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Histologia Gabriele Kinchin – Medicina veterinária Sistema circulatório Circulação VE → Aorta → artérias de menores calibres → capilares → Veia Cava → AD → VD → artéria pulmonar → pulmão → veia pulmo- nar → AE → VE Vasos linfáticos Vasos linfático drenam excesso de líquido (líquido remanescente) que saiu do capilar sanguíneo e não voltou (a maior parte do líquido retorna para o capilar) Vasos linfáticos começam em fundo cego, começam se unir e passam pelos linfono- dos, vão se unindo mais e ficando mais ca- librosos, até que forma ducto torácico e ducto linfático direito, desembocando a linfa na subclávia geralmente O líquido segue no vaso linfático normal- mente pela movimentação do próprio ani- mal A pressão hidrostática exercida pelo cora- ção faz com que boa parte do plasma san- guíneo saia dos capilares (água, O2, íons, sais), diminuindo a pressão hidrostática Pressão oncótica: pressão osmótica exer- cida por proteínas O plasma sai dos capilares, porém as prote- ínas ainda ficam exercendo pressão Esse esquema está errado porque uma hora a pressão osmótica vai começar equilibrar com a hidrostática e consequentemente ela começa diminuir A pressão hidrostática continua caindo porque os capilares continuam se ramifi- cando, sendo a capacidade volumétrica do capilar maior que da artéria, atraindo no- vamente o solvente, diminuindo a pressão osmótica, não aumentando Encéfalo e medula espinhal são os únicos locais que não possuem vasos linfáticos, eles possuem os ventrículos e o plexo co- roide Esfíncteres nos capilares Formados por músculo liso (contrair e rela- xar) Permite regeneração dos capilares (extre- midades sensíveis) e também para garantir que haja tempo para as trocas Anastomose arteriovenosas Arteríola se liga diretamente a veias Controle do fluxo sanguíneo em determina- dos locais Artéria → capilar → veia (+comum) Sistema porta S. porta venoso (fígado): Veia → capilar → veia S. porta arterial (glomérulos renais): Artéria → capilar → artéria Histologia Histologia Gabriele Kinchin – Medicina veterinária Capilar: célula pavimentosa que forma um “tubo” com ela ou outa Composição: epitélio simples pavimentoso – endotélio 1. Capilar 2. Artérias Arteríolas Artérias de médio calibre (muscu- lar) Artéria de grande calibre (elástica) 3. Veias Vênula Veia médio calibre Veia grande calibre 4. Coração Capilar P: pericitos (células troncos – mesenqui- mais indiferenciadas) - regeneração Morfologia ▪ Endotélio: epitélio simples pavimen- toso ▪ Lâmina basal: colágeno tipo IV, se- paração entre o epitélio e TC adja- cente ▪ Pericitos Tipos ▪ Contínuo ▪ Fenestrado ▪ Sinusóide ▪ Linfático Contínuo: encontrado em tecidos nobres nocivos a substâncias toxicas, capilar bem isolado, dificulta passagem de substâncias, porém protege tecido. Desmossomos e zônulas de oclusão (↓permeabilidade) - Pulmão, SN, musculo estriado Fenestrado: onde tem que ter muita absor- ção, lâmina basal contínua com poros na parede do endotélio. Com ou sem dia- fragma - Rim, tecido conjuntivo, Pele, Trato gas- trointestinal Sinusoide: capilar com diâmetros irregula- res e inconstantes, com pontos dilatados e delgados, e com fendas entre as células. Poros entre as junções e não no citoplasma - Órgãos hematopoiéticos, glândulas en- drócrinas eritrócitos Histologia Gabriele Kinchin – Medicina veterinária Vênulas possuem praticamente a mesma composição que capilares, porém com diâ- metro maior Contínuo Fenestrado Capilar sinusoide Capilar linfático Possuem filamentos de ancoragem (fibrilas colágenas) que esticam o