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Embriologia - Primeira semana

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• É o processo de formação e desenvolvimento dos 
gametas (células germinativas especializadas). 
• Os gametas são derivados das células germinativas 
primordiais, que são formadas no epiblasto, durante a 
segunda semana, e se movem para a parede do saco 
vitelino. Durante a quarta semana, essas células migram 
da parede do saco vitelino para as gônadas em 
desenvolvimento, onde chegam em torno do final da 
quinta semana. 
• Ocorre nos testículos, à nível dos túbulos seminíferos . 
• Inicia-se na puberdade e ocorre até o final da vida do 
indivíduo (geralmente) 
• Envolve a transformação de espermatogônias em 
espermatozoides 
• Todo o processo dura cerca de 2 meses 
• É estimulada pelo LH – O LH estimula as células de 
leydig a produzir testosterona. Esta se liga às células 
de sertoli para promover a espermatogênese. 
• As células germinativas primordiais (2n), por intermédio 
da divisão mitótica, se transformam em 
espermatogônias do tipo A (2n). 
• As espermatogônias do tipo A (2n) sofrem mitose, 
produzindo espermatogônias do tipo B (2n). 
• As espermatogônias do tipo B (2n) sofrem mitose, 
formando, assim, os espermatócitos primários (2n). 
• Meiose 1 (reducional): Os espermatócitos primários (2n) 
realizam a primeira divisão meiótica e dão origem aos 
espermatócitos secundários (n). 
• Meiose 2 (equacional): Os espermatócitos secundários 
(n) realizam a segunda divisão meiótica e dão origem a 
quatro espermátides (n). 
• Espermiogênese: É o processo no qual as espermátides 
(n) são transformadas em espermatozoides (n) após uma 
série de diferenciações. 
1. Etapa - Fase de golgi (formação de grânulos no 
aparelho de golgi): A vesícula acrossômica (que será 
o acrossoma num espermatozoide maduro) começa a 
ser formada como resultado da fusão de grânulos 
produzidos pelo complexo de golgi. A vesícula 
acrossômica começa a crescer em tamanho, devido à 
constante fusão com outras vesículas secretadas 
pelo complexo de golgi. 
Obs: Os centríolos se 
posicionam no lado oposto a 
formação do acrossoma. 
2. Etapa - Fase de capuz 
(difusão dos grânulos sobre o 
núcleo): A vesícula 
acrossômica se torna mais 
densa e se expande, 
passando a recobrir a 
metade anterior do núcleo. O 
capuz acrossômico é 
formado, resultado de 
alterações na forma de 
membrana da vesícula 
acrossômica. 
3. Etapa - Fase acrossômica: 
Após terminar de secretar 
substâncias do acrossoma, o 
complexo de golgi se 
desprende do polo anterior e 
migra livremente pelo 
citoplasma – A manchete, 
estrutura composta por 
microtubulinas, é formada. 
Essa estrutura atua na 
conformação da cabeça do 
espermatozoide e no 
transporte intracelular, 
sendo importante para a 
formação do flagelo. 
4. Etapa - Fase de maturação: O núcleo se condensa e 
porções desnecessárias do citoplasma são 
descartadas – Ao final dessa fase, a manchete é 
desfeita – As mitocôndrias formam um anel na base 
do flagelo. 
• Após a espermiogênese, os espermatozoides entram na luz 
dos túbulos seminíferos e seguem para o epidídimo, onde 
são armazenados e se tornam funcionalmente maduros. 
 
 
 
 
 
 
 
