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Parasitologia Clínica - Técnicas Parasitológicas

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Técnicas parasitológicasTécnicas parasitológicas
Exame direto a frescoExame direto a fresco
Fundamento: exame direto das fezes
líquidas (diarreicas), obtidas naturalmente
ou pelo emprego de purgativos salinos. É
muito valioso para a pesquisa de trofozoítas
de protozoários. A estrutura e,
particularmente, a mobilidade dos
trofozoítas possibilitam o diagnóstico
específico
Técnica: a. Desmanchar uma porção das
fezes em uma parte de solução salina (NaCl
0,85%), utilizando um frasco de borrel e um
bastão de vidro ou palito. b. Retirar uma
parte da mistura com auxílio de uma pipeta
Pasteur e depositar de 1 a 2 gotas do
material sobre uma lâmina. c. Adicionar de
1 a 2 gotas de lugol sobre o material da
lâmina, misturando com o auxílio de uma
lamínula. d. Cobrir com lamínula e examinar
no microscópio óptico (objetivas de 10X e
40X).
Método de FaustMétodo de Faust
Fundamento: método de diagnóstico
parasitológico das fezes, utilizado para
pesquisa de protozooses intestinais
especialmente em suas fases crônicas,
baseando-se na concentração dos cistos de
protozoários por centrifugoflutuação, em
uma solução de sulfato de zinco a 33%, com
densidade de 1.180 g/L. A densidade faz
com que os cistos se tornem mais leves,
flutuando.
Método de RitchieMétodo de Ritchie
Fundamento: método de diagnóstico
parasitológico das fezes; excelente para a
pesquisa de cistos de protozoários
baseando-se na concentração das fezes por
centrifugo-sedimentação em um sistema
formol-éter. O formol-éter é mais leve,
portanto o éter fica por cima e os cistos por
baixo
Método da sedimentaçãoMétodo da sedimentação
espontânea Lutz, Hoffman,espontânea Lutz, Hoffman,
Pons e JanerPons e Janer
Fundamento: método muito eficiente de
diagnóstico parasitológico das fezes, sendo
método de eleição para ovos de Schistosoma
mansoni, Ascaris lumbricoides e Taenia sp,
baseando-se na sedimentação espontânea
de ovos e larvas de helmintos e de cistos de
protozoários em água potável, associada à
ação da gravidade. 
Faz-se a mistura das fezes com água, filtra-se
essa mistura, em seguida ela fica em repouso
para que ocorra a sedimentação espontânea. É
pipetado o conteúdo do fundo, colocado em
lâmina, acrescenta-se lugol, posiciona-se a
lamínula em cima e a observação em
microscópio (objetiva de 40x) é realizada.
Método de Kato-Katz e StollMétodo de Kato-Katz e Stoll
Fundamento: o emprego de métodos
quantitativos como os de Kato-Katz (Katz,
Chaves e Pellegrino, 1972) e Stoll (1923)
permitem a quantificação do número de
ovos e, consequentemente, a estimativa da
carga parasitária do indivíduo, podendo
fazer ideia aproximada do número de
helmintos presente no intestino.
Esquema do processamento de amostras
pelo método de Kato-Katz: a. Frasco
contendo fezes: homogeneização do
material fecal; b. Transferência de uma
porção de fezes para uma folha de papel e
tamisação (filtração) em tela de 105 malhas
por polegada quadrada, recolhendo o
material tamisado com uma espátula limpa;
c. Transferência das fezes tamisadas para
um cartão perfurado disposto sobre uma
lâmina de vidro, preenchendo todo o espaço
(volume fecal correspondente a cerca de
0,045g); d. Retirada do cartão e
encobrimento da alíquota de fezes com uma
lamínula de celofane previamente embebida
em solução glicerinada de verde malaquita;
e. Inversão da lâmina sobre uma superfície
lisa e compressão das fezes de forma a se
obter um esfregaço uniforme com cerca de
22 mm de diâmetro. Essa técnica é usada
para quantificação, e não identificação. Não
se usa lugol. 
Método de WillisMétodo de Willis
(flutuação)(flutuação) 
Fundamento: os cistos de protozoários e
alguns ovos de helmintos, devido à sua
baixa densidade, flutuam quando se
encontram em uma solução saturada de
cloreto de sódio.
Método de BaermannMétodo de Baermann
Método de RugaiMétodo de Rugai
Fundamento: baseia-se no hidrotropismo e
no termotropismo das larvas e na tendência
destas a sedimentar, quando se encontrem
na água. As larvas migram para o fundo do
tubo.
Fundamento: baseia-se no hidrotropismo e
no termotropismo das larvas e na tendência
destas a sedimentar, quando se encontrem
na água morna (45º C). Nesse caso, as fezes
devem ser recém-coletadas. A diferença
deste método para o de Baermann é que
neste é usada água morna.

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