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Anestesiologia - RESUMO

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AnestesiologiaTecnicamente, a injeção comumente chamada de injeção local é um bloqueio de campo (é depositada no ápice ou acima do dente a ser tratado).
Há três tipos principais de injeção de anestésico local:
· Infiltração Local: 
A incisão é realizada na mesma área na qual o anestésico foi depositado. Um exemplo é a administração de anestésico local na papila interproximal antes do alisamento radicular. 
A injeção é depositada no ápice do dente a ser tratado ou acima dele. 
· Bloqueio de Campo: 
A incisão é realizada na área distante do local da injeção do anestésico. 
Injeções maxilares administradas acima do ápice do dente a ser tratado são apropriadamente denominas de bloqueio de campo (o uso comum identifica como infiltrações ou supraperiosteais). 
· Bloqueio de Nervo:
O anestésico é depositado próximo a um tronco nervoso principal, geralmente distante do local de intervenção operatória. As injeções dos nervos alveolar superoposterior, alveolar inferior e nasopalatino são exemplos desse bloqueio. 
Qual a diferença entre os bloqueios?
A extensão da anestesia obtida. Os bloqueios de campo são mais circunscritos, envolvendo os tecidos em um ou dois dentes, enquanto os bloqueios de nervos afetam uma área maior. 
TÉCNICAS DE INJEÇÃO MAXILAR
1. Supraperiosteal (infiltração): 
Recomendada para um número limitado de protocolos de tratamento;
Usada com mais frequência para obtenção da anestesia pulpar nos dentes superiores. 
· Nervos anestesiados: Grandes ramos terminais do plexo dentário 
· Áreas anestesiadas: Toda a região inervada pelos grandes ramos terminais desse plexo: polpa e área da raiz do dente, periósteo vestibular, tecido conjuntivo e mucosa. 
· Indicações: 
a) Anestesia pulpar dos dentes superiores, quando o tratamento é limitado a um ou dois dentes
b) Anestesia dos tecidos moles, quando indicada para procedimentos cirúrgicos em área circunscrita
· Técnica: 
a) É recomendada agulha de calibre 27
b) Área de introdução: altura da prega mucovestibular acima do ápice do dente a ser anestesiado
c) Área-alvo: região apical do dente a ser anestesiado
d) Pontos de referência:
· Prega mucovestibular 
· Coroa do dente
· Contorno da raiz do dente 
· Bisel voltado para o osso
2. Injeção no ligamento periodontal (LPD, intraligamentar).
Recomendada como adjuvante às outras técnicas ou para um número limitado de protocolos de tratamento; 
3. Injeção intrasseptal 
Recomendada para o técnicas cirúrgicas periodontais; 
4. Injeção intracrista
Recomendada para o tratamento de dentes isolados (molares mandibulares) quando outras técnicas forem malsucedidas.
5. Injeção intraóssea (IO)
Recomendada para o tratamento de dentes isolados (basicamente molares mandibulares) quando outras técnicas forem malsucedidas.
6. Bloqueio do nervo alveolar superoposterior (ASP)
Recomendado para o tratamento de vários dentes molares em um quadrante.
Quando utilizado para obtenção de anestesia pulpar, o bloqueio do nervo ASP é eficaz para o terceiro, o segundo e o primeiro molar.
Não faz a anestesia da raiz MV do 1º molar superior, porque ela é inervada pelo nervo alveolar superior médio.
· É recomendado uma segunda injeção, geralmente supraperiosteal, após o bloqueio do ASP, quando a anestesia do 1º MS não ocorre. 
· A penetração da agulha muito distalmente pode produzir um hematoma inestético temporário (10 a 14 dias). Importante observar o tamanho do crânio do paciente antes da penetração da agulha, para não produzir hematoma. 
· 16 mm de penetração com agulha de calibre 27.
· Nervos anestesiados: Alveolar superoposterior e seus ramos.
· Áreas anestesiadas: 
1. Polpas do terceiro, segundo e primeiro molares superiores
2. Tecido periodontal vestibular e osso sobrejacente a estes dentes. 
· Indicações: 
1. Tratamento de dois ou mais molares superiores 
2. Quando a injeção supraperiosteal está contraindicada
3. Quando a injeção supraperiosteal foi ineficaz 
· Contraindicações: Quando o risco de hemorragia é muito grande (como no paciente hemofílico).
