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Mutação Genética e suas Classificações

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1 
 
Maria Luiza Peixoto | FMT | LXII 
MUTAÇÕES 
Várias alterações metabólicas, devido às mutações. 
Posicionamento do cromossomo pode gerar 
síndromes 
• Modificação súbita no conjunto genético do 
organismo 
• Originada pela alteração na sequência de 
nucleotídeos do DNA 
• Falha nos mecanismos do reparo 
→ Identifica a homeostase química 
→ Identifica instabilidade genética 
MECANISMO DE REPARO 
Varia para cada indivíduo 
 
Clivagem na região onde há anomalia química, um 
trecho a mais para garantir. 
Controla-se a qualidade do genoma e deletam 
possíveis defeitos. 
 
REPARO POR EXCISÃO DE NUCLEOTÍDEOS 
(NER) 
• Mutação no gene que codificica NER 
• Não são retirados os dímeros de timina (o 
certo seria a timina se ligando em adenina) 
• A luz (raios UV) facilita a ligação entre 
timinas 
• As timinas ficam ilegíveis. 
• NER identifica e repara esse problema 
 
 
Xeloderma: problema nas proteínas que fazem a 
excisão de nucleotídeos (NER) 
1000x mais chance de ter câncer de pele 
 
REPARO POR RECOMBINAÇÃO HOMÓLOGA 
Quebras na dupla-hélice de DNA 
 
TIPOS DE MUTAÇÕES 
• Germinativa -> produz individuo mutacionado. 
Todas as células terão uma mutação 
• Somática -> só uma parcela das células sofre 
mutação. E essa alteração não é passada para 
frente 
Excesso de proteína: desequilíbrio metabólico. 
 
Ganho e perda de função 
 
2 
 
Maria Luiza Peixoto | FMT | LXII 
Produção de uma proteína que interfira no funcionamento 
da normal 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS MUTAÇÕES 
 
1. SUSTITUIÇÕES 
Troca de nucleotídeo por outro na replicação 
Transição: Uma pirimidina é trocada por outra 
pirimidina ou uma purina é substituída por outra 
Transversão: Uma pirimidina é trocada por purina e 
vice-versa. 
 
A) Mutações de sentido trocado – “Minissense”: 
Ocorre troca de um nucleotídeo por outro, 
gerando um aminoácido diferente. 
LEMBRETE: Uma trinca de nucleotídeos é lida para 
gerar uma determinada proteína. Se a trinca é 
alterada, a proteína resultante também pode ser. 
Depende do dobramento e do sítio ativo. Se a mutação 
do mat genético for em regiões de dobramento ou do 
sítio ativo, isso pode causar problemas 
 
B) Mutação sem sentido – “Nonsense”: Um 
nucleotídeo é substituído por outro, que forma um 
códon de parada. Nesse caso a proteína não é 
codificada. 
→ Mutação grave, pois existe perda de 
função devido a sua perda de tamanho. 
C) Mutações silenciosas: Uma base é alterada, mas 
isso não afeta o aminoácido a ser produzido. Ou 
seja, o código sofre alteração, porém a proteína 
codificada é a mesma. 
D) Transição: Substituição de uma base púrica por 
outra base púrica ou então substituição de uma 
base pirimídica por outra pirimídica. 
Quimicamente é estável. 
E) Transversão: Substituição de uma base púrica por 
uma pirimídica ou de uma pirimídica por uma 
púrica. Quimicamente é instável. 
 
