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Morfossintaxe e Semântica da Língua Inglesa - EAD

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Prévia do material em texto

MORFOSSINTAXE E 
SEMÂNTICA DA LÍNGUA 
INGLESA
PROF.A MA. FERNANDA TONHOLI SASSO
Reitor: 
Prof. Me. Ricardo Benedito de 
Oliveira
Pró-reitor: 
Prof. Me. Ney Stival
Diretor de Ensino a Distância: 
Prof. Me. Fábio Oliveira Vaz
PRODUÇÃO DE MATERIAIS
Diagramação:
Alan Michel Bariani/
Thiago Bruno Peraro
Revisão Textual:
Gabriela de Castro Pereira/
Letícia Toniete Izeppe Bisconcim/ 
Mariana Tait Romancini 
Produção Audiovisual:
Eudes Wilter Pitta / 
Heber Acuña Berger/ 
Leonardo Mateus Gusmão Lopes/
Márcio Alexandre Júnior Lara
Gestão da Produção: 
Kamila Ayumi Costa Yoshimura
Fotos: 
Shutterstock
© Direitos reservados à UNINGÁ - Reprodução Proibida. - Rodovia PR 317 (Av. Morangueira), n° 6114
 Prezado (a) Acadêmico (a), bem-vindo 
(a) à UNINGÁ – Centro Universitário Ingá.
 Primeiramente, deixo uma frase de Só-
crates para reflexão: “a vida sem desafios não 
vale a pena ser vivida.”
 Cada um de nós tem uma grande res-
ponsabilidade sobre as escolhas que fazemos, 
e essas nos guiarão por toda a vida acadêmica 
e profissional, refletindo diretamente em nossa 
vida pessoal e em nossas relações com a socie-
dade. Hoje em dia, essa sociedade é exigente 
e busca por tecnologia, informação e conheci-
mento advindos de profissionais que possuam 
novas habilidades para liderança e sobrevivên-
cia no mercado de trabalho.
 De fato, a tecnologia e a comunicação 
têm nos aproximado cada vez mais de pessoas, 
diminuindo distâncias, rompendo fronteiras e 
nos proporcionando momentos inesquecíveis. 
Assim, a UNINGÁ se dispõe, através do Ensino 
a Distância, a proporcionar um ensino de quali-
dade, capaz de formar cidadãos integrantes de 
uma sociedade justa, preparados para o mer-
cado de trabalho, como planejadores e líderes 
atuantes.
 Que esta nova caminhada lhes traga 
muita experiência, conhecimento e sucesso. 
Prof. Me. Ricardo Benedito de Oliveira
REITOR
UNIDADE
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ENSINO A DISTÂNCIA
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................................. 4
LÍNGUA, SISTEMA E GRAMÁTICA ........................................................................................................................... 5
AS FORMAS E SISTEMAS DA LÍNGUA ................................................................................................................... 11
OS ‘EIXOS’ DO SISTEMA: RELAÇÕES ESTRUTURAIS NA GRAMÁTICA DE LÍNGUA INGLESA .......................... 17
LÍNGUA E LINGUAGEM: 
A SISTEMATIZAÇÃO DA 
ENGLISH GRAMMAR
PROF.A MA. FERNANDA TONHOLI SASSO 
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INTRODUÇÃO
Nessa unidade, compreenderemos como funciona a relação entre as engrenagens 
responsáveis pelo funcionamento da gramática: veremos de que modo se configuram as partes 
que estruturam a gramática de língua inglesa. Por isso, atente-se aos novos conceitos que você 
verá e, em caso de dúvidas, não hesite em contatar nossa equipe para esclarecimentos.
Nosso percurso será simples, exploraremos conteúdos fundamentais para que possamos 
compreender como funciona a língua em si. Em língua inglesa, as estruturas se comportam de 
modo semelhante ao que você já aprendeu sobre a língua portuguesa. Tanto em uma quanto 
em outra, temos questões que incluem tanto a descrição quanto a análise da língua, ou seja, 
mergulharemos em informações que nos levarão ao término dessa disciplina com outra visão – 
de mundo, de língua inglesa, e de conhecimentos complementares. Os conteúdos nessa disciplina 
incluirão as pequenas partes que, juntas, compõem a estrutura gramática da língua. Isso quer 
dizer que veremos a cada unidade os termos que compõem a gramática – ou, no nosso caso, a 
English Grammar.
Nessa Unidade, focaremos em apresentar a você a visão sistêmica do aparato gramático 
da língua inglesa. Você concluirá este conteúdo com conhecimento sobre a estrutura gramática, 
sua importância e significados.
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LÍNGUA, SISTEMA E GRAMÁTICA 
A essa altura, você já deve ter compreendido que a Grammar é uma estrutura complexa, 
que depende da ligação de todas as partes para seu adequado funcionamento. Vamos então olhar 
sistematicamente para a questão: A gramática é formada pelas esferas sintática, semântica e 
pragmática.
Conforme a explicação teórica, temos então que a gramática é ordenada por três pontos 
de vista que a explicam:
Figura 1 - Relação entre os elementos de sintaxe, semântica e pragmática. Fonte: a autora.
As palavras Semântica e Pragmática aparecem, junto com Sintá-
tica, em MORRIS (1933), para identificar três pontos de vista dis-
tintos que podem orientar o estudo de uma linguagem. Ao olhar 
para uma linguagem qualquer, podemos querer inventariar as 
expressões simples que lhe são próprias e estabelecer como se 
combinam para formar expressões complexas: estaremos ana-
lisando aspectos de sua sintaxe. Além da combinatória possível 
das expressões, isto é, das relações que os sinais mantêm entre 
si, podemos querer considerar as relações que eles mantêm com 
os objetos e com as situações do mundo: estaremos estudando 
esses mesmos sinais semanticamente. Podemos, por fim, querer 
incluir em nosso estudo mais um fator de complexidade: os interlo-
cutores e a interação entre os interlocutores: estaremos adotando 
uma perspectiva pragmática (ILARI, 2000, p.112).
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A relação entre essas três formas deu origem aos estudos da Semiótica. Em nossa 
disciplina, no entanto, focaremos mais na ordem sintática dos elementos, e em certa parte, 
veremos também performances semânticas, a fim de que o significado das orações nos auxilie a 
compreender melhor a ordenação sintática da English Grammar.
Em língua inglesa também há uma hierarquia a ser seguida para que a construção dos 
períodos e orações sejam coerentes e estabeleçam sentido. Essa ordem considera que:
A sistematização desses três componentes estrutura a Língua. 
Para compreendermos a definição de Sistema, devemos verificar 
os pormenores de cada uma dessas ordenações e identificar suas 
partes. A Gramática, por sua vez, é uma das partes dessa engrena-
gem, construída a partir das relações sintáticas.
Você observou que os estudos de Morris sobre a sistematização 
da linguagem em Sintaxe, Semântica e Pragmática datam de 1933? 
Caso não tenha observado, volte ao quadro que traz a definição de 
Ilari (2000) e observe a referência que ele faz. Que importância isso 
nos traz? Devemos nos atentar que a Linguística é uma ciência re-
lativamente nova no campo científico. A língua tornou-se objeto da 
ciência a partir de 1916. Seu intervalo até os dias hoje não repre-
sentam um tempo significativo se considerarmos estudos como 
os da Medicina e Arquitetura, por exemplo, que são milenares. E, 
embora a linguística seja uma recém-nascida nas páginas da ciên-
cia, sua sistematização é feita sob uma hierarquia que rendeu es-
tudo a muitos pesquisadores nesse último século.
CÂMARA, MATTOSO. História da Linguística. 6º edição. Petrópolis: 
Editora Vozes, 2006.
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Figura 2 - Ninho de Gamboa. Fonte: Thomas e Cook (2010).
Esse gráfico deriva da teoria de John Gamboa demonstra os níveis hierárquicos que 
operam dentro da estrutura linguística. Observe que os três primeiros níveis são a pragmática 
(significado do texto no discurso), semântica (sentido literal das frases e sentenças) e a sintaxe 
(frases e sentenças). A ordem de Gamboa também deve ser estudada conforme a ordem do ninho, 
ou seja, de fora para dentro. Isso quer dizer que teremosuma condição melhor de compreender 
os níveis de morfologia, fonologia e fonética a partir do momento em que aprendermos a fundo 
os três primeiros níveis dessa hierarquia.
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Figura 3 - Níveis de linguagem e linguística. Fonte: Hyett (2015).
O primeiro nível diz respeito ao texto linguístico (Text). Por texto, compreendemos um 
todo de significados, segundo Leech (2014). Assim, o texto pode ser um artigo, um parágrafo, ou 
mesmo uma oração. Nesse texto há o seu significado semântico (meaning - semantics) e também 
seu contexto (Situation and context - pragmatics). Essa separação nós fazemos durante a leitura. 
Vejamos o seguinte exemplo:
- Will you please tell your daughter not to text at the table?
- I’m on it.
Vamos considerar essa frase como nosso text. Por meio de uma rápida análise pragmática, 
podemos compreender que: a) Se trata de um diálogo; b) Um locutor A faz um pedido a um 
interlocutor B; c) O interlocutor B atende o pedido que lhe foi dirigido.
A semântica, por outro lado, nos leva à interpretação de que uma filha está digitando algo 
em um contexto inapropriado. O interlocutor a pede a um interlocutor B para que ele intervenha 
na situação e peça que a filha pare com à conduta de digitar à mesa. Esse último termo também 
nos leva a imaginar que os interlocutores estão em meio a uma refeição.
