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CONTABILIDADE GERENCIAL, UM FATOR DETERMINANTE NA TOMADA DE DECISÃO

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Página 1 de 15 
 
 
 
Ciências Contábeis Artigo Original 
CONTABILIDADE GERENCIAL, UM FATOR DETERMINANTE NA TOMADA DE 
DECISÃO. 
 
MANAGEMENT ACCOUNTING A DETERMINING FACTOR IN THE DECISION-MAKING 
 
Cleomara Silva Santos, Artur José Pedreira. 
 
1. Aluna do Curso de Ciências Contábeis 
2. Professor Especialista do Curso de Ciências Contábeis 
 
Resumo 
Introdução: A contabilidade é uma atividade necessária e presente em qualquer tipo de negócio, seja ele com ou sem fins lucrativos. 
Com a evolução da sociedade, surgiu à necessidade de um maior e melhor controle patrimonial, nesse momento a contabilidade torna-
se uma peça de fundamental importância, visto que para manter um controle preciso dos bens, direitos e obrigações, são necessários 
relatórios contábeis. O ramo da contabilidade que visa atender seus usuários com instrumentos capazes de auxiliá-los nas funções 
gerenciais, denomina-se Contabilidade Gerencial. Sua utilização proporciona controle no uso de recursos econômicos e também de 
insumos. Objetivo: Apresentar a importância da Contabilidade Gerencial, sua aplicabilidade, ferramentas utilizadas e o efetivo papel do 
Contador Gerencial. Materiais e Métodos: A realização deste trabalho será fundamentada em revisões teóricas de acordo com 
estudos bibliográficos básicos, assim como revisões em arquivos eletrônicos, com o intuito de aprofundar os conceitos abordados. 
Desta forma, serão abordados conceitos da Contabilidade Gerencial, destacando sua evolução, aplicabilidade e suas ferramentas. Em 
seguida será feito uma análise das ferramentas mais utilizadas no mundo moderno dos negócios. Resultado: Com base nos estudos 
bibliográficos serão demonstrados os objetivos e finalidades da Contabilidade Gerencial, o que de fato difere esse ramo da 
contabilidade das demais áreas, qual a abrangência de sua utilização pelas empresas brasileiras. Conclusão: A partir da análise 
conceitual de Contabilidade Gerencial, será apresentada a utilização de suas ferramentas, voltada ao quesito “Fator Determinante na 
Tomada de Decisão”. Como cada ferramenta é utilizada e qual sua finalidade em relação ao sucesso empresarial. 
 
Palavras-Chave: Contabilidade Gerencial; Sistemas Tradicionais da Contabilidade Gerencial; Sistemas Modernos da Contabilidade 
Gerencial. 
 
Abstract 
Introduction: Accounting is a necessary and this activity in any kind of business, be it with or without profit. With the evolution of 
society, came the need for a bigger and better asset control, this time accounting becomes a piece of fundamental importance, since to 
maintain precise control of the assets, rights and obligations, are necessary accounting reports. The branch of accounting which aims to 
serve its users with tools that can help them in management functions, is called Managerial Accounting. Its use provides control on the 
use of economic resources as well as inputs. Objective: To present the importance of management accounting, its applicability, tools 
used and the effective role of Management Accountant. Materials and Methods: This work will be based on theoretical revisions in 
accordance with basic bibliographic studies, as well as revisions in electronic files in order to deepen the concepts discussed. Thus, 
they will be addressed concepts of management accounting, highlighting its evolution, applicability and its tools. Next will be an analysis 
of the most used in the modern world of business tools. Result: Based on bibliographic studies are demonstrated the goals and 
purposes of management accounting, which actually differs this branch of accounting other areas, what the scope of their use by 
Brazilian companies. Conclusion: From the conceptual analysis of management accounting, the use of their tools will be presented, 
focused on the question "Determining Factor in Decision Making". As each tool is used and what its purpose in relation to business 
success. 
 
Keywords: Management Accounting; Traditional systems of management accounting; Modern systems of management accounting. 
____________________________________________________________________________________________________________ 
Contato: nip@unicesp.edu.br 
Introdução 
A Contabilidade vem passando por 
constantes evoluções, se tornando uma 
ferramenta tradutória da línguagem dos negócios 
no mundo moderno. 
Mediante observações de estudiosos no 
tocante as necessecidades dos empresários para 
administrarem seus negócios, foram sendo 
lançadas técnicas de Contabilidade de nível 
corporativo e organizacional, surgindo assim a 
Contabilidade Gerencial. Visto que o controle 
gerencial e a estratégia empresarial são os 
principais focos desta ferramenta. 
O Profissional de Contabilidade é uma peça 
fundamental para empresas, independentemente 
do porte, especilamente no Brasil, um dos países 
que cobram mais tributos. Esse é um trabalho 
executado mensalmente e para isso o Contador 
precisa dominar a confusa Legislação Brasileira, 
sem contar que deve manter-se atualizado, afinal 
novas normas são editadas e reeditadas durante 
todo ano. 
Diante disso o Contador ainda precisa 
mostrar a importância do seu trabalho para a 
sociedade, visto que boa parte da população o vê 
apenas como um mero fiscal tributário ou guarda 
 
 
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livros. Realmente ainda temos o Contador que 
foca a Contabilidade Fiscal, por esse motivo 
precisamos trabalhar a imagem da nossa 
categoria profissonal. Devemos mostrar para os 
usuários da informação a Contabilidade Gerencial, 
procurar interpretar a real necessidade do cliente, 
fornecendo informações precisas e temporais, 
satisfazendo e ao mesmo tempo sendo visto pelo 
mundo empresarial como uma aliada dos 
empresarios dispostos a crescer. 
Hoje a Contabilidade Gerencial, proporciona 
aos seus usuários, empresários, administradores, 
etc. instrumentos e ferramentas essenciais para 
gestão das organizações. O Contador Gerencial 
utiliza-se de técnicas e métodos sistêmicos e 
formalizados para elaboração de informações 
gerenciais que contribuem para o processo 
decisório e de gestão tanto a curto quanto a longo 
prazo. 
Contudo, podemos afirmar que compete a 
Contabilidade Gerencial assessorar, prestar 
consultoria e auxiliar na gestão. A Contabilidade é 
o banco de dados e o coração da empresa. 
Traduz as operações através de análises 
econômicas, pois controla entradas e saídas, 
auxilia na gestão interna e externa, além de 
estabelecer estratégias que levarão as empresas 
ao crescimento e ao total controle de seus 
rendimentos. 
Objetivos 
Este trabalho tem como objetivo geral o 
estudo sobre a aplicabilidade da Contabilidade 
Gerencial, como um fator determinante na tomada 
de decisão dentro de uma organização, bem como 
descrever o efetivo papel do Contador Gerencial 
nesse processo. 
Dentro desse contexto, os objetivos 
específicos que nortearão nosso trabalho e a sua 
conclusão são os seguintes: 
a) Sistemas Tradicionais da Contabilidade 
Gerencial. 
b) Sistemas Modernos da Contabilidade 
Gerencial. 
Materiais e Métodos 
Quanto aos fins, o presente artigo atenderá 
às seguintes prerrogativas: Qualitativa, quanto à 
abordagem do problema e bibliográfica, do ponto 
de vista técnico. 
De acordo com Barros/Lehfeld (2000) “a 
pesquisa qualitativa analisa e interpreta aspectos 
mais profundos, descrevendo a complexidade do 
comportamento humano”. 
A visão comportamental humana dentro de 
uma pesquisa proporciona uma análise crítica e 
interpretativa que dá qualidade ao trabalho. Por 
outro lado, temos a pesquisa bibliográfica que 
busca explicar a problemática exposta, ou seja: 
A pesquisa bibliográfica é a que se 
desenvolve tentando explicar um problema, 
utilizando o conhecimento disponível a partir de 
teorias publicadas em livros ou obras 
congêneres. O objetivo da pesquisa 
bibliográfica, portanto, é o de conhecer e 
analisar as principais contribuições teóricas 
existentes sobre um determinado tema ou 
problema, tornando-se instrumento 
indispensávelpara qualquer tipo de pesquisa. 
(BARROS/LEHFELD, 2000). 
A metodologia é um conjunto de 
procedimentos a serem utilizados na elaboração 
de um trabalho cientifico. Permite-nos abordar as 
principais regras para produção desse tipo de 
trabalho, nos proporcionando técnicas e 
instrumentos necessários, para chegarmos à 
conclusão de um trabalho científico de qualidade. 
Conforme Barros/Lehfeld (2000) a 
metodologia, em um nível aplicado, examina e 
avalia as técnicas de pesquisa, bem como a 
geração ou verificação de novos métodos que 
conduzem à captação e processamento de 
informações com vistas à relação de problema 
de investigação. 
Caracterização do Estudo: O trabalho foi 
desenvolvido com base em pesquisa exploratória 
e descritiva por meio de estudos bibliográficos de 
referência e pesquisa eletrônica. A metodologia de 
desenvolvimento deste trabalho será dividida nas 
duas etapas: 
1ª – Análise da literatura bibliográfica dedicada às 
seguintes áreas: Definição de Contabilidade 
Gerencial, Objetivos e Finalidades da 
Contabilidade Gerencial, Contabilidade Gerencial 
como uma Ferramenta Decisória. 
2ª – Busca eletrônica, para tratar dos temas atuais 
da evolução e aplicabilidade da Contabilidade 
Gerencial. 
Procedimentos do estudo: Trata-se de um 
trabalho de natureza exploratória, com a 
realização de levantamento e pesquisa 
bibliográfica sobre os principais tópicos referentes 
à Contabilidade Gerencial e sua aplicabilidade no 
meio empresarial, focando seu Fator Determinante 
na Tomada de Decisão, com o apoio de pesquisas 
eletrônicas junto a artigos científicos. 
Contabilidade Gerencial - Introdução e 
Conceito 
Introdução 
Conforme análise das informações, 
verificamos que o Contador Gerencial trabalha em 
prol da administração empresarial, esforçando-se 
para que seus gestores tomem as melhores 
decisões. Seu trabalho disponibiliza dados dos 
diversos demonstrativos financeiros, para 
concatenar, é colocar em ordem lógica e 
homogênea das informações úteis e relevantes, 
de natureza qualitativa necessária para a correta 
 