2. DELEÇÕES/INSERÇÕES 
a) Pequena escala 
• Múltiplos de três: Isto significa que a proteína 
terá um determinado aminoácido a mais ou a 
menos, mas não terá toda a sequência de 
aminoácidos alterada. 
• Sem múltiplos de três: se uma ou duas bases 
são adicionadas ou excluídas, ocorre 
deslocamento do módulo de leitura, o que 
significa que toda a sequência de códons será 
alterada. 
Explicando: O código genético é lido de 3 em 3. 
Cada trinca gera uma proteína. Se 3 bases são 
deletadas, apenas uma proteína será deletada. 
Porém se duas são deletadas, todas as bases 
seguintes são deslocadas em duas posições, 
alterando todas as próximas trincas. 
b) Grande escala: Muitos pares de base são afetados, 
maiores são as consequências. Podem levar a 
aumentos ou perdas consideráveis de material 
genético. Patologias causadas por deleções e 
inserções de grande escala: 
• Distrofia muscular de Duchenne (ligada ao 
cromossomo X, afeta o gene que codifica 
a distrofina). 
• Neurofibromatose tipo 1 (cromossomo 
17, afeta o gene que codifica 
neurofibromina 
c) Mutações dinâmicas: Cópias aumentadas de 
trincas repetidas. Ou seja, uma mesma trinca é 
expressa mais de uma vez. 
Patologia causada por esse caso: 
● Doença de Huntington (uma enzima acrescenta 
várias trincas CAG no “gene HD” presente no 
cromossomo 4). 
 
 
3. CROMOSSÔMICAS 
 
I. NUMÉRICAS 
a) Euploidias: Altera o número de todos os 46 
cromossomos, o indivíduo fica 3n, 4n, n ... É 
incompatível com a vida, gera aborto 
espontâneo. 
 
b) Aneuploidias: Há um aumento ou perda de um 
ou mais cromossomos tanto nos autossômicos 
como nos sexuais. 
→ Pode acontecer na meiose I ou II 
→ Meiose 2 metade dos gametar 
anormais 
→ Meiose 1 todos os gametas anormais 
 
● Síndrome de Klinefelter (47, XXY): não 
disjunção na meiose 1; 
● Síndrome do triplo X (47, XXX): não disjunção 
na meiose 2; 
● Síndrome de Turner (45, X): não disjunção na 
meiose 2; 
● Trissomia (2n+1): trissomia do 21 (Síndrome 
de Down), 13 (Patau), 18 (Edwards); 
● Trissomia dupla (2n+1+1) 
 
3 
 
Maria Luiza Peixoto | FMT | LXII 
II. ESTRUTURAIS: Quebra na estrutura dos 
cromossomos. 
 A) Rearranjos não Balanceados: 
• Deleções: Terminais (a porção final do 
cromossomo é quebrada) ou intersticial 
(porção no meio do cromossomo é quebrada). 
Ex. Síndrome de Cri Du Chat ou miado de gato 
(cromossomo 5) 
 
• Duplicação 
Porção do cromossomo é duplicada; 
Ex: Crossing over desigual 
 
 
• Cromossomo em anel: 
Duas regiões de restrição são cortadas por 
fenômenos biológicos e suas pontas são ligadas, 
formando um anel. Cromossomo X gosta de fazer. 
 
• Isocromossomos: 
Cromossomos que deveriam se separar em um 
corte vertical, mas acabam se segregando 
horizontalmente. 
 
B) Rearranjos balanceados 
• Inversão (mudança de 180 graus no 
sentido do segmento cromossômico) 
 
A inversão paracêntrica ocorre com uma porção 
do braço do cromossomo. Já a pericêntrica ocorre 
justamente com o centrômero (ver imagem acima). 
• Translocação Recíproca 
Rearranjo originado de ruptura entre 
cromossomos não-homólogos. Ou seja, cromossomos 
diferentes trocam porções entre si. (Olhar imagem ao 
lado) 
 
 
• Translocação Robertsoniana 
Fusão de cromossomos acrocêntricos (13, 14, 15, 21 
e 22) com perda do braço curto. Cromossomos 
acrocêntricos: Cromossomos em que o centrômero (ponto 
de fusão dos dois braços) está próximo à extremidade de 
um dos braços. Há, nesse caso, um braço muito maior que 
o outro. Os braços longos se unem e os braços curtos se 
unem. O fragmento formado pelos braços curtos é 
degenerado 
 
4 
 
Maria Luiza Peixoto | FMT | LXII

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