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Ainda de acordo com a figura 2, temos um nível final na hierarquia 
de língua, que é o sistema fonético (phonology and phonetics). 
Essa disciplina não tratará desse nível, mas destacamos sua im-
portância. Através desse nível, marcamos os sons das palavras, 
relacionando-os à sistematização da língua com o aparelho fona-
dor (constituído pelo conjunto de pulmões, brônquios, traqueia, fa-
ringe, boca e fossas nasais) dos seres humanos.
A Sintax (sentences, clauses, phrases and words), por sua vez, é construída pelos elementos 
que formam o texto. Em nosso exemplo, é constituída pelas palavras e pontuações que constroem 
o diálogo. São através dessas marcas gráficas que construímos as análises de viés semântico e 
pragmático, segundo Leech (2014). Dessa maneira, fica evidente que o nível sintático, dada sua 
importância, é o que captamos primeiro quando lemos o texto. Que tal vermos a situação desse 
diálogo ilustrada?
Figura 4 - Text at the table. Fonte: Mark Parisi (2013).
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Obviamente, você percebeu que a ilustração nos auxilia a compreender melhor o diálogo, 
e traz, inclusive, um efeito cômico ao texto. Por outro lado, você notou que a análise semântica 
e pragmática que fizemos não trouxe uma interpretação errada? A leitura atenta às marcas 
sintáticas do texto nos permitiu compreender o texto perfeitamente, embora as marcas visuais 
tenham enriquecido nossa compreensão sobre a situação demonstrada no texto, ou text. Vamos 
lustrar agora como a compreensão desse conteúdo ocorreu em nossas mentes:
Figura 5 - Uso da língua. Fonte: Driver, Ayyangar e Tubbergen (2017).
Como você pode ver, a forma (representada pela sintax) está relacionada com os outros 
níveis de compreensão, a mencionar o conteúdo (semantics) e seu uso (pragmatics). Os exemplos 
trazidos até esse pontos diferenciaram a língua e suas sistematizações. A partir da análise do 
texto, compreendemos a importância do nível sintático da língua, pois através dele percebemos 
não apenas o significado do texto, mas compreendemos os sentidos do mundo através da língua 
(LEECH, 2014). Sem o nível sintático, nesse momento, seria impossível atingir os níveis semântico 
e pragmático (POLLOCK, 2017). Dessa maneira, a partir desse momento, a cada novo capítulo, 
aprofundaremos um pouquinho mais sobre a Sintax da English Grammar.
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REFLITA
Vimos nessa unidade que o viés sintático, semântico e pragmático 
são importantes para a compreensão dos textos que lemos. Vimos 
também que cada um desempenha importante papel na língua, 
pois sistematizam a gramática (nível sintático), a interpretação (ní-
vel semântico) e as relações de diálogo (nível pragmático).
Mas o que acontece quando, no diálogo, esses níveis se mistu-
ram? Vamos assistir a um pequeno vídeo que mostra, através do 
humor, como diferenciar corretamente os sentidos do texto é algo 
importante
Cia Os Barbixas de Humor - Expressões - 
https://www.youtube.com/watch?v=li8nHuL9-iA
Essa unidade apresentou a você os primeiros aspectos da língua como ciência, e mostrou 
a relevância de conhecermos os três primeiros níveis de análise, a mencionar a sintax, semantics 
e pragmatics. A partir desse ponto, focaremos especificamente na sintaxe e suas relações com a 
gramática.
AS FORMAS E SISTEMAS DA LÍNGUA 
Nesse capítulo, veremos de que forma os eixos sintático, semântico e paradigmático 
relacionam-se à English Grammar. Dessa maneira, compreenderemos a importância do eixo 
sintático, e veremos também como ele se ramifica, o que permitirá nosso avanço nessa unidade. 
Vamos lá?
Para Fenner e Corbari (2004), o histórico do ensino de línguas nos mostra que o interesse 
em estudar uma língua estrangeira vem a partir do interesse pela cultura clássica. Isso se deu 
a partir do interesse na leitura e tradução dos clássicos da literatura. “Para esse propósito, o 
Método da Gramática e Tradução se mostrava o mais adequado, pois primava pela memorização 
de longas listas de vocabulário, por exercícios de tradução e pelo domínio das regras gramaticais 
(e suas exceções), inclusive sua terminologia.” (FENNER & CORBARI, 2004, p.3). A partir 
desse momento, o interesse em estudar outras línguas levou à busca por um padrão de sua 
sistematização. Por isso é importante entendermos de modo a sintaxe contribui para essa visão.
Primeiramente, quais são as relações que podemos estabelecer entre sintaxe e gramática? 
São muitas, mas devemos entender essencialmente um aspecto: sem a sintaxe, não seria possível 
traçar, por exemplo, a classificação das palavras. Portanto, a sintaxe, ou no caso da língua inglesa, 
a sintax, é a engrenagem do sistema que nos leva a classificar as palavras e seus respectivos signi-
ficados. Observe o seguinte quadro:
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Figura 6 - Relações sintáticas. Fonte: a autora.
Como podemos comparar, cada palavra, tanto na língua portuguesa quanto na língua 
inglesa, possui uma função na frase ou sentence. Desse modo, fica evidente que, se não existisse 
a sintaxe, seria impossível pensarmos em sistematizar a gramática. Dessa forma, a língua jamais 
seria elevada à categoria científica.
Noam Chomsky (1986), no livro Linguagem e Pensamento, introduziu ao mundo a 
ideia de aquisição de linguagem, o que mais tarde contribuiu definitivamente para a construção 
da teoria da língua. Na visão chomskyana, o ‘dispositivo’ de aquisição de linguagem seria um 
componente na estrutura intelectual que volta-se para a resolução de problemas e formação de 
conceitos. A partir desse pensamento, sistematizar a língua em uma estrutura gramática passou 
a ser algo fortemente condicionado por esse pensamento.
Chomsky acreditava que tanto a competência quanto o desempenho relacionam-se ao 
conhecimento que o indivíduo tem de sua língua (competence) em relação constante com o uso 
(performance) que faz com aquilo que possui. Em sua teoria, quanto maior for a competência 
de uma pessoa, melhor será sua performance. Portanto, temos aqui mais um ponto favorável à 
essencialidade do estudo gramatical da língua. Para o estudo da língua sistematizada,existe uma 
diferenciação entre as gramáticas que é importante conhecer:
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• Gramática Funcional: de acordo com Mackenzie (1992), essa gramática busca 
estabelecer uma relação entre o uso da língua (seu funcionamento) e o sistema estrutural da 
língua, que é a gramática. Dessa maneira, a gramática funcional aproxima a gramática de seu 
uso, e estuda suas relações. A linguista Maria Helena de Moura Neves lembra, nesse sentido, que
A gramática funcional é igualmente aplicável a todos os tipos de língua. Na 
prática, isso significa uma tentativa de atingir o equilíbrio entre o geral e o 
particular: as descrições não devem ser tão específicas de uma língua que não 
possam ser transferíveis para outras línguas, nem podem ser tão gerais que 
as peculiaridades das línguas individuais sejam obscurecidas (NEVES, 1994, 
p.113).
• Gramática Normativa: essa gramática pressupõe regras e normas que sustentam a 
sistematização da língua. Assume apenas uma forma correta para a expressão da língua, pois 
assume um viés formalista. Vamos analisar esses conceitos na prática:
Figura 7 - Cadarço e as gramáticas. Fonte: Walderlei (2016).
Considerando os dizeres “cadarço” ou “cardaço” para nos referimos ao shoelaces, em inglês, 
temos duas leituras que dependerão do tipo de gramática que as norteia. Pelo viés funcional, 
ambas as palavras estão corretas, pois tanto um uso quanto o outro refere-se ao mesmo objeto, 
ou seja, o laço com que atamos os calçados. A perspectiva normativa, por outro lado, considera 
apenas a versão normatizada pela língua. Por isso, nessa linha, a palavra ‘cadarço’ é considerada 
correta, ao passo de que “cardaço” é associada ao erro. Mas de que forma a sintaxe se associa às 
classes de palavras no estudo da gramática? Por meio do estudo da Morfologia. 
A morfologia e a sintaxe, juntas, compõem o eixo da Gramática Normativa. A morfologia 
é o eixo que estuda as classes de palavras como, por exemplo, subjetivos, verbos, adjetivos, etc. A 
Sintaxe, nesse limiar, estuda as funções das palavras em seu contexto, classificando os elementos 
em sujeito, predicado, complemento nominal, etc. Veja outra forma de contextualização da 
Morfologia:
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Figura 8 - A estrutura da gramática. Fonte: Cléia (2015).
A sintaxe analisa e classifica os elementos na oração, considerando o período e o sintagma. 
Ao longo da disciplina falaremos mais sobre eles. A morfologia, por sua vez, se ocupa dos vocábulos 
e morfemas, que são as partes de classificação da língua. Como uma suplementa a outra, e ambas 
constroem a sistematização de uma língua, o estudo dos sintagmas e dos vocábulos corresponde 
à Morfossintaxe, esse sim, nosso objeto de estudo. Façamos novamente uma comparação:
Tabela 1 - Morfologia e Sintaxe. Fonte: Ideias para sala de aula (2013).