 
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tomada de decisão. Dentro deste entendimento 
nos relata Crepaldi (2011, p. 6) que: 
Contabilidade Gerencial é o ramo da 
Contabilidade que tem por objetivos fornecer 
instrumentos aos administradores de empresas 
que os auxiliem em suas funções gerenciais. É 
voltada para a melhor utilização dos recursos 
econômicos da empresa, através de um 
adequado controle dos insumos efetuado por 
um sistema de informação gerencial. 
Segundo Atkinson apud, Laurentino, 
Lestensky, Nogara e Pria (2008, p. 28). 
Contabilidade Gerencial “É o processo de produzir 
informação operacional e financeira para 
funcionários e administradores”. 
Diante desses relatos podemos então 
concluir o quão importante é o papel do Contador 
que utiliza a Contabilidade Gerencial. 
Já Cosif apud, Lestensky, Nogara e Pria 
(2008, p. 28), definem a Contabilidade Gerencial 
como sendo; 
A parte da Contabilidade que se refere 
a fornecimento de informações e de subsídios 
para a tomada de decisões de caráter corrente 
e as de natureza estratégicas permitindo 
também efetuar avaliações de desempenho e 
fixação do preço de venda baseado no custo, 
no mercado e no concorrente. 
A Contabilidade Gerencial, no entanto, 
atende as necessidades dos indivíduos internos 
da organização, auxiliando-os nas tomadas de 
decisões voltadas para área financeira e 
operacional. 
Contudo verifica-se que o Contador 
Gerencial deve identificar, medir, acumular, 
analisar, preparar, interpretar e relatar as 
informações financeiras e operacionais de 
determinada organização. 
Ao executar essas tarefas, terá ferramentas 
apropriadas para auxiliar seus gestores na 
administração financeira e operacional. 
Conceitos 
A Contabilidade Gerencial possui inúmeros 
conceitos e objetivos. Relatam-se abaixo alguns 
desses conceitos. Para Anderson, Needles e 
Cadwell, apud Frezzati, Relvas, Nascimento e 
Junqueira (2009, p. 3), a Contabilidade Gerencial 
é: 
Processo de identificação, 
mensuração, acumulação, análise, preparação, 
interpretação e comunicação da informação 
financeira usada pelos gestores para planejar, 
avaliar e controlar dentro da organização para 
assegurar o apropriado uso e accountability 
dos seus recursos. 
De acordo com o relato, pode-se atribuir ao 
Contador Gerencial toda a responsabilidade 
levando em consideração resultados positivos 
para uma boa gestão. 
Na visão de Louderback apud Frezzati, 
Relvas, Nascimento e Junqueira (2009, p. 3), a 
Contabilidade Gerencial pode “Prover informações 
para dar apoio às necessidades dos gestores 
internos da organização”. 
Portanto podemos afirmar que uma 
organização, fazendo uso da “Contabilidade 
Gerencial” possuirá subsidio para uma gestão 
precisa. 
Anthony e Welsch apud Frezzati, Relvas, 
Nascimento e Junqueira (2009, p. 3), ressaltam 
que a Contabilidade Gerencial deve “Fornecer 
informações úteis para os gestores, que são 
pessoas que estão dentro da organização”. 
O Contador Gerencial é responsável por 
manter os gestores das organizações sempre 
atualizados com informações uteis e temporais. 
Com isso descartada toda e qualquer possibilidade 
de perderem as oportunidades de estarem sempre 
à frente dos seus concorrentes. 
Os autores Hansen e Mowen apud Frezzati, 
Relvas, Nascimento e Junqueira (2009, p. 3), nos 
informam que a Contabilidade Gerencial deve 
“Identificar, coletar, mensurar, classificar e reportar 
informações que são úteis para os gestores no 
planejamento, controle e processo decisório”. 
O Contador Gerencial é um profissional 
habilitado para executar uma função tão 
importante e de tamanha responsabilidade. Os 
gestores terão um maior e mais preciso controle 
de planejamento nos processos decisórios. 
Ainda dentro do conceito da Contabilidade 
Gerencial, Horngren, Foster e Datar apud Frezzati, 
Relvas, Nascimento e Junqueira (2009, p. 3), 
complementam o significado dessa ferramenta; 
“Medir e reportar as informações 
financeiras e não financeiras que ajudam os 
gestores a tomar decisões, para atingir os 
objetivos da organização”. 
Concluindo o raciocínio dos autores, a 
Contabilidade Gerencial é um diferencial 
necessário para que uma organização obtenha 
êxito na execução dos objetivos traçados, 
podendo com isso atingir as metas estipuladas, 
descobrindo a cada dia melhores caminhos que os 
levarão a resultados positivos rumo ao sucesso 
empresarial. 
Evolução da Contabilidade Gerencial 
Ao longo dos anos a Contabilidade 
Gerencial vem aprimorando seu foco, ganhando 
 
 
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com isso credibilidade frente às organizações 
empresariais. Por esta razão a Contabilidade 
Gerencial difere da contabilidade habitualmente 
utilizada nas empresas que se restringem a 
preocupação com o fisco e as rotinas trabalhistas. 
Neste sentido obtivemos o seguinte 
entendimento: 
A evolução da Contabilidade está 
atrelada ao desenvolvimento das organizações, 
desde o estado de simples métodos de 
escriturações e demonstrações contábeis 
simplificadas, até atingir ao patamar de sistema 
de informação e avaliação, com características 
cientificas, institucionais e sociais de grande 
relevo, tendo como objetivo central suprir a 
necessidade de informação de seus usuários 
internos e externos. (Iudícibus, Martins e 
Carvalho, apud FERNANDES, KLANN e 
FIGUEREDO, (2011, P. 4)). 
 