Primeira semana 
• Envolve a transformação de oogônias em oócitos 
maduros 
• Inicia-se antes do nascimento e é completada depois da 
puberdade, continuando até a menopausa, período de 
cessação permanente da menstruação 
• Ocorre nos ovários 
• As células germinativas primordiais (2n) sofrem mitose 
e se diferenciam em oogônias (2n). 
• As oogônias (2n) sofrem mitose e crescem, tornando-se 
oócitos primários (2n) antes do nascimento (por volta 
do terceiro mês de gestação) 
• Após a formação do oócito primário (2n), este é 
envolvido por uma camada de células epiteliais 
foliculares achatadas. O oócito primário (2n) 
circundado por essa camada de células constitui um 
folículo primordial. 
• Conforme o oócito primário (2n) cresce durante a 
puberdade, as células foliculares se tornam cuboides, e 
depois colunares formando um folículo primário. 
• O oócito primário (2n) é envolvido pela zona pelúcida 
(material glicoproteico acelular e amorfo) 
• Os oócitos primários (2n) iniciam a primeira divisão 
meiótica antes do nascimento, mas a prófase 1 
(diplóteno) não se completa até a puberdade. 
• As células foliculares que circundam o oócito secretam 
uma substância denominada de inibidor da maturação do 
oócito, que age mantendo estacionado o processo 
meiótico na prófase 1. 
• Após o nascimento não se forma mais nenhum oócito 
primário. 
• Com a maturação do folículo, o oócito primário aumenta 
de tamanho devido ao acúmulo de líquido de 
intrafolicular. 
• Na puberdade, o oócito primário (2n) termina a meiose 
1, imediatamente antes da ovulação, produzindo o 
oócito secundário (n) e o corpúsculo polar 1 (célula 
pequena e não-funcional que logo degenera). 
• A divisão do citoplasma é desigual 
• Na ovulação, o oócito secundário (n) inicia a meiose 2, 
mas para na metáfase 2. 
• Com a fecundação, a meiose 2 é concluída e ocorre a 
formação do oócito fecundado e do segundo corpúsculo 
polar. Após este se degenerar é concluída a maturação 
do oócito. 
• No início de cada ciclo ovariano, 15 a 20 folículos 
primários são estimulados a crescer – FSH 
• Somente um folículo alcança a maturidade plena 
• O FSH também estimula a maturação das células 
granulosas. A proliferação é estimulada pelo fator de 
diferenciação de crescimento 9. 
• Corpo do útero: Região que vai desde o fundo até o istmo.
 Paredes do corpo do útero: 
× Perimétrio: Fina camada externa
× Miométrio: Espessa camada de músculo liso
× Endométrio: Fina camada interna 
 Durante a fase secretora (lútea) do ciclo menstrual 
o endométrio possui três camadas: 
- As camadas compacta e esponjosa, as quais juntas 
compões a camada funcional, que se desintegra 
durante a menstruação e no parto. 
- Camada basal: Possui suprimento sanguíneo e não se 
desintegra durante a menstruação. 
• Colo do útero: Porção terminal-vaginal de forma cilíndrica
• Canal do colo do útero: 
× Óstio interno
× Óstio externo
 
 
 
 
• Composta por quatro porções: Infundíbulo, ampola, istmo e 
porção uterina. 
• As tubas conduzem os oócitos do ovário e os 
espermatozoides que entram pelo útero para alcançarem o 
sitio de fecundação na ampola da tuba uterina 
• Conduzem o zigoto em clivagem para a cavidade uterina 
 
 
 
• Produzem estrogênio e progesterona, responsáveis pelo 
desenvolvimento das características sexuais secundárias e 
pela regulação da gestação. 
• Produz oócitos 
• O hipotálamo produz o hormônio liberador de 
gonadotrofina (GnRH), o qual estimula a adeno-hipófise 
a liberar gonadotrofinas (FSH e LH)
× FSH Estimula o desenvolvimento dos folículos 
ovarianos e a produção de estrogênio por suas 
células foliculares. 
× LH: Estimula liberação do oócito secundário e a 
produção de progesterona pelas células foliculares 
e pelo corpo lúteo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• O LH também atua no desenvolvimento folicular, agindo 
nos estágios finais. 
 
• Por volta da metade do ciclo, o 
pico de FSH e de LH causa um 
aumento no volume do oócito 
secundário, gerando uma saliência 
na superfície do ovário. O 
estigma, pequeno ponto avascular, 
logo aparece nessa saliência. 
• Parte do cumulus ooforus e o 
oócito secundário se desprendem 
do folículo, ficando livres no antro. 
• A alta produção de LH, induzida 
pelo alto nível de estrogênio 
sanguíneo, causa um aumento do 
volume do estigma, que logo se 
rompe, liberando o oócito 
secundário com fluido folicular. 
• O oócito liberado e o fluido 
folicular passam pelas fimbrias em 
direção ao infundíbulo. 
• O folículo, após a ovulação, colapsa 
e a sua parede se torna pregueada. 
O folículo é transformado em uma 
estrutura glandular, o corpo lúteo. 
 