endotélio evitando o colabamento do vaso Movimento do animal comprime o vaso e impulsiona o líquido Lâmina basal é descontínua Em corte ve só um núcleo, porque eles não ficam no mesmo nível para não diminuir o lúmen Artéria o Elásticas ou de grande calibre (aorta) o Musculares ou de médio calibre o Musculares de pequeno calibre ou arteríolas Artéria muscular ▪ Camada íntima ou interna Endotélio, extrato subendotelial (tc frouxo bem fino – colágeno e fibra elástica, fi- broblastos) e limitante elástica interna (em Esse esquema está errado, a fenda não atravessa a cé- lula pericito 1 2 3 Formada por 3 células Histologia Gabriele Kinchin – Medicina veterinária vasos largos para passagem de nutrientes para camada média, junções gap) ▪ Camada média Tc e músculo, predominantemente por T. muscular liso, número de fibra elástica e colágena variam. Camada mais espessa ▪ Camada adventícia ou externa Tecido conjuntivo que fica externo e liga vaso a componentes adjacentes, predomí- nio de fibras colágenas e elásticas, pre- sença de vaso vasorum Vaso vasorum: pequenos ductos dentro da parede de vasos calibrosos que carregam nutrientes Artéria M Artéria E A. muscular e elástica diferem em sua maior parte na composição da túnica mé- dia - Predomínio de músculo liso com mais de 5 camadas - Predomínio de TC elástico, indepen- dente do número de camadas Veia X Artéria: túnica média mais espessas nas artérias, camada adventícia mais es- pessa na veia Válvulas só existem em veias e são pregas da túnica íntima, na artéria não tem por- que tem pressão hidrostática. Na veia sobe pela compressão da veia Veias Túnica íntima: endotélio e extrato suben- dotelial Túnica média: mais delgada que as artérias Túnica adventícia: mais espessa Parede das artérias bem mais espessas Histologia Gabriele Kinchin – Medicina veterinária Fica enrugadinho e o lúmen fica irregular porque o músculo no preparo histológico enruga Arteríola: até 5 camadas de musculo liso Artéria médio calibre: mais que 5 camadas de músculo liso Predomina musculo liso que fibra elástica: artéria de médio calibre Predomínio de fibra elástica na túnica mé- dia: artéria elástica ou de grande calibre Veia e artéríola A artéria está na transição entre arterí- ola e artéria de médio calibre (5 camadas) Veia: menor pressão e maior velocidade Artéria: maior pressão e menor velocidade arteríola Histologia Gabriele Kinchin – Medicina veterinária Aula prática Na pele só tem capilar fenestrado Arteríola com uma camada de músculo com 3 células Artéria de médio calibre Capilar sinusoide do fígado Sinusoides ficam encaixados entre os hepa- tócitos Derme reticular Derme papilar Epiderme Histologia Gabriele Kinchin – Medicina veterinária Coração formação Coração dentro de um “saco”: pericárdio fi- broso Endocárdio: endotélio (TC) + camada es- pessa de TC frouxo Miocárdio: Musculatura estriada cardíaca Epicárdio Mesotélio: Epitélio simples pavimentoso Estrato submesotelial (tc frouxo) Estrato subepicárdico (tc denso) Pericárdio parietal Epicárdio (pericárdio visceral) o Revestido por uma camada única de células epiteliais achatadas (mesotélio) o Localizado abaixo do mesotélio está o TC com muitas fibras elástica (estrato submesotelial) o Localizado logo abaixo o TC está o te- cido adiposo com artérias, veias e fi- bras nervosas, T. adiposo unilocular (estrato subepicárdico) o Pericárdio parietal Miocárdio o Porção mais volumosa do coração o Constitui o elemento contrátil com- posto por fibras musculares especiali- zadas – músculo cardíaco o A quantidade de miocárdio varia de acordo com a carga de trabalho Fibra