Devido ao desenvolvimento econômico, em 
meados de 1990 e 1994, surgiram as grandes 
organizações, onde o gerente e a contabilidade de 
custos não supriam suas necessidades. Sendo 
necessárias inovações nos sistemas de 
informações, nesse momento apareceram as 
novas técnicas gerenciais do mundo moderno, ou 
seja, a Contabilidade Gerencial conforme relato 
abaixo: 
Eventos que fortaleceram a prática da 
Contabilidade Gerencial no Brasil. 
Primeiramente a liberação pelo Governo 
brasileiro das importações, a partir de 1990, 
anteriormente proibida, de bens e produtos 
como forma de proteção à indústrianacional. 
Um segundo evento, ainda na década de 1990, 
foi à privatização das empresas estatais e os 
efeitos do plano real a partir de 1994. Por 
ultimo, a redução da inflação, a partir de 1994, 
permitiu a utilização de práticas de 
gerenciamento e de contabilidade de custos, 
que não eram fáceis de aplicar no cenário 
anterior. (Niyama e Silva, apud FERNANDES, 
KLANN e FIGUEREDO (2001, P. 5)). 
Portanto a evolução industrial trouxe uma 
nova era para os homens e para a sociedade, bem 
como possibilitou novas condições sociais, 
econômicas e políticas, as quais contribuíram para 
os avanços da ciência e da tecnologia, contudo 
podemos afirmar que: 
A Contabilidade Gerencial, tenta ao 
mesmo tempo, ser abrangente e concisa, 
ajustando-se constantemente para se adaptar 
as mudanças tecnológicas, nas necessidades 
dos gestores e às novas abordagens das 
outras áreas funcionais dos negócios. 
(Louderback e Frezzati, apud FERNANDES, 
KLANN e FIGUEREDO (2011, P. 6)). 
Como tudo com o passar dos tempos evolui, 
com a Contabilidade Gerencial não é diferente. 
Para atender com precisão as necessidades dos 
seus usuários, é preciso adaptar-se as mudanças 
tecnológicas e funcionais do mundo dos negócios. 
Funções da Contabilidade Gerencial 
Dependendo do nível organizacional, a 
demanda de informação contábil é diferente. No 
âmbito operacional, por exemplo, as informações 
gerenciais ajudam a controlar e melhorar as 
operações. Portanto, a Contabilidade Gerencial 
possui diversas funções dentro de uma 
organização empresarial. Trazendo este 
entendimento Atkinson apud Fernandes, Klann e 
Figueredo (2011, p. 12) nos apresentam o 
seguinte: 
A Contabilidade Gerencial supre os 
gestores de informações em todos os níveis da 
empresa. As abordagens vão desde o nível 
operacional, estratégico, aos níveis mais altos 
da organização. 
Diante do aqui apresentado, temos os 
seguintes campos abrangidos pela Contabilidade 
Gerencial, argumentados por Atkinson apud 
Fernandes, Klann e Figueredo (2011, p. 11): 
a) Controle operacional – Fornece 
informações sobre a eficiência e qualidade 
das tarefas executadas. 
b) Custeio do produto e do cliente - 
Mensura os custos dos recursos para 
produzir, vender e entregar um produto ao 
cliente. 
c) Controle administrativo – Fornece 
informações sobre o desempenho de 
gerentes e unidades operacionais. 
d) Controle estratégico – Fornece 
informações sobre o desempenho 
financeiro e competitivo de longo prazo, 
condições de mercado, preferências dos 
clientes e inovações tecnológicas. 
Ainda dentro deste contexto Iudícibus, apud 
Fernandes, Klann e Figueredo (2011, p. 11), 
elencam os troncos básicos da Contabilidade 
Gerencial como sendo: 
a) A depuração dos relatórios financeiros 
fundamentais; 
b) A análise e avaliação do desempenho a 
partir de relatórios financeiros 
sumarizados; 
c) Fundamentos de custos; 
d) Custos para controle, planejamento e 
avaliação de desempenho; 
e) Informações contábeis para decisões 
especiais; 
f) Relatórios para agências; 
Santos, Miotto e Lozeckyi, apud Fernandes, 
Klann e Figueredo (2011, p. 12), relatam algumas 
das principais ferramentas utilizadas pela 
 
 
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Contabilidade Gerencial nas empresas, ou seja: 
a) Orçamento; 
b) Técnicas de análise de investimento; 
c) Análise das demonstrações contábeis; 
d) Planejamento tributário; 
e) Controle de estoques; 
f) Controle de contas a pagar; 
g) Controle de contas a receber; 
h) Controle de bens do ativo imobilizado; 
Objetivos e Finalidades da Contabilidade 
Gerencial 
A Contabilidade Gerencial possui finalidades 
e objetivos distintos para atender todos os tipos de 
empresas, desde a área financeira, custos e 
controle orçamentário. Garante a efetividade e 
eficiência nas operações, transmite confiabilidade 
nos relatórios financeiros: 
De acordo com Crepaldi (2011, p. 3) 
“antigamente, a contabilidade tinha por objetivo 
informar ao dono qual foi o lucro obtido numa 
empreitada comercial”. 
A contabilidade não pode se restringir a 
prestar informações apenas aos donos dos 
empreendimentos, ela deve ser direcionada, 
principalmente ao usuário externo, como podemos 
constatar na visão do autor a seguir: 
No capitalismo moderno, isso somente 
não é suficiente. Os sindicatos precisam saber 
qual a capacidade de pagamento de salários, o 
governo demanda a agregação de riqueza à 
economia e a capacidade de pagamento de 
impostos, os ambientalistas exigem conhecer a 
contribuição para o meio ambiente, os credores 
querem calcular o nível de endividamento e a 
possibilidade de pagamento das dívidas, os 
agentes das empresas precisam de 
informações para subsidiar o processo 
decisório e reduzir as incertezas, e assim por 
diante. (CREPALDI, 2011, P. 2). 
Diante dessas argumentações, podemos 
afirmar que o objetivo da Contabilidade Gerencial 
é aperfeiçoar e por em prática um sistema de 
informação especifico para gestão organizacional. 
Visto que os empresários e os gestores 
necessitam de controles precisos para adequar 
suas operações de acordo com as novas 
situações de mercado. 
A Contabilidade Gerencial como uma 
Ferramenta Decisória 
Com as intensivas mudanças tecnológicas, 
aumento da competitividade, complexidade no 
meio econômico, o Contador Gerencial é um pro-
fissional capacitado para atuar na área de controle 
das informações gerenciais das empresas, utili-
zando-se de técnicas estratégicas, auxiliando os 
gestores, criando vantagens competitivas no mer-
cado concorrente. 
Atrevemo-nos a um entendimento mais 
avançado quanto à função deste contador, ou seja, 
este passaria a ser o ponto de convergência de 
todas as informações e dados de uma empresa, 
um Controller, responsável pelas seguintes áreas: 
 
 Contabilidade Geral – escrituração 
e relatórios. 
 Contabilidade de Custos – apura-
ção de custos. 
 Contabilidade Fiscal – cumpri-
mento das obrigações tributárias e emissão 
das declarações acessórias. 
 Controle Patrimonial - Planeja-
mento; Finanças; e Auditoria Interna. 
 
O ponto fundamental da Contabilidade 
Gerencial é o uso da informação contábil como 
ferramenta para administração. É o processo 
de produzir informação operacional financeira 
para funcionários e administradores. Deve ser 
direcionado pelas necessidades informacionais 
dos indivíduos internos da empresa e deve ori-
entar suas decisões operacionais e de investi-
mentos. (CREPALDI 2011, P. 15). 
Como Implementar um Sistema de Informações 
Gerenciais construindo uma base para Decisão 
e Controle 
A Contabilidade Gerencial vem passando 
por aprimoramentos necessários para suprir as 
necessidades desafiadoras nos ambientes 
empresariais. Reforça Crepaldi (2011, p. 12) que a 
Contabilidade Gerencial tem o potencial de 
atender as necessidades de seus usuários de 
forma que; 
 “Informações precisas, oportunas e 
pertinentes sobre a economia e o desempenho 
das empresas são cruciais para o sucesso 
organizacional”. 
Diante de tamanha responsabilidade vimos 
à necessidade da implantação de um sistema de 
informação gerencial que atenda gestores e 
usuários internos a fim de que se alcance o 
objetivo esperado, Crepaldi (2011, p. 12) informa 
que nesse sistema deve ser considerado os 
seguintes pontos; 
 Que informações seu sistema deverá 
possuir para controle econômico e 
financeiro de sua empresa; 
 O que levar em consideração na decisão 
entre comprar pronto e desenvolver um 
sistema próprio; 
 Como a controladoria pode ser mais eficaz 
pela utilização de um sistema de informação 
contábil abrangente; 
 O diálogo com os Sistemas Integrados de 
 
