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CICLO DE KREB/CICLO DO ÁCIDO CÍTRICO 1 CICLO DE KREB/CICLO DO ÁCIDO CÍTRICO https://www.youtube.com/watch?v=zkBPj_E1YFc https://www.youtube.com/watch?v=RBzrjCPanO4 https://www.youtube.com/watch?v=JORhTOC1kos METABOLISMO ↳ É o termo empregado para descrever a inter-conversão dos compostos químicos presentes no organismo e as vias percorridas pelas moléculas individualmente, tanto sobre suas inter-relações quanto nos mecanismos que regulam os fluxos de metabólitos por essas vias. ↳ Os processos químicos celulares são organizados em forma de uma rede de reações enzimáticas interligadas, nas quais, as biomoléculas são quebradas e sintetizadas com a geração e gasto de energia, respectivamente (esse respectivamente é geralmente). Vias anabólicas - síntese de complexos maiores por precursores maiores; endotérmicas Vias catabólicas - degradação de moléculas maiores; exotérmicas; produzindo equivalentes redutores, e na cadeia respiratória, produzindo ATP Vias anfibólicas - ocorrem no cruzamentos do metabolismo, realizando a conexão entre as vias anabólicas e catabólicas (ciclo do ácido cítrico/ciclo de krebs - conecta muitas vias metabólicas para direcionar as células para produção de energia) IMPORTANTE Os produtos da digestão são, glicose, ácidos graxos e glicerol, e aminoácidos, sendo todos metabolizados em Acetil-CoA, que é oxidado pelo ciclo de krebs produzindo finalmente ATP pelo processo da fosforilação oxidativa. https://www.youtube.com/watch?v=zkBPj_E1YFc https://www.youtube.com/watch?v=RBzrjCPanO4 https://www.youtube.com/watch?v=JORhTOC1kos CICLO DE KREB/CICLO DO ÁCIDO CÍTRICO 2 CICLO DO ÁCIDO CÍTRICO ↳ É uma sequência de reações que ocorre nas mitocôndrias, que oxida a fração Acetil da Acetil Coenzima A, e reduz coenzimas que são novamente oxidadas pela cadeia de transporte de elétrons ligada a formação de ATP ↳ Durante a oxidação da AcetilCoA, as coenzimas são reduzidas e subsequentemente o reoxidadas na cadeia respiratória em um processo ligado a a formação de ATP, chamado, fosforilação oxidativa (processo aeróbio, exigindo a presença de oxigênio como oxidante final das coenzimas reduzidas) ↳ Durante a glicólise aeróbica, glicose ou outras hexoses são convertidas em piruvato, produto final dessa via citosólica. O piruvato, é também formado da degradação de aminoácidos, e tem vários destinos, dependendo do tecido e de seu estado metabólico. Um de seus destinos importantes, é sua conversão em Aceti-Coa pelo complexo multi-enzimático piruvatodesidrogenase. Umaa possível deficiência nessa enzima pode apresentar em defeitos neurológicos graves que geralmente resultam em morte. ↳ A atividade do ciclo é regulada pelo controle respiratório, via cadeia respiratória e fosforilação oxidativa, logo, sua atividade depende imediatamente do suprimento de NAD+, que por sua vez depende da disponibilidade de ATP, e por isso de sua taxa de utilização no trabalho químico e físico. ↳ Regulação das enzimas do ciclo: piruvato desidrogenase, citrato-sintase, isocitrato-desidrogenase e alfa-cetoglutarato- desidrogenase. OBS: as desidrogenases são ativadas pelo Ca2+, cuja concentração aumenta na contração muscular, mediante uma maior demanda de energia. OBS: Fontes e destinos do Acetil-CoA O grupo acetato, é derivado das principais vias metabólicas geradoras de energia das células, sendo estas, a oxidação de CICLO DE KREB/CICLO DO ÁCIDO CÍTRICO 3 ácidos graxos de cadeia longa pela beta oxidação, a quebra de carboidratos ingeridos ou armazenados pela glicólise, a oxidação dos corpos cetônicos, oxidação do etanol e a quebra oxidativa de certos aminoácidos. Todos, resultam na produção de dois carbonos de Acetil-CoA. 1. O piruvato formado a partir da glicólise, é convertido em Acetil-CoA por meio do complexo enzimático piruvato- desidrogenase (processo realizado logo antes do início do ciclo do ácido cítrico); ponto de regulação 2. Por meio da enzima citrato sintase, o resíduo Acetil do AcetilCoA é condensado com o oxalancetato (ácido discarboxílico de 4 carbonos) para formar o citrato (ácito tricarboxílico de 3 carbonos), assim, iniciando o Ciclo de Krebs .: tem-se a saída do CoA mediante à reação que culmina na junção dos carbonos do acetil com os do oxaloacetato CICLO DE KREB/CICLO DO ÁCIDO CÍTRICO 4 3. Citrato convertido em isocitrato por uma reação reversível catalisada pela enzima aconitato hidratase, por meio de um intermediário, o cis-conitato. Uma curiosidade é que o fluoracetato é um potente inibidor do ciclo do ácido cítrico, embora não iniba diretamente nenhuma das enzimas do ciclo. Este, é convertido em fluorcitrato, potente inibido da aconitase. O Fluoracetil-CoA é formado pela Acetil-CoA sintase, e é convertido em Fluoracetato, que é letal em pequenas doses. 