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CONTRAÇÃO MUSCULAR
➢ Tipos de músculos:
-Músculo cardíaco: Contração involuntária (SN autônomo)
-Músculo estriado: Contração voluntária (SN somático)
-Músculo liso: Contração involuntária (SN autônomo)
❖ Contração do Músculo Esquelético
➢ Morfologia do Músculo Estriado Esquelético:
-Epimísio: esqueleto muscular,camada mais externa, recobre o perimísio
-Perimísio: Camada que junta algumas fibras musculares em pacotes
-Cada fibra muscular é revestida pelo perimísio
-Miofibrila: estriada pelos filamentos de actina e miosina, sendo o mais fino a actina e o
mais grosso a miosina, na contração deslizam um sobre o outro.
-Retículo sarcoplasmático: armazenamento de cálcio para depois ser transferido ao
sarcolema
-Túbulos T: onde é o potencial de ação para contração e liberação de cálcio
-Dipiridina: receptor que abre o canal de cálcio
Banda A: miosinas
Faixa I: actina
Linha Z: responsável por fazer a interação entre a miosina e actina, na contração é realizada
aproximação.
➢ Formação da actina:
Titina Fixa os filamentos de miosina. Flexível.
Tropomiosina Recobre os locais ativos de filamento de actina, durante o período de
repouso.
Troponina
T.I. Afinidade com actina;
T.T. Afinidade com a tropomiosina; deixa livre os sítios de contração ativado
T.C. Afinidade com os íons de Ca++ ; Capta o cálcio
O complexo:São as 3 juntas
Locais Ativos Interação dos filamentos de actina com as pontes cruzadas dos filamentos
de miosina
➢ Filamento de miosina:
-Composto por duas cadeias pesadas: a cauda e cabeça/ponte cruzada da miosina
-Ponte cruzada: interação com o filamento de actina para fazer a contração
-Atividade enzimática da cabeça da miosina é a degradação de ATP
- Os braços protuberantes e as cabeças são
denominados conjuntamente pontes cruzadas.
● Quando a cabeça da miosina se liga a um
local ativo, a cabeça se inclina
automaticamente em direção ao braço,
que é arrastado ao longo do filamento de
actina.
● Essa inclinação da cabeça é chamada de
movimento de força. Imediatamente
após a inclinação, a cabeça
automaticamente se separa do local
ativo.
● A cabeça então retorna à sua direção
perpendicular normal. Nessa posição, ela
se combina com um novo local ativo mais
distante no filamento de actina.
● Portanto, as cabeças das pontes cruzadas se dobram para frente e para trás e, passo
a passo, caminham ao longo do filamento de actina, puxando as extremidades dos
filamentos de actina em direção ao centro do filamento de miosina.
➢ Mecanismo molecular de contração muscular:
1. As forças mecânicas geradas pelas interações entre os
filamentos de actina e de miosina fazem com que os
filamentos de actina deslizam entre os filamentos de
miosina.
2. Sob condições de repouso, essas forças são inibidas.
3. Quando um potencial de ação se propaga pela membrana da fibra muscular, o
retículo sarcoplasmático libera grandes quantidades de íons cálcio.
4. Ativando as forças entre os filamentos de actina e de miosina iniciando a contração.
➢ Resumo:
Potencial de ação Fibra muscular Liberação de Ca++ pelo retículo sarcoplasmático
 Circulam nas miofibrilas Íons Ca++ força entre os filamentos de actina e miosina Início da
contração muscular
➢ A Contração Muscular Precisa de ATP para Realizar Três Funções Principais
1. A maioria do ATP é utilizada para ativar o mecanismo de walk-along da contração
muscular.
2. O transporte ativo de cálcio para dentro do retículo sarcoplasmático interrompe a
contração.
3. O transporte ativo dos íons sódio e potássio através da membrana da fibra muscular
mantém um ambiente iônico apropriado para a propagação dos potenciais e ação.
-Após a quebra do ATP em difosfato de adenosina (ADP), o ADP é refosforilado para formar
um novo ATP. Há várias fontes de energia para essa refosforilação
.• A fosfocreatina carrega uma ligação de alta energia semelhante ao do ATP, mas tem mais
energia livre. A energia liberada dessa ligação faz com que um novo íon fosfato inorgânico se
ligue ao ADP para reconstituir o ATP. A energia combinada do ATP e da fosfocreatina é capaz
de causar uma contração muscular máxima por somente 5 a 8 segundos
.• A quebra do glicogênio em ácido pirúvico e ácido lático libera energia que é usada para
converter o ADP em ATP. As reações glicolíticas podem ocorrer na ausência de oxigênio. A
taxa de formação de ATP pelo processo glicolítico é aproximadamente 2,5 vezes mais rápida
do que a formação do ATP quando os nutrientes celulares reagem com o oxigênio. A
glicólise, por si só, pode sustentar uma contração muscular máxima por somente cerca de 1
minuto.
• O metabolismo oxidativo ocorre quando o oxigênio é combinado aos vários nutrientes
celulares para liberar ATP. Mais de 95% de toda a energia usada pelos músculos para a
sustentação da contração por um longo período são derivados dessa fonte. Os nutrientes
consumidos são carboidratos, gorduras e proteínas.
