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Histologia e Embriologia do Sistema Circulatório

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Histologia Gabriele Kinchin – Medicina veterinária 
 
Sistema circulatório 
Circulação 
VE → Aorta → artérias de menores calibres 
→ capilares → Veia Cava → AD → VD →
artéria pulmonar → pulmão → veia pulmo-
nar → AE → VE 
Vasos linfáticos 
Vasos linfático drenam excesso de líquido 
(líquido remanescente) que saiu do capilar 
sanguíneo e não voltou (a maior parte do 
líquido retorna para o capilar) 
Vasos linfáticos começam em fundo cego, 
começam se unir e passam pelos linfono-
dos, vão se unindo mais e ficando mais ca-
librosos, até que forma ducto torácico e 
ducto linfático direito, desembocando a 
linfa na subclávia geralmente 
O líquido segue no vaso linfático normal-
mente pela movimentação do próprio ani-
mal 
A pressão hidrostática exercida pelo cora-
ção faz com que boa parte do plasma san-
guíneo saia dos capilares (água, O2, íons, 
sais), diminuindo a pressão hidrostática 
Pressão oncótica: pressão osmótica exer-
cida por proteínas 
O plasma sai dos capilares, porém as prote-
ínas ainda ficam exercendo pressão 
 
Esse esquema está errado porque uma hora 
a pressão osmótica vai começar equilibrar 
com a hidrostática e consequentemente ela 
começa diminuir 
A pressão hidrostática continua caindo 
porque os capilares continuam se ramifi-
cando, sendo a capacidade volumétrica do 
capilar maior que da artéria, atraindo no-
vamente o solvente, diminuindo a pressão 
osmótica, não aumentando 
Encéfalo e medula espinhal são os únicos 
locais que não possuem vasos linfáticos, 
eles possuem os ventrículos e o plexo co-
roide 
 
 
Esfíncteres nos capilares 
Formados por músculo liso (contrair e rela-
xar) 
Permite regeneração dos capilares (extre-
midades sensíveis) e também para garantir 
que haja tempo para as trocas 
Anastomose arteriovenosas 
Arteríola se liga diretamente a veias 
Controle do fluxo sanguíneo em determina-
dos locais 
Artéria → capilar → veia (+comum) 
Sistema porta 
S. porta venoso (fígado): Veia → capilar → 
veia 
S. porta arterial (glomérulos renais): Artéria 
→ capilar → artéria 
Histologia 
Histologia Gabriele Kinchin – Medicina veterinária 
 
Capilar: célula pavimentosa que forma um 
“tubo” com ela ou outa 
 
 
Composição: epitélio simples pavimentoso 
– endotélio 
 
1. Capilar 
2. Artérias 
 Arteríolas 
 Artérias de médio calibre (muscu-
lar) 
 Artéria de grande calibre (elástica) 
3. Veias 
 Vênula 
 Veia médio calibre 
 Veia grande calibre 
4. Coração 
 
Capilar 
 
P: pericitos (células troncos – mesenqui-
mais indiferenciadas) - regeneração 
Morfologia 
▪ Endotélio: epitélio simples pavimen-
toso 
▪ Lâmina basal: colágeno tipo IV, se-
paração entre o epitélio e TC adja-
cente 
▪ Pericitos 
Tipos 
▪ Contínuo 
▪ Fenestrado 
▪ Sinusóide 
▪ Linfático 
 
 
Contínuo: encontrado em tecidos nobres 
nocivos a substâncias toxicas, capilar bem 
isolado, dificulta passagem de substâncias, 
porém protege tecido. Desmossomos e 
zônulas de oclusão (↓permeabilidade) 
 - Pulmão, SN, musculo estriado 
Fenestrado: onde tem que ter muita absor-
ção, lâmina basal contínua com poros na 
parede do endotélio. Com ou sem dia-
fragma 
 - Rim, tecido conjuntivo, Pele, Trato gas-
trointestinal 
Sinusoide: capilar com diâmetros irregula-
res e inconstantes, com pontos dilatados e 
delgados, e com fendas entre as células. 
Poros entre as junções e não no citoplasma 
 - Órgãos hematopoiéticos, glândulas en-
drócrinas 
 
eritrócitos 
Histologia Gabriele Kinchin – Medicina veterinária 
 
 
Vênulas possuem praticamente a mesma 
composição que capilares, porém com diâ-
metro maior 
 
