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NATÁLIA INGRID - MEDICINA Radiação I�nizante / Raio-X RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA, PARTICULADA E IONIZANTE Radiação: Ondas eletromagnéticas ou partículas que se propagam com uma determinada velocidade. Contêm energia, carga elétrica e magnética. Podem ser geradas por fontes naturais ou por dispositivos construídos pelo homem. Possuem energia variável desde valores pequenos até muito elevados. Radiação Eletromagnética Ondas eletromagnéticas formada por fótons (pacotes de energia), que transportam apenas energia. Mais conhecidas são: luz, microondas, ondas de rádio, radar, laser, raios X e radiação gama. Radiação Particulada Ondas que além de transportar energia, transportam matéria. Mais comuns são as partículas alfa, beta, os feixes de elétrons, os feixes de prótons. Dependendo da quantidade de energia, uma radiação pode ser descrita como não ionizante ou ionizante. Radiações não Ionizantes: Possuem relativamente baixa energia. Exemplos: Ondas eletromagnéticas como a luz, calor e ondas de rádio. Radiação Ionizante: Possuem altos níveis de energia. São originadas do núcleo de átomos, podem alterar o estado físico de um átomo e causar a perda de elétrons, tornando-os eletricamente carregados. Este processo chama-se "ionização". Um átomo pode se tornar ionizado quando a radiação colide com um de seus elétrons. Se essa colisão ocorrer com muita violência, o elétron pode ser arrancado do átomo. Após a perda do elétron, o átomo deixa de ser neutro, pois com um elétron a menos, o número de prótons é maior. O átomo torna-se um "íon positivo". Exemplo: raios-X, raios gama, partícula alfa e partícula beta. COMPOSIÇÃO DA AMPOLA DE RAIO-X Composição: Ampola - Vidro ou metal, com interior em vácuo. Cátodo - Eletrodo negativo e tem função de fornecer os elétrons que serão acelerados em direção ao ânodo. Capa Focalizadora - Eletrodo negativo que tem por função confinar os elétrons para que eles não se repilam, desviando o caminho do ânodo. Ânodo - Eletrodo positivo onde os elétrons colidem e produz os raios-X. NATÁLIA INGRID - MEDICINA Radiação I�nizante / Raio-X Funcionamento: A ampola, que pode ser de vidro ou metal, tem seu interior mantido em vácuo e possui dois eletrodos: um cátodo e um ânodo. No cátodo há um ou dois filamentos de metais de alto ponto de fusão, como o tungstênio, que quando atravessado por uma corrente elétrica gera calor por efeito Joule. Uma vez aquecido, o filamento emite elétrons pelo efeito termoiônico (aumento do fluxo de elétrons que sai de um local com o aumento da temperatura). Os elétrons são emitidos a partir do filamento em todas as direções, além disso, como todos possuem a mesma carga negativa, ocorre uma repulsão entre eles o que leva a uma desfocalização do feixe ao chegar no ânodo. Para evitar esse problema, um eletrodo de focalização (ou capa focalizadora) carregado negativamente e localizado ao redor do filamento é usado para confinar eletrostaticamente os elétrons. Ao atingirem o anodo, a maioria dos elétrons perdem sua energia cinética nas inúmeras colisões com os átomos do ânodo, convertendo-a em calor. Alguns elétrons participam na produção de raios X por dois processos fundamentais: a emissão de raios X de freamento e a emissão de raios X característicos. Os raios X característicos produzem um espectro de linhas ou raias com energias bem definidas características do material do alvo. Já os raios X de freamento ocorrem quando os elétrons aproximam-se dos núcleos dos átomos que compõem o alvo e sofrem uma desaceleração brusca devido ao campo coulombiano do núcleo. Estes raios X são chamados de bremsstrahlung (do alemão: radiação de freamento) e produzem um espectro contínuo de energia, variando de valores próximos de zero até um valor máximo que corresponde a toda a energia cinética do elétron. FILME, CHASSIS, ÉCRAN, MESA E MURAL. Filme: dispositivo que recebe os fótons de luz emitidos pelo écran, e por serem especialmente sensíveis à luz imprimem a imagem radiográfica com mais facilidade, o que requer menor quantidade de radiação para produzir a imagem. Chassi: é um dispositivo destinado a receber o filme radiográfico virgem na câmara escura, para ser exposto a radiação no ato de execução do exame. Possui diversos tamanhos. https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%A1cuo https://pt.wikipedia.org/wiki/El%C3%A9trodo https://pt.wikipedia.org/wiki/Catodo https://pt.wikipedia.org/wiki/Anodo https://pt.wikipedia.org/wiki/Filamento https://pt.wikipedia.org/wiki/Corrente_el%C3%A9trica https://pt.wikipedia.org/wiki/El%C3%A9trons