· Regras dos 45°
· Técnica: 
1. Agulha curta de calibre 27 
2. Área de introdução: altura da prega mucovestibular acima do 2º MS. 
3. Área – alvo: nervo ASP – posterior, superior e medial à borda posterior da maxila
4. Pontos de referência 
a) Prega mucovestibular 
b) Tuberosidade da maxila 
c) Processo zigomático da maxila 
· Bisel voltado para o osso. 
7. Bloqueio do nervo alveolar superior médio (ASM)
Recomendado para o tratamento de pré-molares em um quadrante quando o bloqueio do nervo alveolar superoanterior – ASA não produz anestesia pulpar distal ao canino superior.
· Nervos anestesiados: alveolar superior médio e ramos terminais 
· Áreas anestesiadas: 
1. Polpas do primeiro e segundo pré-molares superiores, raiz mesiovestibular do primeiro molar superior.
2. Tecidos periodontais vestibulares e osso sobre estes mesmos dentes.
Indicações: 
· Quando o bloqueio do nervo infraorbitário não produz anestesia pulpar distal ao canino superior
· Procedimentos dentários envolvendo apenas os pré-molares superior. 
Contraindicações: 
· Infecção ou inflamação na área da injeção ou de introdução da agulha ou de depósito do fármaco.
· Quando o nervo ASM está ausente, a inervação é feita por intermédio do nervo alveolar superioanterior (ASA).
Técnica 
1. Uma agulha curta ou longa de calibre 27 é recomendada.
2. Área de introdução: altura da prega mucovestibular acima do segundo pré-molar superior 
3. Área-alvo: osso maxilar acima do ápice do segundo pré-molar superior 
4. Ponto de referência: prega mucovestibular acima do segundo pré-molar superior
7. Bloqueio do nervo alveolar superoanterior (ASA)
Recomendado para o tratamento de dentes anteriores em um quadrante. 
Produz anestesia profunda da polpa e tecidos moles vestibulares (do ICS até os pré-molares)
· 0,9 a 1,2 mL
· Principal fator que inibe os dentistas de usar o bloqueio do nervo ASA, é o temos de uma lesão no olho do paciente. 
Bloqueio do nervo infraorbitário?
· Tecnicamente, o nervo infraorbitário promove anestesia dos tecidos moles da porção anterior da face, e não dos dentes ou tecidos moles e duros intraorais (inadequado chama-lo assim).
Nervos anestesiados: 
1. Alveolar superoanterior 
2. Alveolar superior médio 
3. Nervo infraorbitário 
a) Palpebral inferior 
b) Nasal lateral 
c) Labial superior
Áreas anestesiadas: 
1. Polpas do ICS até o canino superior do lado da injeção
2. Em cerca de 72% dos pacientes, as polpas dos pré-molares superiores e a raiz mesiovestibular do 1º molar
3. Periodonto vestibular (labial) e osso destes mesmos dentes
4. Pálpebra inferior, aspecto lateral do nariz, lábio superior.
Indicações: 
· Procedimentos odontológicos envolvendo mais de dois dentes superiores e tecidos vestibulares sobrejacentes 
· Inflamações ou infecções
1. Uma agulha longa de calibre 27 
2. Área de inserção: altura da prega mucovestibular diretamente sobre o primeiro pré-molar superior 
 A agulha pode ser introduzida na altura da prega mucovestibular, acima de qualquer dente, desde o segundo pré-molar anteriormente até o incisivo central. O trajeto de penetração resultante é em direção à área-alvo, o forame infraorbitário. O primeiro pré-molar geralmente proporciona o menor trajeto até esta área-alvo.
3. Área-alvo: forame infraorbitário (abaixo da incisura infraorbitária). 
4. Pontos de referência: 
a. Prega mucovestibular 
b. Incisura infraorbitária 
c. Forame infraorbitário
8. Bloqueio do nervo maxilar (V2, segunda divisão).
Recomendado para tratamento vestibular, palatino e pulpar extensos em um quadrante.
