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Exame físico do aparelho respiratório aula prática

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Prévia do material em texto

SAYONARA ARAÚJO E GIOVANA NUNES 
 
Etapas 
1. Inspeção; 
2. Palpação; 
3. Percussão; 
4. Ausculta; 
Inspeção 
Observar o paciente sentado em um local sem 
encosto. 
Inspeção estática: 
formato do tórax, abaulamento e depressões, 
cicatrizes cirúrgicas e circulação colateral. 
1. Formato do tórax 
 Tórax normal/atípico: cilíndrico (distância 
anteroposterior igual a distância lateral). 
 Tórax chato: distância anteroposterior menor do 
que a lateral. Tórax fisiológico comum nos 
longilíneos. 
 Tórax em barril ou tonel: distância 
anteroposterior maios do que a lateral. 
Frequente em pacientes com DPOC (doença 
pulmonar obstrutiva crônica – junção de 
enfisema pulmonar com bronquite crônica em 
paciente fumante). 
 
 
 
OBS: é comum em pacientes com DPOC, visto que na 
expiração não conseguem eliminar todo o ar, 
caracterizando um pulmão hiper insuflado. 
 Tórax pectus excavatum: tórax com toda a região 
do esterno abaulada., com deformidade por 
depressão. /retração. 
 
OBS: o paciente pode ter apenas uma retração do 
apêndice xifoide, parte final do esterno. 
 Tórax com pectus carinatum: deslocamento do 
esterno para a frente. 
 
 Tórax cifótico: inclinação da coluna torácica para 
frente. 
 Tórax escoliotico: desvio da coluna vertebral para 
o lado. 
 Tórax cifoescoliotico: cifose junto com escoliose. 
OBS: é o pior, pois com o tempo e sem intervenção 
cirúrgica, o pulmão que está sendo comprimido vai 
colabar, perdendo a sua função. 
 Tórax em sino: ascite na cavidade peritoneal, 
alargando as costelas flutuantes. Base larga e 
parte de cima estreita. 
 Tórax traumático: fratura de várias costelas em 
um mesmo lado pela ocorrência de traumas. 
Observa-se retração do hemitórax onde as 
costelas estão fraturadas, tornando o tórax 
assimétrico. 
2. Cicatriz cirúrgica: cardíacas e pulmonares, 
especificando a causa da cirurgia. 
3. Observar se há presença de circulação colateral: 
veias dilatadas na região anterior e superior do 
tórax, acompanhado de edema da região, causada 
por obstrução ou compressão da veia cava 
superior (síndrome de veia cava superior). Comum 
em pacientes com doenças graves, como o 
câncer. 
 
 
 
 
Se o paciente for taquipnéico, eu posso observar mais 
alguns pontos além dos já citados 
-Presença de tiragem intercostal: retração da 
musculatura costal na inspiração. 
 
-Utilização de musculatura acessória no pescoço 
(fúrcula e esternocleidomastoideo). Mais perceptível na 
inspiração 
-Sinal de lemos Torres: abaulamento expiratório 
intercostal localizado nas bases pulmonares, na face 
lateral do hemitórax. Comum em pacientes com DP. 
Inspeção dinâmica: 
Observo os movimentos respiratórios (inspiração e 
expiração). É preciso contar a frequência respiratória 
do indivíduo sem que ele esteja sabendo, por isso, é a 
parte mais rápida do exame. 
OBS: conto por 15 segundos a quantidade de vezes 
que o paciente inspira e expira. Multiplico o valor que 
eu encontrar por 4. Esse valor encontrado deve estar 
entre 16 e 20 rpm. (acima de 20 é taquipnéico, abaixo 
de 16 é bradipnéico). 
OBS: pacientes atletas com FR entre 12 e 14 é 
considerado normal, pois suas contrações pulmonares 
e cardíacas são mais vigorosas, diminuindo a 
frequência respiratória e cardíaca. 
1. Contar a frequência respiratória. 
 
2. Observar o tipo/padrão respiratório: predomínio 
do tórax ou do abdômen ou movimentação igual de 
ambos. 
 
 Homens: respiração toracoabdominal (movimento 
os dois) ou predomínio do abdômen, com o 
paciente sentado ou em decúbito dorsal. 
 Mulheres: predomínio do tórax quando a paciente 
se encontra sentada (respiração costal superior). 
Já em decúbito dorsal, observa-se respiração 
toracoabdominal. 
 
 
3. Observar o ritmo respiratório: regularidade com 
que o paciente expira e inspira. 
OBS: arritmias, por exemplo, são variações do ritmo 
respiratório. 
4. Avaliar a amplitude, ou seja, profundidade com que 
o paciente respira. Diferencia entre uma 
respiração mais curta ou mais profunda., sendo o 
normal uma amplitude respiratória variável. 
OBS: pacientes com taquipneia apresentam uma 
respiração mais curta, mais superficial e menos 
profunda. 
Palpação 
1. Verificar a elasticidade do tórax: 
 Não peço para o paciente alterar a frequência 
respiratória. 
 Compressões fortes e lentas no tórax do 
paciente, utilizando toda a palma da mão 
dominante para realizar a compressão. A mão não 
dominante serve de aposição para não deslocar o 
paciente. 
 A mão da frente deve ficar entre o ombro e o 
esterno. Já a mão de trás, vai ficar na mesma 
altura da mão da frente, entre e coluna e a 
escapula. 
 