Contínuo Fenestrado 
 
 
 
Capilar sinusoide
 
Capilar linfático 
Possuem filamentos de ancoragem (fibrilas 
colágenas) que esticam o endotélio 
evitando o colabamento do vaso 
Movimento do animal comprime o vaso e 
impulsiona o líquido 
Lâmina basal é descontínua 
Em corte ve só um núcleo, porque eles não 
ficam no mesmo nível para não diminuir o 
lúmen 
Artéria 
o Elásticas ou de grande calibre (aorta) 
o Musculares ou de médio calibre 
o Musculares de pequeno calibre ou 
arteríolas 
 Artéria muscular 
▪ Camada íntima ou interna 
 Endotélio, extrato subendotelial (tc frouxo 
bem fino – colágeno e fibra elástica, fi-
broblastos) e limitante elástica interna (em 
Esse esquema está 
errado, a fenda 
não atravessa a cé-
lula 
pericito 
1 
2 
3 
Formada por 3 células 
Histologia Gabriele Kinchin – Medicina veterinária 
 
vasos largos para passagem de nutrientes 
para camada média, junções gap) 
▪ Camada média 
 Tc e músculo, predominantemente por T. 
muscular liso, número de fibra elástica e 
colágena variam. Camada mais espessa 
▪ Camada adventícia ou externa 
Tecido conjuntivo que fica externo e liga 
vaso a componentes adjacentes, predomí-
nio de fibras colágenas e elásticas, pre-
sença de vaso vasorum 
Vaso vasorum: pequenos ductos dentro da 
parede de vasos calibrosos que carregam 
nutrientes 
 
 
 Artéria M Artéria E 
A. muscular e elástica diferem em sua 
maior parte na composição da túnica mé-
dia 
 - Predomínio de músculo liso com mais 
de 5 camadas 
 - Predomínio de TC elástico, indepen-
dente do número de camadas 
Veia X Artéria: túnica média mais espessas 
nas artérias, camada adventícia mais es-
pessa na veia 
Válvulas só existem em veias e são pregas 
da túnica íntima, na artéria não tem por-
que tem pressão hidrostática. Na veia sobe 
pela compressão da veia 
Veias 
Túnica íntima: endotélio e extrato suben-
dotelial 
Túnica média: mais delgada que as artérias 
Túnica adventícia: mais espessa 
 
Parede das artérias bem mais espessas 
 
 
 
 
 
Histologia Gabriele Kinchin – Medicina veterinária 
 
 
Fica enrugadinho e o lúmen fica irregular 
porque o músculo no preparo histológico 
enruga 
Arteríola: até 5 camadas de musculo liso 
Artéria médio calibre: mais que 5 camadas 
de músculo liso 
 
 
 
Predomina musculo liso que fibra elástica: 
artéria de médio calibre 
Predomínio de fibra elástica na túnica mé-
dia: artéria elástica ou de grande calibre 
 
 
 
Veia e artéríola 
 A artéria está na transição entre arterí-
ola e artéria de médio calibre (5 camadas) 
 
 
Veia: menor pressão e maior velocidade 
Artéria: maior pressão e menor velocidade 
 
arteríola 
Histologia Gabriele Kinchin – Medicina veterinária 
 
 
 
Aula prática 
 
 
 
Na pele só tem capilar fenestrado 
 
Arteríola com uma camada de músculo 
com 3 células 
 
Artéria de médio calibre 
 
Capilar sinusoide do fígado 
 
 
Sinusoides ficam encaixados entre os hepa-
tócitos 
Derme 
reticular 
Derme 
papilar 
Epiderme 
Histologia Gabriele Kinchin – Medicina veterinária 
 