https://pt.wikipedia.org/wiki/Efeito_termi%C3%B4nico https://pt.wikipedia.org/wiki/Efeito_termi%C3%B4nico https://pt.wikipedia.org/wiki/Carga https://pt.wikipedia.org/wiki/Eletrost%C3%A1tica https://pt.wikipedia.org/wiki/Bremsstrahlung https://pt.wikipedia.org/wiki/Espectro https://pt.wikipedia.org/wiki/Raias https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%BAcleo_at%C3%B3mico https://pt.wikipedia.org/wiki/Campo_(f%C3%ADsica) NATÁLIA INGRID - MEDICINA Radiação I�nizante / Raio-X Écran: são folhas com uma camada fina de material fluorescente localizada no interior do chassi, sua função está ligada a absorção de fótons de raios-x que o atingem, convertendo-os em fótons de luz. Mesa de exames: local onde se posiciona o paciente. Possui uma linha no centro, chamada linha central, que serve para centralizar o paciente em relação ao raio central. A mesa pode ser móvel ou fixa. Mural: possui colunas metálicas, cuja função é de sustentar uma gaveta igual a da mesa de exames. Serve para fazer radiografias com o paciente em pé. POSICIONAMENTOS UTILIZADOS E INCIDÊNCIAS BÁSICAS Posicionamentos: Posição Ortostática: Posição anatômica tradicional. Decúbito Dorsal: Deitado sobre o dorso. Decúbito Ventral: Deitado sobre o ventre. Decúbito Lateral: Deitado de um dos lados do corpo. Fowler: Decúbito dorsal com a cabeça mais alta que os pés. Trendelenburg: Decúbito dorsal com a cabeça mais baixa que os pés. SIM: Equivale a um semi decúbito ventral, ou seja, o paciente está deitado parcialmente sobre o abdômen. Litotomia: Decúbito dorsal com as pernas fazendo aproximadamente 90º graus com o corpo apoiadas no aparelho e bem afastadas. Posição ginecológica. NATÁLIA INGRID - MEDICINA Radiação I�nizante / Raio-X Incidências: Incidência póstero-anterior (PA) Indica que o feixe de raios X deve entrar pela parte posterior e sair pela anterior. Como a face próxima à placa do equipamento de raio X aparece mais nítida nas imagens, essa incidência é recomendada para observar a porção anterior da área examinada. Incidência ântero-posterior (AP) Ao contrário da PA, essa incidência mostra que a radiação penetra o organismo pela parte anterior e sai pela posterior. Indicada para estudo da porção posterior das estruturas anatômicas. Incidências oblíquas AP ou PA para realizar rx Privilegiam a visão de um dos lados da porção anterior ou posterior do corpo, mencionado no pedido do exame. Se foi pedida incidência oblíqua posterior esquerda (OPA), por exemplo, a face posterior esquerda deve ser posicionada mais próxima da chapa sensível do aparelho de raio X. Incidência médio-lateral Descreve uma trajetória em que o feixe de raios X entra pela face medial (ponto médio) da parte examinada, e sai pela face lateral. Incidência látero-medial O raio central entra pela face lateral e sai pela medial. Essa incidência também é conhecida como lateral. INDICAÇÕES, CONTRAINDICAÇÕES E LIMITAÇÕES DA RADIOGRAFIA Indicações: Em modificações ósseas e articulares: para diagnosticar fraturas, tumores, distúrbios do crescimento e postura, bem como osteoporose e algum mal posicionamento das articulações. Em patologias no tórax: é capaz de identificar pneumonias, tumores e algumas variações cardíacas. Na avaliação abdominal: pode detectar alterações em vários órgãos como fígado, baço e intestinos, além de apontar corpos estranhos– como um objeto engolido. Na odontologia: dentistas usualmente solicitam imagens para descobrir cáries, http://www.cedeco.com.br/alimentos-para-fortalecer-os-ossos/ NATÁLIA INGRID - MEDICINA Radiação I�nizante / Raio-X lesões na maxila ou mandíbula, e observar o interior e as raízes dos dentes. Contraindicações Deve ser evitado em gestantes, uma vez que a radiação pode ser nociva ao desenvolvimento do bebê. Outras situações também precisam ser observadas antes da realização dos exames, principalmente quando há necessidade de administração de contraste, como no hipertireoidismo e na insuficiência renal. O excesso de radiação pode causar câncer, mas isso ocorre com altas e repetidas doses apenas. Limitações: Fornecem apenas imagens bidimensionais. Métodos mais modernos fornecem imagens em até quatro dimensões. Os raios X não são totalmente inócuos. São radiação ionizante absorvida pelo corpo. Gestantes no primeiro trimestre não podem receber raios X. Não consegue fazer imagens a nível dos músculos ou tendões, sendo recomendado uma ecografia nesses casos. Ineficiência na avaliação da forma total do objeto. Superposição das imagens e avaliação da localização e forma das estruturas no interior de um objeto. NATUREZA DA IMAGEM E SUAS CLASSIFICAÇÕES Raio-X. Mamografia. Densitometria óssea. Tomografia