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RECEPTORES ACOPLADOS À PROTEÍNAS G TIPOS DE RECEPTORES A) RECEPTOR DE CANAL IÔNICO: · Entre a subunidades temos sítios de ligação para a ACh. · Os canais iônicos podem ser controlados por: voltagem, mecanicamente ou químicos (ligação de moléculas aos receptores) EX¹: CANAIS DE CLORETO: EX²: CÉLULA MUSCULAR: · ACh se liga no receptor · Cinase – fosforila -> ativa a proteína. · Fosfatase – desfosforila -> inativa a proteína. · Intercâmbio de nucleosídeos, podendo ativar ou desativar a célula. Esses nucleosídeos podem ser GTP ou GDP. · GTP – célula ligada; GDP – célula inativada. · Na resposta, a célula sempre vai gastar ATP. ¨ Descobridores do mecanismo da proteína G (responsável pela produção de 40% dos fármacos). PROTEÍNA G A proteína G não é uma proteína integral, é uma proteína PERIFÉRICA (não atravessa a bicamada da MP, estando exposta em apenas um lado [externa ou interna da célula]), estando presente apenas na porção citosólica. A proteína G é heterotrimérica: apresenta 3 subunidades – e o nucleosídeo se liga a subunidade alpha. Molécula INTERCABIÁVEL: troca GTP GDP. · A subunidade alfa quando se ativa (se liga ao GTP) dissocia da subunidade beta-gama. · A função da sub beta-gama é inativar a sub alfa – possui um papel regulatório negativo. · A proteína G vai buscar na membrana uma proteína para ativá-la. EXISTEM VÁRIOS TIPOS DE PROTEÍNA G: · Gs -> Excitatória · Gi -> Inibitória SEGUNDOS MENSAGEIROS: POR QUE SÃO UTILIZADOS? A maioria dos sinalizadores são moléculas grandes e hidrofílicas que ficam ancoradas na MP externa e não entram. Para isso eu preciso de outras moléculas para amplificar esse sinal, capazes de transduzi-lo e gerar uma ação. Os principais segundos mensageiros são: · DAG (única hidrofóbica e fica ancorada na MP – pode atuar o PKC) · AMP cíclico: derivado do ATP -> ADP -> AMP – Sofre processo de ciclização. · GMP cíclico: derivado do GTP -> GDP -> GMP Uma das formas de inibir a sinalização é quebrar a ligação fosfodiéster, tornando o segundo mensageiro linear e, portanto, incapaz de transduzir e gerar ação. · IP3 fruto da quebra da cabeça do fosfolipídeos. QUAL A VANTAGEM DE USAR SEGUNDO MENSAGEIRO? - Eles podem entrar na célula e são altamente produzidos, podendo mediar e amplificar os sinais. Consequentemente, a resposta vai ser mais efetiva e mais rápida. A adenilato ciclase (proteína ativada pela prot. G) produz o AMPc (2º mensageiro) que ativa a proteína Cinase A [proteína Cinase A = PKA = proteína Cinase dependente de AMP cíclico] a qual fosforila outras proteínas que irão gerar a resposta celular. Molécula sinalizadora => receptor de MP => Proteína G => Adenilato ciclase => AMPc => PKA. Receptor acoplado a proteína G pode usar algumas enzimas amplificadoras: · Guanilato ciclase pode ser ativado por receptor de membrana ou por óxido nítrico (nesse caso estará no citosol). ATIVAÇÃO HORMONAL DA ADENILATO CICLASE: UMA MESMA MOLÉCULA SINAL PODE GERAR RESPOSTAS DIFERENTES A DEPENDER DO TIPO DE RECEPTOR: ONDE ENCONTRAMOS RECEPTOR TIPO BETA? Nos alvéolos. · CORAÇÃO: contração. · VASOS: dilatação. PROTEÍNAS G PODEM REGULAR CANAIS IÔNICOS: Molécula sinalizadora => receptor de MP => Proteína G => Adenilato ciclase => AMPc => PKA. As subunidades regulatórias fazem uma regulação negativa na subunidade catalítica. Dessa maneira, as PKAs são inativas quando as 4 subunidades estão unidas. Isso porque, não há necessidade da PKA estarem ativas, fosforilando o tempo inteiro. Molécula sinalizadora -> receptor de membrana acoplado a proteína G -> proteína G -> Adenilil ciclase -> AMPc -> se liga nas subunidades regulatórias da PKA -> induz mudança conformacional, essa mudança de morfologia que favorece a dissociação -> após a dissociação as subunidades catalíticas ativam-se. · A PKA provoca a fosforilação e consequentemente ativa proteínas tanto no citoplasma quanto no núcleo (regula a expressão gênica – ou seja, mRNA / transcrição e tradução). CÓLERA A cólera é causada pela bactéria Vibrio cholerae. A função da proteína CFTR é provocar o efluxo de cl- e água para a luz do intestino. Esse efluxo diminui a espessura do muco e com isso, impede que bactérias colonizem a mucosa. · Ribosilação: adição de uma ribose (pentose). A toxina da cólera atua impedindo a hidrólise do GTP. O impedimento da hidrólise do GTP faz com que a proteína G continue ativa. Com isso, há um maior fluxo de Cl- e água para a luz do intestino. Essa liberação contínua de cl- e, consequentemente, continua saída de água faz com que os pacientes morram de desidratação. · O soro caseira, controlava a saída da água das células. COQUELUCHE TRATO RESPIRATÓRIO – doença chamada de PERTUSSIS (muita tosse). · A toxina tem 5 subunidades, mas apenas a alfa é ativa. A subunidade alfa da toxina provoca o bloqueio da proteína G e, consequentemente, impede o bloqueio da adenilato ciclase, aumentando os níveis de AMPc nessa célula, o que gera o aumento da produção do muco e, com isso, o paciente muita tosse na tentativa de expelir. PROTEÍNAS G PODEM AGIR EM CUNJUNTO COM A FOSFOLIPASE C: · PKC – proteína Cinase dependente de cálcio. · Fosfolipase C – quebra fosfolipídio. FORMAÇÃP DO IP3 E DAG O cálcio pode ser considerado como segundo mensageiro, portanto, o esse cálcio está armazenado ou ligado a alguma molécula. RESUMO: · PKG = proteína cinase dependente de GMP. · EXEMPLOS DE SINALIZAÇÃO CELULAR: · AGENINA = um aminoácido. · Amarelo claro: camada íntima- célula endotelial · Rosinha – camada média – célula muscular lisa. · AC: Adenil ciclase. A liberação de insulina decorre de vários estímulos diferentes, ex: · Ácidos graxos livres no sangue · Aumento de glicose no sangue · Estimulação por acetilcolina. · Drogas sulfonilureias (para pacientes com diabetes II). Epinefrina e norepinefrina bloqueiam essas células. · Esse processo ocorre em jejum. · HSL = lipase sensível ao hormônio. · CGi: algo que ainda não tem nome definido. · ATGL: lipase que quebra triacilglicerídeos
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