Coração 
formação 
 
Coração dentro de um “saco”: pericárdio fi-
broso 
 
Endocárdio: endotélio (TC) + camada es-
pessa de TC frouxo 
Miocárdio: Musculatura estriada cardíaca 
Epicárdio 
 Mesotélio: Epitélio simples pavimentoso 
 Estrato submesotelial (tc frouxo) 
 Estrato subepicárdico (tc denso) 
 Pericárdio parietal 
 
 
 
Epicárdio (pericárdio visceral) 
o Revestido por uma camada única de 
células epiteliais achatadas (mesotélio) 
o Localizado abaixo do mesotélio está o 
TC com muitas fibras elástica (estrato 
submesotelial) 
o Localizado logo abaixo o TC está o te-
cido adiposo com artérias, veias e fi-
bras nervosas, T. adiposo unilocular 
(estrato subepicárdico) 
o Pericárdio parietal 
Miocárdio 
o Porção mais volumosa do coração 
o Constitui o elemento contrátil com-
posto por fibras musculares especiali-
zadas – músculo cardíaco 
o A quantidade de miocárdio varia de 
acordo com a carga de trabalho 
Fibra muscular estriada cardíaca: disco 
intercalar, sarcômeros, desmossomos, 
junções gap, núcleo central 
Célula despolarizada: contrai 
Histologia Gabriele Kinchin – Medicinaveterinária 
 
 Despolariza pela entrada de Na e saída 
de K 
 
 
 
 Disco intercalar 
Endocárdio 
o Revestimento interno de todas as 
quatros câmaras cardíacas 
o Composto por 3 camadas 
 - Camada subendocárdica: TC 
frouxo com vasos sanguíneos, ner-
vos e fibras de purkinje 
 - Camada subendotelial: TC, fi-
broblastos e fibras musculares lisas 
o Contínuo com endotélio (epitélio 
pavimentoso simples) 
o Possui espessura variável 
 - Mais espesso nos átrios 
 - Mais delgado nos ventrículos 
Fibras de purkinje: acúmulo de glicogênio 
(região fica clara em HE) 
 
 
 
Histologia Gabriele Kinchin – Medicina veterinária 
 
 
 
 
1- Mesotélio 
2- Estrato submesotelial 
3- Estrato subepicárdico 
Bulhas 
 1° Som do coração: válvulas atrioventri-
culares fechando (bicúspide e tricúspide) 
 2° Som do coração: válvulas das artérias 
fechando 
Válvas cardíacas 
Revestida por endotélio de ambos os lados 
(prega do endocárdio) 
Arcabouço: TC denso, com muitas fibras no 
centro, confere sustentação 
Função: impedir o refluxo de sangue dos 
ventrículos para os átrios 
 
Esqueleto fibroso do coração 
 Anéis fibrosos (4) + trigonofibroso (2) = 
esqueleto fibroso do coração 
Anel fibroso: anel de TC denso, presente em 
cada uma das valvas atrioventriculares, 
aórtica e pulmonar, contornando-as 
Trigonofibroso: triângulos de TC denso 
 
 
Septo membranoso: isolante da despolari-
zação por ser formado por TC 
 - Pode sofrer metaplasia (substituição te-
cidual): torna-se cartilagem fibrosa e pos-
teriormente calcifica (osso cardíaco) 
 anel atrioventricular direito calcificado 
 em animais de grande porte 
Histologia Gabriele Kinchin – Medicina veterinária 
 
 
 
Em verde: TC 
Em amarelo: células formadas e condutoras 
de impulso cardíaco (células musculares di-
ferenciadas) 
SAN (marca-passo): células possuem um 
ritmo de despolarização mais rápido que as 
demais (ritmo constante de despolarização) 
AVN: a partir do qual se inicia o feixe atrio-
ventricular (amarelo - composto por célu-
las de purkinje) 
Feixe atrioventricular: isolado por TC no 
início, portanto despolarização se inicia 
próximo ao ápice (debaixo para cima con-
tração ventricular) 
Nervo vago (SNA) az inervação do coração 
Despolariza (nó sino atrial), joga sangue 
pra baixo, despolariza nó atrioventricular, 
despolariza feixe até o ápice e do ápice 
contrai os ventrículos 
 