computadorizada. Ressonância Magnética. Ultrassonografia. Medicina Nuclear. Angiografia. DIFERENÇA ENTRE RX CONVENCIONAL E DIGITAL http://www.cedeco.com.br/sintomas-de-doencas-da-tireoide/ NATÁLIA INGRID - MEDICINA Radiação I�nizante / Raio-X A radiografia digital se baseia nos mesmos princípios de emissão de raios-X e de sua interação com o organismo humano que a convencional. Processamento da imagem: A principal diferença entre elas está em como os raios que atravessam a matéria serão capturados e processados de modo a gerar a imagem. Na convencional, usam-se placas de filme que passam por revelação. Já na radiografia digital direta, os raios-X são capturados por uma placa de circuitos sensíveis à radiação, que gera uma imagem digital e a envia ao computador na forma de sinais elétricos. O exame é acessado, processado e armazenado pelo PACS (Sistema de Comunicação e Arquivamento de Imagens), que pode ser conectado diretamente ao Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP). Na digital indireta, os raios são capturados por uma placa de fósforo que precisa ser escaneada a fim de que a imagem seja transmitida ao computador. A partir daí, ela pode ser processada e destinada para os mais diversos locais, da mesma forma que a radiografia direta. Menos poluição ao meio ambiente: Processo de revelação do filme gera substâncias tóxicas que poluem o meio ambiente. O próprio filme que é descartado ao longo dos anos contribui para a geração de lixo. Tempo: O processo de revelação no RX convencional é feito em menos de uma hora, no sistema digital a imagem é gerada em segundos, otimizando todo o processo de produção do laudo. Como é imediatamente gerada no computador, pode ser rapidamente encaminhada para o médico radiologista. Esse profissional logo emite o laudo para um especialista remoto ou para o médico responsável pelo paciente, que já pode então diagnosticar e iniciar o tratamento adequado, trazendo assim maior agilidade e eficiência a todo o processo de cuidado. Espaço: No RX digital não há necessidade de grandes arquivos de papel para guardar os exames convencionais impressos. Qualidade das imagens: Na radiografia convencional, é necessária a emissão da quantidade exata de radiação. Um erro na dose pode gerar uma imagem muito ou pouco penetrada, que não permitirá a identificação de lesões com segurança. Mesmo com a NATÁLIA INGRID - MEDICINA Radiação I�nizante / Raio-X técnica perfeita, considerando que a nitidez e o contraste da radiografia convencional são naturalmente mais baixos, o paciente acaba exposto a uma quantidade maior de radiação do que no caso da radiografia digital para que uma imagem da mesma qualidade seja produzida. A imagem processada via digitalmente tem mais nitidez, contraste, detalhes e diferenciação de densidades que a da radiografia convencional, o que otimiza o diagnóstico e acompanhamento das doenças. O sistema otimiza o processamento da imagem no computador, o que permite o ajuste do contraste, a equalização por histograma e até mesmo a subtração de imagens de forma a favorecer a identificação de lesões. PROTEÇÃO RADIOLÓGICA Em geral, as atividades de proteção radiológica seguem quatro princípios fundamentais: Justificativa da prática e das exposições médicas individuais à radiação: Os benefícios gerado pelo uso da radiação deve ser maior que os danos causados por sua aplicação; e essa justificativa para exames radiológicos deve ser feita individualmente, ou seja, considerando a necessidade de exposição e as características particulares do indivíduo envolvido. Otimização da proteção radiológica: Visa preservar a segurança e a saúde dos indivíduos expostos a radiação ionizante em hospitais e outros locais em que se utilizam equipamentos de radiação, incluindo pacientes, profissionais e o público em geral. Limitação de doses individuais: Se aplica ao pessoal ocupacionalmente exposto à radiação ionizante e ao público em geral, mas não a pacientes; esses limites são calculados em doses anuais, considerando a grandeza das doses efetiva e equivalente, o órgão do corpo humano afetado pela radiação. Prevenção de acidentes em locais de trabalho: Com riscos considerados e analisados no projeto das instalações e dos equipamento e nos procedimentos de trabalho que envolvam o uso de fontes de radiação ou material radioativo, de modo a minimizar a probabilidade de ocorrência de acidentes. EFEITOS BIOLÓGICOS Os efeitos biológicos das radiações ionizantes podem ser estocásticos ou determinísticos. A principal diferença entre eles é que os efeitos estocásticos causam a transformação celular enquanto que os determinísticos causam a morte celular. Efeitos