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@felipe.venas Causas: 1. AUTOIMUNIDADE: Falha dos mecanismos normais de autotolerância resultando em doenças autoimunes, que são mais prevalentes em mulheres 2. REAÇÕES CONTRA MICRORGANISMOS: A resposta de céls T contra microrganismos persistentes pode dar origem a uma inflamação grave, algumas vezes leva a formação de granulomas (lesão observada na Tuberculose) 3. REAÇÕES CONTRA ANTÍGENOS AMBIENTAIS NÃO MICROBIANOS: ex Dermatite de contato HIPERSENSIBILIDADE: respostas imunes nocivas contra antígenos estranhos—antígenos ambientais, microrganismos e fármacos Tipos 1. Tipo I ou IMEDIATA: -causada por anticorpo IgE -pode ser alergia ou atopia -ocorre pela ativação do Th2 que libera IL-4, IL- 5 e IL-13 além do anticorpo IgE cuja função é ativar Eosinófilos e Mastócitos de modo a induzir a inflamação. -o quadro clínico da alergia decorre dos mediadores liberados pelos mastócitos (histaminas, leucotrieno e PGs): prurido, urticária, angioedema, rinite, bronespasmo, vômitos, diarreia, síncope, hipertensão -desencadeada por fatores tais como alimentos, medicamentos, veneno de inseto, e alérgenos respiratórios (ácaro, fungos, pólens, pelos) -EFEITOS DA HISTAMINA: . Vasodilatação (urticária e edema vascular) . Coceira (prurido) pois na pele existem receptores para histamina. Por isso, alergia sem coceira não tem histamina. . Broncoespasmo ------------------------------------------------------------- . Os grânulos possuem Triptase que faz lesão tecidual . PGD2 e Leucotrienos são mais potentes que a histamina e tem o efeito praticamente igual . As citocinas são liberadas na fase tardia e produzem uma inflamação que gera IL-3, IL-5, GM-CSF e Eotaxina, mediadores por meio dos quais a ativação de eosinófilos ocorre de modo a gerar, por fim, a lesão tecidual por inflamação. 2. Tipo II ou MEDIADA POR ANTICORPOS: Os anticorpos que causam doença podem ser de dois tipos: IMUNOCOMPLEXOS ou ANTICORPOS ANTITECIDO/ANTICÈLULA -mediada por Th1 -IgM E IgG de superfície celular ou matriz extracelular podem causar lesão tecidual ativando o sistema complemento, recrutando céls inflamatórias e interferindo nas funções celulares normais. -o IgG age ativando complemento,,opsonizando antígenos e ativando neutrófilos -Opsonização e fagocitose: os anticorpos que se ligam aos antígenos podem opsonizá-los diretamente ou ativar o complemente, o qual produz proteínas opsonizadoras das células. Essas células opsonizadas são fagocitadas e destruídas pelos fagócitos que expressam receptores para a porção Fc dos anticorpos IgG e receptores para proteínas do complemento. Esse mecanismo ocorre na anemia hemolítica autoimune e na trombocitopenia autoimune. -Ligação de AC em células normais: 1. Doença de Graves: os Linfócitos B produzem AC antitrab que se ligam ao receptor de TSH na tireoide 2. Miastenia Grave: anticorpos contra o receptor nicotínico de ACh 3. Anemia Perniciosa: anticorpos específicos para o fator intrínseco 4. Imunodeficiências: anticorpos específicos para citocinas 3. Tipo III ou MEDIADA POR IMUNOCOMPLEXOS: -mediada por Th1: sensibilização igual a reação de tipo II -IgG e IgM específicos para antígenos solúveis no sangue de modo a formar complexos que podem se depositar nas paredes dos vasos gerando inflamação, trombose ou lesão tecidual. -Os complexos imunocirculantes se formam quando o antígeno circulante no sangue se liga ao AC, formando o complexo. Tal atrai complemento e plaquetas . São formados em indivíduos previamente sensibilizados via Th1 com liberação de IgG. . Geram inflamação onde se depositam DOENÇA DO SORO: ocorre a partir da imunização de um ser vivo com um AG proteico estranho, o que levará à formação de Imunocomplexos. Esses podem se depositar em leitos vasculares. Nesses tecidos induzem inflamação rica em neutrófilos pela ativação da via clássica do complemento e pelo acoplamento a receptores Fc em leucócitos. O quadro clínico mais comum é vasculite, artrite e nefrite. AGUDA: sintomas de curta duração, lesões se curam se não houver mais exposição ao AG CRÔNICA: decorrente da exposição mais prolongado ao AG de modo a gerar complexos menores que se depositam nos rins, nas artérias e nos pulmões REAÇÃO DE ARTHUS: reação local de vasculite experimental mediada por imunocomplexo. O indivíduo, previamente imunizado via intravenosa com anticorpos específicos, é submetido a uma injeção SC de um AG. Ocorre então vasculite cutânea local, com trombose dos vasos afetados, levando à necrose tecidual. 4. Tipo IV ou MEDIADA POR CÉLS T: -Mecanismo de ativação de T efetoras que induzem inflamação ou matam diretamente as células-alvo. Por muitas vezes, o processo envolve ativação de Céls T CD4+ que secretam citocinas inflamatórias, as quais, a partir de suas ações chamam outas células como macrófagos e neutrófilos -IL-17, produzida por células Th17, promove o recrutamento de neutrófilos; o interferon-γ (IFN-γ), produzido por células Th1, ativa macrófagos; e o fator de necrose tumoral (TNF, do inglês, tumor necrosis factor) e as quimiocinas, produzidos pelos linfócitos T e células da imunidade inata (tais como células dendríticas e macrófagos), estão envolvidos no recrutamento e ativação de muitos tipos de leucócitos -A lesão tecidual resulta de produtos dos neutrófilos e macrófagos recrutados e ativados, tais como enzimas lisossomais e as EROs. As citocinas produzidas por certos leucócitos atraem ainda mais células de defesa para o local da lesão. As células endoteliais vasculares nas lesões podem expressar níveis aumentados de PTNs de superfície reguladas por citocinas, tais como moléculas de adesão e moléculas de MHC- II. -Inflamação crônica de fundo = Hipersensibilidade do tipo tardio (DTH) Na tuberculose há predomínio de reação IV mediada por citocinas e com mecanismo efetor por macrófagos, neutrófilos Na hepatite o mecanismo é efetor já é pela ativação de céls T CD8+
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