 
 
Nó átrio ventricular 
 
 
Nó sino atrial 
 
 
Feixe de his 
 
 
 
 
Histologia Gabriele Kinchin – Medicina veterinária 
 
Embriologia do coração 
Todo embrião vem praticamente do epi-
blasto 
 Algumas células da linha primitiva do epi-
blasto substituem as células do hipoblasto, 
formando o endoderma 
 Células da linha primitiva migram para 
entre o ectoderma (epiblasto) e endoderma, 
formando o mesoderma intraembrionário 
Substância (cordina) secretada pela noto-
corda permite ectoderma transformar-se 
em neuroectoderma 
Medoserma começa mudar, forma celoma 
intraembrionário, mesoderma lateral, me-
soderma intermediário e mesoderma para-
xial 
 
1° T. conjuntivo (mucoso): mesênquima 
(mesoderma) 
1° T. epitelial: endoderma, ectoderma, me-
soderma 
Ectoderma, notocorda, placa pré-cordal, 
 Coração, encéfalo, boca 
Somatopleura: mesoderma lateral + ecto-
derme 
Esplacnopleura: mesoderma lateral + endo-
derme 
Nó primitivo: elevação provocada por célu-
las do epiblasto, deslocando-se no sentido 
cranial, originando a notocorda 
Região mais cranial: placa pré-cordal 
Região mais caudal: membrana cloacal 
 
Celoma pericárdico: cavidade no mesên-
quima que acompanha cordão angioblás-
tico 
Formação do coração 
A partir do mesoderma (cardiogênico) à 
frente da placa pré-cordal, no campo cardi-
ogênico 
O celoma pericárdico é circundado ventral-
mente pelo cordão angioblástico que for-
mará dois tubos 
Os tubos iniciam curvatura craniocaudal, 
formando um único tubo (tubo cárdico en-
docárdico) em formato de ferradura 
Curvatura lateral: origina o intestino 
Curvatura craniocaudal: formação do cora-
ção 
A curvatura faz com que o coração que es-
tava mais cranialmente fique no meio do 
embrião (curvatura em S) 
! Durante a curvatura craniocaudal, um 
eixo pode demorar mais que o outro e o co-
ração ficar para fora 
Os celomas pericárdicos passam pelo 
mesmo processo, formando uma cavidade 
única que circunda externamente o tubo 
que o angioblasto formou, formando a ca-
vidade pericárdica 
Forma também as aortas dorsais, que se 
unem e formam uma só (a partir do tronco 
arterioso) 
Epitélio que revestia o celoma forma o me-
sotélio 
O tubo cárdico endocárdio é envolto por 
mioblastos, formando o miocárdio e o endo-
cárdio 
Geleia cardíaca, formada a partir do tubo 
cardíaco endocárdico, forma miocárdio 
Histologia Gabriele Kinchin – Medicina veterinária 
 
Na superfície do miocárdio, o mesoderma 
visceral da cavidade pericárdica forma o 
epicárdio 
Assim forma-se o tubo cardíaco 
 