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Tanto a morfologia quanto a sintaxe analisam as sentenças, estru-
turando a gramática. Porém cada uma delas faz isso à sua própria 
maneira. Se pensarmos na frase “Will you please tell your daughter 
not to text at the table?”, o termo “daughter” é um substantivo sob o 
viés morfológico, mas é núcleo e sujeito da oração sob a perspec-
tiva sintática.
Você deve ter percebido que uma frase simples esconde, em sua estrutura, níveis diferentes 
de funcionamento. Esse pensamento deriva da teoria gerativa da gramática, segundo a qual toda 
e qualquer língua possui dois níveis de representação, conforme Kolln (1994). O primeiro nível, 
chamado de superficial, representa a forma em que a organização das palavras surge na frase. O 
segundo, chamado nível profundo, incorpora o entendimento semântico da oração, formando o 
núcleo gramatical básico que todo indivíduo falante nativo de uma língua possui. Ilustrando essa 
relação, temos o seguinte:
Figura 9 - Níveis de significação. Fonte: a autora.
Nesse capítulo, vimos que as engrenagens da gramática desdobram-se de acordo com as 
diversas funções que estruturam a língua. A partir disso, vimos que a própria gramática se divide, 
sendo guiada por correntes teóricas que a normatizam, ou que consideram a funcionalidade 
de seu caráter comunicativo. A partir dessa visão, como, na sua visão, devem ser reavaliados os 
valores de certo e errado para a gramática?
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Sobre isso, saiba mais em: BAGNO, Marcos. 
Preconceito Linguístico. O que é, como se faz. São Paulo: Parábola 
editorial, 2015.
Por meio de uma linguagem objetiva e clara, o autor explica de que formas nós usamos a 
linguagem para definir parâmetros de certo e errado para o modo de comunicar. A partir desse 
pensamento, nascem duas polarizações: 1) Os sujeitos que falam de maneira diferente ao padrão 
sofrem o que o autor chama de preconceito linguístico; 2) Uma vez criado tais valores, a língua 
passa a ser forte influenciadora da elitização de classes.
REFLITA
Mas o que isso tem em comum com a língua inglesa? Estamos 
falando de um acontecimento brasileiro, certo? Errado.
Assista o vídeo abaixo e veja como o preconceito linguístico atin-
ge, também, os falantes de língua inglesa.
“Preconceito linguístico e os estereótipos de nacionalidade:
https://www.youtube.com/watch?v=Q38PlTdpwk0
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OS ‘EIXOS’ DO SISTEMA: RELAÇÕES ESTRUTURAIS NA 
GRAMÁTICA DE LÍNGUA INGLESA
Veremos de que formas as engrenagens que sustentam o funcionamento da gramática 
operam, para que possamos construir a noção e estrutura. Observe atentamente a seguinte 
imagem:
Figura 10 - Wonderworks, Orlando. Fonte: Makovich (2015).
Vamos nos perguntar por um momento: O que há de diferente nessa imagem? 
Obviamente, todos percebemos que a casa está invertida, ou “de ponta cabeça”, como dizemos na 
oralidade. Vamos observar mais detalhadamente? Apesar de se tratar de uma atração turística, 
vamos considerar o monumento acima como se fosse, de fato, uma casa. A fachada apresenta 
rachaduras, as colunas de sustentação do edifício apresentam avarias visíveis. Parte das escadarias 
ruíram. Quanto tempo a construção se sustentaria nessa posição? Provavelmente, pouquíssimo 
tempo. Além disso, e impossível que alguém habite esse lugar nessas condições. O que isso tem 
em comum com a língua? Muita coisa. Vamos pensar ambos os casos considerando a estrutura. 
A casa necessita de uma estrutura padrão, para que a construção possa se sustentar e abrigar 
pessoas. Com a língua é a mesma coisa. A língua precisa de uma estrutura mínima para que as 
frases ou sentences façam sentido na comunicação. Caso contrário, nos comunicaríamos através 
de um amontoado de palavras. Leia cuidadosamente a seguinte frase para entender melhor a 
diferença:
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Figura 11 - A carta de John. Fonte: Galves e Fernandes (2006, p. 28).
A primeira frase apresenta uma estrutura coerente de formação. Temos o sujeito (John) 
e o predicado da frase (found that letter under the bed). Na ordem em que é apresentada, a frase 
fez sentido para o leitor, e comunicou um fato. A segunda frase, por sua vez, apresenta uma 
estrutura invertida: mesmo mantendo a ordem sujeito + predicado, a frase inverteu a ordem 
dos elementos formadores da ação. Portanto, a sentence virou um todo de palavras dispersas, 
cujo sentido foi comprometido. Viu como é importante que haja uma estrutura pré-definida 
para a existência de uma determinada língua? Esse respeito à estrutura comouma condicionante 
de sentido ocorre devido ao fato de que tanto a sintática, quanto a semântica e pragmática são 
engrenagens distintas, mas cujo funcionamento ocorre em conjunto. Em outras palavras:
As análises linguísticas se baseiam na utilização concreta da língua pelos 
falantes, admitindo que a gramática se molda a partir do uso linguístico que se 
dá em situações comunicativas. As regularidades observadas no uso interativo 
da língua são explicadas com base nas condições discursivas em que se verifica 
o uso. Portanto, os domínios da sintaxe, da semântica e da pragmática são 
relacionados e interdependentes (CUNHA; COSTA, 2003, p. 62).
Os autores afirmam que o uso de sintaxe, semântica e pragmáti-
ca, apesar de terem suas funcionalidades distintas, estão relacio-
nados. Isso quer dizer que, no todo da língua, cada engrenagem 
funciona por si, mas para o trabalho da gramática fazer sentido, 
uma depende do trabalho da outra. A sintaxe cria os termos, a se-
mântica lhes confere significado e a pragmática relaciona-os ao 
interlocutor. Tudo isso, em pleno funcionamento, constitui a es-
trutura de uma língua. Para compreender melhor essa estrutura, 
que tal conhecermos um pouco mais sobre elas? A morfossintaxe 
constitui o que chamamos de léxico. A ela são atribuídas as ca-
tegorias e classes gramaticais. A semântica classifica o léxico. A 
ela são atribuídas as classificações conforme a função de cada 
classe gramatical. A pragmática concentra as duas primeiras fun-
cionalidades e permite que o interlocutor ou leitor conheçam tais 
particularidades. Graças à pragmática, você está absorvendo este 
conteúdo, por exemplo.
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Figura 12 - Grammar: Parts of speech. Fonte: Sharma (2016).
Como você pode ver, a sintaxe divide as palavras em classes gramaticais. Na língua 
inglesa, a sintax divide-se em Noun (substantivos), Pronoun (pronomes), Verb (verbos), Adverbs 
(partículas que auxiliam o verbo, os advérbios), Adjective (adjetivos), conjunction (conjunções, 
que unem as palavras na sentence), Preposition (preposição) e interjection (interjeição).
Uma frase, para fazer sentido, não precisa ter, essencialmente, cada um desses elementos. 
Por outro lado, é importante que os elementos mínimos presentes estejam articulados 
corretamente. Na sintaxe, cada um desses elementos recebe o nome de sintagma. Podem ser das 
seguintes naturezas:
Nós trataremos, ao longo das demais unidades, as funções de-
monstradas nessa imagem. Por ora, indicamos o seguinte vídeo 
para que você possa se familiarizar com os conceitos apresenta-
dos:
Parts of Speech with examples - English Grammar: 
https://www.youtube.com/watch?v=FDbhU8Dhy_k
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• Sintagma nominal: Nouns, pronouns, adjectives, conjunctions, prepositions and 
interjeitions.
• Sintagma verbal: Verbs and adverbs.
Essa transposição, em língua inglesa, nos traz o Noun Syntagma e Verbal Syntagma. Agora 
que temos isso em mente, vamos retornar à frase: “John found that letter under the bed”. A partir 
dessa frase, conseguimos – pela engrenagem sintática – distinguir os syntagmas para, em outro 
momento, analisa-los:
Tabela 2 – Sintagmas. Fonte: a autora.
O significado da frase é evidente: John encontrou aquela carta debaixo da cama. Mas será 
que o extrato semântico nos diz apenas isso? De acordo com a gramática não. Observe a seguinte 
imagem:
Figura 13 - Gramatical Meaning. Fonte: Helpiks (2016).
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De acordo com a gramática, toda frase ou sentence possui dois significados: aquele que é 
explícito e o que está implícito naquilo que lemos. Aquilo que a semântica nos diz explicitamente 
está aberto, e normalmente é o que todos compreendem ao ler um enunciado. Os significados 
implícitos, por outro lado, fomentam as análises por nos mostrar o lado oculto do discurso. Por 
isso a semântica é tão importante quanto a sintaxe na constituição gramática da língua.
O sentido implícito de uma frase apresenta duas variáveis: Nos diz qual é o termo geral e 
qual é o termo dependente da frase. Para Pocheptsov (2017),
The implicit grammatical meaning may be of two types – general and dependent. 
The general grammatical meaning is the meaning of the whole word-class, of a 
part of speech (e.g. nouns – the general grammatical meaning of thingness). The 
dependent grammatical meaning is the meaning of a subclass within the same part 
of speech. For instance, any verb possesses the dependent grammatical meaning 
of transitivity/intransitivity, terminativeness/non-terminativeness, stativeness/
non-stativeness; nouns have the dependent grammatical meaning of contableness/
uncountableness and animateness/inanimateness. 