Estocásticos Os efeitos estocásticos causam uma alteração aleatória no DNA de uma única célula que no entanto, continua a NATÁLIA INGRID - MEDICINA Radiação I�nizante / Raio-X reproduzir-se. Levam à transformação celular. Os efeitos hereditários são estocásticos. Não apresentam limiar de dose. O dano pode ser causado por uma dose mínima de radiação. O aumento da dose somente aumenta a probabilidade e não a severidade do dano. A severidade é determinada pelo tipo e localização do tumor ou pela anomalia resultante. No entanto, o organismo apresenta mecanismos de defesa muito eficientes. A maioria das transformações neoplásicas não evolui para câncer. Quando este mecanismo falha, após um longo período de latência, o câncer então, aparece. Os efeitos são cumulativos: quanto maior a dose, maior a probabilidade de ocorrência. Quando o dano ocorre em célula germinativa, efeitos hereditários podem ocorrer. Efeitos Determinísticos: Os efeitos determinísticos levam à morte celular. Existe uma relação previsível entre a dose e a dimensão do dano esperado, sendo que estes só aparecem a partir de uma determinada dose. A probabilidade de ocorrência e a severidade do dano estão diretamente relacionadas com o aumento da dose. As alterações são somáticas. Quando a destruição celular não pode ser compensada, efeitos clínicos podem aparecer, se a dose estiver acima do limiar. Por ex. 3-5 Gy eritema, 20 Gy necrose. Indivíduos diferentes apresentam sensibilidade diferente e portanto, limiares diferentes. Exemplos de efeitos determinísticos são: leucopenia, náuseas, anemia, catarata, esterilidade, hemorragia. MEIOS DE CONTRASTE, CONTRAINDICAÇÕES E REAÇÕES ADVERSAS Meios de Contraste Os meios de contraste podem ser classificados a partir de propriedades como a capacidade de absorção e composição química. Quanto à absorção: Radiopacos ou positivos:Aumentam a capacidade de absorção de radiação ionizante. Radiotransparentes ou negativos: Diminuem essa capacidade. O bário é um meio de contraste positivo, enquanto o ar é negativo. Quanto à substância: Existem os contrastes iodados, que contém iodo em sua composição, e os não iodados. Contraste Iodado: Administrado por via oral ou intravenosa, pode ser utilizado para realçar diversos órgãos do aparelho digestivo, urinário, NATÁLIA INGRID - MEDICINA Radiação I�nizante / Raio-X vasos sanguíneos em qualquer parte do corpo e útero. O contraste iodado se apresenta em compostos iônicos ou não iônicos. Compostos Iônicos: têm alta concentração do contraste, podendo levar a reações adversas. Não iônicos: têm concentração de contraste menor que a do sangue, e raramente provocam alguma reação adversa. Contraste Não Iodado: Sulfato de bário Indicado para estruturas do trato digestivo, não costuma provocar reações adversas. Pode ser administrado via oral ou retal e, inclusive, junto a outro meio de contraste (negativo), como o ar. Gadolínio É a substância utilizada em exames contrastados de ressonância magnética. O elemento não costuma provocar reações, além de ser útil na identificação de males como tumores e infecções. Contraindicações Contraste iodado em diabéticos que usam medicamentos com cloridrato de metformina. Associada ao iodo, essa substância pode levar ao desenvolvimento de insuficiência renal aguda. Pacientes que possuem têm alergia ao iodo, o que pode ocasionar outros riscos. Pacientes com hipertireoidismo manifesto e insuficiência renal não devem ingerir compostos iodados. Uso de sulfato de bário quando há suspeita de perfuração das vísceras, para que o composto não escape para fora do aparelho digestivo, já que a substância é insolúvel, ou seja, não se dissolve, nem é absorvida pelo corpo Para procedimentos com sulfato de bário, pois a substância é insolúvel, ou seja, não se dissolve, nem é absorvida pelo corpo. NATÁLIA INGRID - MEDICINA Radiação I�nizante / Raio-X Se o paciente estiver desidratado, em fase pré-operatória ou sofrer obstruções nos órgãos, o uso do contraste pode piorar o quadro. Reações Adversas ● Urticária (irritação na pele) ● Edema (inchaço) nas pálpebras e face ● Náuseas, vômito e diarreia ● Tontura ● Dor de cabeça ● Aumento na pressão arterial ● Convulsões ● Falta de ar ● Tosse, pigarro, rouquidão ● Edema de glote ● Arritmias (alterações na frequência cardíaca) ● Insuficiência renal – perda súbita da capacidade dos rins de filtrar o sangue ● Parada cardíaca, quando o coração para, ou bate num ritmo insuficiente para bombear o sangue. https://telemedicinamorsch.com.br/blog/mapa-de-pressao-arterial https://telemedicinamorsch.com.br/blog/o-que-e-arritmia-cardiaca
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