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METEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA Mário Adelmo Varejão-Silva Versão digital 2 – Recife, 2006 334 2.4.9 - Velum. Nuvem acessória constituindo um véu de grande extensão horizontal, ligada à parte supe- rior de um cúmulo ou cumulonimbo, ou situada um pouco acima. Normalmente o velum é atraves- sado pela nuvem. 2.5 - Nuvens-mãe Chama-se nuvem-mãe àquela que, modificando sua forma e seu aspecto iniciais, dá ori- gem a nuvem de outro gênero. Para efeito de classificação, a nova nuvem formada é enquadrada no gênero apropriado, seguido do nome do gênero da nuvem-mãe, acrescido do sufixo genitus. Por exemplo: cirro cumulonimbogenitus designa um cirro gerado por expansão horizontal da parte superior de um cumulonimbo. 3. Distribuição vertical das nuvens. Determinados gêneros de nuvens têm tendência a ocorrer em certos intervalos de altitude. Com o objetivo de caracterizar melhor essa tendência, a troposfera foi subdividida em três cama- das (Tabela VIII.3), cujos limites são aproximados e variam da zona tropical à polar. Além do que consta da Tabela VIII.3, deve-se mencionar o seguinte: - os altostratos são encontrados também na camada superior; - os nimbostratos podem se desenvolver verticalmente atingindo igualmente a camada superior; - os cúmulos e os cumulonimbos têm suas bases normalmente situadas na camada in- ferior mas, via de regra, possuem um desenvolvimento vertical tão grande que os topos alcançam as camadas mais acima. TABELA VIII.3 DISTRIBUIÇÃO VERTICAL MAIS FREQÜENTE DAS NUVENS Regiões Regiões Região Nuvens de ocorrência Camada Polares Temperadas Tropical mais freqüente Superior 3 a 8 km 5 a 13 km 6 a 18 km Ci, Cs, Cc Média 2 a 4 km 2 a 7 km 2 a 8 km Ac, As, Ns Inferior até 2 km até 2 km até 2 km Sc, St FONTE: O.M.M. (1956).
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