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Aparelhos e circuitos anestésicos: encaixar melhor todos os conceitos É necessário falar sobre isso, pois eles que forneceram o anestésico ao paciente. Em cada local existe um tipo de equipamento e diferente uns mais simples, outros mais sofisticados, os equipamentos de pequenos animais podem ser de uso humano, já os de grandes animais precisam ser veterinários. *Esses dois são fixos que não dá para transportar de um lado ao outro, estes possuem ventilação mecânica. *Esses são portáteis, mais simples, não conseguem fornecer suporte ventilatório, mas pode ser levado aos lugares no dia a dia por anestesias volantes. *Esses são equipamentos veterinários de animais de grande porte, aparelhos fixos, que também proporcionam o suporte ventilatório para o animal. Foley maior para expansão torácica. ANESTESIA INALATÓRIA sexta-feira, 21 de maio de 2021 16:55 Página 1 de Anestesio Gases usados na anestesia inalatória: Anestésicos se volatilizam e são diluídos em gases: O2 100%: pode ser oferecidos do próprio cilindro, ou ainda em tubulações como demonstrado na figura. Cores padronizadas, verde é a cor universal utilizada para o oxigênio a 100%. 1- Ar comprimido: padronizado como coloração amarela, na tubulação pode ser fornecida ou ainda no cilindro. 2- Óxido nitroso: não utilizamos na rotina, pelos efeitos adversos, mas é padronizada em cor azul.3- Válvulas reguladoras de pressão - reduz e controla pressão de um gás, intermediando o acesso e a pressão fornecida ao aparelho de anestesia, o ideal é que a pressão se mantenha de 3 a 4, em alguns equipamentos antigos vão precisar 4 a 5 de pressão para ventilar os pacientes. - vias aéreas e aparelhos não suportam muito altas • Chicotes - Levam o gás até o aparelho de anestesia inalatória, tem duas saídas> uma acoplada a válvula redutora de pressão e a outra ao aparelho de anestesia, as cores se mantém os padrões. • Fluxômetro (L/min) e Rotâmetro (ml/min): duas pecinhas que compõem o aparelho de anestesia> ajusta a quantidade de gás enviada. - medem e indicam a quantidade de fluxo do gás diluente, que está sendo mandado ao paciente, vai ser misturado ao gás e enviado ao paciente. - Rotâmetro a escala é menor mL por min - Fluxômetro para grandes quantidades de ar, em L por min > escala maior Vaporizadores: após passar pelo fluxômetro, o gás diluente chega ao vaporizador(onde está localizado o analgésico) administrando-o em concentrações seguras ao paciente. -Reservatório do agente anestésico a ser volatilizado. -Fluxo passa pelo vaporizador e é acrescido de vapor desse anestésico Página 2 de Anestesio • Tipos: - Universal - Calibrados • Vaporizador Universal - qualquer agente anestésico (menos desfluorano que volatiliza muito fácil na temperatura ambiente, só é oferecido no vaporizador calibrado exclusivo pra ele) - controle do fornecimento pela avaliação do paciente, analisador de gases (avalia a quantidade de anestésico inspirado e expirado, pode ser acoplado ao medidor multiparamétrico) e experiência, a entrada do oxigênio no vaporizador, enxergamos o borbulhamento e consequentemente quanto maior borbulhamento> maior vaporização; • Vaporizadores Calibrados (mais caro e oneroso, tanto aquisição e manutenção a cada 6 meses ) - específicos para cada agente anestésico, agente específico, existe uma coloração específica para cada um. - maior controle sobre concentração anestésica: em porcentagem, volume porcento que está sendo oferecido - concentração de saída constante: - calibração a cada seis meses. - são caros. - O vaporizador calibrado permite o ajuste imediato da concentração de anestésico enviada ao paciente através da mudança de uma escala situada em seu Dial. Por isso, é necessário saber qual é a CAM ao mandar o anestésico *Cautela para utilização. • Sistema Circular Valvular - Animais de porte médio a