Isso quer dizer que a categoria gramatical geral inclui as classificações discutidas a partir 
da figura 12, refletindo a divisão que fizemos na frase de John. A categoria gramatical dependente, 
por sua vez, diz respeito à funcionalidade de cada uma dessas classificações como, por exemplo, 
transitividade/intransitividade. Ou seja, John poderia ter encontrado qualquer carta embaixo 
da cama. Mas encontrou aquela. Isso denota que ele encontrou uma carta específica. Como 
sabemos disso? O termo aquela, nessa frase especificamente, é um dependente de carta, que é 
termo geral. Essa relação de condição muda o sentido da frase. Logo, concluímos que a forma 
com a qual a frase se apresenta está intrinsicamente relacionada ao significado.
REFLITA
Quando há uma inversão nos valores de termo geral e dependente, 
o que será que acontece com a comunicação? Observe a seguinte 
imagem e veja a importância de se reconhecer os sentidos das 
expressões.
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Figura 14 – Concentrated. Fonte: Fealures (2012).
De forma podemos nos tornar leitores mais eficientes, reconhecendo adequadamente os 
sentidos das expressões em inglês?
SOUZA, Adriana Grade Fiori. Leitura em língua inglesa: uma abor-
dagem instrumental. São Paulo: Disal, 2005.
Nesse livro, a autora mostra de forma podemos conquistar a auto-
nomia através da leitura, por meio de atividades que nos mostram 
estratégias e aspectos gramaticais que nos levam a compreender 
corretamente os significados. Trata-se de uma ótima recomenda-
ção a todos aqueles que querem aprimorar suas habilidades de 
leitura.
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Encerramos essa unidade com os conceitos básicos sobre a morfossintaxe da língua 
inglesa. Ao longo dessa unidade, você viu que a língua, estruturada na perspectiva científica, tem 
seu funcionamento a partir das engrenagens da sintaxe, semântica e pragmática. Vimos, como 
cada uma delas funciona isoladamente, compreendendo sua função, e percebemos a importância 
da ação de todas elas juntas. Outro ponto importante dessa unidade introdutória é compreender 
a natureza do estudo da morfossintaxe, associando aos elementos da gramática sua função no 
todo da frase.
UNIDADE
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ENSINO A DISTÂNCIA
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................................... 25
NOUNS: DEFINIÇÕES E USO .................................................................................................................................. 26
ADJECTIVES: DEFINIÇÕES E USO .......................................................................................................................... 33
ORAÇÃO SUBSTANTIVA: I SINTAGMA NOMINAL ................................................................................................38
PRONOMES E DETERMINANTES ........................................................................................................................... 41
QUANTIFICADORES “QUANTIFIERS” ..................................................................................................................... 41
MODIFICADORES “MODIFIERS” ............................................................................................................................ 42
SINTAGMAS E 
CONSTITUIÇÃO DE 
PERÍODOS: 
NOUNS AND ADJECTIVES 
PROF.A MA. FERNANDA TONHOLI SASSO 
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INTRODUÇÃO
Nesta unidade abordaremos a importância e a estrutura básica para estudarmos a sintaxe 
ou os sintagmas. Como vimos na primeira unidade, tanto em língua inglesa quanto em língua 
portuguesa, os períodos são formados por estruturas complexas. Nesta estrutura, cada pequena 
parte, cumpre uma função. 
A partir daqui, estudaremos as estruturas das frases, com foco em nouns e adjectives. Os 
sintagmas (phrases) para serem estudados, devem ser decompostos por categorias. Os alunos 
aqui devem conhecer a maioria das funções das palavras, e por sua vez, todas as relações de 
dependência entre as palavras.
Para melhor entendermos, vamos utilizar o exemplo de um carro. Um carro quando sem 
motor, não cumpre a sua função, que é a de transportar pessoas. Porém com todas as partes 
juntas o carro cumpre seu propósito. Com as palavras ocorre o mesmo, se elas estão cada uma em 
seu lugar, a frase faz sentido, e cumpre sua função que é o da comunicação.
Já vimos em outras disciplinas, mas não custa relembrar que existem cinco elementos 
que podem fazer parte de uma oração. São eles sujeito, verbo, objeto, complemento e adverbio, 
expõe Eastwood (2002). Como já mencionado anteriormente, nesta unidade vamos focar em 
substantivos e adjetivos. 
O sintagma deve possuir um elemento central, que se chama núcleo. Quando o núcleo é 
o substantivo (noun), a frase é considerada um sintagma nominal ou noun phrase. Primeiramente 
vamos falar sobre os substantivos (nouns) e a seguir do sintagma nominal.
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NOUNS: DEFINIÇÕES E USO
Substantivos são palavras como carro, gato, jogo, professor, Nova York. Elas não possuem 
um final diferenciado para demonstrar que são substantivos, ou para mostrar que elas são, sujeito 
ou objeto em uma oração.
Os substantivos podem ser comuns, referindo-se a coisas, animais, lugares ou ainda 
profissões, como mostra o quadro abaixo:
Tabela 1 - Common Nouns. Fonte: Sargeant (2007).
Os nouns podem ser do tipo concreto, referindo-se a objetos reais como avião (airplane), 
casa (house), flor (flower), livro (book), ou ainda ser abstrato referindo-se a qualidades, como 
intenção (intention), amor (love), felicidade (happy). Pode ainda ser nomes de pessoas ou cidades 
e também referirem-se a ações ou eventos e profissões, conforme Eastwood (2002).
Temos ainda os proper nouns (substantivos próprios), que fazem referência a nomes 
próprios, cidades, estados, países, etc. São exemplo em inglês de substantivos próprios: George 
Washington, New York, Dad, Mom. Repare que em inglês, os substantivos mãe e pai, tem iniciais 
com letra maiúscula, assim como o pronome de tratamento Mr. ou Miss. São incluídos também 
na categoria de substantivos próprios, os dias da semana e os meses do ano, que possuem a inicial 
maiúscula.
Vamos agora fixar os conceitos de nouns?
Assista ao vídeo Schoolhouse Rock Nouns
https://www.youtube.com/watch?v=Qk4N5kkifGQ
Neste vídeo animado podemos perceber que os nouns (substan-
tivos) são todos os nomes que podemos dar a pessoas, coisas e 
lugares!
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Tabela 2 - Substantivos referentes a tempo. Fonte: a autora.
Figura 1 - Substantivos próprios. Fonte: Language Learners Journal (2017).
Um ponto importante a ser estudado em substantivos, é a formação do plural. A regra 
geral em inglês, é acrescentar o -s no final da palavra assim como no português. 
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Tabela 3 - Nouns Plural. Fonte: Sargeant (2007).
Lembrando que devemos utilizar os artigos “a” e “an” antes de substantivos no singular, 
como apresentado acima, na primeira coluna da tabela. Para saber se devemos utilizar uma ou 
outra, devemos empregar uma regra geral, aonde palavras iniciadas com vogais (a, e, i, o, u), 
devem utilizar “an”, e palavras iniciadas com consoantes devem utilizar “a”, segundo Seaton & 
Mew (2007). Porém, como toda regra possui exceção, podemos apontar que também existe a 
formação de plural, acrescentando a terminação -es. 
Ainda relacionado a formação de plural, temos uma marcação especial em substantivos 
contáveis (countable) e incontáveis (uncountable). Como exemplo de substantivos contáveis, 
temos o termo “Banana”, como no exemplo:
• I eat a banana every day;
• I like bananas;
Ou seja, os substantivos contáveis são possíveis de formar plural. Então podemos dizer 
one banana, two bananas, e assim por diante, expõe Murphy (2004).
Para este tipo de substantivos, quando estão no singular, é obrigatório o uso de 
complementos como “a”, “an”, “my”, “the”, etc. As formas no plural podem vir sozinhas como no 
exemplo da frase “I like bananas”.
Os substantivos incontáveis, são os que não mudam sua forma tanto no plural quanto no 
singular, como no exemplo: 
“I eat bread every morning.”
“I eat two bread every day.”
Segue uma lista de substantivos incontáveis:
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Tabela 4 - Uncountable nouns. Fonte: English Grammar (2014).
Uma última observação sobre os substantivos é que eles são precedidos por determiners 
(determinantes). Este determinante é um termo utilizado para se referir a várias outras classes 
de palavras, incluindo os artigos, possessivos e demonstrativos. Vejamos alguns exemplos de 
determinantes:
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Tabela 5 - Determinantes e classes de palavras. Fonte: a autora.
Há também a diferenciação dos substantivos em relação a gênero, ou seja, são distintos 
entre nomes no masculino e feminino na língua inglesa, conforme alguns exemplos:
Tabela 6 - Palavras masculinas e femininas. Fonte: Seaton & Mew (2007)
Ao utilizarmos substantivos contáveis e incontáveis, devemos prestar muita atenção no 
uso de artigos e adjetivos. Alguns artigos e adjetivos podem ser utilizados com os dois tipos 
de substantivos, e alguns aceitam apenas uma forma. A seguir, trazemos alguns quadros com 
exemplos dos três casos.
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Tabela 7 - Artigos e Adjetivos com uso em substantivos contáveis e incontáveis. Fonte: Rebecca (s/d).
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Tabela 8 - Artigos e Adjetivos com uso em substantivos contáveis. Fonte: Rebecca (s/d).
Tabela 9 - Artigos e Adjetivos com uso em substantivos incontáveis. Fonte: Rebecca (s/d).
Para concluirmos este item de substantivos, vamos rever alguns conceitos básicos, e fixá-
los através de um mapa mental.