9. Bloqueio do nervo palatino maior (anterior)
Recomendado para o tratamento dos tecidos moles e ósseos palatinos distais ao canino em um quadrante.
10. Bloqueio do nervo nasopalatino
Recomendado para o tratamento dos tecidos moles e ósseos palatinos de canino a canino bilateralmente 
11. Bloqueio do nervo alveolar superior médio anterior (ASMA)
Rrecomendado para o tratamento extenso de dentes anteriores, tecidos moles e ósseos palatinos e vestibulares.
12. Bloqueio do nervo alveolar superoanterior– abordagem palatina (P-ASA)
Recomendado para o tratamento de dentes anterossuperiores, seus tecidos palatinos moles e ósseos.
ANESTESIA DO PALATO
Muitas vezes o procedimento é bem traumático, então sempre avisar ao paciente a possibilidade de sentir um desconforto durante a injeção. 
Como aplicar de forma atraumática?
1. Produzir anestesia tópica adequada no local de penetração da agulha (pelo menos durante 2 min).
2. Usar anestesia por pressão no local antes e durante a introdução da agulha e a deposição da solução (aplicando pressão com um cotonete até a área ficar pálida).
3. Manter controle sobre a agulha.
4. Injetar a solução de anestésico lentamente.
5. Confiar em si próprio.
1. Bloqueio do nervo palatino anterior / maior 
Produz anestesia das porções posteriores do palato duro
· Muito útil nos procedimentos que envolvem tecidos moles palatinos distais ao canino. 
· 0,45 – 0,6 mL
· Menos traumático que o bloqueio do nervo nasopalatino, porque o tecidos que circundam o forame palatino maior não estão tão firmemente aderidos ao osso e por isso acomodam melhor o volume de solução depositada. 
Nervos anestesiados: Palatino maior 
Áreas anestesiadas: A parte posterior do palato duro e os tecidos moles sobrejacentes, anteriormente até o primeiro pré-molar e medialmente até a linha média.
Indicações: 
1. Em casos em que a anestesia dos tecidos moles do palato é necessária para o tratamento restaurador em mais de dois dentes (p. ex., em restaurações subgengivais e inserção de matriz subgengival).
2. Para controle da dor durante procedimentos periodontais ou cirúrgicos orais envolvendo os tecidos palatinos moles e duros.
Contraindicações 
1. Inflamação ou infecção no local da injeção 
2. Pequenas áreas de tratamento (um ou dois dentes)
· Agulha de calibre 27
· Área de introdução: tecidos moles levemente anteriores ao forame palatino maior.
· Área-alvo: nervo palatino maior (anterior), quando passa anteriormente entre os tecidos moles e o osso do palato duro.
· Pontos de referência: forame palatino maior e junção do processo alveolar maxilar e osso palatino.
· Bisel voltado para os tecidos moles palatinos.
3. Boqueio do nervo nasopalatino 
Produz anestesia do palato duro anterior, para controle de dor palatina.
Por ela ser uma técnica bastante traumática, duas técnicas para injeção são feitas. 
1. A primeira envolve apenas uma penetração tecidual, lateralmente à papila incisiva na face palatina dos ICS.
· Uma agulha curta de calibre 27
· Introduzir a agulha na mucosa palatina imediatamente lateral à papila incisiva (linha média atrás dos IC).
(O anestésico tópico é aplicado lateralmente à papila incisiva por 2 min e depois a pressão é feita diretamente sobre a papila).
· Aproximar o local de injeção em um ângulo de 45° em direção à papila incisiva
· Bisel voltado para os tecidos moles.
2. A segunda envolve três punções de agulha, porém, quando executada corretamente, é significativamente menos traumática que a técnica de perfuração única direta. Nela, os tecidos moles vestibulares entre os incisivos superiores são anestesiados (primeira injeção), e depois a agulha é direcionada a partir da face vestibular, atravessando a papila interproximal entre os incisivos centrais em direção à papila incisiva para anestesiar os tecidos superficiais nessa área (segunda injeção).