grande. - Vantagens: * economia de anestésico e oxigênio: porque nesse circuito há inalação e portanto, economia de gases, gases vai recircular. * menor poluição do ambiente: pelo maior aproveitamento e reciclagem dos gases. * aquecimento e umidificação do gás inspirado: paciente perde menos temperatura, e umidade da expiração. Gazes frescos: gás diluente (oxigênio)+ gás anestésico • Componentes: - válvulas inspiratória (abre na inspiração) e expiratória (abre na expiração), uma fecha enquanto a outra está aberta - traqueia corrugada > tipo cifão (com peça em “Y”): infantil ou pediátrico (4 a 8 Kg) e adultos (> 9 Kg).> acoplada ao tubo orotraqueal> sonda - caníster> prof prefere acoplar ele a válvula expiratória (filtro valvular) aonde fica a cal sodada e onde é realizada mistura * cal sodada - balão reservatório Página 3 de Anestesio - balão reservatório - válvula escape (“pop-off”)> acoplada na válvula expiratória para tirar o excesso de gás no circuito, permanece semi aberta ou totalmente aberta • Cal sodada - Função de absorvedor de CO2 dentro do circuito circular valvular devido a reenalação de gases, paciente não pode reinstalar CO2!! - Quando o Co2 entra em contato com a cal sodada> Reação exotérmica: liberando calor e água, ajuda ainda mais a manter a temperatura do paciente, além da umidificação das vias aéreas que é muito importante para o movimento ciliar. - Grânulos friáveis. - Cal sodada velha ou saturada passa de coloração branca e fica com coloração roxa (indicadores de pH) e dura. Composição química: Ca(OH)2: 95% NaOH:4% Sílica (responsável pela dureza do grão). Violeta de etila (corante). Água: 14 a 17% (umidade). Sistema circular valvular Balão reservatório: muda de lugar dependendo do tipo de equipamento inalatório, mas na maioria das vezes fica abaixo do caníster; - Localizado próximo ao caníster e a “pop-off” (Válvula de alívio). - Disponibiliza ventilação manual ou mecânica ou espontânea> simula o que está ocorrendo no alvéolo> não pode estar extremamente murcho nem muito estufado, é uma reserva de gazes dentro do circuito. Dá pra ventilar o animal em um momento de apneia, apertando o balão, mas é necessário o fechamento da válvula pop-off para não sair todo o ar que estava no balão e após aliviar o balão abre a válvula para que o excesso de gás saia. Variados tamanhos: - 0,5; 1; 2; 3; 4 e 5 L. - 15, 20 ou 30 L Para saber a capacidade do pulmão em receber um volume de ar utilizamos a fórmula PESOx70, tudo depende do tamanho. **Paciente não reinala CO2 pois ele fica preso na cal sodada. Página 4 de Anestesio • Sistema circular valvular - Sistema Fechado (com reinalação de gases)> deve ter ventilação mecânica!! -Válvula de escape fechada. -Poluição nula, alta conservação de calor e umidade. -Menor fluxo de gases (3-5ml/kg/min) e anestésicos. -Risco de acúmulo de CO2 e pressão excessiva. - Sistema Semi-fechado (reinalação parcial de gases): mais utilizado na rotina, respirando espontaneamente - Maior segurança (menor risco de hipercapnia e barotrauma). - Conservação de calor e umidade razoável (intermediária). - Poluição ambiental reduzida. - Alto fluxo de O2 e anestésico (50 a 100ml/kg/min). • Sistemas respiratórios avalvulares sem absorvedor (sem reinalação de gases): - Utilizados em animais de pequeno porte até 5 kg. - Ausência de válvulas unidirecionais e caníster (menor resistência mecânica)> para diminuição do espaço morto. - Ausência de cal sodada (perda de umidade e calor)> cuidado com o tempo de anestesia. - Alto fluxo de gases (200 a 300ml/kg/min)> volume alto pois não existe reinalação de ar e se perde muitos gazes ao ambiente, impossível manter a ventilação mecânica - Somente ventilação espontânea. MAPLESON A MAPLESON- BARAKA Página 5 de Anestesio *Diferença é que o gás fresco é colocado na frente Sistema BAIN Página 6 de Anestesio
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