Figura 2 - Mapa mental de substantivos (nouns). Fonte: RICHTWF (2013).
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ADJECTIVES: DEFINIÇÕES E USO
Os adjetivos são palavras comocurto, velho (old), barato (cheap), feliz (happy), legal 
(nice), elétrico (eletric). Como podemos reparar, eles referem-se à qualidade, ou mostram as 
características de algo ou alguém. Por essa razão, dependendo de seu uso, eles podem ser figuras 
determinantes em algumas situações. Eles basicamente alteram o substantivo e o pronome. Os 
adjetivos nos fornecem mais informações sobre pessoas, lugares e coisas. Os tipos de adjetivos 
podem descrever tamanho de pessoas ou de coisas, da cor de coisas, qualidade das pessoas ou das 
coisas, material do qual são feitos os objetos ou ainda podem descrever nacionalidades, explica 
Sargeant (2007).
Tabela 10 - Tipos de adjetivos. Fonte: Sargeant (2007).
Os adjetivos em inglês, normalmente vem antes dos substantivos, o que podemos dizer 
que é ao contrário do português, como segue nos exemplos:
A big house.
Big = adjetivo
Uma casa grande.
Grande = adjetivo
Porém, na língua inglesa também podemos utilizar os adjetivos após o verbo to be, como 
segue no exemplo:
This house is big.
Is = verbo to be
Big = adjetivo
Além de aparecer após este verbo, os adjetivos também podem aparecer após os verbos, 
“get”, “become” e “seem”. 
Devemos ter cuidado com os adjetivos que podem ter sentidos diferentes dependendo de 
sua posição na frase. No próximo exemplo, de Eastwood (2002, p. 251), temos o mesmo adjetivo 
utilizado em posições diferentes, que possuem diferentes significados:
“At a certain time” = certain no sentido de um tempo específico.
“Are you certain?” = certain no sentido de certeza.
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Alguns adjetivos também aparecem após substantivos e pronomes. No exemplo: “the 
students eager for vacation” o substantivo “students” aparece antes do adjetivo “eager”. Os adjetivos 
também frequentemente aparecem com a terminação -ing, e -ed. Vamos ver como eles aparecem 
no breve texto:
“Jane has been doing the same job for a very long time. Every day she does exactly 
the same thing again and again. She doesn’t enjoy her job any more and would like 
to do something different.”
“Jane’s job is boring”
“Jane is bored (with her job)” (MURPHY, p. 207, 2004).
Como pode ser observado, o excerto descreve o trabalho (job) de Jane, caracterizando-o 
como algo entendiante, ou seja, boring. Algo que é entediante (boring), pode tornar a pessoa 
entediada (bored). Neste caso do exemplo acima, o verbo alterna as terminações em -ing e -ed. 
Nessa situação, podemos dizer que o adjetivo é uma determinante da sentence, transformando 
o sujeito em bored, entediado. A seguir, temos uma lista de adjetivos terminados em -ing que 
podem ser utilizados com terminação em -ed.
Tabela 11 - Adjetivos com terminações -ed e -ing. Fonte: a autora.
Outras terminações de adjetivos ocorrem e são os casos de terminações em -ful, como 
“beautiful”, terminações em -ous, como “famous”, ou terminações em -y como “easy”, por 
exemplo. Há também os adjetivos encerrados em -less para descrever pessoas e objetos que não 
possuem algo (homeless) e encerrados em -al (magical). Há ainda terminações em -ic, -ish, -ible, 
-able, -ive e -ly.
Palavras como sorrir, cuidar e piscar (smiling, caring and flashing) 
são verbos no presente particípio. Eles são formados por adicionar 
-ing aos verbos. Muitos particípios presentes também podem ser 
usados como adjetivos. (SARGEANT, 2007, p. 36).
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Ha também casos em que podemos utilizar dois adjetivos juntos na mesma frase, 
assim como fazemos em português. Alguns adjetivos comumente utilizados em conjunto, são 
conhecidos por “fact adjectives” pois representam algum fato. Outros são conhecidos como 
“opinion adjectives” pois nos apresentam o que alguma pessoa pensa de outra, por exemplo.
São exemplos de “fact adjectives” os adjetivos “new”, “large”, “round”, “wooden”, enquanto 
“opinion adjectives” podem ser representados por “nice”, “beautiful”. Mas atenção: existe uma 
ordem para que esses termos sejam utilizados, observe:
Às vezes, vários adjetivos são usados para descrever um único substantivo ou 
pronome. Quando você usa dois ou mais adjetivos, a ordem usual é: tamanho, 
qualidade, cor, origem, substância. Por exemplo:
a small green plastic box
 size color substance
(SARGEANT, 2007, p. 33)
Com a mistura de dois adjetivos ou mais, podemos ter frases grandes, como no exemplo: 
“In the kitchen there was a beautiful large round wooden table.” (MURPHY, p. 209, 2004). As 
palavras destacadas são todas, adjetivos. 
Alguns substantivos podem ser usados como adjetivos. Por exemplo, se você tem uma 
cadeira que é feita de plástico, você pode usar o substantivo plástico como um adjetivo e dizer 
que a cadeira é uma cadeira de plástico. Se você tem um relógio feito de ouro, você pode dizer 
que é um relógio dourado.
Há também a forma de adjetivos comparativos, que é utilizado para comparar dois objetos 
ou mais, e duas pessoas. A forma comparativa normalmente leva a terminação -er no final da 
palavra.
Tabela 12 - Adjetivos e Comparativos. Fonte: SARGEANT (2007).
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Para esta forma de comparativo, devermos utilizar a palavra “than”, 
para a comparação na frase.
“A car is faster than a bike”.
“Teacher Susi is taller than teacher Rachel.”
Quando comparamos três ou mais pessoas, ou objetos podemos também utilizar a forma 
superlativa dos adjetivos. Como regra geral, temos a forma superlativa em inglês, formada com a 
adição de -est no final das palavras.
Tabela 13 - Adjetivos Superlativos. Fonte: Sargeant (2007).
Para utilizar o superlativo, devermos também utilizar a palavra 
“the”, antes do adjetivo superlativo.
“John is the oldest of the family”.
“This building is the highest of the town.”
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As formas de comparativos e superlativos fogem da regra geral em alguns casos. Palavras 
terminadas em -e por exemplo, tem seu comparativo adicionando -r ao final da palavra, e seu 
superlativo adicionando -st ao final da palavra.
Large – Larger – Largest
Temos ainda a formação de comparativos e de superlativos, com palavras curtas e 
encarradas em consoante, com uma única vogal. Neste caso dobra-se a última consoante, e 
utilizamos a mesma terminação acima, como demonstrados nos exemplos abaixo:
Tabela 14 - Adjetivos Superlativos e comparativos com terminação em consoante. Fonte: Sargeant (2007).
Outra formação de comparativos e de superlativos que não seguem a regra geral, são das 
palavras com duas sílabas e terminadas em -y. Neste caso, retiramos o -y e substituímos por i, e no 
final adicionamos -er para o comparativo e -est para o superlativo, como nos casos supracitados.
Tabela 15 - Adjetivos Superlativos e comparativos com terminação em consoante. Fonte: Sargeant (2007).
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Existem ainda os adjetivos que possuem a formação de comparativo e superlativo, 
utilizando junto as palavras “more” e “most”. Este tipo de formação ocorre quando a palavra 
possui mais de duas sílabas, como nos exemplos abaixo:
“Famous – More famous – Most famous”
“Beautiful – More beautiful – Most beautiful”
Um último caso de formação de comparativo e superlativo que devemos mencionar, 
constam os casos das palavras que são irregulares. Neste caso, palavras diferentes são utilizadas 
tanto para o comparativo, quanto para o superlativo.
“Good – Better – Best”
“Bad – Worse – Worst”
Novamente, para concluirmos o tema adjetivos, e fixá-los, vamos apresentar um mapa 
mental sobre eles. 
Figura 3 - Mapa mental de adjetivos(adjectives). Fonte: https://www.biggerplate.com/mindmaps/
rBWhb8rk/english-grammar-adjective.
ORAÇÃO SUBSTANTIVA: I SINTAGMA NOMINAL
Os sintagmas nominais, possuem no substantivo seu principal elemento. Eles são 
utilizados para falar de coisas sobre as quais desejamos nos referir como: pessoas, objetos, 
conceitos, processos e várias outras entidades atendendo a necessidade de quem fala, que é fazer 
referências, segundo Jacobs (1995).
Como mencionamos anteriormente os “nouns” tem funções gramaticais específicas, e 
podem ser classificados em substantivos comuns e próprios, concretos e abstratos, e contáveis e 
incontáveis. Além disso, eles participam de estruturas que tem funções gramaticais específicas na 
sentença. Pode ser sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal e complemento 
verbal.
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REFLITA
Vamos relembrar os conceitos: 
• Sujeito: É a pessoa ou algo, de quem se fala na oração, exercen-
do a função de núcleo. Lembrem-se que onde há um sujeito deve 
haver, obrigatoriamente, um verbo, e estes dois devem ser concor-
dantes. 
• Objeto Direto: Vem acompanhado do verbo transitivo, é a ação 
que o sujeito da oração pratica. Como segue no exemplo abaixo:
Pedro pediu água
sujeito objeto direto
verbo transitivo direto
• Objeto Indireto: também é associado ao verbo transitivo, porém 
liga-se ao verbo através de uma preposição exigida por este. Como 
segue o exemplo abaixo:
Pedro vai à escola.
sujeito objeto indireto
verbo transitivo indireto
• Complemento Nominal: Como o próprio nome diz, é um comple-
mento que pode ser um substantivo, adjetivo ou advérbio.