 
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Gestão (ERP); 
 Quesitos necessários para se implantar 
um sistema de informações contábeis 
voltado para o usuário. 
Pode-se então afirmar que a implantação de 
um Sistema de Informação Contábil, de forma 
adequada as necessidades daquela organização, 
proporcionará resultados eficazes voltados à 
gestão econômica e financeira bem como na 
relação custo benefíciona geração e comunicação 
de informações precisas no ambiente interno em 
meio aos seus gestores e demais usuários. 
Crepaldi (2011, p. 13), nos relata os 
principais objetivos de um Sistema de Informação; 
1. Apresentar os elementos componentes 
do sistema de informação contábil e sua 
integração com os objetivos da empresa. 
2. Evidenciar o papel do sistema de 
informação contábil dentro de um 
sistema integrado de gestão empresarial 
(ERP) e do conjunto da tecnologia da 
informação de apoio aos sistemas 
gerenciais. 
3. Apresentar a abrangência do sistema de 
informação contábil para estruturar uma 
controladoria eficaz e o papel do 
controller dentro da empresa. 
4. Demonstrar o potencial da ciência 
contábil dentro de um sistema integrado, 
através do conceito de lançamento 
multidimensional, objetivando extrair ao 
máximo as possibilidades de informação 
de qualquer sistema contábil. 
5. Identificar os subsistemas componentes 
de informação contábil, bem como todas 
as funcionalidades e operacionalidades 
necessárias para melhor desempenho. 
6. Apresentar todas as integrações que 
devem existir com os demais sistemas 
operacionais da empresa, objetivando 
evitar qualquer redundância de dados e 
a maximização do uso das informações 
disponíveis em outros sistemas. 
7. Apresentar todos os conceitos e 
requisitos necessários para o processo 
de decisão de aquisição e implantação 
de um sistema de informação contábil de 
maior eficácia. 
É importante reforçarmos que os tipos de 
informações de cada sistema variam de empresa 
para empresa, devido principalmente a natureza 
da operação que são distintas, assim como a 
variedade de produtos e tecnologias. 
Abordaremos a partir de agora os Sistemas 
Tradicionais da Contabilidade Gerencial. 
De acordo com Ittner e Larcker, 
Chenall e Langfield-Smith, Coad, Sulaiman, 
Soutes e De Zen apud Soutes (2006, p. 30) 
sistemas de Contabilidade Gerencial. São 
aqueles que fornecem informações financeiras 
agregadas relativamente infrequentemente, 
controle operacional baseado em orçamento 
padrão, e sistema de remuneração vinculado 
primeiramente em performance financeira. 
Sistema Integrado de Gestão Empresarial 
(Enterprise Resource Planning – ERP) 
O sistema integrado de Gestão Empresarial 
é definido como um sistema de captura de 
informações a partir de operações executadas nas 
rotinas cotidianas nos computadores utilizados nas 
organizações para execução de suas tarefas. 
Obtendo essas informações faz-se, por exemplo, 
uma análise do tempo gasto para efetuar uma 
venda, faturamento, custos e por fim a entrega. 
Crepaldi (2011, p. 13) nos demonstra algumas 
hipóteses voltadas aos ERPs; 
 Para que servem os ERPs? Para qualquer 
tipo de organização empresarial. 
 Abrangência do ERP; Ambiente externo à 
organização (clientes e fornecedores). 
 Tecnologias de apoio ao ERP; Software. 
 ERP concepção de integração; Diretrizes 
estratégicas definidas pela organização. 
 Diferença entre ERP e os antigos sistemas 
de integração; Abrangência das áreas de 
engenharia, finanças, recursos humanos, 
administração de projetos. 
Orçamento 
Orçamento é o pilar dos planejamentos 
empresariais que buscam obter resultados 
favoráveis. Na elaboração do orçamento são 
definidos os objetivos e as metas que esta deseja 
atingir. Para Garrison e Noreen apud Laurentino, 
Lestensky, Nogara e Pria (2008, p. 55). 
“Orçamento é um plano detalhado da 
aquisição e do uso de recursos financeiros ou de 
outra natureza, durante um período especificado”. 
A utilização do orçamento possibilita aos 
gestores, transmitir planos administrativos para 
todos os níveis da companhia. Fornece auxilio 
para o controle de processos gerenciais de forma 
eficiente, sendo possível ainda, identificar 
prováveis pontos críticos. 
Um orçamento é composto por 
diversas metas preestabelecidas em termos de 
atividade de vendas, produção, distribuição, do 
consumo de recursos e financeira, e 
geralmente produz documentos, como fluxo de 
caixa, demonstração de resultados e balanço 
patrimonial previsto. É uma ferramenta muito 
útil no controle das operações por parte da 
administração da empresa, com o intuito de 
 
 
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atingir os objetivos inicialmente definidos. 
(Padoveze apud Laurentino, Lestensky, Nogara 
e Pria (2008, p. 58)). 
Sistema de Custeio por Absorção 
O custeio por absorção é um dos métodos 
essenciais dentro das atividades empresariais que 
buscam sistema de custos integrados a 
Contabilidade, é um sistema que considera todos 
os custos “diretos e indiretos” incorridos na 
produção para apurar o seu custo final. 
Crepaldi (2011, p. 81) reforça que: 
“O Custeio por Absorção ou Custeio Pleno 
consiste na apropriação de todos os custos (sejam 
eles fixos ou variáveis) à produção do período”. 
É de fundamental importância ressaltar que 
Custeio por Absorção é aceito pela legislação 
fiscal brasileira, pois permite a apuração dos 
custos por centro de custo, uma exigência contábil 
que permite a adequada alocação dos custos, 
proporcionando acompanhamento do desempenho 
de cada área, dessa forma é possível absorver a 
apuração do custo de cada produto. Segundo 
Crepaldi (2011, p. 82); 
O Custeio por Absorção consiste na 
apropriação de todos os custos de produção 
para os produtos e/ou serviços produzidos, 
levando em conta todas as características da 
Contabilidade de Custos. 
Ressalta-se ainda que o método de Custeio 
por Absorção seja o mais utilizado no Brasil, é o 
único método utilizado pelo imposto de renda. Por 
essa razão não só a Contabilidade Gerencial faz 
uso desse sistema. Mas também temos a 
Contabilidade Financeira e Auditoria Externa. Os 
resultados obtidos nesse sistema de custos por 
atenderem aos princípios contábeis, são utilizados 
para confecção das demonstrações contábeis que 
poderão fornecer soluções de curto e longo prazo, 
caso seja necessário. 
Sistema de Custeio Variável 
O Custeio Variável ou Custeio Direto é o 
método que atribui aos custos de produção 
apenas os custos variáveis. Sabe-se que existem 
os custos fixos mesmo não havendo produção 
naquele período, neste caso são considerados 
despesas, sendo essas encerradas diretamente 
contra o resultado do período. Segundo Crepaldi 
(2011, p. 116). 
 “O custo dos produtos vendidos e os 
estoques finais de produtos em elaboração e 
produtos acabados só conterão custos variáveis”. 
Dentro desse entendimento, constata-se 
que os custos de produção e despesas são 
separados em custos fixos e variáveis, para que 
os gestores obtenham maior praticidade no 
desenvolvimento de suas atividades e nas 
tomadas de decisões. Para reforçar o 
entendimento, Crepaldi (2011, p. 117) informa que: 
Partindo do princípio de que os custos 
são, em geral, apurados mensalmente e de que 
os gastos imputados aos custos devem ser 
aqueles efetivamente incorridos e registrados 
contabilmente, esse sistema de apuração de 
custos depende de um adequado suporte de 
sistema contábil, na forma de um plano de 
contas que separe, já no estágio de registro 
dos gastos, os custos variáveis e os custos 
fixos de produção, com adequado rigor. 
Portando o profissional responsável pela 
organização que faça uso dessa ferramenta da 
Contabilidade Gerencial, precisa ater-se a estes 
detalhes para que exerça com exatidão suas 
atividades e atenda a real necessidade dos seus 
usuários. 
Custo Padrão (Standard) 
É utilizado na apropriação dos custos de 
produção, não podendo ser executado 
solitariamente, é necessário juntar-se a outro tipo 
de sistema de custo, por exemplo, custeio por 
absorção ou variável, para que se alcance o 
objetivo esperado. 
Crepaldi (2011, p. 184) conceitua o 
custo padrão como sendo; Custo estabelecido 
pela empresa como meta para os produtos de 
sua linha de fabricação, levando em 
consideração as características tecnológicas do 
processo produtivo de cada um, a quantidade e 
os preços dos insumos necessários para a 
produção e o respectivo volume desta. 
Crepaldi(2011, p.185) ainda nos trás três 
tipos de Custo Padrão, que são descritos abaixo; 
1 – Custo Padrão Ideal é um custo 
determinado da forma mais cientifica possível pela 
engenharia de produção da empresa, dentro de 
condições ideais de qualidade de materiais, de 
eficiência de mão de obra, com o mínimo de 
desperdício de todos os insumos envolvidos. 
2 – Custo Padrão Estimado é aquele 
determinado simplesmente através de uma 
projeção, para o futuro, de uma média dos custos 
observados no passado, sem qualquer 
preocupação de se avaliar se ocorrem 
ineficiências na produção. 
3 – Custo Padrão Corrente situa-se entre o 
Ideal e o Estimado. Este tipo de Custo Padrão 
pode ser considerado como um objetivo de curto e 
médio prazo da empresa e é o mais adequado 
para fins de controle. 
De acordo com o estudado, podemos 
afirmar que a real utilidade do custo padrão é o 
“Controle” dos custos, como um instrumento capaz 
detectar as ineficiências das organizações. 
A partir de agora, abordaremos os Sistemas 
Modernos da Contabilidade Gerencial. 
 
 
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De acordo com Ittner e Larcker, Che-
nall e Langfield-Smith, Coad, Sulaiman, Soutes 
e De Zen apud Soutes (2006, p. 30) os siste-
mas modernos, “Fornecem medidas físicas de 
performance operacional mais oportunamente 
e sistemas de remuneração mais focada em 
medidas não financeiras”. 
 