· Agulha de calibre 27 
· Introduzir primeiro no freio labial na linha média entre os ICS (0,3 mL), depois na papila interdentária entre os ICS e se for necessário, nos tecidos moles palatinos laterais à papila incisiva (ângulo de 45°)
Também chamada de: Bloqueio do nervo incisivo e bloqueio do nervo esfenopalatino. 
Áreas anestesiadas: Porção anterior do palato duro (tecidos moles e duros) bilateralmente desde a face mesial do primeiro pré-molar direito à face mesial do primeiro pré-molar esquerdo.
Indicações 
1. Quando for necessária anestesia dos tecidos moles palatinos para tratamento restaurador em mais de dois;
2. Controle da dor durante procedimentos periodontais ou cirúrgicos orais envolvendo os tecidos moles e duros do palato.
Contraindicações 
1. Inflamação ou infecção no local da injeção.
2. Pequenas áreas de tratamento (um ou dois dentes).
4. Infiltração local do palato duro
Obtém anestesia do tecido mole e hemostasia antes de procedimentos cirúrgicos.
Nervos anestesiados: Ramos terminais dos nervos nasopalatino e palatino maior; 
Áreas anestesiadas: Tecidos moles na vizinhança imediata.
Indicações 
1. Basicamente para obter hemostasia durante procedimentos cirúrgicos 
2. Controle da dor palatogengival quando são necessárias áreas limitadas de anestesia para a aplicação de grampo de isolamento absoluto, para adaptar o fio de retração no sulco gengival, ou para procedimentos cirúrgicos em não mais do que dois dentes 
Contraindicações
1. Inflamação ou infecção no local da injeção
2. Controle da dor em áreas de tecido mole envolvendo mais de dois dentes
· Uma agulha curta calibre 27
· Área de introdução: gengiva inserida, de 5 a 10 mm da margem livre da gengiva 
· Área-alvo: tecidos gengivais de 5 a 10 mm da margem livre da gengiva
· Pontos de referência: tecido gengival no centro estimado da área de tratamento.
· Trajeto de introdução: aproximar-se do local da injeção em um ângulo de 45 graus
(Locais de penetração da agulha)
5. Bloqueio do Nervo Alveolar Superior Médio Anterior (ASMA)
Representa uma injeção de bloqueio do nervo maxilar recém-descrita.
· Essa técnica promove anestesia pulpar em múltiplos dentes superiores (incisivos, caninos e pré-molares) a partir de um único local de injeção no palato duro.
· Em uma linha localizada no ponto de contato entre o 1° e 2° PM.
· A injeção ASMA é mais corretamente descrita como um bloqueio de campo dos ramos terminais (plexo dentário subneural) do nervo ASA, que inerva os dentes incisivos aos pré-molares.
· É o plexo dentário subneural do nervo ASA que é anestesiado durante na injeção do nervo ASMA.
· A injeção do nervo ASMA pode ser especialmente útil para procedimentos odontológicos restauradores estéticos em que o dentista deseja avaliar a linha de sorriso durante o tratamento.
Nervos Anestesiados 
1. Nervo ASA 
2. Nervo ASM, quando presente
3. Plexo nervoso dentário subneural dos nervos alveolar superoanterior e médio 
Áreas Anestesiadas
1. Anestesia pulpar dos incisivos, caninos e pré-molares superiores 
2. Gengiva inserida vestibular destes mesmos dentes 
3. Tecidos palatinos inseridos desde a linha média até a margem gengival livre dos dentes associados 
Indicações 
1. Quando são realizados procedimentos odontológicos envolvendo os dentes anterossuperiores ou os tecidos moles 
2. Quando é desejada a anestesia de múltiplos dentes anterossuperiores a partir de uma única injeção 
3. Quando da realização de raspagem e alisamento radicular dos dentes anteriores
6. Abordagem Palatina – Alveolar Superoanterior
A injeção P-ASA utiliza um ponto de entrada semelhante e (aspecto lateral da papila incisiva) ao do nasopa - latino, mas difere no seu alvo final, que é a posição da agulha dentro do canal incisivo.
· 1,4 – 1,8 mL, administrando 0,5 mL por minuto 
· Método primário para a obtenção da anestesia pulpar bilateral dos seis dentes anterossuperiores (IC e caninos).