Pedro fez a leitura do texto.
 
sujeito objeto indireto
verbo transitivo indireto Complemento nominal
Reparem que o complemento nominal, completa o sentido da fra-
se. Neste exemplo, devemos nos perguntar, se Pedro fez a leitura, 
ele fez a leitura do que? 
• Complemento Verbal: O complemento verbal, inteira o sentido do 
verbo. Ele ainda se divide em Objeto Direto e Objeto Indireto. O ob-
jeto direto liga-se ao verbo transitivo sem a preposição, como no 
exemplo abaixo:
Ninguém conhece o novo aluno.
sujeito objeto direto
 verbo 
Por sua vez, o objeto indireto se liga ao verbo, obrigatoriamente 
com a preposição como no exemplo abaixo:
A escola ofereceu prêmio aos melhores alunos.
sujeito objeto direto objeto indireto
 verbo artigo
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Importante: Essas estruturas já são suas conhecidas da língua por-
tuguesa. Nessa disciplina, seu funcionamento, tal como mostrado 
acima, de maneira concentrada, é aplicável à língua inglesa tam-
bém, pois como falado na Unidade I, os mecanismos que susten-
tam uma língua estrutura, também, as demais. Embora saibamos 
que existem diferenças gramaticais entre os idiomas, os princípios 
básicos sobre os sintagmas nominal e verbal seguem o mesmo 
padrão.
As categorias frasais desempenham diferentes papéis, e o mais comum é que os sintagmas 
nominais sejam formados por uma ou mais palavras de diferentes categorias lexicais. Vejamos 
novamente as categorias nos exemplos:
A beautiful dog;
The dogs
Podemos perceber que os substantivos raramente aparecem sozinhos, eles sempre 
são acompanhados por modificadores (modifiers). Neste caso do exemplo, temos os artigos 
modificadores. Na segunda frase (the dogs), o artigo utilizado, não poderia ser “a” pois o núcleo 
“dogs” está no plural. 
Devemos também reparar que uma noun frase pode ser apenas uma palavra ou mais, 
como apresentamos nos exemplos abaixo:
“Whisky is expensive”
“Someone was stealing the Whisky”
“Planes take off from here”
“A lot of planes take off from here”
Iniciando a associação entre o elemento núcleo, que pode ser um pronome ou um 
substantivo e seus modificadores, são formadas NPs de estrutura mais simples. Porem as NPs 
simples podem formar combinações complexas. A quantidade e a variedade de combinações 
possíveis dependem do tipo de núcleo da frase, podemos ter núcleos iguais em frases com 
diferentes determinantes:
The car.
 Núcleo
All those cars
 Núcleo
Também temos uma frase com os elementos básicos de uma noun phrase.
 
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Os pronomes também podem ser determinantes, como veremos no próximo tópico.
PRONOMES E DETERMINANTES
Os pronomes podem ser determinantes dependendo de como a frase for construída. 
Abaixo, temos um quadro que mostra ambas as situações, com palavras diferentes.
Tabela 16 - Pronomes e Determinantes. Fonte: UCL (s/d).
Os determinantes sempre precedem os substantivos, como fica evidente na tabela acima. 
Porém, quando as palavras exercem a função de determinantes, elas não podem ser substituídas 
por substantivos. 
QUANTIFICADORES “QUANTIFIERS”
Os quantificadores também aparecem antes de substantivos. Podem ser as palavras “a 
lot of”, “many”, “much”, “a few”, “all”, e muitos outros. Eles fornecem o sentido de quantidade as 
frases, como nos exemplos abaixo:
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“This car costs a lot of Money”
“Half of the passenger felt nausea, during the flight”
MODIFICADORES “MODIFIERS”
Um substantivo em uma “noun frase”, pode ser modificado por um adjetivo ou por outro 
substantivo. Como os modificadores agem sobre o núcleo, eles devem ser colocados o mais 
próximo possível do centro, que no caso é o substantivo. Seguem os exemplos:
Adjective: “Small bottles” - “the exact time”
Noun: “Glass bottles” - “an emergency landing”
Ao longo dessa unidade, vimos os principais construtores de sentido que formam os 
noun syntagma. Na próxima unidade, conheceremos outros construtores que colaboram para a 
formação de sentido nas estruturas e sentences.
•	 Um modificador pode ser mais de uma palavra:
“A lot of Money”
•	 Podemos usar na mesma frase determinantes e quantificado-
res:
“All that whisky”
•	 A forma possessiva funciona como um determinante:
“All the passengers’ meal”
•	 Um modificador pode ser gerúndio ou particípio:
“Some cooking oil”
“A ticking clock”Após um substantivo podemos utilizar um arti-
go como um modificador:
“A plan to catch a thief”
UNIDADE
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ENSINO A DISTÂNCIA
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................................... 44
CONSIDERAÇÕES INICIAIS .................................................................................................................................... 45
CONJUNCTIONS: DEFINIÇÃO E USO .................................................................................................................... 49
PREPOSITIONS: DEFINIÇÃO E USO ...................................................................................................................... 54
ORAÇÃO SUBSTANTIVA II: SINTAGMA PREPOSICIONAL ................................................................................... 59
SINTAGMAS E 
CONSTITUIÇÃO DE 
PERÍODOS: 
CONJUNCTIONS 
AND PREPOSITIONS 
PROF.A MA. FERNANDA TONHOLI SASSO 
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INTRODUÇÃO
Nessa unidade estudaremos os conceitos de períodos. Entenderemos também quais são 
os elementos que os formam. Dessa forma, compreenderemos diferentes níveis de formação de 
frases na English Grammar. 
A construçãode períodos é um importante fator da morfossintaxe, pois a classificação 
dos termos na frase depende, também, da posição que eles ocupam.
Por períodos compreendemos uma unidade (phase or sentence) de significado.
De que forma uma frase adquire significado? Fazemos essa contagem a partir do verbo. 
Assim, uma sentence é uma frase construída por, pelo menos, um verbo. Nesse exemplo, temos 
um período simples, mas lembramos que os períodos podem também ser compostos, quando 
passam a ter mais unidades de ação dentro de uma mesma sentence. Vejamos como isso ocorre 
na prática:
Período simples: Thanks so much for cooking dinner. (Muito obrigado por preparar o 
jantar).
Período composto: Thanks so much for cooking dinner. I really appreciate it. (Muito 
obrigado por preparar o jantar. Eu realmente gostei disso.)
Observe que o período simples apresenta apenas uma forma verbal (cooking), ao passo 
de que o período composto apresenta duas constituintes verbais (cooking, appreciate). Essas 
sentenças, embora sejam apresentadas de maneira simples nos exemplos, muitas vezes podem 
apresentar estruturas complexas, tanto em quantidade de verbos quanto em organização. Por 
isso, para melhor compreendê-las, devemos dividi-las por partes, que recebem o nome de 
constituintes.
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CONSIDERAÇÕES INICIAIS
As constituintes pertencem a várias categorias sintáticas e, por isso, podem exercer funções 
variadas. Por outro lado, cada uma delas apresenta propriedades que nos permitem reconhecer se 
suas ligações estão corretas ou não. Isso acontece por meio de regras que nos permitem melhor 
compreender os tipos de ligações que podem ocorrer na estrutura de língua inglesa:
Figura 1 - Constituents of a sentence. Fonte: Nordquist (2017).
Essas constituents nos permitem reconhecer as estruturas da grammar como 
adequadamente formadas ou não. De acordo com a figura 1, a sentence/ verb frase (período) 
divide-se em Noun frase, Verb e Prepositional Phrase. A cada uma dessas categorias enquadram-
se classificações gramaticais que permitem à estrutura da frase fazer sentido. No exemplo da frase 
em questão, a frase fez sentido, pois os sintagmas estão combinados seguindo a uma ordem lógica 
pré-estabelecida pela constituent. Caso não houvesse essa ordem, não seria possível estabelecer 
um sentido para a frase, pois as palavras estariam soltas dentro da frase. Vejamos um exemplo 
no qual isso ocorre:
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Figura 2 - Constituent Structure Failed. Fonte: Savage (2012).
Neste exemplo, temos um personagem que conhecidamente inverte a ordem de palavras 
na frase. Assim, ele promove a “Backwards-talking”, que pode ser lida como uma conversa 
reversa, cuja ordem se dá “para trás”. Ao ser questionado sobre essa ordem de fala, o personagem 
afirma que não faz a conversa-reserva, mas que a visão de seu colega está centrada na estrutura 
gramatical inglesa.
O segundo quadrinho da figura mostra um discurso invertido, sobre o qual a personagem 
justifica que não usa a conversa-reserva, ainda que use uma ordem invertida de composição. Essa 
inversão da ordem de palavras na classe pode dificultar a compreensão dos sentidos do texto, ou 
ainda levar o interlocutor a compreender erroneamente a sentence.
REFLITA
O efeito cômico da tirinha ocorre quando o personagem uti-
liza uma ordem reversa de fala para afirmar que ele não faz 
“backwards-talking”.
Considerando o processo comunicativo, você considera importan-
te seguir a estrutura constituinte da frase ao se relacionar com o 
outro? Que impactos ocorreriam na vida em sociedade se não hou-
vesse um modelo de construção de sentences a ser seguido?