Veias cardinais: pobre em oxigênio 
Veias umbilicais: rico em oxigênio 
Veias vitelinas: formação das primeiras cé-
lulas do sangue 
Embrião recebe sangue através das cardi-
nais (comum), do saco vitelino através da 
veia vitelina e da placenta através da veia 
umbilical 
Da parte cranial do coração é projetado um 
tronco aórtico que se ramifica em arcos 
aórticos para desembocar em uma artéria 
comum 
Parte caudal do S: entrada das veias 
Parte cranial do S: sai as artérias 
As veias cardinais dão origem às veias car-
dinais supra e subcardinais, as quais serão 
responsáveis pela formação de parte da 
veia cava 
Formação das 4 cavidades 
O coração tubular sofre um ‘’estrangula-
mento’’ e expande essas 2 câmaras, for-
mando os seios venosos 
Os vasos se abrem nos seios venosos 
O septo interventricular começa crescer do 
ápice para a base do coração, separando os 
ventrículos 
Septo primário: projetado no sentido da 
base do coração, tende a separar os dois 
átrios 
Septo secundário: projetado no sentido do 
ápice do coração 
Antes do nascimento os dois átrios não po-
dem ser separados, porque o sangue não é 
oxigenado no pulmão ainda, como o lado 
direito faz 
Sangue chega do lado direito, passa para 
lado esquerdo e vai para o corpo 
Quando animal dá a primeira respirada 
surge septo secundário e fecha passagem 
entre os átrios 
 
 
 
 
Histologia Gabriele Kinchin – Medicina veterinária 
 
 
Quando o animal respira há o encontro dos 
dois septos, impedindo a troca sanguínea 
entre os átrios 
 
 
 
Tronco arterial que era único começa surgir 
septação, porém de forma espiral → A. 
aorta enrolada na pulmonar 
*aorta primitiva (dorsal) da origem a aorta 
definitiva 
*V. cava é originada de vários pedaços de 
veias 
 
 
Arcos aórticos 
 
Pratica de Sistema Circulatório 
 
Arteríola (menos de 5 camadas) no meio do 
músculo 
 
Músculo cardíaco, coração 
Discos intercalares, estrias, núcleo central 
*Espessura da parede de ventrículo é maior 
que dos átrios 
Histologia Gabriele Kinchin – Medicina veterinária 
 
 
 
Epicárdio, mais espesso que endocárdio, 
mais tecido adiposo 
Endotélio, extrato subendotelial 
 
Endocárdio, músculo liso 
Extrato subendocárdico, células de purkinje 
(mais claras, maiores) 
 
 
 
Artéria de médio calibre 
Camada média com predomínio de fibras 
muscular, lâmina elástica interna enrugada 
 Arteríolas 
Capilar: só endotélio 
Vênula: endotélio e um pouco de TC 
 
Vênula 
 
Sempre tem uma vênula do lado de uma 
arteríola 
 
 
Válvula 
Capilar apenas 
com endotélio 
Histologia Gabriele Kinchin – Medicina veterinária 
 
Sangue 
tipo de tecido conjuntivo 
funções 
o transporte de O2 e CO2 
o sistema tampão de Ph 
o distribuidor de nutrientes e carreador 
de catabólitos até órgãos excretores 
o mantém a homeostasia do corpo 
o capacidade de coagulaçãoo importante para sistema imunológico 
componentes 
o elementos figurados (células e corpús-
culo) 
 - Hemácias 
 - Leucócitos 
 - Plaquetas 
o plasma 
Plasma 
Solução aquosa que funciona como matriz 
do sangue 
o água 
o albumina, globulina 
o proteínas do complemento 
o proteínas da coagulação (fibrinogênio) 
o lipoproteínas 
o íons (NaCl 0,85%) 
 
Soro: água e sal a 0,9% (um pouco a mais 
pq ainda tem outros íons dissolvidos) - so-
lução isosmótica 
Plasma intersticial: igual plasma sanguíneo 
só que com proteínas de menor peso mole-
cular 
Plasma X Soro 
Plasma: tudo o que tem na parte líquida do 
sangue menos elementos figurados, tira 
com anticoagulante 
Soro: tira sem anticoagulante, é o plasma 
menos proteínas da coagulação 
Estudo do sangue 
Esfregaço sanguíneo 
 - Mistura de romanowsky: eosina com 
azul de metileno e azur de metileno (oxi-
dado) 
 Giemsa, Wright, Leishman, Panótico 
Hematócrito: proporção entre plasma e ele-
mentos figurados 
 
 
o Estrutura eosinofilica ou acidófila 
 
o Estruturas basófilas 
 
o Estruturas azurófilas 
 
o Estruturas neutrófilas 
 
 
Eritrócito 
Achatados na forma de disco com concavi-
dade dupla no centro 
Saquinho cheio de hemoglobina 
o Função 
Transporte de O2: hemoglobina liga com O2 
Histologia Gabriele Kinchin – Medicina veterinária 
 
o Quantidade 
8 bilhões por Dcl 
o Citoesqueleto de actina 
 
Capilar 
 
 
 
