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AINES – Anti-inflamatórios não esteroidais Inflamação – uma reação protetora, gerada por uma agressão ao tecido, levando ao acumulo de fluidos e leucócitos com objetivos de destruir, diluir e isolar os agentes lesivos. As respostas inflamatórias se dão por mediadores químicos. Sinais cardinais da inflamação: calor, rubor, tumor, dor e perda da função. Resposta imunológica inata – liberação de autacoides, contração de arteríolas; formação de edema e exsudação local rica em mediadores químicos. Reposta imunológica adaptativa – ativação de células competentes contra possíveis patógenos na inflamação. Iniciada pelo reconhecimento de padrões moleculares associados a patógenos (PAMPs) por receptores de reconhecimento de padrão (Toll) nos macrófagos. A interação de um PAMP com um receptor Toll faz com que a célula dendritica ou macrófago respondam imediatamente; vias de sinalização intracelular ativam a produção de citoquinas pró-inflamatórias, prostaglandinas e histamina. Resposta benéfica: Se não houvesse inflamação, microrganismos estariam livres para penetrar nas mucosas e feridas, não existiria cicatrização... Resposta maléfica: Quando a inflamação interfere seriamente na função do órgão acometido pode ocorrer uma ameaça maior que a inicial. Exemplos: cirrose hepática, artrites reumatoides e choque anafilático. Ciclooxigenases COX-1 COX-2 Constitutiva Induzida Estômago Rim Plaquetas Útero SNC Macrófago Linfócito PMN Endotélio Constitutiva Rim SNC Agentes anti-inflamatórios: nenhum deles atua na modificação dos sinais da inflamação, praticamente todos estes possuem efeitos indesejáveis, efeito anti-inflamatório, antipirético e analgésico. Efeito antipirético: regulação térmica via hipotalâmica, AINES reajustam o termostato hipotalâmico, inibição das prostaglandinas de ação hipotalâmica (PGE2) Efeito analgésico: AINES são eficazes contra a dor, diminuem a produção de prostaglandinas que sensibilizam os nociceptores, eficazes para bursite, artrite, dor de dente, dor por metástases cancerosas, dores musculares e de origem vasculares, utilizados nas cefaleias com o objetivo de diminuir a vasodilatação cerebral via prostaglandinas. Efeito anti-inflamatório: variam muito em potencial de ação: · Indometacina e piroxicam – forte; · Ibuprofeno – média; · Paracetamol – pouca; Reduzem: vasodilatação, edema (vasogênico) e dor. AINES não-especificos: · Aspirina; · Fenilbutazona; · Indometacina; · Ibuprofeno; · Naproxeno; · Diclofenaco; · Dipirona; · Paracetamol; · Piroxicam; AINES específicos: · Rofecoxibe; · Celecoxibe; · Etoricoxibe; · Parecoxibe; · Lumiracoxibe; · Valdecoxibe; AINES seletivos para COX-2: · Zomepiraco; · Ác. Niftumico; · Salicilato sodico; · Diflunisal; · Tomoxiprol; · Meclofenamato; · Sulindac; · Nimesulida · Meloxicam; · Celecoxibe; · Etodolaco; · Etoricoxibe; · Valdecoxibe; · Luminacoxibe; · Rofecoxibe; AINES seletivos para COX-1: · Cetorolaco; · Flurbiprofeno; · Suprofeno; · Cetoprofeno; · Tolmetina; · Ampirona; · Fenoprofeno; 1° geração inibidores não-seletivos da COX: - Efeitos terapêuticos: anti-inflamatório moderado, analgésico moderado, antipirético, antitrombótico. - Efeitos adversos: irritação gástrica, erosão gástrica, sangramento, lesão renal, eventos cardiovascular, R. anafilactóides. 2° geração inibidores seletivos da COX-2: - Efeitos terapêuticos: anti-inflamatório moderado, analgésico moderado, antipirético. - Efeitos adversos: lesão renal, eventos cardiovasculares e R. anafilactóides. COX-2: Vasodilatação, inibição da agregação plaquetária e inibição da proliferação do musculo liso vascular. COX-1: Proteção da mucosa gástrica, efeito vaso oclusivos, agregação plaquetaria, vasoconstricção e proliferação do musculo liso vascular.
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