Custeio Baseado em Atividades – ABC (Activity 
Based Costing) 
 
O Custeio Baseado em Atividades ABC é 
utilizado para evitar erros e desperdícios de tempo 
nas atividades, como “horas maquinas de 
fabricação, horas ou valor de mão de obra direta”. 
 De acordo com Martins apud Laurentino, 
Lestensky, Nogara e Pria (2008, p. 63). 
Todos os custos indiretos só podem 
ser apropriados, por sua própria definição, de 
forma indireta aos produtos, isto é, mediante 
estimativas, critérios de rateio, previsão de 
comportamento de custos etc. Todas essas 
formas de distribuição contêm, em menor ou 
maior grau, certo subjetivismo; portanto, a 
arbitrariedade sempre vai existir nessas 
alocações, sendo que às vezes ela existirá em 
nível bastante aceitável, e em outras 
oportunidades só a aceitamos por não haver 
alternativas melhores. 
Diante disso entende-se que o Custeio ABC 
determina o custo de seus produtos a partir da 
execução de suas atividades e não de acordo com 
o consumo de recursos na sua produção. Peleias 
apud Soutes (2006, p. 26) nos relatam que; 
A metodologia ABC representa uma 
metodologia que parte da premissa de que as 
diversas atividades realizadas pelas diferentes 
áreas de uma organização geram custos e os 
produtos e serviços se utilizam dessas 
atividades. 
De acordo com o aqui apresentado 
entendemos os motivos pelos quais os custos dos 
produtos são estabelecidos pela execução das 
atividades e que dessa forma alocam-se os custos 
indiretos aos produtos. 
Gestão Baseado em Atividades – ABM (Activity 
Based Management) 
A Gestão Baseada em Atividades ABM 
corresponde ao processo administrativo de 
tradução das informações correspondentes aos 
custos das atividades para a linguagem de 
produção, objetivando com isso a lucratividade 
com satisfação. 
A meta ABM é atender às 
necessidades dos clientes, deixando-os 
satisfeitos, ao mesmo tempo em que reduz a 
demanda por recursos organizacionais. 
(CREPALDI, 2011, P. 242). 
A principal fonte de informação do ABM é a 
análise das atividades, neste sentido o sistema 
ABC é utilizado para complementar o ABM. Para 
que o gerenciamento baseado em atividades seja 
eficaz é preciso que já se tenha implantado na 
organização o sistema ABC, de certa forma esses 
sistemas produzem maior eficácia trabalhando em 
conjunto. 
Horngren apud Soutes (2006, p. 28) 
nos relatam que; A gestão baseada em 
atividades apoia-se no planejamento, execução 
e mensuração do custo das atividades para 
obter vantagens competitivas; utiliza o custeio 
baseado em atividade (ABC) e caracteriza-se 
por decisões estratégicas. Também conhecido 
como ABC de segunda geração, o ABM usa a 
informação fornecida pela análise do ABC para 
melhorar a lucratividade da empresa. 
O ABM permite que seus usuários atinjam 
seus objetivos utilizando menos recursos e ainda 
possui duas divisões básicas; 
 A visão do processo; 
 A visão da alocação de custos; 
De acordo com Crepaldi (2011, p. 242) 
“Estas duas visões são suportadas pela 
identificação dos recursos utilizados pela 
organização (mão de obra, materiais e máquinas)”. 
Método de Avaliação de Performance das 
Empresas - EVA (Economic Value Added): 
EVA é um sistema utilizado pelas 
organizações para avaliar seu desempenho 
econômico. Crepaldi (2011, p. 296) apud Al Ehbar, 
definem o EVA como sendo; 
“Uma medida de desempenho 
empresarial que difere da maioria das demais 
ao incluir uma cobrança sobre o lucro pelo 
custo de todo o capital que uma empresa 
utiliza”. 
Neste sentido podemos dizer que o método 
EVA é utilizado para demonstrar o desempenho 
financeiro de uma organização. Para Crepaldi 
apud Souza e Rios (2011, p. 6) EVA é; 
“Uma forma de aferição do lucro 
econômico, com a finalidade de avaliar a cada 
ano, se a empresa está ganhando dinheiro 
suficiente para pagar o custo do capital que se 
administra”. 
O método Eva é considerado a forma mais 
perfeita de mensurar o lucro econômico dentro de 
suas formalidades, por ter grandes vantagens de 
ser simples e reunir um conjunto de indicadores de 
fácil compreensão, capazes de fornecer 
informações sobre o resultado operacional em 
determinado período estabelecendo a riqueza 
criada pela empresa. 
Custeio Meta (Target Costing) 
Conforme estudos e pesquisas, pode-se 
informar que o custeio meta surgiu na década de 
1960 no Japão. Neste período, devido à guerra 
 
 
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mundial, houve uma grande escassez de recursos, 
a partir daí os Japoneses, através de adaptações 
criaram o Genki Kekaku, ou seja, Custeio Meta. 
Com o intuito de reduzir custos ainda na fase 
inicial dos produtos que eles fabricavam, a 
indústria automobilística foi o primeiro setor a 
utilizar esse sistema. Sakurai apud Rocha, 
Weenhage e Scarpin (2010, p. 78) conceituam o 
custeio meta como; 
“Um processo estratégico de gerenciamento 
de custos para reduzir os custos totais, nos 
estágios de planejamento e de desenho do 
produto”. 
Contudo é possível ressaltar que o custeio 
meta é uma técnica de gerenciamento, utilizado 
para unificar as áreas funcionais da organização, 
proporcionando dessa forma subsídios para auxílio 
na tomada de decisão. 
Reforçando o conceito de custeio meta, 
Freitas apud Rocha, Weenhage e Scarpin (2010, 
p. 78); 
Sistema de gestão estratégica de 
custos e planejamento de lucros centrado 
principalmente nas fases de pesquisa, 
desenvolvimento e engenharia do produto que, 
guiado pelo preço de mercado, tem por 
finalidade obter o custo máximo aceitável de 
um produto de maneira a alcançar uma 
rentabilidade razoável, satisfazendo clientes, 
considerando todo ciclo de vida do produto e 
envolvendo toda estrutura organizacional e 
cadeia de valor da empresa. 
Benchmarking 
Benchmarking é uma ferramenta utilizada 
para mensurar produtos, serviços e práticas 
empresariais. 
Segundo Colauto, Beuren e Sant’ Ana, 
apud Silva e Fonseca (2009, p. 12). O 
benchmarking pode ser visto como um 
instrumento gerencial para comparar vários 
aspectos dos produtos, processos empresariais 
e fatores de sucesso de organizações do 
mesmo seguimento. 
Diante das informações obtidas, pode-se 
mencionar o benchmarking como sendo um 
processo realizado através de pesquisas, com o 
objetivo de melhorar as funções e os processos de 
uma organização empresarial. Além de ser um 
importante instrumento para manter a organização 
sempre à frente da concorrência. Esta é uma 
ferramenta que fornece ao seu usuário estratégias 
e possibilidades de inovações sob o que já vem 
sendo realizado nas organizações empresariais 
concorrentes, ou seja, visões externas. Conforme 
nos afirmam Colauto, Beurene Sant’ Ana, apud 
Silva e Fonseca (2009, p. 12). 
“O benchmarking, propicia a monitoração de 
mercado de maneira a buscar meios para igualar 
ou superar a competitividade local e global”. 
Para Araújo, apud Silva e Fonseca 
(2009, p. 13). Benchmarking é uma ferramenta 
tradicional do planejamento e da gestão da 
qualidade total e, como tal deve orientar as 
corporações a buscar, além de suas próprias 
operações, fatores chave que influenciam a sua 
produtividade e resultados. 
O Benchmarking realiza análises de 
processos de empresas distintas, impondo 
intensidade e disciplina para concretizar seu foco. 
Esta ferramenta pode ser aplicada em qualquer 
organização e sob qualquer processo, com o 
objetivo de contribuir para o melhor desempenho 
organizacional e empresarial. 
Tipos de Benchmarking 
Competitivo – “Comparação com o melhor dos 
concorrentes diretos”. Conforme nos informam 
Camp apud Santos, Reis e Portugal (2014, p. 8). 
Pode-se então afirmar que benchmarking é 
o processo de gestão que tem como parâmetro os 
processos utilizados nas empresas concorrentes, 
as que seguem o mesmo ramo de atividade e 
buscam manter-se com uma boa colocação no 
mercado. 
Levando em consideração a competitividade 
do mercado no mundo moderno, os gestores 
dessas empresas precisam se defender e para 
isso escondem as práticas que as levam ao 
sucesso, utilizando-se da ferramenta 
benchmarking competitivo é possível manter-se no 
mercado no nível das concorrentes. 
Genérico – “Comparação de processos de 
trabalho com outros que têm processos de 
trabalho inovativos e exemplares”. Conforme nos 
informam Camp apud Santos, Reis e Portugal 
(2014, p. 8). 
Processos esses que buscam estudar 
diversos fatores na execução dos trabalhos dentro 
das organizações que poderiam levar a uma 
melhor execução daquele mesmo trabalho, por 
exemplo; tempo que determinados produtos, 
fornecidos por empresas distintas, que exercem a 
mesma atividade, demandam para chegar ao 
cliente. Proporcionando com isso parâmetros 
necessários para manter-se a frente do seu 
concorrente. 
Funcional – “Comparação de métodos entre 
empresas com processos semelhantes na mesma 
função, fora do setor da própria empresa”. 
Conforme nos informam Camp apud Santos, Reis 
e Portugal (2014, p. 8). 
Contudo, esse processo nos orienta analisar 
o processo de atuação de empresas distintas. 
Visto que esse é um processo utilizado para fazer 
comparações entre a execução de suas 
atividades, procurando com isso manter-se à 
frente no mercado competitivo. 
 
