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Resumo História da fisioterapia

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História da fisioterapia 
ANTIGUIDADE 
 
➞ Contexto 
▪ Preocupação com as “diferenças incomodas” 
(doenças). 
▪ Procuravam eliminar essas diferenças 
através de recursos, técnicas, instrumentos e 
procedimentos. 
▪ Agentes físicos – médicos usavam para 
reduzir essas diferenças. 
➞ Métodos 
▪ Banhos em fontes termais. 
▪ Eletroterapia: através de choques com peixe 
elétrico. 
▪ Formas de movimento e ginástica curativa 
(chinês Hoong-ti) – métodos em que se utiliza 
as mãos dos sacerdotes para fins 
terapêuticos, realizando movimentos no 
corpo humano para corrigir deformações, 
exercícios respiratórios e exercícios para 
evitar a obstrução dos órgãos. 
➞ Características 
▪ Foco no tratamento apenas para obter a “cura” e 
não a prevenção. 
▪ Ausência de estudos ou aplicações voltadas para 
o tratamento. 
▪ Interesse em curar aqueles que apresentassem 
alguma deformidade. 
IDADE MÉDIA 
 
➞ Contexto 
▪ Organização social dividida hierarquicamente 
valorizando um plano divino: clero – serviço 
divino/ nobreza – atuar na guerra/ plebeus – 
mão de obra. 
▪ Fé como obrigação, o que dava poder ao clero 
ditar o modo de vida da sociedade. 
▪ Padrões de comportamento que indicassem 
ostentação eram condenados. 
▪ A influência da igreja católica que condenava 
as pesquisas científicas. 
▪ As “diferenças incomodas” – consideradas 
como algo a ser exorcizado. 
➞ Métodos 
▪ A nobreza e o clero se interessavam por 
atividades físicas que visavam um aumento da 
potência física, uma vez que necessitavam de 
força física para manter o controle da 
população. 
▪ Os plebeus e camponeses realizavam 
atividades físicas para se divertir, 
desconhecendo seus efeitos, mas por ser um 
lazer barato e acessível que compensava as 
condições de vida e trabalho em que eram 
submetidos. 
➞ Características 
▪ Médicos procuravam curar as doenças 
utilizando o recurso da sangria, que era feito 
com a utilização. 
▪ de sanguessugas. 
▪ Interrupção dos estudos e da atuação e da 
atuação da área da saúde. 
▪ O corpo humano era visto como algo 
inferior/secundário, pois só se valorizava o 
espírito. 
▪ Os hospitais (caráter eclesiástico – inimigos 
do corpo) ficavam juntos aos mosteiros, com 
as salas dos enfermos ao lado das capelas, 
locas inapropriado para exercícios. 
 
 
 
RENASCIMENTO 
 
➞ Contexto 
▪ Retomada dos estudos com interesses não 
apenas na cura, mas também na manutenção 
do estado normal (preventiva). 
▪ Momento de crescimento científico, 
surgimento de universidades. 
▪ Valorização do humanismo e da natureza. 
➞ Método 
▪ Princípios de Mercurialis para a ginástica 
médica: exercícios para conservar um estado 
saudável já existente, regularidade do 
exercício, exercícios para enfermos cujo o 
estado pode se agravar, exercícios individuais 
para pessoas em recuperação. exercícios 
para pessoas sedentárias. 
➞ Características 
▪ Preocupação com a manutenção de um corpo 
saudável já existente. 
▪ Promoção da saúde. 
▪ Técnicas e procedimentos para reduzir as 
diferenças. 
▪ Interesse pela anatomia. 
FINAL DO RENASCIMENTO 
 
➞ Contexto 
▪ Dom Francisco y Ondeano Amorós (que não 
era médico), dividiu a ginástica em 4 pontos: 
um deles era a cinesioterapia, com finalidade 
de manutenção de uma saúde forte, 
tratamento de enfermidades, reeducação de 
convalescente e correção de deformidades. 
▪ Em 1864 surgem propostas para diferenciar o 
tratamento de enfermos dos exercícios de 
ginástica para pessoas sãs/sadias. 
▪ Surge uma divisão profissional para 
diferenciar ações de acordo com o estado de 
saúde do paciente, tal concepção pode ter 
contribuído para que a fisioterapia fosse 
restrita para atendimentos de indivíduos já 
lesados. 
INDUSTRIALIZAÇÃO 
 
