos (Bertoni, 1992). e movimentos da dança. As posições do corpo no balé utilizam a musculatura da estática com contração isométrica principalmente em tronco, quadril e MMII. Durante todos os movimentos e posturas no balé deve-se manter o quadril na posição en dehors, termo francês que significa para fora, baseando-se na concepção de virar os pés e as pernas para os lados externos do corpo, sendo seu princípio básico.
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