A córtex mantém o formato da hemácia 
 
 
 
 
 
Eritrócitos de aves, peixes e répteis 
 São nucleados 
 
 
 
 
 
 
 
Eritrócitos com 
formas diferentes 
do tradicional 
 
Maioria dos eri-
trócitos clarinhos 
e menor do que 
deveriam estar 
 
Eritrócitos no 
mesmo indivíduo 
com tamanhos 
diferentes 
 
Histologia Gabriele Kinchin – Medicina veterinária 
 
Camelídeos 
 Llhama, camelo, alpaca, guaca 
Eritrócitos elípticos e anucleados 
 
 
Leucócitos 
o Função 
Glóbulos brancos, defesa 
 
o Tipos 
Granulócitos: grânulos específicos no cito-
plasma 
 - Neutrófilos, eosinófilos, basófilos 
Agranulócitos: grânulos inespecíficos 
 - Linfócitos, monócitos 
 
Neutrófilo 
 
 
 
- Presença de grânulos neutrofílicos (sal-
mão), bem apagada 
- Núcleo lobulado 
- Em coelhos os neurófilos são chamados 
de heterofilos 
Neutrofilia: doença por infecção bacteriana 
Histologia Gabriele Kinchin – Medicina veterinária 
 
 
Heterófilo de aves 
 
 
Eosinófilos 
 
 
 
Os grânulos específicos antes eram chama-
dos de lisossomos, porém não são, possuem 
apenas enzimas específicas 
- Só fagocita algo ligado ao anticorpo 
Eosinofilia: doença que animal está em pro-
cesso alérgico ou está com parasitologia 
- Grânulos bem marcados, núcleo lobulado 
 
 
Basófilo 
 
 
- Núcleo lobular 
- Granulação azul quase preta e grande 
- O que tem nos grânulos dos mastócitos e 
basófilos são histamina, heparina, seroto-
nina 
Histamina: vaso dilatador 
Heparina: anticoagulante 
 
Mastócito 
Encontrado no TC, é um sinalizador inicial 
de inflamação 
Muito parecido com basófilo, porém maior 
Histologia Gabriele Kinchin – Medicina veterinária 
 
Linfócito 
Quando aumenta: doença viral 
- Muito pouco citoplasma e o que tem é 
azulado 
- Núcleo toma toda célula e é escuro 
- Citoplasma pobre em organelas 
 
 
 
Linfócitos B: produção de anticorpo, se 
transformam em plasmócitos, são muito es-
pecíficos, não precisa estar no mesmo lugar 
em que vai atuar 
Linfócitos T: tem que estar presente no lo-
cal onde vai atuar 
 
Monócitos 
Precursor no macrófago 
 Monócito (sangue) Macrófago (tecido) 
- Núcleo esférico com uma chanfradura 
- Presença de granulações inespecíficas 
- Núcleo menos escuro que linfócito 
- Muitas mitocôndrias 
 
 
 
Monócito em ave 
 
 
Plaquetas 
- Fragmentos de megacariócitos 
- Tem membrana, mas não tem núcleo 
- Acúmulo de glicogênio 
- Arranjo de microtúbulos na periferia que 
mantém estrutura 
- Conjunto de invaginações na membrana 
- Tem lisossomos 
- Grânulos que secretam substância que 
estimula e aumenta rapidez do processo de 
regeneração 
Histologia Gabriele Kinchin – Medicina veterinária 
 