 
O FSH estimula o desenvolvimento dos 
folículos ovarianosA camada de células foliculares achatadas que envolve o oócito 
primário começa a se transformar numa camada de células 
foliculares colunares – folículo primário 
As células foliculares 
arredondadas começam a 
se proliferar, formando, 
assim, mais camadas. 
O oócito primário é 
envolvido pela zona 
pelúcida 
Com o aumento do tamanho 
do folículo primário, o tecido 
conjuntivo adjacente se 
organiza e forma a teca 
folicular, uma espécie de 
capsula que envolve o folículo 
primário. 
A teca folicular 
diferencia-se em teca 
interna (vascularizada e 
glandular) e teca 
externa (camada 
conjuntiva) 
A teca interna produz fluido folicular e estrogênio. 
Além disso, as células da teca interna produzem 
androgênios, que passam pelas células foliculares, as 
quais os convertem em estrogênio. 
O fluido produzido fica armazenado 
em espaços em torno das células 
foliculares, esses espaços irão se 
unir e formarão uma única e grande 
cavidade, o antro. 
À medida que o antro se forma, o núcleo celular é 
empurrado, passando a assumir uma posição excêntrica. 
Esse núcleo continua envolvido por uma camada de células 
foliculares, a qual passa a ser chamada de corona radiata. Além 
disso, a corona radiata continua ligada ao folículo ovariano por 
meio de uma camada celular denominada cumulus ooforus. 
Após a formação do 
antro, o folículo se 
torna folículo 
secundário 
Após o colapso das paredes do 
folículo ovariano e da teca, há o 
desenvolvimento do corpo lúteo 
O corpo lúteo secreta 
progesterona e 
estrogênio fazendo as 
glândulas endometriais 
secretarem e 
prepararem o 
endométrio para a 
implantação do 
blastocisto 
Se ocorrer 
fecundação 
Se não ocorrer 
fecundação 
Forma-se 
Corpo lúteo 
gravídico 
Quando ocorre a gravidez a 
degeneração do corpo lúteo é 
impedida pela gonadotrofina 
coriônica humana (hCG), hormônio 
secretado pelo sinciciotrofoblasto 
do blastocisto 
Corpo lúteo da 
menstruação 
Que 
posteriormente se 
tornará uma 
cicatriz branca no 
ovário denominada 
corpo albicans 
• Quando a camada funcional do endométrio se desintegra e 
é expelida com o fluxo menstrual. Após isso, o endométrio 
torna-se delgado. 
• Dura de 4 a 5 dias 
• Quando o tamanho do endométrio duplica ou triplica 
• Coincide com o crescimento folicular e é controlada pelo 
estrogênio secretado pelos folículos. 
• Dura em torno de 9 dias 
• Coincide com a formação, o crescimento e o funcionamento 
do corpo lúteo 
• Ocorre o espessamento do endométrio por causa da 
progesterona e do estrogênio secretado pelo corpo lúteo. 
• A progesterona também estimula a secreção de um material 
rico em glicogênio pelo epitélio glandular. 
• As artérias espiraladas crescem dentro da camada 
compacta superficial e se tornam intensamente enroscadas. 
• Espaços venosos (grandes lacunas) se desenvolvem 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• O movimento de varredura das fimbrias “varre” o oócito 
expelido do folículo ovariano em direção ao infundíbulo da 
tuba uterina. Após isso, o oócito passa para a ampola da tuba 
e, por peristalse, segue em direção ao útero. 
• Os espermatozoides formados nos testículos passam 
passivamente para o epidídimo onde irão sofrer maturação.
• Após isso, ocorre o transporte dos espermatozoides pelo 
ducto deferente por movimentos peristálticos.
• A glândula seminal, a próstata e a glândula bulbouretral 
produzem substâncias que são adicionadas ao fluido contendo 
espermatozoides.
• Através dos movimentos das caudas dos espermatozoides, 
eles passam pelo canal cervical do útero.
• A enzima vesiculase, formada na glândula seminal, coagula 
uma pequena quantidade do sêmen ejaculado e forma um 
tampão vaginal que impede o retorno do sêmen para o interior 
da vagina. 
• A passagem dos espermatozoides pelo útero e tubas uterinas 
resulta, principalmente, das contrações da parede muscular 
desses órgãos.
• As prostaglandinas presentes no sêmen também estimulam a 
motilidade uterina e ajudam no movimento dos 
espermatozoides para o sitio de fecundação na ampola da 
tuba.
• Capacitação: Os espermatozoides ejaculados precisam 
passar por um processo de capacitação que ocorre no útero 
ou nas tubas uterinas e dura cerca de 7 horas. Nesse período, 
uma cobertura glicoproteica e proteínas seminais são 
removidas da superfície do acrossoma através da ação de 
substâncias secretadas pelo trato genital feminino. 
• Reação acrossômica: Quando o espermatozoide se liga à 
proteína ZP3 na zona pelúcida, acontece uma série de 
alterações moleculares fazendo com que ocorra uma ligação 
da membrana plasmática do espermatozoide com a membrana 
externa do acrossoma. Após isso, é extravasado o conteúdo 
interno do acrossoma, que é composto por enzimas 
(hialuronidase e acrosina). Em seguida, esses componentes 