 A tendência é que, após a compressão, a palma 
da mão retorne para a posição inicial devido o 
movimento de expiração (movimento de expansão 
da caixa torácica). 
 Faço dos dois lados. Dessa forma, se dos dois lados 
estiver igual, digo que a elasticidade está normal. 
 Só pode estar normal ou diminuída (ex: pacientes 
com atelectasia). 
2. Verificar a expansibilidade torácica: 
 Apenas toco no tórax do paciente, pedindo para 
ele respirar profundamente pelas narinas. Assim, 
na inspiração, a mão vai subir e na expiração vai 
descer. 
 Só pode estar normal ou diminuída (apenas em um 
lado ou em todo o córtex, comum em pacientes 
com pneumonia, devido a dor ao respirar). Na 
região que estiver diminuída, a mão não vai subir 
nem descer tanto. 
 Paciente com enfisema pulmonar, comum em 
fumantes, também tem a expansibilidade diminuída, 
pois pelo acúmulo de ar na região alveolar não 
conseguem expandir tanto a caixa torácica. 
Exemplo de como posso descrever: expansibilidade 
torácica diminuída no terço inferior do hemitórax 
direito. (isso significa que o resto do tórax está 
normal). 
 
 
 Do lobo superior: mãos entre a coluna e a 
escápula 
 Do lobo inferior: após chegar no final da escápula, 
lateralizo a mão. 
3. Frêmito torácico 
 Apoio a mão no tórax e peço para o paciente 
falar “trinta e três”. 
 Utilizo apenas uma mão, de cima para baixo. 
 
 Pode estar normal, quando está igual nos dois 
lados, aumentado, diminuído ou abolido. 
 
 
 
Percussão 
 A mão que vai percutir o tórax é a mão 
dominante, ou a direita ou a esquerda (se for 
destro usa a direita, se for canhoto usa a 
esquerda). 
 A percussão tem que ser com o pulso mole e 
deve bater com 1 ou 2 dedos também duros, o 
dedo indicador e o médio (ou somente um desses). 
 O dedo médio é usado para percutir. 
 O dedo médio fica acima do indicador, deixando um 
espaço entre eles, pois esse espaço tem uma 
costela. 
Aumento: pneumonia 
Diminuição: atelectasia, pneumotórax, DP 
Abolição: DP 
 A professora indica usar o dedo do meio para 
comprimir o tórax, porque dessa forma o som 
fica mais alto. 
 A percussão do tórax deve ser feita com o 
paciente sentado. 
 Hipertrofia muscular ou com gordura na área do 
tórax: Em qualquer lugar que percute, o som vai 
ser claro pulmonar (que é o som do pulmão), 
porém não vai ser tão claro. 
 Se o paciente for magro e consiga palpar o 
espaço entre uma costela e outra, é melhor que 
percuta nesse espaço, pois se palpar em cima do 
osso o som não vai ser tão claro. 
 OBS: O terceiro espaço intercostal 
anatomicamente coincide com a espinha da 
escapula, que pode ser palpada e em pacientes 
magros pode ser visualizada; 
 No fim da espinha da escapula deve 
traçar uma linha em direção a coluna, e 
assim irá achar o terceiro espaço 
intercostal. 
 
 
 Deve começar a percutir a partir do segundo ou 
terceiro espaço intercostal (lado direito ou 
esquerdo). – 1 espaço de percussão. 
 O som irá ser pouco claro e tender a 
maciço, pois fica acima da musculatura. 
 Quando chegar no final da escapula, quinto ou 
sexto espaço intercostal, as costelas vão ficando 
em diagonal, e por isso deve usar os dedos 
horizontalmente Deve percutir até a linha axilar média. 
 Se tiver normal, deve escrever no prontuário: 
Percussão com som claro pulmonar.. 
 Se o paciente tiver alguma síndrome pulmonar, vai 
haver alguma alteração na percussão. 
Som submaciço (som abafado): Pneumonia consolidada 
(alvéolos cheios de secreção e brônquios permeáveis, 
passando ar). 
OBS: O coração também tem esse som. 
Som maciço (totalmente abafado): Atelectasia e líquido 
no espaço pleural. 
Som timpânico (som de um tambor): Pneumotórax e 
enfisema (Ar acumulado no parênquima pulmonar ou 
no espaço pleural) 
 