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Pense nos diversos eixos de comunicação que conhecemos: con-
versa entre amigos, comunicação midiática, crianças que estão 
aprendendo a desenvolver a fala, discurso médico, entre outros. 
Que diferenças haveriam nessas esferas se nós fôssemos livres 
para praticar, na fala e na escrita, o “backward-taking”? Quais se-
riam os impactos para a vida social se a comunicação fosse feita 
dessa maneira?
De fato, essa estrutura deve ser respeitada para que a sentence faça sentido. Existem 
critérios de ordem sintática que são empregados para criar a ordem de distribuição das palavras 
na sentence. O sintagma, nesse caso, constitui diretamente a sentence. Por outro lado, os sintagmas 
não podem ser considerados isoladamente como construtores de sentido, pois não possuem um 
sujeito e um predicado, conforme Weeker & Haegeman (1985). Lembrando que a diferença entre 
nouns e verbs consiste no seguinte:
Figura 3 – Noun and Verb: diferences. Fonte: Guenzler (2012).
Por isso, é muito importante que a ordem dos constituents seja seguida, para assegurar 
a compreensibilidade do texto. Vejamos agora um exemplo no qual essa ordem é seguida 
corretamente:
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Figura 4 – Noun Phrase. Fonte: Fitbull (2016).
Considerando a ordem Noun Phrase + Verb Phrase, que é a condição mínima para 
construção de sentido na sentence, a frase fica clara e dotada de sentido. Por essa razão, é 
importante que você aprenda os conceitos básicos dos constituents, e lembre de os colocar em 
prática quando necessitar.
Os Sintagmas, embora não sejam suficientes para construir sentido dentro da sentence, 
têm sua importância, sobre a qual trataremos agora. Por sintagmas devemos entender todos os 
conjuntos de palavras que estão submetidos ao núcleo das orações. Por exemplo, uma frase que 
seja formada pela constituent Noun Phrase + Verb Phrase, naturalmente possui dois núcleos, o 
substantivo e o verbal. Nesse sentido, temos então o Sintagma Nominal e o Sintagma Verbal. O 
sintagma nominal se define por
[...] conjunto de elementos que constituem uma unidade significativa dentro da 
oração e que mantêm entre si relações de dependência e de ordem. Organizam-
se em torno de um elemento fundamental, denominado núcleo, que pode, por si 
só, constituir o sintagma (SILVA & KOCH, 2007, p. 19).
SINGLETON, Ken. Reported Speech - Front Line English Grammar 
Series. Irun: SBS Publicher, 2003.
Por meio de uma linguagem acessível e situações ilustradas, Ken 
Singleton traz explicações, em nosso idioma, para o funcionamen-
to da gramática de língua inglesa. Além disso, o livro traz uma ses-
são de exercícios a serem resolvidos em inglês.
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De acordo com Jacobs (1995), quando nos referimos a assuntos sobre os quais desejamos 
falar, tais como pessoas, conceitos, objetos e processos, fazemos referências a tais conteúdos. 
Temos, então, o emprego do Sintagma nominal nessas ocasiões.
A seguir, conheceremos um pouco mais sobre as definições e uso de duas formas de noun 
syntagma.
CONJUNCTIONS: DEFINIÇÃO E USO 
As conjunctions são palavras conectivas, ou seja, por meio delas podemos estabelecer 
relações lógicas entre as sentences. São palavras invariáveis, que não sofrem quaisquer tipos de 
flexões.
Para Albuquerque e Silva (2016), o conceito de classes gramaticais teve sua origem no 
trabalho de Aristóteles. Com base em seu trabalho, foram levantadas as relações entre substância e 
substantivo, ação e verbo e, por fim, relação e conjunção. Nesse sentido, a conjunção é o elemento 
que estabelece a relação das partes de uma sentence. As conjunctions possuem caráter sintático, 
semântico e pragmático, pois organiza a sintaxe de uma sentence. Também é responsável por 
interligar uma sentenceà outra, formando o texto. Diante dessa perspectiva, podem também 
ser consideradas conjunctions as classes de pronomes e preposições, que também atuam como 
conectivos em um texto. 
o Sintagma Nominal (noun syntagma) refere-se a todos os nouns 
e seus elementos relacionados, como, por exemplo, conjunctions 
e prepositions. O Sintagma Verbal (verbal syntagma), por sua vez, 
relaciona-se aos verbos e seus complementos. Essa distinção é 
importante, pois essa unidade e a próxima trarão esses dois tipos 
de sintagmas abordados distintamente.
Cores que enganam
Link: https://www.youtube.com/watch?v=1QINeZ0MnFg
Nesse capítulo, vimos o conceito de backward talking, que seria 
a conversa que não obedece à ordem da constituinte gramatical. 
Mas sabia que a língua pode nos “enganar” de outras maneiras?
Segue aqui uma proposta de exercício. O vídeo abaixo, “cores que 
enganam” traz uma série de cores. O objetivo do exercício é que 
identifique e fale em voz alta o nome das cores que aparecem.
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Figura 5 - Função das conjunctions. Fonte: Pixabey (2012).
Quando temos em uma sentence um elemento determinante, ele raramente aparecerá 
sozinho, mas estará acompanhado pelo que Berk (1999) chama de modificadores (modifiers). Os 
modifiers são termos que acompanham questões de gênero e número nas expressões. Vejamos 
como isso ocorre na prática:
The boys aren´t here yet.
(Os meninos ainda não estão aqui).
Nesse caso, o article – A não poderia ser usado, pois o Noun Syntagma (boys) está no 
plural. A partícula –The, nesse caso, é modifier do determinante – boys. No caso das conjunctions, 
seu uso também pode ser um caso de modifiers. As Conjunctions podem ser dos seguintes tipos, 
conforme Caplan (2012):
• Coordinating Conjunctions: Conjunções que coordenam as duas partes de uma 
sentence. Exemplos:
REFLITA
Embora pronouns e prepositions sejam classes sintáticas de pala-
vras, a morfossintaxe considera que elas podem, dependendo do 
contexto de utilização, funcionar como conjunções, por isso essa 
classificação.
Você concorda com essa classificação? Pense nos sentidos a se-
rem estabelecidos dentro da frase. É importante trazermos o pen-
samento dos especialistas da área, para que seus conhecimentos 
sejam atualizados!
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At the end of the class, the students shall do the exercises and study for the test.
The couple agreed on the budget review; however, they won´t quit spending money on 
expensive restaurants.
Figura 6 - Coordinating Conjunctions. Fonte: Jose Carillo’s English Forum (2017).
Por isso, lembre-se que:
Figura 7 - Equivalência das conjunctions. Fonte: Google images (2018).
Para que as coordinating conjunctions sejam utilizadas correta-
mente na sentence, os termos por elas ligados devem possuir uma 
relação de equivalência. Independentemente do tipo, lembre-se 
sempre que as sentences devem fazer sentido antes de seu uso, e 
depois dele também. Ora, se as conjunctions têm a função de unir 
duas ou mais sentences, significa que todas elas devem obedecer 
a estrutura das constituents, para que o sentido da sentence seja 
estabelecido.
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A conjunção liga duas ou mais sentences que siga a uma ordem 
de constituent que faça sentido. Sabemos o básico dessa ordem, 
mas em quais outras maneiras ela pode acontecer? De que forma 
a conjunction estabelece sentido e coesão a um texto?
HALLIDAY. M. A. K.; HASAN. R. Cohesion in English. Hoboken: Tay-
lor and Francis, 2014.
Por meio desse livro, a construção da coerência e coesão em texto 
de língua inglesa são mostrados de maneira prática e efetiva. Par-
tindo da visão funcional, o livro aponta a coesão como elemento 
constitutivo do texto contextualizado no texto contemporâneo, ba-
seados na teoria e aplicados em uma prática de variação. O capitulo 
cinco desse livro nos mostra a conjunção como um elemento que 
estabelece uma relação coesiva de maneira diferente dos outros 
nouns syntagmas, por meio de seus variados tipos e aplicações.
• Paired Conjunctions (or Correlative): Ocorre quando há a utilização de duas conjunções 
para manter um ponto de vista alternativo. Exemplo:
They are looking for a travel both cheap and beautiful.
The couple want to went our in vacation not only for resting, but also to know a new place.
Lembre-se que as paired conjunctions necessitam sempre de um complemento a ela 
associado, conforme a figura:
Figura 8 - Paired Conjunctions. Fonte: Hone your English (2013).
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• Subordinating conjunctions: Esse tipo de conjunção relaciona uma frase dependente 
à sentence principal. As subordinating conjunctions mais utilizadas são: after, although, before, 
because, how, since, than, that, when, where e while.
Importante: No caso das subordinating conjunctions, a sentence principal pode vir antes 
da frase dependente, ou vice-versa. 
Figura 9 - Subordinating Conjunctions. Fonte: Lee (2017).
Vamos fixar os tipos de conjunções vistos?
Assista ao vídeo Schoolhouse Rock: Grammar - Conjunction Junc-
tion
https://www.youtube.com/watch?v=RPoBE-E8VOc
Nesse vídeo animado, você poderá rever os tipos mais utilizados 
de conjunções na língua inglesa, e gravá-los para a realização das 
questões.
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PREPOSITIONS: DEFINIÇÃO E USO
Prepositions são palavras, ou um conjunto de palavras que servem para ligar duas sentences, 
mas com uma característica diferencial em relação às conjunctions: As prepositions estabelecem 
uma relação entre as frases, e quase sempre aparecem antes do noun. Outra característica 
importante é que as prepositions nos localizam em relação a tempo, lugar e direção, sendo esses os 
seus tipos. Além disso, elas podem também ser simples ou compostas. Vamos, a partir de agora, 
conhecer cada um de seus tipos.
