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Projeto Político Pedagógico

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Projeto Político Pedagógico 
Aproximação com a Família e a Comunidade
	O projeto politico pedagógico é um documento que deve conter todos os aspectos que envolvam a organização de uma instituição de educação infantil de qualidade e deve favorecer a integração da família e de toda a comunidade que esteja envolvida na condução do processo de educar as crianças que frequentam a instituição.
	Deve ser proposto dentro de uma gestão democrática e participativa que inclua as famílias e toda a equipe durante sua elaboração. Portanto, sua construção deve ser realizada contando com todos os membros da equipe, a participação das famílias e de toda a comunidade escolar.
	Como primeiro passo é preciso conhecer as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, e alguns dos critérios e princípios inspirados nelas e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Será importante definir diretrizes, critérios e princípios de qualidade para uma educação infantil que respeite a criança e sua cultura familiar.
	Um aspecto imprescindível é que este documento reconheça a importância da identidade pessoal das crianças, suas famílias, educadores e outros profissionais.
	O texto deve apresentar todos os aspectos principais que nortearão o trabalho: sua proposta pedagógica (linha teórica que fundamenta a prática); a estrutura física (número de salas, ambientes, banheiros, cozinha e outros); a localização e história da instituição; o perfil da equipe de trabalho; número de crianças; atividades que a instituição oferece; sua forma de avaliação; E principalmente deve estar registrado os princípios, critérios e diretrizes que irão conduzir o desenvolvimento da proposta.
	Em nosso país existe um documento oficial, organizado pelo ministério da Educação, que estabelece algumas diretrizes para o trabalho em educação infantil, em creches e pré-escolas, tentando respeitar e valorizar as diferenças regionais brasileiras. Este documento (Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil - 1998) estabelece como princípios os seguintes objetivos descritos abaixo: 
O respeito à dignidade e os direitos das crianças, consideradas nas suas diferenças individuais, sociais, econômicas, culturais, étnicas, religiosas etc.;
 o direito das crianças a brincar, como forma particular de expressão, pensamento, interação e comunicação infantil;
o acesso das crianças aos bens socioculturais disponíveis, ampliando o desenvolvimento das capacidades relativas à expressão, à comunicação, à interação social, ao pensamento, à ética e à estética;
a socialização das crianças por meio de sua participação e inserção nas mais diversificadas praticas sociais, sem discriminação de especie alguma;
o atendimento aos cuidados essenciais associados à sobrevivência e ao desenvolvimento de sua identidade.
	A construção desse documento deve pautasse em princípios éticos, políticos e estéticos discutidos por toda a equipe. Deve reconhecer, respeitar e fortalecer a identidade de todos os envolvidos. Além desses aspectos é fundamental reconhecer todos os aspectos relacionados a educar e cuidar da criança como ser total, completo e indivisível. 
	Vale colocar em destaque a valorização do brincar como atividade principal da infância, articulando e integrando conhecimentos, de forma prazerosa e significativa. 
	Outro destaque é a questão da avaliação que na educação infantil representa o acompanhamento da evolução das crianças através de registros de seus progressos.
	Valorizar a importância do investimento na formação continuada e em uma formação especializada para quem faz educação infantil que inclua reunião em equipe e estudos e pesquisa.
	A educação infantil representa a entrada da criança no sistema escolar e deve ser sinônimo de prazer em que aspectos como o cuidar e o educar sejam considerados indissociáveis.
	Ainda precisaremos conquistar muitos direitos, mas o processo já foi iniciado. Por isso vale lembrar que o profissional que irá trabalhar com crianças deve ter uma formação adequada e estar em formação constante. 
	Um aspecto central que ajudará a traçar o perfil da instituição necessitará do aperfeiçoamento dos processos de gestão e o exercício da liderança. Garantindo um clima harmoniosa que não seja centralizador e ao mesmo tempo garanta uma diretriz que norteará as práticas.
Propostas que favorecem a participação das famílias na instituição 
	Existem algumas propostas de atividades que devem convidar as famílias a estarem mais presentes no cotidiano dos centros de educação infantil, por exemplo: 
a entrevista inicial;
reuniões pedagógicas;
serviços de empréstimo de livros infantis ou jogos;
conversas individuais ou em grupo com o objetivo de abordar assuntos específicos que deixam dúvidas na educação familiar tais como: sexualidade, limites, desfralde e outros. 
	Uma escola democrática deve preocupar-se em manter a escuta sempre atenta para as solicitações da equipe, das famílias das crianças e principalmente das próprias crianças.
	Um projeto politico pedagógico (PPP) só tem sentido se traduzir os desejos e vontades dos sujeitos envolvidos com a educação das crianças. Deve representar a busca da qualidade de uma proposta pedagógica que garanta um atendimento de qualidade as crianças de nosso país. 
	
	O PPP deve estar atrelado as políticas públicas voltadas para a infância brasileira e as diretrizes nacionais curriculares da educação infantil, pois na exercício da busca de qualidade do atendimento deverá planejar um orçamento que envolva gastos com materiais pedagógicos adequados (brinquedos, livros infantis, mobiliário voltado para o tamanho das crianças, banheiros também proporcionais ao tamanho delas); a previsão da contratação de profissionais especializados (psicomotricista, psicóloga, nutricionista, educadoras).
	A visão que deve nortear a proposta do PPP é a que percebe a educação infantil como direito da criança, entendendo como principio o cuidar e o educar substituindo uma visão assistencialista que foi construída e que durante muito tempo representou a maioria dos trabalhos desenvolvidos nas creches e pré-escolas de nosso país.
	Como ressalta SANTOS (2002):
a creche instaura uma mudança de referenciais, na qual o bebê pode desde muito cedo, conviver com diversos parceiros de interação. Uma relação exclusiva/diádica dá lugar a um contexto múltiplo de cuidados, onde a mãe continua tendo uma importância vital, mas onde ela agora pode compartilhar o desenvolvimento do seu bebê. p. 89
	Nesse sentido podemos perceber que a mãe, atualmente, pode compartilhar a educação de seu filho com outros adultos, especializados, que planejam e estudam para oferecer atividades que possam ter sentido e significado à criança.
	É importante afirmar que as concepções que a mãe tem sobre a instituição, sua crenças e valores sobre a maternidade, irão repercutir na confiança que a mãe terá nos profissionais e em todo o trabalho que está sendo oferecido. 
	Nesse aspecto é importante deixar claro no PPP a ideia da instituição a respeito do que representa uma boa educação de crianças: qual o seu objetivo? Como são desenvolvidas as propostas pedagógicas? Como será oferecido o contato com as diferentes áreas do conhecimento – matemática, ciências, língua portuguesa, artes e outros conhecimento gerais.
	Vários aspectos podem ser acrescentados nos itens que aqui foram apresentados, porém é importante que todos tenham a clareza de que um bom projeto politico pedagógico terá vida a partir da união de todos. Ele deverá representar o resultado de uma empreitada que contou com a participação democrática da maioria, enriquecido pelas discussões que foram realizadas dentro das instituições.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de educação Fundamental. Referencial Nacional Curricular para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998
SANTOS, FABIA Mônica Souza dos. A relação mãe-bebê e o processo de entrada na creche. Psicologia Ciência e profissão, 2002,22 (2),88-97.

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