Buscar

História do Direito - questionário

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

História do Direito 
1- Como é estudada a história do direito? 
R: É estudada por um cronograma, uma linha do tempo, que vai caracterizar inclusive 
como poderia haver direito antes da escrita. 
 
2- Existia direito antes da escrita? 
R: Antes da escrita já havia sociedades, e como dizem a maioria dos filósofos e 
sociólogos, o direito nasce da sociedade, bem como a sociedade nasce do direito. Na pré-
história temos a fundamentação no parentesco, base geradora do jurídico encontra-se 
principalmente nos laços consanguinidade. Ao pensarmos em direito de propriedade e 
direito de sucessões, pensaremos na família e nas crenças dela. 
 
3- Fale sobre o direito arcaico. 
R: Com o aumento das crenças e ainda a falta da escrita, as leis eram transmitidas 
oralmente, marcadas por revelações divinas e sagradas. O direito religioso arcaico ou 
primitivo possui sanções religiosas que são rigorosas e repressoras, permitindo aos 
sacerdotes-legisladores a imposição e execução da lei divina, pois o desrespeito de algum 
homem para com os ditames religiosos implicaria na vingança dos deuses. O ilícito se 
confundia com a quebra da tradição e com a infração ao que a divindade havia 
proclamado. Assim, as sanções legais estão associadas aos rituais. 
 
4- Quais são as fases do direito arcaico? 
R: O direito arcaico passará por três fases: o direito provém dos Deuses (poder real 
começa a declinar e o poder dos monarcas é enfraquecido - gerando a necessidade de 
aristocracias depositárias da produção legislativa, capazes de resolver conflitos), direito 
consuetudinário (que é baseado nos costumes - nesse período uma aristocracia ou casta 
investida de poder judicial conservava de certa forma os costumes da raça ou da tribo). O 
costume é nessa época uma expressão da legalidade. O homem era assegurado por 
sanções sobrenaturais e não questionava sua validade ou aplicabilidade. E por último, a 
invenção e difusão da técnica da escrita, somada a compilação de costumes tradicionais. 
 
5- Quando se originaram os primeiros códigos e quais foram? 
R: Os primeiros códigos se originaram com a técnica da escrita, tais como, o Código de 
Hamurábi, o Código de Mannu, o Código de Sólon e a Lei das XVII Tábuas. 
 
 
6- Quais foram os problemas encontrados nesses códigos? 
R: Eles não diferenciavam a mescla de prescrições civis, religiosas e morais. Somente 
depois do avanço das civilizações é que começa uma longa e progressiva evolução das 
obrigações e dos deveres. 
 
7- Quais as principais características do direito arcaico? 
R: Não era legislado, as populações não conheciam seu aspecto formal e se conservava 
pela tradição, cada organização social possuía um direito único, cada comunidade tinha 
suas próprias regras, tendo autonomia e pouco contato com outros povos, grande 
diversidade dos direitos não escritos, especificidade dos costumes jurídicos, profunda 
influência religiosa, uso das famosas ordálias (submete a sorte alguém ao juízo divino. A 
inocência era atribuída a alguém caso a pessoa passasse por forte provação), uso da Lei 
de Talião ou Lex Tallionis, na qual temos a proporcionalidade entre os crimes e vingança 
privada (lei do mais forte ou autotutela), na qual as pessoas resolvem suas diferenças 
fisicamente. 
 
8- Fale sobre o direito Grego. 
R: Não tem conjunto de leis escritas, é fragmentado e difuso. Traz a transição entre o 
homem e o mito. O direito deixa de ser divino e passa a ser feito pelo homem. Nas cidades 
gregas (pólis) existia a ágora, que era uma praça pública onde aconteciam debates 
políticos. A ágora era uma espécie de fórum. Havia também o logógrafo, que era o redator, 
o escrevente. Ele tomava nota da reclamação e fazia a defesa, mas não tinha poder de 
conciliar. 
A principal preocupação dos homens gregos era o debate. Areópago (senado) conselho de 
anciãos formado por nove pessoas, boulé (poder executivo) cidadãos com mais de 30 
anos, composto por até 800 pessoas, Eclésia (assembleia-poder legislativo) devia ter no 
mínimo 18 anos para participar e contava com até 6 mil pessoas, helieu (júri) era 
passional, só julgava crimes de: infanticídio, auxílio ao suicídio, homicídio e aborto. 
No direito grego a retórica e a oratória tinha grandíssima importância. O direito era dito, o 
poder judiciário dizia o direito, fazia o uso e aplicava a lei. As leis de Drácon eram severas, 
injustas e fortes. Era extremamente rígido. Já as leis de Sólon deram humanidade às 
penas. Foi um avanço, pois proibiu a escravidão por dívidas e os castigos corporais. 
 