➢ Etapas da Contração Muscular:
1. Impulso nervoso;
2. Potencial de ação e liberação de acetilcolina;
3. Potencial de placa motora;
4. Despolarização da célula muscular Excitação;
5. Túbulos transversos Retículo sarcoplasmático;
6. PA Abertura dos canais de Ca++
7. Liberação de Ca++ no sarcoplasma;
8. União do Ca++ com a troponina no músculo (actina);
9. Interação dos filamentos de actina e miosina. (ATP liga-se à cabeça de miosina,
causando a dissociação do complexo actina-miosina).
10. Quebra da ATP em ADP + P Afastamento da cabeça de miosina à actina ADP
refosforilação
➢ Tipos de Contração muscular
1. Contração isométrica: ocorre quando o músculo não se encurta durante a contração.
As contrações isométricas verdadeiras não podem ser geradas no corpo intacto porque os
chamados componentes elásticos em série se esticam durante a contração e isso faz com
que ocorra algum encurtamento do músculo.
2. Contração isotônica: ocorre quando o músculo se encurta e a tensão sobre o
músculo permanece constante.
As características da contração isotônica dependem da carga contra a qual o músculo se
contrai, assim como da inércia da carga
➢ Somação das forças:
1.Somação por unidades motoras múltiplas:
Quando o sistema nervoso central envia um sinal fraco para contrair um músculo, as
unidades motoras no músculo que contêm menos e menores fibras musculares são
estimuladas em preferência às unidades motoras maiores. Então, à medida que a força do
sinal aumenta, unidades motoras maiores começam a ser excitadas; as maiores unidades
motoras possuem 50 vezes mais força contrátil do que as unidades menores; isso é chamado
de princípio do tamanho.
2.Somação por frequência e tetanização:
A medida que a frequência de contrações aumentam, chega um ponto no qual cada nova
contração ocorre antes da anterior tenha terminado. Como resultado, a segunda contração é
parcialmente adicionada a primeira e, dessa força total de contração aumenta
progressivamente com o aumento da frequência. Quando a frequência alcança um nível
crítico, as contrações sucessivas se fundem e a ação parece ser completamente uniforme;
isso é chamado de tetanização.
❖ Contração do Músculo Liso
Movimento Involuntário SNA Simpático e Parassimpático
➢ Tipos de Músculos Lisos:
1. Músculo liso multiunitário:
As fibras pode se contrair independentemente das outras e o controle é
exercido, sobretudo, por sinais nervosos.
➔ Exemplos: incluem as fibras musculares lisas do músculo ciliar do
olho, a íris do olho e os músculos piloeretores, que causam a
ereção dos pelos quando estimulados pelo sistema nervoso
simpático.
2. Músculo liso unitário:
Esse tipo também é chamado de músculo liso sincicial e músculo liso
visceral.
Uma massa de centenas a milhares de fibras musculares se contraem
conjuntamente como uma única unidade. As membranas celulares das
fibras adjacentes estão conectadas eletricamente por junções comunicantes, o que permite
que potenciais de ação se propaguem de uma fibra para outra de forma que as fibras
musculares se contraiam conjuntamente.
➔ Exemplo: encontrado nas paredes do trato gastrointestinal, ductos biliares, uréteres,útero, oviductos
➢ Regulação da Contração pelos íons Cálcio:
O músculo liso não contém troponina; em vez disso, possui calmodulina, uma proteína
reguladora que se liga a íons cálcio.
-Embora essa proteína reaja com os íons cálcio, ela é diferente da troponina, já que ela
inicia a contração por meio da ativação das pontes cruzadas de miosina.
-Portanto, no músculo liso, a regulação da contração é baseada na miosina, e não na actina,
como ocorre no músculo esquelético. Essa ativação e a contração subsequente acontecem
da seguinte forma
1. Os íons cálcio se ligam à calmodulina; o complexo calmodulina-cálcio, em seguida, se liga
e ativa miosina cinase, uma enzima de fosforilação.
2. Uma das cadeias leves de cada cabeça da miosina, chamada de cadeia reguladora,
torna-se fosforilada em resposta à miosina cinase.
3. Quando a cadeia reguladora é fosforilada, a cabeça tem a capacidade de se ligar ao
filamento de actina causando a contração muscular. Quando essa cadeia leve de miosina
não é fosforilada, o ciclo de conexão-desconexão da cabeça com o filamento de actina não
ocorre
Relaxamento Muscular
1.Concentração de Cálcio abaixo do nível crítico
2.Os íons cálcio se ligam à calmodulina; o complexo calmodulina-cálcio, em seguida, se liga e
ativa miosina cinase, uma enzima de fosforilação
3.Desfosforilação (Remoção do fosfato da cadeia leve de miosina)
4.Deslocamento da cabeça da miosina dos filamentos actina
5.Relaxamento muscular
➢ Potenciais de Ação:
1.Potenciais em Ponta
-Repetitivos Desencadeados por ondas elétricas rítmicas;
-Repolarização rápida.
2.Potenciais em Platô
- Retardo da repolarização

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