4. Oxidação do Isocitrato para formar a-cetoglutarato através da enzima isocitrato desidrogenase, em uma redução de descarboxilação oxidativa, com a redução de NAD em NADH+H+ (Intermediário: Oxalossuccinato) 5. Oxidação do a-cetoglutarato a succinil-CoA (tiol-éster rico em energia, semelhante ao Acetil-CoA) e CO2, catalizada pela ação do complexo enzimático a-cetoglutarato desidrogenase. Ocorre liberação de NADH. O arsênito, é altamente tóxico, uma vez que faz ligações que inibem a ação das enzimas piruvato- desidrogenase e alfa-cetoglutarato-desidrogenase. 6. Conversão do succinil-CoA a succinato catalizada pela enzima Succinil-CoA sintetase (ou succinato-tiocinase) em uma reação reversível, resultando na fosforilação de GDP+P em GTP (possui um teor energético semelhante ao do ATP). A reação envolve um intermediário enzimático chamado succinil-fosfato. 7. Oxidação do succinato a fumarato pela ação da enzima succinato desidrogenase (enzima complexa fortemente ligada a membrana mitocondrial interna) em uma reação reversível na presença de FAD que é convertido a FADH2. 8. Hidratação do fumarato a malato pela ação da enzima fumarase (fumarato hidratase), sendo uma reação livremente reversível. Geralmente a deficiência de enzimas no ciclo ácido cítrico é rara, indicando a importância dessa via para a sobrevivência, entretanto foram vistos vários casos de deficiência da enzima fumarase, que resulta em um grave déficit neurológico, CICLO DE KREB/CICLO DO ÁCIDO CÍTRICO 5 encefalomiopatia e distonia, que se desenvolvem logo após ao nascimento. 9. Oxidação do malato a oxalacetato, catalizada pela ação da enzima L-malato desidrogenase na presença de NAD+, decorrente da transferência dos equivalentes de redução, produzindo NADH + H+. O equilíbrio desta reação favorece a formação de L- malato, porém a utilização do oxalacetato para recomeçar o ciclo ou gliconeogênese ou formar aspartato. OBS: ⇡ATP e ⇡NADH .: inibição da isocitrato desidrogenase .: acúmulo de isocitrato que será convertido pela própria aconitase em citrato, que ao chegar ao citosol será quebrado em acetil-CoA e oxaloacetato, possibilitando que ocorra a lipogênese, utilizando o oxaloacetato. ⇡ATP e ⇡Acetil-CoA .: inibição da piruvato desidrogenase por "feedback" negativo + estimula a gliconogênese SALDO ENERGÉTICO 3 NADH - oxidação de cada NADH+H+ resulta na formação de 2,5 moléculas de ATP por fosforilação oxidativa .: 7,5ATP 1 FADH2 - sua oxidação gera 1,5 moléculas de ATP 1 GTP .: 1 ATP .: o rendimento líquido para um ciclo completo de ácido cítrico é de 10ATP PAPEL FUNDAMENTAL NO METABOLISMO O ciclo não é apenas uma via para oxidação de unidade de dois carbonos, mas também uma importante via para a interconversão de metabólitos que surgem da transaminação de desaminação de aminoácidos, fornecendo substratos para síntese de aminoácidos por transaminação, bem como para a gliconeogenese e a síntese de ácidos graxos. Em virtude dessa função, em processos tamto oxidativos quanto de síntese, o ciclo do ácido cítrico é um CICLO DE KREB/CICLO DO ÁCIDO CÍTRICO6 processo ANFIBÓLICO, ou seja, possui reações catabólcas (quebra- exotérmica) e anabólicas (síntese-endotérmica) com a finalidade de oxidar a Acetil-CoA que se obtém da degradação de carboidratos, ácidos graxos e aminoácidos a duas moléculas de dióxido de carbono (CO2). REAÇÕES ANAPLEURÓTICAS São reações de preenchimento/reposição que levam à formação dos intermediários do ciclo, ou seja, são reações chaves para repor as necessidades das células, atuando como reações que complementam ("socorristas") o ciclo de krebs caso este esteja precisando por ter desviado uma quantidade maior de equivalentes redutores ou até de ATP. A mais importante é a catalisada pela enzima pruvato-carboxilase, que converte o piruvato e CO2 em oxaloacetato. Qual a importância do ciclo de Krebs na produção de ATP/energia? Realizar a conexão entre os equivalentes redutores do saldo do ciclo, com a cadeia transportadora de elétrons que por sua vez vai produzir ATP, energia. Logo, é ativado no período de jejum e/ou entre refeições e inibido durante o pós-prandial
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