• Prepositions of time: São as preposições que fazem, na sentence, referência ao tempo. 
Elas também podem ser utilizadas para mostrar quando uma ação acontece. Nesse sentido, elas 
referenciam tempo, dia, mês e ano. Também podem fazer descrever períodos com mais detalhes, 
como manhã, tarde, noite, além de menções a estações do ano. São preposições de tempo:
Figura 10 - Prepositions of time. Fonte: Sophie (2018).
• Prepositions of place: São as preposições usadas para designar local, ou para mostrar 
onde algo ou alguém está localizado. Elas possuem vários tipos, vamos conhecê-los?
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Figura 11 - Prepositions of place. Fonte: English Pace Learning (s/d).
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• Preposition of movements: São as preposições de direção, usadas para demonstrar o 
sentido em que as ações ocorrem. Confira abaixo quais são seus tipos:
Figura 12 - Prepositions of moviments. Fonte: Emanuel On-line (2014).
Esses três tipos de preposições relacionam-se às categorias lexicais em que elas operam: 
tempo, lugar e direção. Além disso, as prepositions, em sua natureza, operam ainda de duas ma-
neiras: simples e composta.
• Simple prepositions: São as preposições mais simples, sempre manifestadas através de 
uma única palavra na sentence. Observe os exemplos:
The dress is on the bed. (O vestido está na cama.)
The car crashed under the bridge. (O carro caiu sob a ponte.)
• Compound prepositions: São as preposições compostaspor mais de uma palavra na 
sentence:
That happened in front of my eyes. (Aquilo aconteceu na frente dos meus olhos.)
I can’t get to swim because of my flu. (Eu não posso nadar por conta da minha gripe.)
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Tanto a simple preposition quanto a compound preposition podem 
ser de time, place e movement. As preposições apresentadas nes-
sa unidade demonstram duas classificações distintas: a de locali-
zação (time, place and movement) e a de tipo (simple preposition or 
compound preposition).
Lembre-se que essas duas classificações operam juntas, logo a 
preposition sempre será ou simples ou composta, e trará orienta-
ção de tempo, lugar ou direção.
De maneira esquematizada, as preposições podem ser da seguinte maneira apresentadas:
Figura 13 - Table of prepositions. Fonte: Richtwf (2014).
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REFLITA
As prepositions on, at e in podem ser tanto de tempo quanto de 
lugar. As preposition on e at podem ser de tempo, lugar e direção.
Isso ocorre por que a classificação da preposição varia de acor-
do com o seu contexto. Isso é muito importante! Por isso, estude 
atentamente os quadros trazidos, compreendendo o contexto ilus-
trado de uso das prepositions. Isso lhe auxiliará a classifica-las nas 
atividades e avaliação.
Que tal rever as prepositions para fixação?
Assista o vídeo Prepositions by the Bazilions
https://www.youtube.com/watch?v=byszemY8Pl8
Esse projeto utiliza canções como forma de fixação de conteúdo. 
Por meio de uma estratégia didática e lúdica, Prepositions by the 
Bazilions mostra de forma criativa que aprender é divertido.
As preposições dividem-se em três categorias, dois tipos e, para 
que possamos usá-las corretamente, temos que considerar seu 
contexto. Isso pode gerar insegurança no falante de língua inglesa. 
Por essa razão, a indicação de leitura desse capitulo é o livro En-
glish Prepositions for Brazilians, que busca de uma maneira objeti-
va desmistificar a dificuldade em utilizar as prepositions. O livro foi 
desenvolvido por professores da Universidade Federal do Paraná, 
e, apesar do título, é apresentado em língua portuguesa.
WATKINS, Michael. SILVA, Cecília Mendes F. S. English Preposi-
tions for Brazilians. Curitiba: UFPR, 2000.
REFLITA
Na sua opinião, o uso das prepositions facilita ou dificulta o proces-
so comunicativo na língua inglesa? Se não existissem as preposi-
tions, a engrenagem da gramática sofreria quais impactos? Pense 
nas interações entre os falantes de um idioma, e questione a es-
sencialidade do uso das prepositions na língua inglesa.
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ENSINO A DISTÂNCIA
ORAÇÃO SUBSTANTIVA II: SINTAGMA PREPOSICIONAL
Na Unidade I, vimos que o Sintagma é um elemento trazido da sintaxe à morfossintaxe. 
Trata-se de uma partícula que produz efeitos de sentido. A partir desse ponto, vamos nos 
aprofundar um pouco mais sobre os sintagmas. Estes podem ser nominal ou verbal. Na língua 
inglesa, eles são chamados de NP - Noun Phrase e VP - Verb Phrase. Nesse capítulo, veremos mais 
sobre o NP, especificamente em relação às prepositions.
Em língua inglesa, a preposição forma a Prepositional Phrase - PP. Isso seria equivalente 
à ideia de sintagma preposicional na língua portuguesa. As Prepositional Phrases são expressões 
que se formam a partir de uma preposition seguida por uma Noun Phrase. Assim como as 
prepositions, as prepositional phrases são utilizadas para demonstrar relação entre as sentences. A 
função das prepositional phrases é ser um agente modificador dos adjectives ou adverbs. Para que 
isso aconteça, sua atuação modifica a função das Noun Phrases - ou NP como conhecemos.
Dentre as funções representadas pelas prepositional phrases, que estão adicionar 
informações ou omiti-las na sentence, sem que seu significado ou estrutura seja alterado. Outro 
fator importante é que, na maioria dos casos, as prepositional phrases são constituídas pela 
preposição e mais um complemento. Vamos ver como isso funciona na prática:
The present inside the big box is mine. (O presente dentro da caixa grande é o meu)
Observe que o termo destacado inside the big box é o complemento à frase: não é qualquer 
presente o meu, mas sim aquele que está dentro da caixa grande. Se essa expressão não estivesse 
na sentence, ainda assim ela faria sentido: 
The presente is mine.
Logo, essa PP adiciona uma informação. Voltando ao contexto da frase completa, temos 
outro ponto a chamar a atenção. O termo inside the big box é uma Prepositional Phrase, pois tem 
a partícula preposicional inside. Porém, seu conjunto (the big box) funciona como um adjetivo, 
logo modifica a NP - The present. Logo, não é qualquer presente o meu, mas sim aquele dentro 
da caixa grande.
Isso significa que a PP, além de demonstrar relação entre as sentences, serve ainda para 
especificar as informações, refinando assim o discurso. Vejamos outro exemplo para fixar a ideia:
The car beside the red one is the one I want to buy. (O carro ao lado do vermelho é o que 
eu quero comprar).
Novamente, o termo destacado, beside the red one complementa a sentence. Não é qualquer 
carro que eu quero comprar, mas especificamente aquele que está ao lado do carro vermelho. Trata-
se de uma PP, pois a partícula preposicional beside forma o conjunto de informação adicionada, 
que torna a frase mais específica e detalhada. Além disso, a expressão the red one funciona como 
adjetivo, pois caracteriza o carro. A presença da PP + adjective modifica a NP, the car.
No caso das adjective prepositional phrases, a modificação ocorre sobre um noun ou 
um pronoun. Nessas situações, eles sempre seguirão diretamente o noun ou pronoun a quem se 
referem.
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ENSINO A DISTÂNCIA
Nesses dois exemplos, você deve ter observado que houve uma 
interpretação da frase para que fosse possível compreender o uso 
da PP, bem como demonstrar a variação da função adjetiva nos 
exemplos.
Essa é uma prática comum da análise morfossintática: sempre te-
mos que interpretar a frase para que seu contexto explique o uso 
dos elementos sintáticos e morfossintáticos.
Sugerimos que você treine exercícios a partir dessa tática de inter-
pretação para afinar suas técnicas de análise.
As prepositional phrases, como vimos, pode mudar a função do NP de uma frase devido 
ao seu funcionamento como adjective. Essa é uma prática comum, mas existe outra categoria de 
modificações ao NP, observe:
The boy slept in the classroom at his test. (O menino dormiu na sala de aula durante seu 
teste.)
Nesse exemplo, a PP at his test é formada a partir de uma preposition of time (pois nos 
dá a ideia de qual ocasião o menino dormiu), que, aglutinada ao complemento, modifica o verbo 
slept. Interpretando a sentence, o menino poderia ter dormido na sala de aula em qualquer 
ocasião, mas ele o fez durante seu teste. Essa expressão modifica a ação de dormir, portanto 
a PP atua como um adverb. No caso das adverb prepositional phrases, a modificação exercida 
relaciona-se ao verb.
Você percebeu que toda PP possui um complemento, certo? Para associarmos a 
prepositional phrase ao seu complemento associado, é necessário experiência de uso da língua 
inglesa para fixarmos seus tipos. Por isso, somente a prática condiciona ao uso perfeito dessa 
engrenagem da gramática de língua inglesa. Mas isso não quer dizer que não seremos falantes 
habilidosos. O quadro a seguir constitui um excelente ponto de partida para fixar nossos 
conhecimentos, observe:
Vamos ver mais alguns casos de Prepositional Phrases?
Prepositional phrases | The parts of speech | Grammar | Khan Acad-
emy
https://www.youtube.com/watch?v=7dOBMUESkqk

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