· Além disso, anestesia do tecido mole da gengiva inserida vestibular dos seis dentes anteriores é observada.
Nervos Anestesiados
1. Nasopalatino
2. Ramos anteriores do ASA
Áreas Anestesiadas
1. Polpa dos incisivos centrais, laterais e caninos (em menor grau); 
2. Tecidos periodontais vestibulares associados a estes mesmos dentes 
3. Tecidos periodontais palatinos associados a estes mesmos dentes
Indicações
 1. Procedimentos odontológicos envolvendo os dentes e os tecidos moles anterossuperiores
 2. Quando se deseja uma anestesia bilateral dos dentes anterossuperiores a partir de um único local de injeção
3. Quando da realização da raspagem e alisamento radicular dos dentes anteriores
4. Quando da execução de procedimentos cosméticos anteriores, sendo necessária a avaliação da linha do sorriso paraum tratamento bem-sucedido.
5. Quando uma abordagem facial da injeção supraperiosteal foi ineficaz devido ao osso cortical denso.
 Contraindicações
 1. Pacientes com raízes de caninos extremamente longas podem não obter anestesia profunda desses dentes a partir de uma abordagem palatina somente. 
2. Pacientes que não conseguem tolerar o período de administração de 3 a 4 minutos. 
3. Procedimentos que necessitam mais de 90 minutos
Bloqueio do Nervo Maxilar
O bloqueio do nervo maxilar (segunda divisão ou V 2) é um método eficaz para produzir anestesia profunda de uma hemimaxila.
Nervo Anestesiado: Divisão maxilar do nervo trigêmeo.
 Áreas Anestesiadas. 
1. Anestesia pulpar dos dentes superiores no lado do bloqueio 
2. Periodonto vestibular e osso sobrejacente a estes dentes.
3. Tecidos moles e osso do palato duro e parte do palato mole, medialmente à linha média. 
4. Pele da pálpebra inferior, lateral do nariz, bochecha e lábio superior
 Indicações
1. Controle da dor antes de procedimentos cirúrgicos extensos, periodontais ou restauradores que requeiram anestesia de toda a divisão maxilar.
2. Casos em que uma inflamação ou infecção tecidual impede o uso de outros bloqueios regionais (p. ex., ASP, ASA, ASMA, P-ASA) ou da injeção supraperiosteal.
3. Procedimentos diagnósticos ou terapêuticos para neuralgias ou tiques da segunda divisão do nervo trigêmeo.
Contraindicações
1. Pacientes pediátricos
a. Mais difícil devido às dimensões anatômicas menores 
b. O paciente deve ser cooperativo
c. Geralmente desnecessário em crianças, devido à elevada taxa de sucesso de outras técnicas de bloqueio regional 
2. Pacientes não cooperativos.
3. Inflamação ou infecção dos tecidos sobrejacentes ao local da injeção
TÉCNICAS DE INJEÇÃO MANDIBULAR
1. Bloqueio do Nervo Alveolar Inferior
Esta é uma técnica particularmente útil para a odontologia de quadrantes. Um bloqueio suplementar (do nervo bucal) é necessário somente em casos em que é exigida a anestesia dos tecidos moles na região bucal posterior.
A anestesia intraóssea (IO) é uma técnica suplementar empregada, geralmente em molares, quando o BNAI se mostrou ineficaz, principalmente quando o dente apresenta um envolvimento pulpar.
Duas alternativas excelentes a BNAI bilaterais são bloqueios bilaterais do nervo incisivo e bloqueios alveolares inferiores unilaterais do lado que tenha o maior número de dentes necessitando de restauração.
Nervos Anestesiados 
1. 1.Alveolar inferior, um ramo da divisão posterior da divisão mandibular do nervo trigêmeo (V3) 
2. Incisivo 
3. Mentual 
4. Lingual (comumente)
 Áreas Anestesiadas. 