9- Explique a imagem da justiça. 
R: A mitologia explicava que era a deusa THEMIS, filha de ZEUS. Ela teve uma filha que 
se chamava DIKÉ e esta era a deusa da justiça que juntava equilíbrio e força. 
 
10- Fale sobre o direito romano. 
R: É um termo histórico-jurídico que se refere, originalmente, ao conjunto de regras 
jurídicas observadas na cidade de Roma, e mais tarde, ao corpo de direito aplicado ao 
território do Império Romano e após a queda do Império Romano do Ocidente em 476 dc, 
ao território do Império Romano do Oriente. Mesmo após 476, o direito romano continuou a 
influenciar a produção jurídica dos reinos ocidentais resultantes das invasões bárbaras. 
 
11- Quais são as fases do direito romano que os historiadores do direito costumam 
dividi-lo e quais são os critérios? 
R: Um dos critérios é o da evolução das instituições jurídicas romanas, segundo o qual o 
direito romano apresentaria quatro grandes épocas: época arcaica, época clássica, época 
pós-clássica e época justiniana. 
 
12- Qual o período do direito romano? 
R: Abarca mais de mil anos, desde a Lei das Doze Tábuas até o Corpus Iuris Civilis por 
Justiniano. 
 
13- Fale sobre a Lei das Doze Tábuas. 
R: Antes da Lei das Doze Tábuas, o direito privado consistia do antigo direito civil romano, 
que se aplicava apenas aos romanos. Era estreitamente ligado à religião, possuía 
características como o formalismo estrito, simbolismo e conservadorismo. O primeiro texto 
legal, cujo conteúdo chegou até os dias de hoje com algum detalhe, é a Lei das Doze 
Tábuas, que data de meados do século V ac. 
Segundo os historiadores romanos, o tributo da plebe propôs que o direito fosse escrito de 
modo a evitar que fosse aplicado indiscriminadamente pelos magistrados patrícios. Após 8 
anos de lutas, os plebeus teriam convencido os patrícios a enviar uma delegação a Atenas 
para copiar as Leis de Sólon. 
 
14- Quais foram as primeiras leis romanas? 
R: A Lex Canuleia, que permitia o casamento entre patrícios e plebeus, Leges Licinae 
Sextiae, que restringia a posse de terras públicas e exigia que um dos cônsules fosse 
plebeu, a Lex Ogulnia, que autorizava os plebeus a ocupar cargos sacerdotais, a Lex 
Hortensia, pela qual as decisões das assembleias plebeias passavam a valer para todo o 
povo e a Lex Aquilia, que regulava a responsabilidade civil. 
 
 
 
 
15- Qual foi a maior contribuição de Roma para a cultura jurídica europeia? 
R: Foi o surgimento de uma classe de juristas profissionais e de uma ciência do direito, por 
meio de um processo gradual de aplicação dos métodos da filosofia grega ao direito. 
 
16- Fale sobre o direito no período pré-clássico. 
R: Desenvolveu-se um direito mais flexível e que melhor atendia as necessidades da 
época. A adaptação do direito às novas necessidades foi empreendida pela prática 
jurídica, pelos magistrados e em especial pelos pretores. As decisões pretorianas gozavam 
de proteção legal e com frequência serviam de fonte para novas regras do direito. Os 
pretores não eram obrigados a usar os editos dos pretores anteriores, porém terminavam 
por emprega-los se julgassem úteis. Com isso, criou-se um conteúdo normativo que 
prosseguia de edito a edito. 
 
17- Fale sobre o direito no período clássico. 
R: Os primeiros 250 anos da era cristã foram o período no qual o direito e a ciência jurídica 
romana atingiram o mais altograu de perfeição. Eles trabalhavam em diferentes funções: 
aconselhavam os magistrados responsáveis pela administração da justiça, como os 
pretores; auxiliavam os pretores a preparar seus editos, anunciados publicamente no início 
do mandato pretoriano e que continham uma explicação de como exerceriam suas funções 
e um formulário de procedimentos judiciais. 
Sálvio Juliano escreveu um edito que foi tomado como base para todos os outros pretores, 
nos quais o pretor permitia uma ação judicial ou uma defesa. 
 