 
 
! Em aves, répteis não existem plaquetas e 
sim trombócitos, que participam do pro-
cesso inflamatório e da cicatrização 
 
hemocitopoese 
formação de células do sangue 
 
Animal chato e trilaminar quando inicia 
formação do coração, já existe sangue pri-
mitivo dentro do vaso, a partir do endotélio 
do saco vitelino 
No 1/3 médio da gestação, junto com o fí-
gado, tem produção de células no baço 
 
 
Fases 
(1) Período primordial ou pré-hepático: pro-
dução no saco vitelino, eritrócitos muito 
grandes (eritropoese megaloblástica) 
(2) Fase hepato-esplênica: fígado começa 
produzir sangue, todo tipo de célula 
(3) Fase medular linfoide: órgãos linfoides e 
medula óssea vermelha 
 
Hemocitopoese pós-natal 
Sistema mieloide 
Medula óssea 
o Amarela: deposito de gordura 
o Vermelha 
 Funções: 
• Produção de células da série mie-
loide 
• Produção de células indiferencia-
das que darão origem aos linfóci-
tos 
• Armazenamento de ferro (ferri-
tina ou hemossiderina) 
Órgãos Primário: Linfoblastos em linfócitos 
Órgãos Secundário: Linfócitos diferenciados 
e os multiplicam 
 
Maturação das células do sistema mieloide 
A. Série eritrocítica 
B. Série granulócitica 
C. Série linfocítica 
D. Série monocítica 
E. Série plaquetária 
1 2 3 
Histologia Gabriele Kinchin – Medicina veterinária 
 
Célula pluripotente hemocitopoética: dá 
origem a todas células do sangue (hemoci-
toblasto) 
Célula totipotente: zigoto, consegue se di-
ferenciar em todos os tecidos 
Célula multipotente: indiferenciada que da 
origem a uma só 
Célula Mieloide pluripotente da origem a 
todas 
A. Série eritrocítica 
Morfologia das células 
• Proeritroblasto 
 
basofilia devido ribossomos livres e a pro-
dução de hemoglobina 
• Eitroblasto basófilo 
 
Núcleo compactando, parando de produzir 
os 3 tipos de RNA 
• Eritroblasto policromatófilo 
 
Núcleo mais compacto, RNA começa dimi-
nuir e tem muita hemoglobina 
• Eritroblasto ortocromático 
 
Citoplasma acidófilo, núcleo super compac-
tado, muita hemoglobina 
• Reticulócito 
 
Núcleo não produzia nada de tão com-
pacto, foi expulso, ainda tem um pouco de 
RNA 
• Hemácia 
 
Perde todo RNA 
! vai diminuindo a quantidade de RNA e au-
mentando a quantidade ne Hb, célula esfé-
rica passa a ser célula bicôncava e ocorre a 
expulsão do núcleo 
Eritrons: eritrócitos + seus precursores 
 
B. Série granulocítica 
• Mieloblasto 
Grânulos inespecíficos, cromatina clara 
• Promielócito neutrófilo 
Um pouco de grânulos específicos, núcleo 
com cromatina condensada e começa se 
alongar 
• Mielócito 
Cromatina mais condensada, núcleo alon-
gado 
• Metamielócito 
Grânulos específicos, núcleo mais alongado, 
cromatina mais condensada 
Histologia Gabriele Kinchin – Medicina veterinária 
 
• Bastonete 
• Segmentado 
 
C. Serie linfocítica 
Linfoblasto – pró-linfócito – linfócito 
D. Serie monocítica 
Monoblasto – pró-monócito – monócito – 
macrófago 
E. Série megacariocítica 
Megacarioblasto – megacariócito (canais 
de demarcação) - plaquetas 
megacariócito 
megacariócito 
plasmócito, tem mais citoplasma que o lin-
fócito 
 
P: plasmócito 
L: linfócito 
F: fibrócito 
Eo: eosinófilo 
N: neutrófilo 
 
Medula óssea

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