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Direito moçambicano
Período colonial 
 A independência de 1975 predominou Moçambique em simultâneo dos sistemas de justiça e de administração 
O primeiro sistema para os europeus (brancos) que eram conhecidos como assimilados (mestiço, indianos e chineses ) que era considerados os cidadãos, o segundo para a população negra que era chamado indígenas.
No diz respeitos aos colonos europeus assimilados, o sistema de justiça era claro sendo regulado pelo direito português ,oriundo de Lisboa em tudo semelhante ao da metrópole , sendo precedido pelos magistrados e com o apoio dos oficias de justiça.
Os chamados indígenas considerados não cidadão o sistema era diferente era tutelado pelas autoridades administrativas colónias e apoiados por demais funcionários da administração e serviços indígenas.
 O estado colonial chegou a preconizar no século XIX durante a monarquia que as culturas africanas fossem progressivas e selectivamente assimilados na civilização portuguesa.
A ideologia assimilacionista defendia que enquanto que tal não acontece os indígenas das colónias deveriam ser mantidos e respeitados nas suas tradições e costumes.
Nos séculos XIX e XX a maior parte das colónias europeia em africa as populações nativas continuaram a viver segundo o seu direito costumeiro , enquanto os brancos e assimilados estavam sujeitos a um direito europeu colonial.
De acordo com o HEDGES Moçambique e um conjunto de legislação que viria a contrariar as ideias de assimilados apregoado no século XIX.
 SERRA sustenta de igual modo que após a queda de monarquia o estabelecimento da República portuguesa em 1910 e com a criação do Ministério das Colónias , se convencionou que as colónias seriam diferentes da metrópole ,o que implica uma descentralização administrativa.
Período pós-independência 
Tudo alterou se a partir da proclamação da independência de 25 de Junho de 1975, a independência nacional que aplicou uma descontinuidade com o Estado colonial que se manifestou através da constituição da república de Moçambique que veio anunciar uma nova ordem política , económica e social.
Moçambique uma nova nação e num novo território com um projecto socialista de todos os vestígios colónias e de construção de uma nova sociedade que passava não so pela destruição do direito costumeiro como todos os chefes tradicionais, os régulos visto como aliados do poder colonial.
De acordo com TRINDADE PEDROSO a evolução do direito moçambicano desde a independência até o dias de hoje è um espelho da evolução do sistema político e da ordem jurídico-constitucional de Moçambique.
Alguns autores defende ser possível distinguir-se três períodos na evolução juridiciaria moçambicana ; 
a) O período imediato após a independência (1975-1978)
b) A organização judiciaria da nova legalidade (1978-1992)
c) A organização judiciaria em consequência da constituição de 1990 que consagra a separação de poderes e a independência do judiciário (desde 1992).
 
O período imediato após a independência (1975-1978)
Este è o primeiro período que constituiu na transição do sistema colonial para a construção de uma nova legalidade moçambicana.
Antes da proclamação da independência ocorreu um período transitório que cobriu os finas de 1974 até a data da independência 25 de Junho de 1975.
A organização judiciaria da nova legalidade(1978-1992)
Decore a criação de uma nova legalidade moçambicana que foi aprovado em 1978 a primeira Lei da organização judiciaria de Moçambique , a partir do qual se iniciou o processo de instalação dos tribunais populares nos diferentes escalões territoriais das localidades aldeias e bairros até ao supremo.
Uma das características marcante neste período era a nomeação dos juízes profissionais pelo ministro da justiça a quem aqueles se subordinavam.
A lei exigia todos os níveis incluindo no tribunal popular supremo a participação de juízes eleitoras pelas assembleias do povo.
A constituição económica de 1975 do ponto de vista material Moçambique já havia iniciado uma transição constitucional com a adopção de reformas legislativas e aprovação de um quadro normativo tendente a introduzir a liberação económico , promoção da economia do mercado , promoção do investimento privado nacional e estrangeiro e promoção do sector privado.
A nova organização judiciaria da paz, do pluralismo político e da economia de mercado , em consequência da Constituição de 1990 , que consagra a separação de poderes e independência do judiciário 
A passagem do regime Monopartidário e socialista em 1990 para um outro sistema pluripartidário e defensor da economia de mercado teve efeito imediatos no sistema judiciário moçambicano. 
Segundo CHISSANO a constituição de 1990 não representou uma ruptura com as praticas anteriores tendo antes salvaguardado as conquistas do estado moçambicano na edificação de um poder popular.
 A fase da consolidação político-constitucional , com a adopção de uma constituição aprovada por um parlamento pluripartidário em 2004 
A constituição de 16 de Novembro de 2004 foi elaborada no âmbito de um procedimento constitucional democrático , de cariz parlamentar e presidencial já em ambiente de parlamento pluripartidário.
SOCRATE sustenta , que a constituição de 2004 não è uma nova constituição em termos matérias pós não foram preenchidos os requisitos para a existência de uma nova constituição da república;
Os requisitos necessários a existência de uma nova constituição são as seguintes;
a) Nascimento de um novo estado 
b) A existência de uma nova ordem constitucional, em termos matérias e formas que criem uma ruptura com o passado
c) A existência de uma transição constitucional que faca uma transição de uma estrutura social para outra.

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