muscular estriada cardíaca: disco intercalar, sarcômeros, desmossomos, junções gap, núcleo central Célula despolarizada: contrai Histologia Gabriele Kinchin – Medicinaveterinária Despolariza pela entrada de Na e saída de K Disco intercalar Endocárdio o Revestimento interno de todas as quatros câmaras cardíacas o Composto por 3 camadas - Camada subendocárdica: TC frouxo com vasos sanguíneos, ner- vos e fibras de purkinje - Camada subendotelial: TC, fi- broblastos e fibras musculares lisas o Contínuo com endotélio (epitélio pavimentoso simples) o Possui espessura variável - Mais espesso nos átrios - Mais delgado nos ventrículos Fibras de purkinje: acúmulo de glicogênio (região fica clara em HE) Histologia Gabriele Kinchin – Medicina veterinária 1- Mesotélio 2- Estrato submesotelial 3- Estrato subepicárdico Bulhas 1° Som do coração: válvulas atrioventri- culares fechando (bicúspide e tricúspide) 2° Som do coração: válvulas das artérias fechando Válvas cardíacas Revestida por endotélio de ambos os lados (prega do endocárdio) Arcabouço: TC denso, com muitas fibras no centro, confere sustentação Função: impedir o refluxo de sangue dos ventrículos para os átrios Esqueleto fibroso do coração Anéis fibrosos (4) + trigonofibroso (2) = esqueleto fibroso do coração Anel fibroso: anel de TC denso, presente em cada uma das valvas atrioventriculares, aórtica e pulmonar, contornando-as Trigonofibroso: triângulos de TC denso Septo membranoso: isolante da despolari- zação por ser formado por TC - Pode sofrer metaplasia (substituição te- cidual): torna-se cartilagem fibrosa e pos- teriormente calcifica (osso cardíaco) anel atrioventricular direito calcificado em animais de grande porte Histologia Gabriele Kinchin – Medicina veterinária Em verde: TC Em amarelo: células formadas e condutoras de impulso cardíaco (células musculares di- ferenciadas) SAN (marca-passo): células possuem um ritmo de despolarização mais rápido que as demais (ritmo constante de despolarização) AVN: a partir do qual se inicia o feixe atrio- ventricular (amarelo - composto por célu- las de purkinje) Feixe atrioventricular: isolado por TC no início, portanto despolarização se inicia próximo ao ápice (debaixo para cima con- tração ventricular) Nervo vago (SNA) az inervação do coração Despolariza (nó sino atrial), joga sangue pra baixo, despolariza nó atrioventricular, despolariza feixe até o ápice e do ápice contrai os ventrículos Nó átrio ventricular Nó sino atrial Feixe de his Histologia Gabriele Kinchin – Medicina veterinária Embriologia do coração Todo embrião vem praticamente do epi- blasto Algumas células da linha primitiva do epi- blasto substituem as células do hipoblasto, formando o endoderma Células da linha primitiva migram para entre o ectoderma (epiblasto) e endoderma, formando o mesoderma intraembrionário Substância (cordina) secretada pela noto- corda permite ectoderma transformar-se em neuroectoderma Medoserma começa mudar, forma celoma intraembrionário, mesoderma lateral, me- soderma intermediário e mesoderma para- xial 1° T. conjuntivo (mucoso): mesênquima (mesoderma) 1° T. epitelial: endoderma, ectoderma, me- soderma Ectoderma, notocorda, placa pré-cordal, Coração, encéfalo, boca Somatopleura: mesoderma lateral + ecto- derme Esplacnopleura: mesoderma lateral + endo- derme Nó primitivo: elevação provocada por célu- las do epiblasto, deslocando-se no sentido cranial, originando a notocorda Região mais cranial: placa pré-cordal Região mais caudal: membrana cloacal Celoma pericárdico: cavidade no mesên- quima que acompanha cordão angioblás- tico Formação do coração