1. Dentes mandibulares até a linha média 
2. Corpo da mandíbula, parte inferior do ramo da mandíbula
3. Mucoperiósteo bucal, membrana mucosa anteriormente ao forame mentual (nervo mentual)
4. Dois terços anteriores da língua e assoalho da cavidade oral (nervo lingual)
5. Periósteo e tecidos moles linguais (nervo lingual) 
Indicações 
1. Procedimentos em múltiplos dentes mandibulares num quadrante 
2. Casos em que é necessária a anestesia dos tecidos moles bucais 
3. Casos em que é necessária a anestesia dos tecidos moles linguais 
Contraindicações 
1. Infecção ou inflamação aguda na área de injeção (rara)
2. Pacientes que tenham maior probabilidade de morder o lábio ou a língua, como uma criança muito pequena ou um adulto ou criança portador de deficiência física ou mental.
· Agulha longa de calibre 27
· Inserir na membrana mucosa do lado medial (língua) do ramo da mandíbula, na interseção de duas linhas – uma horizontal, representando a altura de inserção da agulha, e a outra vertical, representando o plano anteroposterior de injeção
Bloqueio do nervo bucal
O nervo bucal é um ramo da divisão anterior de V3 por isso, não é anestesiado durante o BNAI.
· A única indicação da administração de um bloqueio do nervo bucal, portanto, é nos casos em que se considera a manipulação dos tecidos (p. ex., em raspagens ou curetagens, na colocação de um dispositivo compressivo em dique de borracha sobre os tecidos moles, na remoção de cáries subgengivais. 
Nervo Anestesiado: Bucal (um ramo da divisão anterior de V3). 
Área Anestesiada: Tecidos moles e periósteo bucal dos dentes molares mandibulares
Bloqueio do Nervo Mandibular: A técnica de GOW-GATES
A técnica Gow-Gates é um verdadeiro bloqueio nervoso mandibular, por proporcionar anestesia sensorial em praticamente toda a distribuição de V3. O nervo alveolar inferior, o lingual, o milo-hióideo, o mentual, o incisivo, o auriculotemporal e o bucal são todos bloqueados pela injeção de Gow-Gates.
Nervos Anestesiados 1. Alveolar inferior 2. Mentual 3. Incisivo 4. Lingual 5. Milo-hióideo 6. Auriculotemporal 7. Bucal (em 75% dos pacientes) Áreas Anestesiadas. (Fig. 14-15) 1. Dentes mandibulares até a linha média 2. Mucoperiósteo e membranas mucosas bucais do lado da injeção 3. Dois terços anteriores da língua e assoalho da cavidade oral 4. Tecidos moles e periósteo da língua 5. Corpo da mandíbula, parte inferior do ramo da mandíbula 6. Pele sobre o zigoma, parte posterior da bochecha e regiões temporais Indicações 1. Múltiplos procedimentos nos dentes mandibulares 2. Casos em que é necessária a anestesia dos tecidos moles bucais, do terceiro molar até a linha média 3. Casos em que é necessária a anestesia dos tecidos moles linguais 4. Casos em que um bloqueio do nervo alveolar inferior convencional não é bem-sucedido Contraindicações 1. Infecção ou inflamação na área de injeção (rara) 2. Pacientes que possam morder o lábio ou a língua, como crianças pequenas e adultos portadores de deficiência física ou mental 3. Pacientes que não consigam abrir bem a boca (p. ex., trismo)
Bloqueio Mandibular de Boca Fechada de VAZIRANI – AKINOSI 
Embora essa técnica possa ser usada sempre que seja desejada a anestesia mandibular, sua principal indicação continua a ser naquelas situações em que a abertura mandibular limitada impede o uso de outras técnicas de injeção mandibular (Ex trismo).
Como a divisão mandibular do nervo trigêmeo fornece inervação motora aos músculos da mastigação, um bloqueio da terceira divisão (V3) vai aliviar o trismo que é produzido secundariamente a um espasmo muscular.
Nervos Anestesiados:
1. Alveolar inferior 
2. Incisivo 
3. Mentual 
4. Lingual 
5. Milo-hióideo 
Áreas Anestesiadas:
1. Dentes mandibulares até a linha média
2. Corpo da mandíbula e parte inferior do ramo mandibular
3. Mucoperiósteo e membrana mucosa bucais anteriores ao forame mentual
4. Dois terços anteriores da língua e assoalho da cavidade oral (nervo lingual) 
5. Tecidos moles e periósteo linguais (nervo lingual) 
Indicações
1. Abertura mandibular limitada
2. Múltiplos procedimentos em dentes mandibulares
3. Incapacidade de se visualizar marcos para o BNAI (p. ex., devido a uma língua grande) 
Contraindicações
1. Infecção ou inflamação aguda na área de injeção (raras) 
2. Pacientes que possam morder o lábio ou a língua, como crianças pequenas e adultos portadores de deficiência física ou mental.