 
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Interno – “É uma comparação entre operações 
semelhantes dentro da própria organização”. 
Conforme nos informam Camp apud Santos, Reis 
e Portugal (2014, p. 8). 
Com base nessa informação podemos dizer 
que esse processo estabelece como referencia as 
práticas e processos dentro dos setores da própria 
empresa em análise, buscando aprimora-los. Este 
é um dos mais fáceis de serem executados, visto 
que não serão necessários custos com pesquisas 
externas. 
Custo Kaizen 
Custeio Kaizen significa melhoria contínua, 
a principal função dessa ferramenta é detectar o 
ponto do custo alvo estabelecendo a partir daí sua 
redução, alcançando desta forma os custos 
variáveis. 
Crepaldi (2011, p. 285) traduz a ferramenta 
Kaizen como “aprimoramento (de kai, que significa 
mudança e zen, que significa bom, o qual é igual a 
melhoramento)”. 
Contudo o sistema Kaizen consiste na 
melhoria dos processos administrativos, buscam 
fazer com que estes se tornem mais enxutos e 
velozes, proporcionando aos seus usuários 
vantagens competitivas no mercado. 
Shingo apud Guarnieri, Oliveira, 
Purcidonio, Pagani e Hatakeyama (2008, p. 02) 
afirmam que; Para uma redução efetiva dos 
custos da produção, os desperdícios devem ser 
analisados e ponderados, pois tem uma relação 
entre si e são muitas vezes ocultados pela 
complexidade de uma grande organização. 
Conforme estudos realizados, pode-se 
afirmar que o Kaizen é uma forma de reduzir o 
custo e melhorar o ciclo de vida de um produto, 
visto que serão utilizados meios incrementais em 
vez de grandes inovações para proporcionar 
melhorias ao produto já fabricado. 
 Crepaldi (2011, p. 286) apud Monden nos 
informam que; “Custeio Kaizen, significa manter os 
níveis correntes de custo e trabalhar 
sistematicamente para reduzir os custos a valores 
desejados”. 
Princípios do Custeio Kaizen 
De acordo com Crepaldi (2011, p. 286) apud 
Wellington, apresentaremos os princípios clássicos 
do Kaizen; 
 Dê ênfase aos clientes – é fundamental 
que todas as atividades levem a uma maior 
satisfação do cliente. 
 Promova aprimoramentos contínuos – 
cada avanço será incorporado no processo 
de projeto, fabricação e gestão como um 
novo e formal padrão de desenvolvimento. 
 Reconheça os problemas abertamente – 
por meio da sustentação de uma cultura 
apropriada de apoio, construtiva, não 
confronte, não recriminatória, torna-se 
possível a qualquer equipe de trabalho 
revelar seus problemas. 
 Promova a abertura – somente os 
executivos que ocupam cargos superiores 
possuem escritórios individuais para reforçar 
a visibilidade da liderança e a visibilidade da 
comunicação. 
 Crie equipes de trabalho – todos os 
indivíduos de uma organização Kaizen 
pertencem a uma equipe de trabalho, 
chefiada por um líder de equipe. 
 Gerencie projetos por intermédio de 
equipes multifuncionais – nenhum indivíduo 
ou equipe de função única terá, 
necessariamente, todas as habilidades ou 
as melhores ideias para administrar um 
projeto com eficiência, mesmo que seja 
relacionado com sua própria disciplina. 
 Nutra os processos de relacionamento 
correto – a ênfase deve ser no processo de 
gestão. 
 Desenvolva a autodisciplina – a filosofia 
Kaizen exige dedicação à equipe de 
trabalho e comportamento autocontrolado, 
que são entendidos como parte da ordem 
natural. 
 Informe a todos os empregados – todo 
pessoal deve estar totalmente informado 
sobre sua empresa, desde a integração e 
durante todo o período em que trabalhar 
como empregado. 
 Capacite todos os empregados – a 
capacitação dá habilidade e a oportunidade 
de aplicarem as informações fornecidas. 
Características importantes do Custeio Kaizen 
O sistema de Custeio Kaizen possui 
inúmeras características. A redução de custos, 
custos reais calculados com frequência, as 
informações sobre os custos são adequadas ao 
seu ambiente de produção, os custos padrões são 
continuamente ajustados. 
“O foco do custeio Kaizen é motivar a 
redução de custos do processo, e não calcular os 
custos de produtos com maior precisão”. 
(CREPALDI (2011, P. 287) apud KAPLAN E 
COOPER). 
Teoria das Restrições (TOC) 
A Teoria das Restrições refere-se a uma 
abordagem específica para um controle preciso 
dos custos operacionais. 
Padoveze (2005, p. 272) apud Horngren, 
Foster e Datar nos informam que “A teoria das 
 
 
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restrições (TOC) focaliza as receitas e a 
administração de custos quando faceado com 
gargalos”. 
Sabe-se que restrição significa limitação de 
algo. Dentro de uma organização empresarial é 
importante que haja controle, restrição ou até 
mesmo a limitação, levando em consideração os 
recursos utilizados em suas atividades, tais como 
matéria-prima, máquinas, recursos humanos. Esse 
é o principal objetivo da teoria das restrições, 
diminuir investimentos e custos operacionais. 
Souza apud Ornelas (2008, p. 12) ressaltam 
que “de acordo com os pressupostos presentes na 
Teoria das Restrições, restrição é qualquer coisa 
que limite um sistema em conseguir maior 
desempenho em relação a sua meta”. 
A teoria das restrições estabelece como 
conceito padrão, identificar metas, medir os 
ganhos, regras operacionais para atingir as metas, 
proporcionando com isso a identificação do setor 
mais produtivo, bem como o menos produtivo. 
Na visão do autor Padoveze (2005, p. 
272) a teoria das restrições (TOC) “Adota como 
método de custeamento uma visão extremadade Custeio Variável, considerando como tal 
apenas o custo de material direto dos 
produtos”. 
Margem de Contribuição 
Esta é uma ferramenta da Contabilidade 
Gerencial utilizada para comparar os resultados 
obtidos com as vendas em determinado período, 
possibilitando evidenciar a diferença entre o preço 
de venda e os custos variáveis. 
De acordo com Megliori (2006, p. 114) 
margem de contribuição é “O montante que 
resta do preço de venda de um produto depois 
da redução de seus custos e despesas 
variáveis. Representa a parcela excedente dos 
custos e das despesas geradas dos produtos”. 
Pode-se então afirmar que a margem de 
contribuição é um criterioso sistema de custos, 
capaz de gerar vantagens competitivas no 
mercado. 
Ponto de Equilíbrio 
É a situação em que os somatórios dos 
custos da empresa se igualam a receita, 
formando-se um lucro igual à zero. Neste sistema 
não são considerados as despesas financeiras, 
apenas as despesas operacionais. 
Ponto de equilíbrio “é o momento que a 
empresa consegue cobrir todos os custos fixos e 
obter lucro igual à zero.” (Cortiano, 2014, p.26). 
Margem de Segurança 
É o ponto em que a empresa ainda pode 
dar continuidade nas suas atividades, levando em 
consideração o ponto de equilíbrio constante nos 
livros contábeis. Caso chegue a cair a apenas um 
ponto abaixo do indicado na margem de 
segurança, não obterá lucros naquele período. 
 
A margem de segurança consiste na 
quantia ou índice das vendas que excedem o 
ponto de equilíbrio da empresa. Representa o 
quanto as vendas podem cair sem que a 
empresa incorra em prejuízo, podendo ser 
expressa em quantidade, valor ou percentual. 
(Bruni e Famá, 2003, p.254). 
Planejamento Estratégico 
Considerando que os gestores necessitam 
de instrumentos que lhes possibilitem sobreviver e 
crescer, a Contabilidade Gerencial Estratégica 
possibilita conquista de metas e de 
competitividade entre mercados, com o intuito de 
concretizar o objetivo esperado. 
Padoveze apud Lopes (2010, p. 20) 
ressaltam que o planejamento é: 
Identificar, coletar, armazenar, 
mensurar, analisar, entender, interpretar e 
julgar informações, além de consolidar ideias e 
conceitos baseados nessas informações para 
os processos subsequentes. 
Contudo, o planejamento estratégico torna-
se um instrumento essencial para gestão das 
organizações empresariais do mundo moderno. 
Através de sua utilização, os gestores e suas 
equipes estabelecem metas organizacionais 
dentro de parâmetros que os levarão a alcançar 
liderança e controle de suas atividades. Com isso, 
gestores e equipes terá nas mãos uma ferramenta 
que os auxiliarão na tomada de decisão, 
ajudando-os a atuar de forma produtiva, 
antecipando-se as mudanças no mercado que 
atuam. 
Neste sentido Oliveira, Perez e Silva apud 
Lopes (2010, p. 19) nos informam que: 
Planejamento estratégico é o conjunto 
de objetivos, finalidade, metas, diretrizes 
fundamentais, e planos para atingir esses 
objetivos, coordenando de forma a definir em 
que atividade se encontra a empresa, que tipo 
de empresa ela é ou deseja ser. 
Diante de tais relatos, podemos afirmar que 
o planejamento existe para definir atividades 
empresariais no presente com possibilidade de 
mudança para o objetivo esperado. Almeida apud 
Lopes (2010, p. 19) definem planejamento 
estratégico como sendo: 
Uma técnica administrativa que 
procura ordenar as ideias das pessoas, de 
forma que se possa criar uma visão do 
caminho que se deve seguir (estratégia). 
Depois de ordenar as ideias são ordenadas as 
ações, que é a implementação do Plano 
Estratégico, para que, sem desperdício de 
esforços, caminhe na direção pretendida. 
Etapas do Planejamento Estratégico 
 