A partir do mesoderma (cardiogênico) à frente da placa pré-cordal, no campo cardi- ogênico O celoma pericárdico é circundado ventral- mente pelo cordão angioblástico que for- mará dois tubos Os tubos iniciam curvatura craniocaudal, formando um único tubo (tubo cárdico en- docárdico) em formato de ferradura Curvatura lateral: origina o intestino Curvatura craniocaudal: formação do cora- ção A curvatura faz com que o coração que es- tava mais cranialmente fique no meio do embrião (curvatura em S) ! Durante a curvatura craniocaudal, um eixo pode demorar mais que o outro e o co- ração ficar para fora Os celomas pericárdicos passam pelo mesmo processo, formando uma cavidade única que circunda externamente o tubo que o angioblasto formou, formando a ca- vidade pericárdica Forma também as aortas dorsais, que se unem e formam uma só (a partir do tronco arterioso) Epitélio que revestia o celoma forma o me- sotélio O tubo cárdico endocárdio é envolto por mioblastos, formando o miocárdio e o endo- cárdio Geleia cardíaca, formada a partir do tubo cardíaco endocárdico, forma miocárdio Histologia Gabriele Kinchin – Medicina veterinária Na superfície do miocárdio, o mesoderma visceral da cavidade pericárdica forma o epicárdio Assim forma-se o tubo cardíaco Veias cardinais: pobre em oxigênio Veias umbilicais: rico em oxigênio Veias vitelinas: formação das primeiras cé- lulas do sangue Embrião recebe sangue através das cardi- nais (comum), do saco vitelino através da veia vitelina e da placenta através da veia umbilical Da parte cranial do coração é projetado um tronco aórtico que se ramifica em arcos aórticos para desembocar em uma artéria comum Parte caudal do S: entrada das veias Parte cranial do S: sai as artérias As veias cardinais dão origem às veias car- dinais supra e subcardinais, as quais serão responsáveis pela formação de parte da veia cava Formação das 4 cavidades O coração tubular sofre um ‘’estrangula- mento’’ e expande essas 2 câmaras, for- mando os seios venosos Os vasos se abrem nos seios venosos O septo interventricular começa crescer do ápice para a base do coração, separando os ventrículos Septo primário: projetado no sentido da base do coração, tende a separar os dois átrios Septo secundário: projetado no sentido do ápice do coração Antes do nascimento os dois átrios não po- dem ser separados, porque o sangue não é oxigenado no pulmão ainda, como o lado direito faz Sangue chega do lado direito, passa para lado esquerdo e vai para o corpo Quando animal dá a primeira respirada surge septo secundário e fecha passagem entre os átrios Histologia Gabriele Kinchin – Medicina veterinária Quando o animal respira há o encontro dos dois septos, impedindo a troca sanguínea entre os átrios Tronco arterial que era único começa surgir septação, porém de forma espiral → A. aorta enrolada na pulmonar *aorta primitiva (dorsal) da origem a aorta definitiva *V. cava é originada de vários pedaços de veias Arcos aórticos Pratica de Sistema Circulatório Arteríola (menos de 5 camadas) no meio do músculo Músculo cardíaco, coração Discos intercalares, estrias, núcleo central *Espessura da parede de ventrículo é maior que dos átrios Histologia Gabriele Kinchin – Medicina veterinária Epicárdio, mais espesso que endocárdio, mais tecido adiposo Endotélio, extrato subendotelial Endocárdio, músculo liso Extrato subendocárdico, células de purkinje (mais claras, maiores) Artéria de médio calibre Camada média com predomínio de fibras muscular, lâmina elástica interna enrugada Arteríolas Capilar: só endotélio Vênula: endotélio e um pouco de TC Vênula Sempre