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ORTIZ, Re nato, Cultura Brasileira e a Identidade Nacional, São Paulo; Ed Brasiliense, 2006 Pág (127-142)

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Universidade católica de Pernambuco – UNICAP 
Disciplina: História e Patrimônio Cultural 
Professora: Maria do Rosário da Silva 
Aluna: Juliana Lúcia Feitoza da Silva 
 
ORTIZ, Re. nato, “ Cultura Brasileira e a Identidade Nacional”, São Paulo; Ed. 
Brasiliense, 2006. Pág. (127-142) 
Capítulo: Estado, cultura popular e identidade nacional 
 
 
No livro “cultura brasileira é identidade nacional” do professor Renato Ortiz1, vai 
trazer uma discussão que está anos sendo travada que é sobre a cultura brasileira e sua 
relação com a identidade nacional. Onde vai ressaltar seu posicionamento e as múltiplas 
ideias do debate, na qual, foi constantemente se modificando ao longo dos anos, relatando 
a insistência de uma identidade nacional, correspondente aos interesses de grupos sociais 
privilegiados. 
No capítulo estado, cultura popular e identidade nacional, vai se trazer o 
posicionamento do estado em relação à cultura e seu constante modificação a partir de 
quem está no governo onde se vai começar por volta dos anos 50 ou 60, pois se havia a 
necessidade que os brasileiros se reconhecesse como nação, tentando a princípio 
encontrar um fator comum que existisse entre os brasileiros, onde foi modificada em 
diferentes épocas e teorias distintas. 
Tais teorias de identidade foram fornecidas por intelectuais da época, onde hoje 
em dia pode haver aspectos dessa ideia na sociedade, como Silvio Romero onde se 
propagava o conceito de raça mista. No entanto, a maioria das teorias que tentam definir 
o povo brasileiro ao longo do tempo, o colocar de uma maneira singular, não abarcando 
 
1 Professor titular da universidade de Campinas (Unicamp), cujo, tem referência na área sobre indústria 
cultural, modernidade e mundialização. 
todas as variedades que o Brasil traz consigo, esquecendo muitas vezes dos povos 
minoritários. 
Além disso, é completamente ineficaz buscar uma identidade completamente 
única pelas variedades que se encontrada no território brasileiro. Em muitas vezes sem 
necessidade no estado, existe grupos de memórias coletivas que normalmente trazem 
consigo uma memória da história do seu povo, como por exemplo o candomblé é 
lembrada através dos rituais onde é constantemente atualizado e revivenciado pelas 
manifestações dos seus ritos que é passado oralmente, no entanto, tal manifestação só 
existe enquanto o que é vivenciado e a transmitido ao longo das gerações sem ter uma 
gente que transmita oficialmente. 
Esse conceito se distingue, completamente da memória nacional, onde a história 
ultrapassa os sujeitos e não é necessariamente vivenciada cotidianamente, não sendo 
proprietário de nenhum grupo social. Ela em sua maioria é criada ou moldada pelos 
intelectuais, como intuito o surgimento do nacionalismo, como por exemplo o Tiradentes 
onde se colocou uma imagem fictícia para se espelhar no nacionalismo e no ideal de 
patriótico. 
Mesmo assim faz-se necessário, a mediação de intelectuais no meio cultural para 
que assim mantenha viva as tradições e eventos, pois é por meio disso que se pode 
preservar e financiar manifestações populares como folclóricos e religioso.

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