 
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Conhecendo conceitos e definições de 
planejamento estratégico, agora apresentaremos 
suas etapas. Oliveira apud Lopes (2010, p. 21), 
nos apresenta as etapas básicas do planejamento 
estratégico: 
Fase I – Diagnóstico Estratégico - Consiste 
na identificação da visão, análise externa, análise 
interna e análise dos concorrentes; 
Fase II – Missão da Empresa – Onde são 
definidos o estabelecimento da missão, dos 
propósitos atuais e potenciais, postura estratégica, 
macro estratégias, macro politicas e estrutura do 
cenário; 
Fase III – Instrumentos Prescritivos e 
Quantitativos – estabelecimento de objetivos, 
desafios, metas, estratégias e politicas funcionais, 
projetos e planos de ações; 
Fase IV – Controle e Avaliação – Avaliação 
de desempenho, comparação do desempenho real 
com o estabelecido, análise dos desvios nos 
objetivos estabelecidos e ação corretiva nos 
resultados de análise; 
Pode-se então afirmar, que o planejamento 
estratégico somado a essas etapas na fase inicial 
do planejamento, bem como no acompanhamento 
de seu desempenho, proporciona aos gestores 
uma ferramenta gerencial essencial para atingir 
seus objetivos. 
Conforme Oliveira apud Lopes (2010, 
p.30). A finalidade das estratégias é 
estabelecer quais serão os caminhos, os 
cursos, os programas de ação que devem ser 
seguidos para serem alcançados os objetivos e 
desafios estabelecidos. 
Já Padoveze apud Lopes (2010, p. 30) 
defendem a estratégia como sendo “Uma visão de 
longo prazo, que pode ser até configurada em 
número de anos”. 
Na visão do autor Almeida apud Lopes 
(2010, p. 30) Estratégia é o caminho que a 
entidade deverá seguir, sendo que se pode 
considerar uma decisão mais estratégica à 
medida que seja mais fácil voltar atrás e tenha-
se uma interferência maior em toda a entidade. 
O estabelecimento das estratégias ocorre 
de acordo com cada organização, com o ambiente 
em que essas organizações estão inseridas. Por 
esse motivo é possível que haja avaliações 
complexas voltadas ao caminho determinado no 
inicio da elaboração do processo. A estratégia 
executada poderá ser diferente da planejada, 
sendo modificada através de análises na 
execução do processo. 
Acompanhamento do Planejamento 
Estratégico 
Assim como qualquer outra área dentro de 
uma organização empresarial, o acompanhamento 
da execução do planejamento estratégico pode 
impactar no alcance dos objetivos estipulados, 
garantindo com isso o seguimento correto em 
curso. Havendo essa preocupação os objetivos 
traçados serão concluídos positivamente no 
resultado final. 
Dessa forma a organização estará 
amparada, sabendo que o planejamento está 
sendo executado conforme previsto na sua 
elaboração e caso seja necessário mudanças, 
saberão a necessidade das mesmas. 
De acordo com Oliveira apud Lopes (2010, 
p. 32): 
O papel desempenhado pela função 
de controle e avaliação no processo de 
planejamento estratégico é acompanhar o 
desenvolvimento do sistema, através da 
comparação entre as situações alcançadas e 
as previstas, principalmente quanto aos 
objetivos e desafios, da avaliação das 
estratégias e politicas adotadas pela empresa. 
Nesse sentido, a função controle e avaliação 
são destinadas a assegurar que o desempenho 
real possibilite o alcance dos padrões que 
foram anteriormente estabelecidos. 
Balanced Scorecard (BSC) 
 “É uma sigla que, traduzida, significa 
Indicadores Balanceados de Desempenho”. 
KALLÁS (2005, p. 1). 
Kallás (2005, p. 2) ainda nos informa que o 
BSC “foi criado pelos professores da Harvard 
Business Schooll Robert Kaplan e David Norton”. 
BSC é uma ferramenta inovadora com o 
potencial de mensuração do desempenho das 
organizações, abrange a parte financeira, 
mercadológica, processos internos, aprendizado e 
inovação, possibilitando com isso a expansão de 
vantagens competitivas voltadas à avaliação das 
performances empresariais. De acordo com o 
raciocínio do autor Crepaldi (2011, p. 331) esse é 
um sistema de; 
“Gestão estratégica para atingir propósitos 
de curto, médio e longo prazo, de forma a integrar 
as perspectivas empresariais relevantes”. 
Com utilização do BSC é possível fazer 
rateios para um controle financeiro e preciso além 
de manter um controle do setor não financeiro da 
organização.BSC é uma ferramenta que nos 
possibilita manter o controle sobre diferentes 
processos. É um conjunto de fatores relevantes 
que abrange o ciclo operacional, interação com o 
mercado, com ambiente externo e interno, nos 
permite estabelecer pilares que irão moldar as 
estratégias corporativas. O autor Lunkes apud 
Lopes (2010, p. 33) sintetizam que o objetivo do 
BSC é ir além de meras análises financeiras, ou 
seja; 
Reconhecer que os indicadores 
 
 
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financeiros, por si mesmos, não são suficientes 
para isso, uma vez que só mostram os 
resultados dos investimentos e das atividades, 
não contemplando os impulsionadores de 
rentabilidade a longo prazo. 
Atualmente, empresários e gestores 
empresariais vivem numa busca constante por 
estratégias que os levem a alcançar seus objetivos 
e metas estipuladas, muitas vezes pela 
competividade implacável que o mercado vem 
proporcionando. Diante desses fatores, muitos 
buscam inovações tecnológicas e uma gestão que 
forneça eficiência operacional, garantindo com 
isso sucesso e objetivos alcançados. Podemos 
então afirmar que o BSC é um excelente 
instrumento, capaz de auxiliar empresários e 
gestores, de forma a melhorarem o desempenho 
de suas organizações, reforça Crepaldi (2011, p. 
333); 
Além de uma poderosa ferramenta 
que permite a introdução de propósitos de 
longo prazo no sistema gerencial do presente, 
através de mecanismos de direcionamento e 
mensuração da performance da empresa, em 
vários e relevantes aspectos, o BSC pode se 
desdobrar até o nível de metas por empregado, 
como já implantado em algumas empresas 
nacionais. 
Portanto, com o BSC pode-se alcançar 
objetivos financeiros, acompanhar seu 
desempenho e ainda medir o desempenho 
organizacional, afim de que não haja lacunas 
capazes de comprometer o objetivo a ser 
alcançado. Segue tabela com a estrutura 
operacional do BSC; 
 
Fonte: Serra, Torres e Torres apud Lopes (2010, p. 34). 
Conhecimento da Contabilidade Gerencial 
Conforme pesquisa de campo, realizada 
junto às MPEs no Município de São Roque – SP, 
demonstrado no gráfico abaixo, pode-se visualizar 
os seguintes dados estatísticos; 
 30,49 % dos entrevistados informam 
ter conhecimento da Contabilidade 
Gerencial. 
 68,29 % informaram não conhecer. 
 1,22% não quiseram responder 
 
Fonte: Contabilidade Gerencial como Ferramenta para Gestão 
Financeira nas Microempresas: Uma Pesquisa no Município 
de São Roque SP. Souza e Rios (2011, p. 9). 
 
A Utilização da Contabilidade Gerencial 
Quanto à utilização da Contabilidade 
Gerencial, conforme gráfico abaixo, verificou-se 
que 51,22% dos entrevistados não fazem uso 
dessa ferramenta, 26,83% informaram utilizar e 
21,95% não quiseram responder. 
 
Fonte: Contabilidade Gerencial como Ferramenta para Gestão 
Financeira nas Microempresas: Uma Pesquisa no Município 
de São Roque SP. Souza e Rios (2011, p. 9). 
 