18- Cite alguns conceitos e instituições jurídicas desenvolvidas pelos juristas pré-
clássicos e clássicos. 
R: Os juristas romanos separavam claramente o direito de usar uma coisa (propriedade) 
da habilidade factual de usá-la e manipulá-la (posse). Também distinguiam entre contrato e 
delito como fontes de obrigações civis, os contratos nominados (venda, trabalhista, 
aluguel, prestação de serviços), presentes na maioria dos códigos civis modernos, foram 
desenvolvidos pelos juristas romanos, o jurista clássico Caio inventou um sistema de 
direito privado baseado na divisão entre pessoas, coisas e ações judiciais. Este sistema foi 
usado por vários séculos e pode ser reconhecido em leis modernas como o código civil 
francês. 
 
 
 
19- Fale sobre o direito no período pós-clássico. 
R: Em meados do século III, a situação política e econômica do Império Romano havia se 
deteriorado. O sistema político transformou-se em monarquia absoluta e a existência de 
uma ciência jurídica e de juristas não se união com a nova ordem. A produção literária 
cessou quase por completo. No ocidente a maior parte das sutilezas do direito clássico 
perdeu-se e este foi substituído pelo direito vulgar. Os escritos dos juristas clássicos foram 
editados para adaptar-se à nova situação política. 
 
20- Fale sobre o direito na Idade Média. 
R: Com a queda do Império Romano do ocidente, ocasionada por conta das invasões dos 
Godos, Visigodos e outros povos do norte da Germânia, ocasionou um choque cultural. 
Esses povos, além de violentos não falavam latim. 
 
21- Fale sobre o direito germânico. 
R: Passam a ser a fonte do direito na falta do direito romano. As normas nascem do 
costume e a lei nasce dos bárbaros. Institutos: duelo (forma primitiva de resolução de 
conflitos, força física), faida (vingança coletiva, tomando como partida a ofensa familiar) 
vingança a partir de um problema a um próximo, ordália, juramento (o suspeito de um 
crime devia jurar em nome de Deus sua inocência, tal juramento podia contar com 
testemunhas), gridigildo (o valor da indenização paga pelo ofensor à vítima, o agressor, 
além de cumprir a pena, devia pagar oara indenizar a vítima, dano moral). 
 
22- Explique Common Law. 
R: É a prevalência do costume sobre a lei. Direito comum aos vários reinos. Baseia-se nos 
casos. É o casebook. São casos de referência. Jurisprudência. 
 
23- Fale sobre o direito canônico. 
R: Direito que rege a religião católica. São normas pertinentes a igreja católica e tem 
relação com os direitos humanos e influência do direito romano. A reforma gregoriana 
muda o calendário. Esse direito tem 3 fases: 1 fase, cristianismo primitivo, a fonte do direito 
era a escritura sagrada, a bíblia. As pessoas ao lerem a bíblia escrevem normas de 
conduta, 2 fase, Constantino decretava o cristianismo como religião oficial, servindo como 
fonte das normas do império e 3 fase, surgem as universidades. Com um estudo realizado, 
os monges percebem que o direito estava difuso com a religião, o papa era a última 
instância em um caso. O direito estava estagnado. 
A primeira atitude dos estudiosos então foi a sistematização do direito, fim da violência e 
fim da pluralidade de ordens. Eles regressam ao direito romano e tentam aplicar as normas 
a seu tempo. Surge a ideia de ouvir as partes. 
 
24- Qual a diferença entre o código de Hamurabi e o código das doze tábuas? 
R: O código de Hamurábi pregava uma vida por outra vida, olho por olho, dente por dente, 
a pena de morte era largamente aplicada, brutais excessos das punições corporais, 
antecedeu o direito romano, tinha separação de classes (classe alta, homem livre e 
escravo). No código contem leis de crimes de furto e roubo, leis trabalhistas, divórcio, 
adoção, entre outros. Já na Lei das Doze Tábuas, não havia a separação de classes, 
consideravam algumas instituições como a família e vários rituais para negócios formais, 
combinavam penas rigorosas com procedimentos severos. Tratavam de pátrio poder, 
direito público, direito sagrado, entre outros. 
 
25- Qual é o esboço do conteúdo das doze tábuas? 
R: I e II – organização e procedimento judicial, III normas contra inadimplentes, IV pátrio 
poder, V sucessões e tutela, VI propriedade, VII servidões, VIII dos delitos, IX direito 
público, X direito sagrado e XI e XII complementares.

Continue navegando