banham a zona pelúcida, causando a destruição dessa região. 
Obs: A reação acrossômica precisa ser completada antes da 
fusão do espermatozoide com o oócito. 
• Local: Ampola da tuba uterina, podendo ocorrer em outros 
locais da tuba, mas não no útero. 
• Sinais químicos liberados pelo oócito e pelas células 
foliculares circundantes guiam os espermatozoides 
capacitados para o oócito. 
• O espermatozoide capacitado atravessa a corona radiata 
devido aos seguintes fatores: 
• Corpo lúteo degenera 
• Nível de estrogênio e progesterona caem e 
o endométrio entra na fase isquêmica 
• A isquemia (redução do suprimento 
sanguíneo) ocorre quando as artérias 
espiraladas se contraem, devido à queda 
hormonal, dando ao endométrio um aspecto 
pálido e, posteriormente, causando a 
estase venosa e necrose isquêmica 
(morte) nos tecidos superficiais. 
• A parede dos vasos lesados se rompe e o 
sangue penetra no TC adjacente, 
formando, então, pequenos lagos de sangue 
que se rompem na superfície endometrial, 
resultando em sangramento para a luz 
uterina, ou seja, ocorre a degeneração da 
camada funcional do endométrio, iniciando, 
assim, a fase menstrual. 
• Ocorre a clivagem do 
zigoto e a formação do 
blastocisto 
• A fase lútea prossegue e 
não ocorre a 
menstruação 
• Se ocorrer a gestação, os 
ciclos menstruais cessam 
e o endométrio passa 
para uma fase gravídica 
• Com o término da 
gravidez os ciclos 
menstruais ressurgem 
com um tempo variável 
• Se não ocorre a gravidez, 
os ciclos reprodutivos 
continuam normalmente. 
- Principalmente devido à ação da enzima hialuronidase, 
liberada do acrossoma. 
- Enzimas da mucosa tubária 
- Movimentos da cauda do espermatozoide 
• O espermatozoide atravessa a zona pelúcida por meio da 
liberação de enzimas (esterases, acrosina e neuraminidase) 
• Reação zonal: quando o espermatozoide penetra a zona 
pelúcida ocorre uma mudança nas propriedades da zona que 
a torna impermeável a outros espermatozoides. Por isso, 
apenas um espermatozoide fertiliza. 
• As membranas plasmáticas se fusionam. 
• A cabeça e a cauda do espermatozoide entram no 
citoplasma do oócito, mas a membrana plasmática do 
espermatozoide fica para trás.
• Quando o espermatozoide penetra, é estimulada a 
ocorrência da segunda divisão meiótica pelo oócito, 
formando, assim, o oócito maduro e o segundo corpúsculo 
polar. 
• Cromossomos do oócito secundário se descondensam e o 
seu núcleo se torna o pronúcleo feminino (22+x) 
• Dentro do oócito, o núcleo do espermatozoide aumenta de 
tamanho para formar o pronúcleo masculino (22+x ou 22+y) 
e a cauda degenera.
• Os pronúcleos replicam seu DNA 
• O oócito contendo os dois pronúcleos é chamado de oótide 
• Os pronúcleos se fusionam dentro da oótide, a qual passa 
a se chamar zigoto. 
• O zigoto contém 46 cromossomos.
• livagem do zigoto e a formação da mórula ocorrem quando o 
zigoto em divisão passa pela tuba uterina em direção ao útero. 
• Consiste em divisões mitóticas repetidas do zigoto, 
resultando num rápido aumento do número de células 
(blastômeros)• A divisão do zigoto em blastômeros se inicia cerca de 30h após 
a fecundação. 
• Após o estágio de 9 células, os blastômeros se agrupam 
firmemente uns com os outros formando uma bola compacta 
de células – compactação – que é um pré-requisito para a 
formação da massa celular interna (embrioblasto do 
blastocisto). 
• Quando já existem de 12 a 32 blastômeros, o ser humano em 
desenvolvimento é chamado de mórula – Se forma 3 dias após 
a fecundação e alcança o útero. 
• As células internas da mórula são circundadas por uma camada 
celular externa. 
• Quando a mórula alcança o útero (cerca de 4 dias após a 
fecundação) surge no interior dela a cavidade blastocística 
– espaço preenchido por fluido da cavidade uterina – a qual 
separa o blastocisto em duas partes, o embrioblasto (dará 
origem ao embrião) e o trofoblasto (dará origem a 
placenta). 
• Após 2 dias de suspensão na cavidade uterina, o blastocisto 
perde a zona pelúcida, que se degenera. Essa perda é 
essencial para que o blastocisto possa crescer. 
• Cerca de 6 dias após a fecundação, o blastocisto adere ao 
epitélio endometrial, normalmente adjacente ao polo 
embrionário. 
• Após isso, o trofoblasto se diferencia em duas camadas, o 
citotrofoblasto (camada interna) e o sinciciotrofoblasto 
(massa externa). 
• Em seguida, os prolongamentos do sinciciotrofoblasto 
penetram no epitélio endometrial e atingem o tecido 
conjuntivo. Ao final da primeira semana, o blastocisto está 
superficialmente implantado na camada compacta do 
endométrio. 
• O sinciciotrofoblasto produz enzimas que erodem o tecido 
materno, possibilitando a implantação do blastocisto dentro 
desse tecido. 
• Em torno de 7 dias é formado o hipoblasto (endoderma 
primitivo)

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