Conclusão: 
Com o presente estudo ficou evidenciado 
que a Contabilidade Gerencial é uma ferramenta 
valiosa no quesito “Fator Determinante na Tomada 
de Decisão”, esta é uma ferramenta completa da 
Contabilidade e de fundamental importância para 
gestão das MPEs. Os utilitários dessa ferramenta 
possuem suporte para gerir seu negócio de forma 
eficaz, nesse mercado cada dia mais competitivo e 
desafiador. 
A Contabilidade Gerencial é uma 
ramificação da Contabilidade capaz de fornecer 
aos seus usuários além das demonstrações 
contábeis, como relatórios gerenciais importantes 
para departamentos administrativos e financeiros 
da organização. Proporcionando com isso grande 
relevância em análises de desempenho, 
possibilitando aos gestores, táticas para mudanças 
de estratégias. 
Conclui-se com essa pesquisa o quão 
importante é a Contabilidade Gerencial para 
pequenas, médias e grandes empresas. Essa é 
uma ferramenta extraordinária capaz de auxiliar 
todos os setores da sua organização. É o ramo da 
Contabilidade visto como um diferencial, capaz de 
agregar valores na nossa categoria profissional. 
 
21,95% 
 
51,22% 
 
 
 
 
 
 
 26,83% 
 
 1,22% 30,49% 
 
 
 
 
68,29 % 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Não 
Não Responderam 
 
 
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Agradecimentos: 
Agradeço em primeiro lugar a Deus, que 
além de ter me presenteado com esse curso, 
sempre esteve ao meu lado me ajudando nos 
momentos de dificuldades, especialmente nessa 
reta final, na elaboração desse trabalho. 
À minha irmã Francilene Santos, que 
contribuiu desde o inicio dessa caminhada, me 
ajudou a dar o primeiro passo rumo a uma 
formação acadêmica, pagando o meu primeiro 
curso profissionalizante. Através do qual consegui 
arrumar um bom emprego e com isso pude investir 
nos meus estudos, serei eternamente grata. 
À minha querida ex-chefe Daniela Sanches 
e seu irmão Luciano Sanches. Graças ao emprego 
que me concederam, pude ingressar nessa 
caminhada, que hoje me permite ser uma 
profissional graduada, muito obrigada. 
À minha irmã Francineide Santos, que no 
decorrer desta caminhada me ajudou muito, tanto 
direto quanto indiretamente, muitíssimo obrigada. 
Aos meus pais e demais familiares, que 
mesmo de longe me deram força, com palavras de 
incentivo de apoio moral. 
À minha amiga Elisângela Rodrigues e seu 
esposo Gustavo Henrique, que sempre estiveram 
ao meu lado me dando força, me incentivando 
com toda dedicação. 
As minhas amigas Caroline Pontes, Cleo 
Oliveira, Eliane Coutinho, Suanária Amaral, 
mesmo de longe me deram muita força. 
Aos meus amigos colegas de sala de aula, 
pelos anos de convívio, pelos momentos de 
alegria e descontração. 
A todos os mestres da Faculdade Icesp 
Promove, que tive o privilégio de tê-los como 
professores. Em especial ao Professor Artur 
Pedreira, que esteve comigo nessa reta final, 
como meu orientador, obrigada. 
É muito gratificante consegui chegar até 
aqui, concluir um curso que me proporcionará uma 
profissão, não tem palavras para expressar 
tamanha felicidade. 
 
Referências: 
 
1. BARROS, Aidil Jesus da Silveira e LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Fundamentos de 
Metodologia: Um Guia para Iniciação Cientifica 2. Ed. São Paulo: Makron Books 2000. 
2. BRUNI, Adriano Leal; FAMÁ, Rubens. Gestão de custos e formação de preço. 2.ed. São Paulo: 
Atlas, 2013. 
3. CORTIANO, José Carlos. Processos básicos de Contabilidade e custos: uma pratica saudável 
para administradores. Livro eletrônico. Ed. Curitiba: Intersaberes, 2014. 
4. CREPALDI, Silvio Aparecido. Contabilidade Gerencial: teoria e prática 5. Ed. - São Paulo: Atlas 
2011. 
5. FERNANDES, Carlos F., KLANN, Carlos R., FIGUEREDO, Marcelo S. A Utilidade da Informação 
Contábil para a Tomada de Decisões. Disponível em: 
<http://scholar.google.com.br/scholar?as_q=contabilidade+gerencial+usada+na+tomada+de+decis
%C3%A3o&as_epq=&as_oq=&as_eq=&as_occt=any&as_sauthors=&as_publication=&as_ylo=&as_
yhi=&hl=pt-BR&as_sdt=0%2C5&as_vis=1>. Acesso em 08 Nov. 2014. 
6. FONSECA, Ana Carolina P. D.; SILVA, Anderson S.; Controle Gerencial por meio do Benchmarking: 
O caso de uma organização de Ciência e Tecnologia da Marinha do Brasil. Disponível em: < 
www.spell.org.br/documentos/download/8113>. Acesso em 20 Abr. 2015. 
7. FREZATTI, F. et al. Análise Crítica da Contabilidade Gerencial no Brasil sob a Ótica dos Professores 
de Pós-Graduação Stricto Sensu da Área. Disponível em: 
<http://prpg.usp.br/dcms/uploads/arquivos/PPGCC/texto_emanuel%20junqueira.pdf>. Acesso em 20 
Abr. 2015. 
8. FREZZATTI, Fábio. Agrupamentos dos Perfis da Contabilidade Gerencial no Brasil. Disponível em: < 
http://www.cgg-amg.unb.br/index.php/contabil/article/view/169/pdf_82 >. Acesso em 08 Nov. 2014. 
9. GUARNIERI, Patrícia. Sistema de Custo Kaizen. Disponível em: 
<http://www.pg.utfpr.edu.br/ppgep/anais/artigos/eng_producao/53%20SISTEMA%20DE%20CUSTO
%20KAIZEN.pdf>. Acesso em 01 Mai. 2015.10. KALLÁS, David. O que é Balanced Scorecard. Disponível em: < 
http://www.mppr.mp.br/arquivos/File/o_que_e_bsc.pdf >. Acesso em 02 Mai. 2015. 
11. LAURENTINO, Anderson J.; LESTENSKY, Douglas L.; NOGARA, João G.; PRIA, Thiago D. A 
Importância da Contabilidade Gerencial para as Micro e Pequenas Empresas no Século XXI no 
Brasil. Disponível em: <http://leliscalil.adv.br/arquivos/28.pdf>. Acesso em 20 Abr. 2015. 
12. LOPES, Karin B. Planejamento Estratégico como Ferramenta da Contabilidade Gerencial: Estudo 
de caso em uma concessionária de automóveis. Disponível em: < 
http://www.bib.unesc.net/biblioteca/sumario/00004C/00004C80.pdf>. Acesso em Abr. 2015. 
13. MEGLIORINI, Evandir. Custos análise e gestão. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006. 
http://scholar.google.com.br/scholar?as_q=contabilidade+gerencial+usada+na+tomada+de+decis%C3%A3o&as_epq=&as_oq=&as_eq=&as_occt=any&as_sauthors=&as_publication=&as_ylo=&as_yhi=&hl=pt-BR&as_sdt=0%2C5&as_vis=1
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Pesquisa Qualitativa. Disponível em: < 
http://dspace.c3sl.ufpr.br:8080/dspace/bitstream/handle/1884/34923/HELEM%20CRISTINA%20DE
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15. PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade Gerencial: um enfoque em sistema de informação contábil 
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16. PORTUGAL, Guilherme T.; REIS, Claudia M.; SANTOS, Marcos J.A. Benchmarking para Micro e 
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Disponível em: < http://revistas.es.estacio.br/index.php/gestaocontemporanea/article/view/228/293>. 
Acesso em 20 Abr. 2015. 
17. ROCHA, Irani.; SCARPIN, Jorge E.; WIENHAGE, Paulo. Investigação da Produção Cientifica 
Relacionada ao Custeio-Meta e Custeio Kaizen no Período de 2002 a 2009. Disponível em: < 
http://www.seer.ufrgs.br/ConTexto/article/viewFile/12858/pdf>. Acesso em 20 Abr. 2015. 
18. SOUTES, Dione O. Uma Investigação do uso de Artefatos da Contabilidade Gerencial por 
Empresas Brasileiras. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-
12122006-102212/en.ph>. Acesso em 20 Abr. 2015. 
19. SOUZA, Regiane A. R. Contabilidade Gerencial como Ferramenta para Gestão Financeira nas 
Microempresas: Uma Pesquisa no Município de São Roque SP. Disponível em < 
http://www.facsaoroque.br/novo/publicacoes/pdfs/regiane_adm_2011.pdf>. Acesso em 11 
Abr. 2015. 
 
 
http://dspace.c3sl.ufpr.br:8080/dspace/bitstream/handle/1884/34923/HELEM%20CRISTINA%20DE%20ORNELAS.pdf?sequence=1&isAllowed=y
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http://revistas.es.estacio.br/index.php/gestaocontemporanea/article/view/228/293
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http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-12122006-102212/en.ph
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http://www.facsaoroque.br/novo/publicacoes/pdfs/regiane_adm_2011.pdf

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