➞ Contexto 
▪ Época de transformações sociais, migração 
de pessoas do campo para cidade, produção 
em alta escala, utilização de maquinas e mão 
de obra. 
▪ Operários eram submetidos a exausta e 
excessivas jornadas de trabalho, condições 
alimentares e sanitárias eram precárias 
provocando a proliferação de novas doenças 
e epidemias (cólera, tuberculose...). 
▪ Surge a preocupação das classes dominantes 
para não perder nem diminuir sua fonte de 
riqueza e bem estar gerados pelos operários, 
começaram a focar em métodos de 
tratamentos para as doenças. 
➞ Métodos 
▪ A rotina de trabalho aumentou a incidência de 
distúrbios como a lesão por esforço repetitivo 
(LER) e o distúrbio osteomolecular 
relacionado ao trabalho (DORT). 
▪ Exercícios físicos e evoluções de tratamento 
(reabilitação) dirigido para o atendimento ao 
indivíduo doente. 
➞ Características 
▪ Acidentes de trabalho gerou preocupação e 
voltou o interesse pelas diferenças 
incomodas. 
▪ Surgimento de hospitais e especializações, 
em que os doentes passam a ser atendidos 
para tratamentos. 
▪ Período marcado por uma assistência 
curativa, recuperativa e habilitadora. 
 
 
 
 
SÉCULO XX 
 
➞ Contexto 
▪ O exercício físico e outras maneiras de atuar 
caracterizam a fisioterapia, que visam o 
tratamento de pessoas com patologia. 
▪ Durante a 2 guerra surgem escolas de 
cinesioterapia, para tratar ou reabilitar os 
lesados ou mutilados que necessitavam 
readquirir condições para retornar a uma 
atividade social integrada e produtiva. 
▪ Necessidade de tratamento e reabilitação dos 
sequelados da guerra. 
➞ Métodos 
▪ Exercícios na “posição do gato” para o 
tratamento de desvios laterais da coluna 
vertebral (escoliose) – Klapp. 
▪ Cinesioterapia – métodos de movimento 
relaxante e distensor. 
➞ Características 
▪ Fisioterapia passa a fazer parte da chamada 
“área da saúde” e nasce como uma profissão, 
com recursos e formas de atuação que é 
voltada para o atendimento do indivíduo 
doente, para reabilitar, para reabilitar ou 
recuperar as boas condições. 
FISIOTERAPIA NO BRASIL 
 
➞ 1879 – Utilização de recursos físicos e naturais na 
assistência curativa e reabilitadora à saúde devido ao 
grande número de acidente no trabalho. 
➞ 1950 – Com grande incidência de poliomielite 
(como consequência), portadores de lesão e sequelas 
motoras, faram fatores que contribuíram para 
fortalecer a fisioterapia como uma intervenção 
reabilitadora para reintegração no sistema produtivo. 
 
 
➞ 1951 – Dr. Waldo cria o primeiro curso técnico de 
fisioterapia no Brasil com duração de um ano. 
➞ 1959 – Surgiu o primeiro curso com duração de 2 
anos para formar fisioterapeutas que atuassem na 
reabilitação (instituto de reabilitação-IR). 
 - Foi criada a Associação Brasileira de Fisioterapia 
(ABF), cujo o objetivo era buscar amparo técnico-
científico e sociocultural para o desenvolvimento da 
profissão. 
➞ 1969 – a profissão adquiriu seus direitos, por meio 
do decreto-lei n° 938/69, no qual a fisioterapia foi 
reconhecida como um curso de nível superior e 
definitivamente regulamentada. 
➞ Anos 70 – surgem os cursos superiores com 
duração de três anos. 
➞ Anos 80 – surgem os cursos superiores com 
duração de quatro anos e inserção do profissional nas 
UTI’s. 
➞ Anos 90 – Princípios e diretrizes do SUS passam 
a ser enfatizados no curso. 
➞ Ano 2000 – Coffito reconhece áreas de atuação 
profissional como especialidade do fisioterapeuta no 
Brasil. 
REGULAMENTAÇÃO DA FISIO NO BRASIL 
▪ Parecer 388/63 do conselho Federal de 
Educação: auxiliares médicos (técnicos) que 
desempenhavam tarefas de caráter 
terapêutico sob a orientação e 
responsabilidade do médico. 
▪ Parecer decreto-lei n° 938/69 – 
Fisioterapeuta como profissional do nível 
superior “Restaurar, desenvolver e 
conservar a capacidade física do paciente.” -
executar métodos fisioterapêuticos. 
CÓDIGO DE ÉTICA 
▪ 1978 – O Fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional 
prestam assistência ao homem, participando da 
promoção, tratamento e recuperação da saúde do 
paciente, utilizando todos os conhecimentos 
técnicos e científicos para prevenire minimizar o 
sofrimento do paciente.

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