tem uma vênula do lado de uma arteríola Válvula Capilar apenas com endotélio Histologia Gabriele Kinchin – Medicina veterinária Sangue tipo de tecido conjuntivo funções o transporte de O2 e CO2 o sistema tampão de Ph o distribuidor de nutrientes e carreador de catabólitos até órgãos excretores o mantém a homeostasia do corpo o capacidade de coagulaçãoo importante para sistema imunológico componentes o elementos figurados (células e corpús- culo) - Hemácias - Leucócitos - Plaquetas o plasma Plasma Solução aquosa que funciona como matriz do sangue o água o albumina, globulina o proteínas do complemento o proteínas da coagulação (fibrinogênio) o lipoproteínas o íons (NaCl 0,85%) Soro: água e sal a 0,9% (um pouco a mais pq ainda tem outros íons dissolvidos) - so- lução isosmótica Plasma intersticial: igual plasma sanguíneo só que com proteínas de menor peso mole- cular Plasma X Soro Plasma: tudo o que tem na parte líquida do sangue menos elementos figurados, tira com anticoagulante Soro: tira sem anticoagulante, é o plasma menos proteínas da coagulação Estudo do sangue Esfregaço sanguíneo - Mistura de romanowsky: eosina com azul de metileno e azur de metileno (oxi- dado) Giemsa, Wright, Leishman, Panótico Hematócrito: proporção entre plasma e ele- mentos figurados o Estrutura eosinofilica ou acidófila o Estruturas basófilas o Estruturas azurófilas o Estruturas neutrófilas Eritrócito Achatados na forma de disco com concavi- dade dupla no centro Saquinho cheio de hemoglobina o Função Transporte de O2: hemoglobina liga com O2 Histologia Gabriele Kinchin – Medicina veterinária o Quantidade 8 bilhões por Dcl o Citoesqueleto de actina Capilar A córtex mantém o formato da hemácia Eritrócitos de aves, peixes e répteis São nucleados Eritrócitos com formas diferentes do tradicional Maioria dos eri- trócitos clarinhos e menor do que deveriam estar Eritrócitos no mesmo indivíduo com tamanhos diferentes Histologia Gabriele Kinchin – Medicina veterinária Camelídeos Llhama, camelo, alpaca, guaca Eritrócitos elípticos e anucleados Leucócitos o Função Glóbulos brancos, defesa o Tipos Granulócitos: grânulos específicos no cito- plasma - Neutrófilos, eosinófilos, basófilos Agranulócitos: grânulos inespecíficos - Linfócitos, monócitos Neutrófilo - Presença de grânulos neutrofílicos (sal- mão), bem apagada - Núcleo lobulado - Em coelhos os neurófilos são chamados de heterofilos Neutrofilia: doença por infecção bacteriana Histologia Gabriele Kinchin – Medicina veterinária Heterófilo de aves Eosinófilos Os grânulos específicos antes eram chama- dos de lisossomos, porém não são, possuem apenas enzimas específicas - Só fagocita algo ligado ao anticorpo Eosinofilia: doença que animal está em pro- cesso alérgico ou está com parasitologia - Grânulos bem marcados, núcleo lobulado Basófilo - Núcleo lobular - Granulação azul quase preta e grande - O que tem nos grânulos dos mastócitos e basófilos são histamina, heparina, seroto- nina Histamina: vaso dilatador Heparina: anticoagulante Mastócito Encontrado no TC, é um sinalizador inicial de inflamação Muito parecido com basófilo, porém maior Histologia Gabriele Kinchin – Medicina veterinária Linfócito Quando aumenta: doença viral - Muito pouco citoplasma e o que tem é azulado - Núcleo toma toda célula e é escuro - Citoplasma pobre em organelas Linfócitos B: produção de anticorpo, se transformam em plasmócitos, são muito es- pecíficos, não precisa estar no mesmo lugar em que vai atuar Linfócitos T: tem que estar presente no lo- cal onde vai atuar Monócitos Precursor no macrófago Monócito (sangue) Macrófago (tecido) - Núcleo