· É recomendada uma agulha longa de calibre 27
· Área de inserção: tecidos moles sobrejacentes à borda medial (lingual) do ramo mandibular diretamente adjacente à tuberosidade maxilar, na parte alta de junção mucogengival circunvizinha ao terceiro molar maxilar. 
· Área-alvo: tecidos moles na borda medial (lingual) do ramo mandibular na região do nervo alveolar inferior, do nervo lingual e do nervo milo-hióideo em seu trajeto inferior do forame oval ao forame mandibular.
Bloqueio do Nervo Mentual
O nervo mentual é um ramo terminal do nervo alveolar inferior. 
· Saindo do forame mentual no ápice dos pré-molares mandibulares ou próximo disso, ele proporciona inervação sensorial aos tecidos moles bucais situados anteriormente ao forame e aos tecidos moles do lábio inferior e do queixo do lado da injeção.
· É o bloqueio empregado com menos frequência
· Utilizado principalmente para procedimentos nos tecidos moles bucais, como a sutura de lacerações ou biópsias. 
Nervo Anestesiado: Mentual, um ramo terminal do alveolar inferior.Áreas Anestesiadas: Membrana mucosa bucal, anteriormente ao forame mentual (em torno do segundo pré-molar) até a linha média e a pele do lábio inferior e do queixo.
Indicação: Casos em que a anestesia dos tecidos moles bucais é necessária para procedimentos na mandíbula anteriormente ao forame mentual, como os seguintes:
1. Biópsias dos tecidos moles
2. Sutura de tecidos moles 
· É recomendada uma agulha curta de calibre 25 ou 27.
· Área de inserção: prega mucobucal no forame mentual ou imediatamente anterior ao mesmo
· Área-alvo: nervo mentual à saída do forame mentual (geralmente localizado entre o ápice do primeiro pré-molar e o do segundo).
· Marcos: pré-molares mandibulares e prega mucobucal 
· Bisel em direção ao osso durante a injeção
Bloqueio do Nervo Incisivo 
O nervo é sempre anestesiado quando um bloqueio nervoso alveolar inferior ou mandibular é bem-sucedido, por isso, o bloqueio do nervo incisivo não é necessário em casos em que esses bloqueios são administrados.
· Os pré-molares, o canino e os incisivos laterais e centrais, incluindo seus tecidos moles e o osso, são anestesiados ao ser administrado um bloqueio do nervo incisivo;
· Não é necessário que a agulha entre no forame mentual para que o bloqueio do nervo incisivo seja bem-sucedido
Nervos Anestesiados. Mentual e incisivo. 
Áreas Anestesiadas:
1. Membrana mucosa bucal anterior ao forame mentual, geralmente do segundo pré-molar até a linha média 
2. Lábio inferior e pele do queixo
3. Fibras nervosas pulpares aos pré-molares, ao canino e aos incisivos 
Indicações 
1. Procedimentos dentários envolvendo a anestesia pulpar em dentes mandibulares anteriores ao forame mentual 
2. Casos em que o BNAI não está indicado: 
Quando são tratados seis, oito ou 10 dentes anteriores (p. ex., de canino a canino ou de pré-molar a pré-molar), o bloqueio do nervo incisivo é recomendado em lugar de BNAI bilaterais. 
Contraindicação: Infecção ou inflamação aguda na área da injeção.
· É recomendada uma agulha curta de calibre 27. 
· Área de inserção: prega mucobucal no forame mentual ou imediatamente anterior a ele
· Área-alvo: forame mentual, através do qual o nervo mentual sai e no interior do qual o nervo incisivo está localizado
· Marcos: pré-molares mandibulares e prega mucobucal
· Bisel em direção ao osso durante a injeção

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