Ausculta 
 É a parte mais importante. 
 Existem dois tipos de ausculta: 
1. Ausculta pulmonar (predomina o murmúrio 
vesicular); 
2. Ausculta da voz/ exame da ressonância vocal. 
 Pontos de ausculta pulmonar: Qualquer lugar que 
colocar o estetoscópio e o paciente respirar 
profundamente. 
OBS: São escolhidos pontos para facilitar o exame 
físico. 
Ausculta pulmonar: 
 Não tem focos determinados, os focos não tem 
nome, como no coração. 
 Deve auscultar 5 pontos na região anterior do 
tórax e 6 pontos na região posterior do tórax. 
 A região posterior deve ser priorizada, 
principalmente em mulheres. 
 OBS: Em mulheres o medico deve suspender a 
alça do sutiã com a mão, se o sutiã for sem alça, 
deve pedir para a paciente suspender as mamas 
com as mãos. 
Região posterior: 
 3 pontos de cada lado (em pacientes longilíneas 
pode ocorrer de ter 4 pontos) de ausculta do 
ápice para baixo, comparando um lado com o 
outro, até chegar a escápula. 
 3 pontos abaixo da linha escapular até a linha 
axilar média. 
1. Linha escapular; 
2. Linha axilar posterior; 
3. Linha axilar média 
 Deve pedir para o paciente respirar (inspiração e 
expiração) profundamente pela boca (faz o som 
chegar mais alto lá em baixo e livra toda via aérea 
superior).. 
 A cada respiração que o paciente dá, já deve 
trocar de foco (só se escutar um murmúrio, aí 
pode permanecer até 2 respirações no mesmo 
foco), para assim conseguir auscultar todos os 
focos. 
 “respire pela boca, puxe e solte” é o que deve ser 
pedido ao paciente. 
Região anterior: 
 Deve auscultar 5 pontos 
1. Cortex supraclavicular (Acima da clavícula); 
2. Cortex intraclavicular; 
3. Linha M clavicular (Abaixo da clavícula e acima 
da mama); 
4. Linha M clavicular (abaixo da mama); 
5. Linha axilar anterior 
 Murmúrio vesicular é escutado na ausculta. Na 
inspiração ele vai ser alto e na expiração vai ser 
mais baixo. 
 Murmúrio vesicular presente e simétrico sem 
ruídos adventícios (se ausculta estiver normal 
deve escrever isso no prontuário). 
 Ex ausculta alterada: murmúrio vesicular 
abolido no terço inferior direito com 
estertores finos no terço superior direito. 
Ruídos adventícios contínuos: 
 Encontro dos sibilos e estridores. 
 Acontecem por comprometimento da via aérea, 
normalmente pelo estreitamento. 
 Estridor: Comprometimento da laringe (via aérea 
extratorácica). Predomina na inspiração., pois é 
quando a laringe fecha. 
OBS: Edema de glote deve ser chamado de edema 
de laringe, pois é laringe que fica estreita e a 
glote é só um espaço- Ruído agudo e alto que dá 
para ouvir sem estetoscópio. 
 Roncos e sibilos: Comprometimento de brônquios e 
bronquíolos. Predomina na expiração. 
 Sibilo (som agudo): Brônquios e bronquíolos 
estreitos. 
Som descontínuos: 
São os Estertores finos, estertores grossos e o atrito 
pelural (visceral e parietal). 
 Atrito pleural: 
 Lembra um rangido de porta e do 
armador da rede. 
 É mais audível na inspiração, quando o 
pulmão expande e uma pleura toca na 
outra. , mas também pode ocorrer na 
expiração. 
 Estertores finos/ crepitantes: 
 Lembra o som de um velcro e o som do 
cabelo na orelha. É o mais baixo de todos. 
 Predomina sempre na inspiração, pois 
acontece pela abertura das vias aeras 
distais (bronquíolo respiratório até alvéolo), 
também pode ocorrer na expiração. 
 Estertores grossos/ bolhosos/ subcrepitante: 
 Acontece por abertura de vias aéreas 
mais proximais (bronquíolo respiratório 
para cima). 
 Ocorre na expiração e na inspiração. 
OBS: Se acontecer na inpiracão e ficar em duvida qual 
estertor é, deve pedir para o paciente tossir e escuta 
novamente no mesmo lugar com estetoscópio, se o 
som permanecer do mesmo jeito é um estertor fino. 
Estertor fino: Pneumonia 
Estertor fino: Bronquite 
Ausculta da voz: 
 São utilizado os mesmos focos da ausculta 
pulmonar. 
 É feito somente na região posterior. 
 Deve pedir para o paciente falar “33”. 
 Se estiver normal deve escrever no prontuário: 
Ausculta da voz normal ou ressonância vocal 
normal 
 Se tiver normal, o 33 falado não vai ser nítido. 
 Se tiver um aumento da intensidade da altura do 
som do 33, deve-se escrever “presença de 
bronco fonia em tal local “ 
OBS: Se estiver diminuído, basta escrever 
“diminuição da ressonância vocal em tal local”. 
 Pectoriloquia sônica: Nitidez do 33 
 Se o paciente tá falando o 33 e você 
está escutando nítido com o estetoscópio, 
deve-se pedir para ele cochichar o 33, se 
ainda escuta nítido, será chamado de 
Pectoriloquia afônica/afona. 
Egofonia: Encontrada em derrame pleural. É como se o 
paciente estivesse falando 33 com o nariz fechado / 
fanhoso. 
Diminuição da ressonância vocal: Derrame pleural 
Nitidez: Pneumonia

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