esférico com uma chanfradura - Presença de granulações inespecíficas - Núcleo menos escuro que linfócito - Muitas mitocôndrias Monócito em ave Plaquetas - Fragmentos de megacariócitos - Tem membrana, mas não tem núcleo - Acúmulo de glicogênio - Arranjo de microtúbulos na periferia que mantém estrutura - Conjunto de invaginações na membrana - Tem lisossomos - Grânulos que secretam substância que estimula e aumenta rapidez do processo de regeneração Histologia Gabriele Kinchin – Medicina veterinária ! Em aves, répteis não existem plaquetas e sim trombócitos, que participam do pro- cesso inflamatório e da cicatrização hemocitopoese formação de células do sangue Animal chato e trilaminar quando inicia formação do coração, já existe sangue pri- mitivo dentro do vaso, a partir do endotélio do saco vitelino No 1/3 médio da gestação, junto com o fí- gado, tem produção de células no baço Fases (1) Período primordial ou pré-hepático: pro- dução no saco vitelino, eritrócitos muito grandes (eritropoese megaloblástica) (2) Fase hepato-esplênica: fígado começa produzir sangue, todo tipo de célula (3) Fase medular linfoide: órgãos linfoides e medula óssea vermelha Hemocitopoese pós-natal Sistema mieloide Medula óssea o Amarela: deposito de gordura o Vermelha Funções: • Produção de células da série mie- loide • Produção de células indiferencia- das que darão origem aos linfóci- tos • Armazenamento de ferro (ferri- tina ou hemossiderina) Órgãos Primário: Linfoblastos em linfócitos Órgãos Secundário: Linfócitos diferenciados e os multiplicam Maturação das células do sistema mieloide A. Série eritrocítica B. Série granulócitica C. Série linfocítica D. Série monocítica E. Série plaquetária 1 2 3 Histologia Gabriele Kinchin – Medicina veterinária Célula pluripotente hemocitopoética: dá origem a todas células do sangue (hemoci- toblasto) Célula totipotente: zigoto, consegue se di- ferenciar em todos os tecidos Célula multipotente: indiferenciada que da origem a uma só Célula Mieloide pluripotente da origem a todas A. Série eritrocítica Morfologia das células • Proeritroblasto basofilia devido ribossomos livres e a pro- dução de hemoglobina • Eitroblasto basófilo Núcleo compactando, parando de produzir os 3 tipos de RNA • Eritroblasto policromatófilo Núcleo mais compacto, RNA começa dimi- nuir e tem muita hemoglobina • Eritroblasto ortocromático Citoplasma acidófilo, núcleo super compac- tado, muita hemoglobina • Reticulócito Núcleo não produzia nada de tão com- pacto, foi expulso, ainda tem um pouco de RNA • Hemácia Perde todo RNA ! vai diminuindo a quantidade de RNA e au- mentando a quantidade ne Hb, célula esfé- rica passa a ser célula bicôncava e ocorre a expulsão do núcleo Eritrons: eritrócitos + seus precursores B. Série granulocítica • Mieloblasto Grânulos inespecíficos, cromatina clara • Promielócito neutrófilo Um pouco de grânulos específicos, núcleo com cromatina condensada e começa se alongar • Mielócito Cromatina mais condensada, núcleo alon- gado • Metamielócito Grânulos específicos, núcleo mais alongado, cromatina mais condensada Histologia Gabriele Kinchin – Medicina veterinária • Bastonete • Segmentado C. Serie linfocítica Linfoblasto – pró-linfócito – linfócito D. Serie monocítica Monoblasto – pró-monócito – monócito – macrófago E. Série megacariocítica Megacarioblasto – megacariócito (canais de demarcação) - plaquetas megacariócito megacariócito plasmócito, tem mais citoplasma que o lin- fócito P: plasmócito L: linfócito F: fibrócito Eo: eosinófilo N: neutrófilo Medula óssea
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